sexta-feira, 15 de março de 2013

Medicamento contra Parkinson será fabricado no Brasil

 

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,medicamento-contra-parkinson-sera-fabricado-no-brasil,1009239,0.htm

Transferência de tecnologia e conhecimento para a produção deve ser concluída em cinco anos

15 de março de 2013 | 18h 13

Clarissa Thomé

O Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fundação Oswaldo Cruz (Farmanguinhos/Fiocruz) vai iniciar a distribuição de medicamento para tratamento da doença de Parkinson, o dicloridrato de pramipexol. O acordo com o laboratório Boehringer Ingelheim prevê a transferência de tecnologia em cinco anos e permitirá a economia de R$ 90 milhões nesse período. A estimativa é de que 20 mil pessoas estejam em tratamento para Parkinson em instituições públicas.

Veja também:
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link Anvisa quer facilitar registro de remédios fitoterápicos

"Hoje os Estados fazem a compra do pramipexol, por licitação. O Ministério da Saúde centralizará a aquisição desses medicamentos e passará a comprá-los de Farmanguinhos", explicou Hayne Felipe da Silva, diretor executivo de Farmanguinhos. "A transferência de tecnologia reduz custos e amplia a oferta de medicamento, desse produto ou de outro item".

Nos primeiros três anos da transferência de tecnologia, o remédio será produzido na Alemanha, com acompanhamento de técnicos de Farmanguinhos, e embalado no Brasil. Nos dois anos seguintes, representantes do laboratório vão ao Rio de Janeiro para supervisionar a fabricação do medicamento. Nesse período, metade da demanda nacional será produzida por Farmanguinhos. O restante continuará sendo importado. A partir de então, o pramipexol será produzido integralmente no Brasil.

Hayne ressalta que a produção nacional tem importância do ponto de vista da inovação tecnológica - a partir do que for aprendido na fabricação do pramipexol, pode-se chegar ao desenvolvimento de outras substâncias. "Outro aspecto importante é aumentar a soberania. Não sofre, por exemplo, com interrupção da produção caso a empresa desista de fabricar o medicamento", disse. É o que está acontecendo com o quimioterápico L-asparginase, indicado para leucemia aguda. "A empresa anunciou que não produzirá mais o medicamento a partir do segundo semestre e o Ministério da Saúde está trabalhando parcerias para evitar o desabastecimento".

Esse é o 14º convênio de transferência de tecnologia assinado por Farmanguinhos. O instituo firmou parcerias para a produção nacional de antirretrovirais, imunossupressores, indicados para evitar rejeição de órgãos transplantados, asma, doenças do sistema nervoso central e tuberculose.

Santa Casa de São Paulo pode cancelar cirurgias por falta de sangue

 

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,santa-casa-de-sao-paulo-pode-cancelar-cirurgias-por-falta-de-sangue,1009224,0.htm

Serviço é responsável pelo abastecimento de nove hospitais na capital paulista

15 de março de 2013 | 17h 12

Mariana Lenharo - O Estado de S.Paulo

SÃO PAULO - A Santa Casa de São Paulo corre o risco de ter de cancelar cirurgias devido à falta de bolsas de sangue em seu estoque. Faltam, no Hemocentro da Santa Casa, principalmente os tipos sanguíneos negativos.

O serviço é responsável pelo abastecimento de nove hospitais da cidade de São Paulo e precisa de, em média, 200 bolsas de sangue por dia. Nas últimas semanas, o volume de doações não foi suficiente para suprir o consumo.

Para doar, é preciso ter de 16 a 67 anos, ter peso superior a 50 quilos, estar em bom estado de saúde e não ter feito tatuagem nos últimos 12 meses. É recomendável que o doador vá bem alimentado e que tenha dormido pelo menos 6 horas na noite anterior.

Serviço:
Hemocentro da Santa Casa de São Paulo
Rua Marquês de Itu, 579, Vila Buarque / (11) 2176?7258
De segunda à sexta?feira - das 7h às 18h
Sábados - 7h às 15h
Estacionamento gratuito dentro da Santa Casa

Estudo mostra que hipertensão causa 70% das complicações na gravidez

 

Fonte: http://www.gp1.com.br/noticias/estudo-mostra-que-hipertensao-causa-70-das-complicacoes-na-gravidez-292802.html

15/03/2013 - 12h05

Pesquisa

Oito em cada 100 mulheres desenvolvem a hipertensão durante a gravidez

Ao todo, 70% das complicações durante a gravidez são causadas pela hipertensão. É o que aponta uma pesquisa nacional coordenada pela Universidade de Campinas.

Os pesquisadores acompanharam gestantes em 27 maternidades de cinco regiões do Brasil. Entre as que apresentaram algum tipo de complicação durante a gravidez, um problema em comum: a hipertensão.

O descontrole da pressão arterial aumenta os riscos de parto prematuro, e em casos mais graves pode levar à morte da mãe e do bebê. Uma doença perigosa e silenciosa.

“Na verdade eu não sentia nada, o médico que me encaminhou porque poderia ser uma gestação de alto risco”, conta Elisângela Oliveira da Silva, líder de produção.

Ao todo, 8 em cada 100 mulheres desenvolvem a hipertensão durante a gravidez. Entre as causas está a obesidade, que pode aumentar em até quatro vezes as chances de a mulher ter a doença.

Quando Cristiane Regina dos Santos engravidou pela segunda vez já estava acima do peso: “Comecei com 147 quilos e, devido ao peso, passei pela nutricionista e fui mantendo meu peso durante a gestação”, conta a funcionária pública.

Valorizem muito sintomas como dor de cabeça, vista embaçada, dor de estômago, qualquer tipo de sangramento. Não esperem até a próxima consulta de pré-natal para procurar atendimento”, recomenda Mary Ângela Parpinelli, pesquisadora.

Além dos cuidados que as mães precisam ter para evitar problemas de saúde, a pesquisa indica também a necessidade de melhorias na estrutura de atendimento para gestantes. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 90% das mortes na gravidez poderiam ser evitadas com prevenção.

Com diagnóstico de pressão alta há sete anos, Juliana da Silva Custódio sabe da importância da alimentação saudável e do controle do peso. No final da gestação, comemora o resultado do pré-natal. “Está indo tudo bem graças a Deus. Nenhum problema mais grave, só o controle da pressão mesmo”, conta a auxiliar de produção.

Fonte: G1

Síndrome rara deixa menino “feliz” para sempre

 

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/sindrome-rara-deixa-menino-feliz-para-sempre-15032013

15/3/2013 às 02h00

Doença é caracterizada pelo atraso mental e alterações do comportamento

Do R7

Reprodução / The SunJames Edgar, de 11 anos, sofre de uma doença rara que o deixa feliz

Por trás do sorriso estampado no rosto de James Edgar, de 11 anos, há uma doença rara conhecida como Síndrome de Angelman. Essa condição é caracterizada pelo atraso mental e alterações do comportamento, ou seja, o garoto fica permanentemente sorrindo.

De acordo com o jornal The Sun, o menino é incapaz de falar, mas a mãe Rachel Martin garante que o filho traz felicidade por onde passa.

— James é uma criança amável. Ele trouxe alegria para a nossa família.

Apesar de o garoto parecer feliz o tempo todo, a mãe conta que ele sente outras emoções. Com ele precisa de cuidados constantes e não pode falar, um iPad está o ajudando a “interagir” com a família.

— É uma maneira dele se distrair. Seu site favorito é o YouTube.

James tem três irmãos: Alexandria,  de 15 anos, Zac, de sete, e Beth, de seis.

Remédio contra mal de Parkinson será fabricado no Brasil em três anos

 

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/remedio-contra-mal-de-parkinson-sera-fabricado-no-brasil-em-tres-anos-15032013

15/3/2013 às 14h04

Laboratório privado do País será responsável por produzir a matéria-prima do medicamento

Agência Brasil

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) vai começar a produzir, daqui a três anos, o medicamento dicloridrato de pramipexol, usado no tratamento do mal de Parkinson. O remédio, distribuído gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde), precisa atualmente ser importado do laboratório alemão Boehringer Ingelheim, pelo Brasil.

A produção do medicamento no país será possível por meio de uma parceria de Farmanguinhos com a empresa da Alemanha, que transferirá tecnologia para o laboratório público brasileiro. A parceria ainda vai contar com o auxílio de um laboratório privado do Brasil, que será responsável por produzir o insumo ativo, ou seja, a matéria-prima do remédio.

Farmanguinhos ficará responsável pela transformação do princípio ativo em comprimidos. Daqui a três anos, o Brasil produzirá metade da demanda do medicamento. Em 2018, Farmanguinhos e o laboratório privado poderão atender integralmente a demanda do SUS, não sendo mais necessário importar o remédio.

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Segundo o diretor de Farmanguinhos, Hayne Felipe da Silva, em cinco anos, a parceria permitirá uma economia de R$ 90 milhões ao SUS.

— No futuro, com a redução do custo, o Ministério [da Saúde] poderá ampliar o acesso [da população a medicamentos], aumentando a oferta desse próprio remédio ou utilizando o recurso economizado para incluir novos medicamentos na lista e ofertá-los à população.

De acordo com Farmanguinhos, cerca de 20 mil pacientes são tratados com o dicloridrato de pramipexol, mas estima-se que 200 mil pessoas sofram de Parkinson no país.

— Hoje há uma oferta por meio das secretarias estaduais. Provavelmente, pela limitação de recursos dos estados, devemos ter uma demanda não atendida nesse momento. Na medida em que isso se torna um produto mais barato e mais econômico, pode-se ampliar a oferta para os que não estão sendo atendidos hoje.

Pesquisadores descobrem origem infecciosa para o mal de Parkinson

Aplicativo do iPhone ajuda a monitorar mal de Parkinson

Além da economia, a produção nacional do medicamento também é importante, segundo Hayne, para fortalecer a indústria farmacêutica nacional, que hoje importa 80% dos insumos ativos usados em seus medicamentos, e reduzir a dependência do Brasil em relação à importação desses produtos.

FDA investiga risco de doenças pancreáticas associado a remédios contra diabetes

 

Fonte: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/34091/geral/fda-investiga-risco-de-doencas-pancreaticas-associado-a-remedios-contra-diabetes

15/03/2013 às 07h00:00

 

Evidências sugerem que classe de medicamentos incretinomiméticos podem causar pancreatite e lesões pré-cancerosas

Foto: Divulgação/Novo Nordisk

Medicamento Victoza fabricado pela Novo Nordisk

Medicamento Victoza fabricado pela Novo Nordisk

A Food and Drug Administration dos EUA (FDA admitiu estar investigando novas evidências de um grupo de pesquisadores acadêmicos que sugerem um risco maior de pancreatite e lesões pré-cancerosas em pacientes com diabetes tipo 2 tratados com uma classe de medicamentos chamados incretinomiméticos.

Os resultados foram baseados na análise de um pequeno número de amostras de tecido de pâncreas retiradas de doentes após eles morreram de causas não especificadas.

A FDA solicitou aos pesquisadores o fornecimento da metodologia utilizada para recolher e estudar estas amostras e das amostras de tecido para que a agência possa investigar a toxicidade pancreática potencial associada aos medicamentos da classe dos análogos de incretina, que inclui o Victoza, fabricado pela Novo Nordisk, e o Byetta, da Eli Lilly.

Estes medicamentos funcionam imitando os hormônios incretinas que o corpo produz naturalmente para estimular a liberação de insulina em resposta a uma refeição. Eles são usados juntamente com dieta e exercício para reduzir o açúcar no sangue em adultos com diabetes tipo 2.

A FDA não atingiu quaisquer novas conclusões sobre os riscos de segurança com drogas miméticas das incretinas. Segundo a agência, este comunicado se destina apenas a informar os profissionais de saúde pública e de saúde que ela pretende obter e avaliar esta nova informação.

A agência irá comunicar suas conclusões e recomendações finais quando sua avaliação estiver completa ou quando a tiver informações adicionais para relatar.

As autoridades recomendam que, neste momento, os pacientes devem continuar a tomar o medicamento conforme indicado até que falem com o seu médico e os profissionais de saúde devem continuar a seguir as recomendações de prescrição nos rótulos dos medicamentos.

Mulheres que trabalham durante a noite são mais propensas a ter câncer de ovário

 

Fonte: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/34092/geral/mulheres-que-trabalham-durante-a-noite-sao-mais-propensas-a-ter-cancer-de-ovario

15/03/2013 às 07h42:00

 

Estudo, que avaliou mais de três mil mulheres, mostra que turnos da noite aumentam risco da doença em estágio inicial em 49%

Equipe de cientistas do Fred Hutchinson Cancer Research Center, nos EUA, descobriu uma ligação entre mulheres que trabalham no turno da noite e o câncer de ovário.

Os resultados sugerem que trabalhar durante a noite aumenta o risco da doença em estágio inicial em 49%, em comparação com aquelas que trabalham em horas normais de expediente.

Segundo os pesquisadores, uma explicação possível é a interrupção do hormônio do sono, melatonina.

O estudo foi publicado na revista Occupational and Environmental Medicine.

A equipe de pesquisa analisou 1.101 mulheres com câncer de ovário avançado, 389 com a doença inicial e 1.832 mulheres sem a doença.

No geral, um quarto das participantes com câncer avançado disse ter trabalhado em turnos da noite, em comparação com um terço das pessoas com doença inicial e uma em cada cinco do grupo de controle.

A análise dos dados mostrou um aumento de 24% no risco de câncer avançado e 49% no risco da doença em estágio inicial para as trabalhadoras noturnas em comparação com aqueles que trabalharam durante o dia.

No entanto, os resultados foram significantes apenas para mulheres com mais de 50 anos e o risco não pareceu aumentar para aquelas que tinham trabalhado em turnos da noite por mais tempo.

De acordo com os investigadores, as mulheres analisadas haviam feito turnos da noite por uma média de dois a três anos e em setores como saúde, preparação de alimentos e de serviços, escritório e apoio administrativo.

Uma possível explicação é que a melatonina, hormônio produzido durante a noite, é suprimida nos turnos noturnos de trabalho, causando efeitos em cadeia sobre a regulação estrogênio no corpo e a proteção contra danos ao DNA.

Os pesquisadores apontaram que as descobertas eram consistentes, e de uma magnitude semelhante àqueles encontrados para o câncer de mama.

Tratamento precoce do HIV 'cura' até 15% dos pacientes

 

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/03/130315_hiv_tratamento_precoce_fn.shtml

James Gallagher

Repórter de Ciência e Saúde, BBC News

Atualizado em  15 de março, 2013 - 11:10 (Brasília) 14:10 GMT

Remédios para tratar a infecção pelo HIV

Medicamentos foram dados a pacientes semanas depois de infecção

Pesquisadores da França afirmaram que o tratamento rápido logo depois da infecção pelo HIV pode ser suficiente para causar, em até 15% dos pacientes, uma "cura funcional" – quando o vírus, apesar de não desaparecer do organismo, entra em remissão e o paciente não precisa mais de remédios.

Os cientistas do Instituto Pasteur, em Paris, analisaram os casos de 14 pessoas que receberam o tratamento precoce e depois pararam com a terapia. O vírus da Aids, nestas pessoas, não deu sinais de voltar a se proliferar.

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O grupo de pacientes começou o tratamento em um período de cerca de dez semanas após a infecção pelo HIV. Eles obtiveram o diagnóstico precoce pois foram ao hospital tratar de outros problemas, e o HIV foi detectado no sangue.

Em média, o grupo recebeu o tratamento com antiretrovirais durante três anos e então a medicação foi interrompida.

Normalmente, quando o tratamento é suspenso, o vírus retorna. Mas isto não ocorreu com este grupo de pacientes. Alguns deles, por exemplo, conseguiram controlar os níveis de HIV durante uma década.

"A maioria dos indivíduos que seguem o mesmo tratamento não vai controlar a infecção, mas existem poucos que vão", afirmou Asier Saez-Cirion, do Instituto Pasteur.

A pesquisa foi divulgada na publicação especializada PLoS Pathogens, e a divulgação do progresso deste grupo de pacientes da França ocorre depois da notícia da cura de uma bebê depois de um tratamento precoce nos Estados Unidos.

Leia mais sobre o caso nos EUA na BBC Brasil

'Remissão'

Segundo Saez-Cirion, ao atacar o vírus logo depois da infecção, entre 5% e 15% dos pacientes podem ter a cura funcional. "Eles ainda têm o HIV, não é uma erradicação do HIV, é um tipo de remissão da infecção", disse.

O estudo realizado pelo Instituto Pasteur analisou o que aconteceu com o sistema imunológico dos pacientes.

O tratamento precoce pode limitar o número de esconderijos inacessíveis do HIV no organismo. Mas os pesquisadores afirmam que ainda não foi esclarecido porque apenas alguns pacientes conseguiram a cura funcional e outros não.

Andrew Freedman, médico e professor da Escola de Medicina da Universidade de Cardiff, que ministra aulas sobre doenças infecciosas, afirmou que as descobertas são "interessantes", mas ainda há muita incerteza.

"Se eles vão controlar (o vírus) para sempre ou se vai ser por alguns anos e, subsequentemente, (...) o vírus vai reaparecer, não sabemos", disse.

Deborah Jack, da ONG britânica AIDS Trust, que se dedica a campanhas relacionadas ao HIV, afirmou que a descoberta do Instituto Pasteur dá ainda mais importância do tratamento precoce.

"Isto apenas destaca a importância das pessoas fazerem exames e serem diagnosticadas cedo. Atualmente, metade das pessoas que vivem com o HIV na Grã-Bretanha foram diagnosticadas tarde, indicando que eles podem ter sido infectados há cinco anos", afirmou.

Distrito Federal compra vacina contra HPV com preço três vezes superior

 

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,distrito-federal-compra-vacina-contra-hpv-com-preco-tres-vezes-superior-,1008450,0.htm

14 de março de 2013 | 4h 22

LÍGIA FORMENTI / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

Antecipando-se a uma decisão nacional, o governo do Distrito Federal decidiu vacinar adolescentes contra HPV - doença causada pelo papiloma vírus humano - e, para isso, comprou produto num valor quase três vezes maior do que o oferecido pelo Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Serão gastos R$ 13 milhões somente este ano. Cada dose da vacina custará R$ 72,5. Pelo fundo rotatório, o mesmo imunizante é vendido a US$ 13,8 (R$ 27,6).

O gasto está sendo feito em um momento em que o Ministério da Saúde negocia com fabricantes um acordo para a transferência de tecnologia para produção da vacina. Quando a negociação for concluída, o governo deverá incorporar o produto ao Programa de Imunização Nacional e, com isso, todos os Estados - incluindo o DF - receberão a vacina gratuitamente.

A gerente de câncer da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Cristina Scandiuzzi, afirma que a administração não quis esperar. "O HPV pode levar ao câncer de colo de útero. Uma morte inevitável e inaceitável. Por isso decidimos agir", disse.

Mas a estratégia é considerada desnecessária por especialistas, sobretudo quando se leva em conta os números gerais da doença no Distrito Federal. Não há na região uma incidência preocupante nem um aumento que possa ter despertado a atenção. Segundo Cristina, o câncer de colo de útero é a quinta causa de morte entre mulheres do Distrito Federal, com 84 registros anuais. Boa parte dessas mortes poderia ter sido evitada com diagnóstico e tratamento adequados.

Para especialistas ouvidos pelo Estado, uma medida muito mais barata e eficaz teria sido reforçar a testagem para diagnóstico precoce. O impacto da vacinação de HPV para saúde pública, segundo estudos, é sentido apenas após 20 anos.

Existem duas vacinas no mercado. Uma quadrivalente, que protege contra os vírus HPV 16,18 (presentes em cerca de 70% dos casos de câncer) e HPV 6 e 11, causadores de verrugas genitais. A bivalente, feita por outro produtor, protege contra os HPV 16 e 18. Em termos de proteção contra o câncer de colo de útero, ambas são consideradas equivalentes, afirmam especialistas.

A vacina escolhida pelo Distrito Federal foi a quadrivalente. Segundo Cristina, a opção foi feita para aumentar a proteção dada às adolescentes. A produtora da vacina bivalente informou que enviou no ano passado ao Distrito Federal os dados sobre seu produto e disse que estaria apta a atender uma eventual demanda.

O governo de Brasília afirma ter seguido as recomendações feitas pelos órgãos de controle, incluindo o Tribunal de Contas do DF. A aquisição foi feita por meio de um pregão. O DF observa ainda que não poderia ter comprado a vacina pelo fundo rotatório, algo que somente pode ser feito por países.

O Ministério da Saúde disse não ter sido procurado pelo governo do DF para realizar a compra por meio do Fundo Rotatório. Conforme a pasta, a intermediação somente é feita nos casos de grande necessidade dos Estados, como epidemias ou situações de emergência. Algo que não ocorre no Distrito Federal.

A previsão é a de que 64,2 mil meninas nascidas entre janeiro de 2000 e 31 de dezembro de 2002 sejam imunizadas. Uma campanha piloto foi feita no dia 8. Mas os resultados foram aquém do desejado: a cobertura vacinal foi de 53%.

Cristina espera que os números melhorem quando a campanha se estender para todo o DF. Pelo cronograma, a imunização de todas as adolescentes será feita entre 1.º e 25 de abril. As doses serão aplicadas nas escolas, tanto públicas quanto privadas. Mas ela somente será feita com a autorização dos pais.

Aproximadamente 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV. Deste total, 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos.

Após caso de meningite, pais temem surto da doença em escola de Vila Velha

 

Fonte: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2013/03/cbn_vitoria/reportagens/1418704-apos-caso-de-meningite-pais-temem-surto-da-doenca-em-escola-de-vila-velha.html

14/03 - 20h20

Patrícia Scalzer
Rádio CBN Vitória (93,5 FM)

Após a confirmação de meningite em um aluno da Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Eleonora, em Rio Marinho, Vila Velha, pais das crianças que estiveram com o estudante querem que eles sejam medicados contra a doença. O estudante tem 12 anos e cursa o 5º ano. Ele está internado no Hospital Infantil de Vitória.

De acordo com a técnica de laboratório Gilsenira Silva, os pais dos alunos que estudam na escola Maria Eleonora estão desesperados com a possibilidade de mais alguém estar com meningite. Ela explica que somente os alunos que estudam com a criança foram medicados, porém, durante o recreio, ela teve contatos com outros estudantes. “É uma caneca de merenda, um garfo, um prato, que as crianças dividem. Água e sabão na matam o vírus da meningite”, diz.

Ouça a entrevista aqui: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2013/03/cbn_vitoria/reportagens/1418704-apos-caso-de-meningite-pais-temem-surto-da-doenca-em-escola-de-vila-velha.html

Ministério Público aguarda posição do CRM sobre cobrança da ‘taxa de parto’

 

Fonte: http://www.seculodiario.com.br/exibir.php?id=5423&secao=15

Conselho Regional de Medicina prometeu reavaliar a cobrança, considerada abusiva pelo Procon

Da Redação

14/03/2013 17:14 - Atualizado em 14/03/2013 18:01

O Centro de Apoio de Defesa do Consumidor (CADC) do Ministério Público Estadual informou que vai aguardar um posicionamento do Conselho Regional de Medicina (CRM) sobre a cobrança da “taxa de parto” que vem sendo cobrado pelos médicos dos assegurados de planos de saúde. Segundo o MPE, o CRM prometeu reavaliar a cobrança. 

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Independente da resposta do CRM, os Procons estadual e municipais da Grande Vitória já receberam a Recomendação 06/2013, da Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor (MPCON), que orienta o órgão de defesa do consumidor a instaurar procedimento administrativo, já que a cobrança é considerada abusiva. 

Diante do impasse entre médicos e consumidores, e enquanto o CRM não se posiciona oficialmente sobre a cobrança, o MPE recomenda que os assegurados de planos de saúde adotem as seguintes precauções: façam o pedido de cobertura do parto e da “taxa” diretamente ao seu plano de saúde; solicitem ao obstetra que informe por escrito o dia, horário e local onde realiza seus plantões; denunciem a cobrança à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) pelo telefone 0800 701-9656 ou pelo site www.ans.gov.br; encaminhem denúncia, que pode ser anônima, ao Ministério Público, pelo telefone 127 ou pelo link da Ouvidoria,  http://www.mpes.gov.br:8080/ouvidoria/portal/contato.html; registrem reclamação no Procon de seu município, pelo telefone 156, ou no Procon Estadual do Espírito Santo, pelo telefone 151, ou ainda pessoalmente. 

O MPE ainda alerta que, embora a cobrança da “taxa de parto” seja abusiva, caso a assegurada concorde em pagar, deverá exigir o recibo do pagamento ao médico. 

SUS deverá reconstruir mama após retirada em razão de câncer

 

Fonte: http://www.revistahospitaisbrasil.com.br/noticias/sus-devera-reconstruir-mama-apos-retirada-em-razao-de-cancer/

Projeto aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais sugere que cirurgia reparadora seja feita assim que as condições forem favoráveis.

14/03/2013

A retirada de mama em caso de câncer, em cirurgia realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), deverá ser seguida imediatamente por operação plástica para reconstruir o órgão se as condições técnicas forem favoráveis.

É o que estabelece projeto aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Pelo texto, se a colocação da prótese não for possível no mesmo momento da mastectomia (retirada da mama), a cirurgia reparadora deverá ser feita assim que a paciente alcançar a condição clínica necessária.

Proveniente da Câmara dos Deputados, a proposta (PLC 3/12) vai para exame final pelo Plenário do Senado, com pedido de urgência.

De autoria da deputada licenciada Rebecca Garcia (PP-AM), o projeto foi defendido pela relatora, senadora Ana Amélia (PP-RS). Atualmente, conforme frisou a senadora, as cirurgias são adiadas indefinidamente em muitas unidades do sistema público habilitadas para o procedimento.

Por isso, Ana Amélia entende que o projeto aperfeiçoa a legislação, ao concretizar um direito já previsto em lei, para que as mulheres possam contar com a reconstrução da mama em casos de mutilação devido ao câncer.

A senadora apontou as vantagens da realização dos dois procedimentos cirúrgicos no mesmo momento, entre elas o aproveitamento da mesma internação e da mesma anestesia, seguidas de uma só recuperação pós-cirúrgica.

Ela observou que o cirurgião também poderá obter “melhores resultados estéticos”, já que ainda não terá ocorrido a retração cicatricial. A mulher será favorecida, disse, por “acordar da cirurgia já sem a sensação de vazio, de que algo lhe está faltando”.

A relatora destacou ainda que o câncer de mama é o segundo tipo de neoplasia mais comum entre as mulheres. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 50 mil brasileiras iriam desenvolver a doença em 2012.

Quando a proposta for ao Plenário, os senadores contarão com subsídios de parecer da Comissão de Direitos Humanos (CDH), a partir de relatório de Paulo Davim (PV-RN).

Para ele, apesar da importância, o projeto está prejudicado pelo fato de o Senado já ter aprovado outra proposta com o mesmo objetivo, de autoria de Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que ainda está tramitando na Câmara (PLS 43/12).

Davim explicou no relatório que o projeto da deputada Rebecca Garcia ganhou urgência para exame no Plenário da Câmara, sendo enviado então ao Senado.

Quanto ao mérito, ele observou que apenas 10% das mulheres que seriam submetidas à mastectomia em 2012 iriam sair do centro cirúrgico com a mama já reconstruída.

O senador destacou que a cirurgia imediata ocorre principalmente em hospitais privados e que, pelo SUS, no qual são atendidas as pacientes mais pobres, as mulheres seriam obrigadas a esperar mais de cinco anos pela plástica.

Insatisfação com saúde é maior no Brasil que na América Latina, diz ONU

 

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/03/insatisfacao-com-saude-e-maior-no-brasil-que-na-america-latina-diz-onu.html

15/03/2013 06h00 - Atualizado em 15/03/2013 06h00

 

País ficou em 108º em aprovação da saúde, entre 126 nações pelo mundo.
Brasil perde para Afeganistão e Serra Leoa em satisfação com serviço.

Rafael Sampaio Do G1, em São Paulo

Ambulância fez resgate de membro da escola (Foto: Márcio Pinho/G1)Ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) (Foto: Márcio Pinho/G1)

O índice de insatisfação com a qualidade e o atendimento à saúde é maior no Brasil do que na média da América Latina, aponta um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado nesta quinta-feira (14). Enquanto o índice de satisfação com a saúde do país foi de 44%, em média 57% da população da América Latina demonstrou aprovar o serviço, número maior do que o brasileiro.

Os dados, contabilizados pelo Instituto Gallup em vários países do mundo, foram coletados entre 2007 e 2009 e são os mais atuais disponíveis, de acordo com o relatório da ONU. Os indivíduos entrevistados responderam a perguntas como: "Em seu país, você confia nos hospitais e no sistema de saúde oferecido?"

O Brasil ficou na 108ª posição em satisfação com seu sistema de saúde, em comparação com 126 países de todo o mundo, analisados pelo Relatório de Desenvolvimento Humano 2013. O índice de aprovação brasileiro também é menor do que a média mundial, de 61%.

Nenhum país da América Latina teve índice de satisfação tão baixo quanto o Brasil - a exceção é o Haiti, em que só 35% da população disse aprovar o sistema de saúde. Países como Uruguai (77% de aprovação), Venezuela (75%), México (69%) e Bolívia (59%) consideraram os próprios serviços de saúde melhores do que a população brasileira.

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O Brasil perde em satisfação com a saúde também para países como Afeganistão (46% de aprovação), Serra Leoa (46%), Camarões (54%) e Senegal (57%). O líder do ranking é Luxemburgo, pequeno país europeu em que 90% da população disse aprovar os próprios serviços de saúde.

O Brasil, por outro lado, é apontado como um dos países que universalizou a vacinação (99% das crianças com um ano receberam ao menos uma dose da vacina contra a rubéola em 2010, por exemplo).

Para a ONU, uma das principais causas do empobrecimento em muitos países é a falta de acesso a tratamentos de saúde de qualidade, sejam gratuitos ou não. "Um serviço de saúde ruim, especialmente ao atender o chefe da família, é uma das grandes causas da pobreza, pois compromete a fonte de renda familiar e gera gastos com atendimento particular", diz o relatório.

O Brasil é destaque no relatório pela atuação do movimento sanitarista realizado por profissionais da saúde. Segundo a ONU, os profissionais "desempenham um papel central no desenvolvimento do sistema público de saúde [SUS] do país".

quinta-feira, 14 de março de 2013

Médico receita vodca para bebê de seis meses e caso gera polêmica em Aracruz

 

Fonte: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2013/03/eu_aqui/cidadao_reporter/1418517-medico-receita-vodca-para-bebe-de-seis-meses-e-caso-gera-polemica-em-aracruz.html

14/03/2013 - 16h25 - Atualizado em 14/03/2013 - 17h13

O caso ocorreu na última segunda-feira (11), no Hospital São Camilo, e gerou discussão nas redes sociais

Foto: Arquivo Pessoal |CIDADÃO REPÓRTER

CIDADÃO REPÓRTER

Mãe ficou perplexa com o conteúdo da receita médica

Na última segunda-feira (11), a agente de saúde Luana Tomaz, de 22 anos, levou o filho Aryel, de 6 meses até o pronto-socorro do Hospital São Camilo, em Aracruz. A criança apresentava quadro de tosse, secreção e suspeita de pneumonia. Ela chegou ao local por volta das 18h e permaneceu até às 23h, quando um pediatra plantonista atendeu ao menino. A consulta ocorreu normalmente e o profissional receitou medicamentos para a reversão do quadro de inflamação do bebê. A surpresa foi um dos "remédios" da receita: vodca.

"Tudo correu normalmente até a hora em que fui comprar os remédios, no dia seguinte. O farmacêutico estranhou o que havia sido prescrito. Quando li vodca, não associei a palavra à bebida. Pensei se tratar de um medicamento de fato, pois nunca soube que uma bebida alcoólica poderia ser usadao no tratamento de uma criança. Fiquei revoltada e sem saber o que fazer. No mesmo dia, uma outra mãe passou por situação semelhante", disse Luana.

A agente de saúde comentou sobre a história com familiares e conhecidos, e o caso e a foto da receita repercutiram rapidamente nas redes sociais e também entre os moradores de Aracruz.

A receita

Na receita, o pediatra indica que a bebida deveria ser dosada com outras medicações - dentre elas Berotec, soro e Atrovent - e usada no procedimento de nebulização da criança a cada seis horas, pelo período de sete dias.

Receita polêmica

E por mais absurdo que possa parecer, o procedimento adotado pelo profissional não está errado. Um médico pediatra que trabalha há 35 anos na área, e que não será identificado, diz que não há erros na conduta do colega de profissão. "Nas pessoas mais novas isso causa estranheza e até indignação, mas do ponto de vista médico não existe nada de anormal. No passado, pelo menos há uns 20 anos, a vodca era empregada como fluidificante em tratamentos respiratórios, ou seja, a bebida servia para tornar a secreção menos densa e facilitar a eliminação da mesma", explicou.

Com o aparecimento de novas medicações, essa técnica foi substituída e quase não é mais usada. "Por diversas vezes prescrevi vodca a meus pacientes. Era normal. Por ser composta basicamente por álcool e água destilada, a bebida era empregada em uma eventual falta do álcool. Com o surgimento do Atrovent, por exemplo, fazer uso desse procedimento passou a ser raro", salientou ele.

O profissional destacou que a bebida e a medicação têm atuações semelhantes, mas se utilizado em dosagem errada, o álcool poderia provocar uma irritação dos brônquios da criança. "Não há risco nenhum se empregado corretamente. É mais perigoso errar na dosagem de um outro medicamento do que na vodca, como é o caso do Berotec. Essa mãe pode ficar tranquila, pois o filho dela não corre risco da parte médica. Apenas saliento que esse não é o procedimento mais habitual, por isso a estranheza", concluiu.

CRM

A reportagem do Gazeta Online procurou o Conselho Regional de Medicina do Estado do Espírito Santo, que afirmou, via assessoria, não ter conhecimento legal do caso. Entretanto, o CRM orienta que a mãe do bebê denuncie o caso ao Conselho, caso se sinta lesada. Luana também pode solicitar um parecer de conduta junto ao órgão, para que seja analisado o procedimento adotado pelo pediatra, mas para isso é necessário que ela apresente a receita médica.

Em resposta o representante executivo do Hospital São Camilo Clemárcio Angeli, esclareceu que o Hospital fez uma consulta com a Sociedade Brasileira de Pneumologia para saber se há contra-indicação do uso do medicamento aliado a vodca. "Assim que eles se manifestarem contra ou a favor, vamos entrar em contato com o Conselho Regional de Medicina (CRM)", disse. Segundo Angeli, o ocorrido não passa de um achismo de um leigo que olhou o produto e estranhou. 

Doenças crônicas e diabetes são temas de cursos para a Atenção Básica

 

Fonte: http://www.blog.saude.gov.br/doencas-cronicas-e-diabetes-sao-temas-de-cursos-para-a-atencao-basica/

14 de março de 2013

O Ministério da Saúde promove dois cursos sobre doenças crônicas e autocuidado da pessoa com diabetes, direcionados aos profissionais da atenção básica. A iniciativa tem como objetivo fortalecer a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, criada em fevereiro deste ano. Serão ofertados dois cursos – na modalidade à distância – sobre diabetes. Eles são uma parceria entre a UNA-SUS e a UFCSPA e pretende fortalecer também os processos de trabalho dos profissionais que atuam diretamente na assistência dos usuários.

O primeiro é o curso Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde. Destinado aos profissionais de nível superior que atuam na atenção básica em municípios de 50 a 100 mil habitantes, o curso trabalha temas relacionados às doenças crônicas (hipertensão, diabetes, obesidade) e questões de promoção da saúde além de temas corriqueiros na realidade de trabalho dos profissionais que atuam neste nível de atenção.

Os interessados devem realizar sua inscrição pelo e-mail cronicas.ead@saude.gov.br. As vagas são ilimitadas e a carga horária total do curso é de 48 horas. Informações para efetuar o cadastro estarão disponíveis no site http://www.atencaobasica.org.br.

Diabetes - O segundo curso, Autocuidado: como apoiar a pessoa com diabetes, é destinado aos profissionais de nível superior da atenção básica, com carga horária de 20 horas. Tem como finalidade instrumentalizar e sensibilizar o profissional de saúde para apoiar a pessoa com diabetes em relação ao seu autocuidado. As vagas – 4.000 no total – serão distribuídas em oito turmas, conforme o cronograma.

Para o segundo curso, a inscrição deve ser efetuada por meio de cadastro na Plataforma Arouca.

Fonte: Vanessa Campos / UNA-SUS

Pesquisadores lançam revista sobre autismo

 

Fonte: http://www.canal.fiocruz.br/destaque/index.php?id=1146

O periódico internacional e on-line foi criado com a intenção de suprir a carência de divulgação de resultados de pesquisas relacionadas ao assunto. Saiba mais.

A pesquisa sobre o transtorno do espectro autista – uma disfunção global do desenvolvimento que afeta as capacidades de comunicação, socialização e comportamento de milhares de pessoas em todo o mundo – vem obtendo avanços nos últimos anos que apontam para a melhoria da avaliação e do tratamento do distúrbio comportamental.

Alguns dos resultados de estudos realizados nesse campo do conhecimento são publicados em diversas revistas científicas internacionais.

Nenhuma dessas publicações, no entanto, é direcionada especificamente à divulgação de resultados de pesquisas relacionadas à análise do comportamento para avaliação e tratamento do transtorno do espectro autista.

“Há várias revistas científicas internacionais sobre autismo, que abrangem diferentes áreas, mas nenhuma delas tem ênfase na análise do comportamento de indivíduos com o transtorno do espectro autista”, disse Celso Goyos, professor do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

De modo a suprir essa carência, Goyos e um grupo de pesquisadores de diferentes países lançou uma revista científica internacional on-line com esse foco.

Intitulado International Journal of Behavior Analysis & Autism Spectrum Disorders (IJOBAS), o periódico, de livre acesso, publicará artigos originais sobre pesquisas aplicadas, translacionais ou experimentais na área.

“Nós pretendemos atrair artigos de qualidade sobre pesquisas relacionadas especificamente à análise do comportamento, que possam ser utilizadas para avaliação e tratamento de pessoas com transtorno do espectro autista e, ao mesmo tempo, deixar espaço para outras publicações, que têm a intenção de serem mais abrangentes, abarcarem outras áreas”, afirmou Goyos.

ESPCA sobre Autismo

De acordo com o pesquisador, o periódico é resultado de um projeto idealizado há vários anos, que por diversas razões se concretizou por meio da realização de uma Escola São Paulo de Ciência Avançada: Avanços na Pesquisa e no Tratamento do Comportamento Autista (ESPCA Autism), na UFSCar, no início de 2012.

Realizado no âmbito da ESPCA, modalidade de apoio da FAPESP, o evento foi organizado por Goyos em parceria com os pesquisadores Caio Miguel, da California State University, e Thomas Higbee, da Utah State University, dos Estados Unidos, e reuniu aproximadamente 60 convidados estrangeiros, provenientes, principalmente, da América do Norte e da Europa.

Uma das questões que os pesquisadores discutiram durante o encontro foi a necessidade de se criar meios de divulgação dos resultados das pesquisas realizadas na área de análise do comportamento de autistas, em que a maioria dos convidados do evento atua.

Com base nas discussões, os organizadores da ESPCA sobre autismo decidiram publicar um livro on-line – que está em processo de edição e, possivelmente, será de livre acesso – sobre os trabalhos apresentados durante o encontro.

Na avaliação deles, contudo, há um número expressivo de estudos em andamento que necessitaria de mais publicações. Com base nessa constatação, decidiram lançar uma revista científica específica sobre o assunto.

“Existe apoio empírico robusto e abundante para a eficácia da abordagem comportamental aplicada ao tratamento do transtorno do espectro autista”, afirmou Goyos.

Revista internacional

Para lançar a revista, foi formado um corpo editorial composto por Goyos, como editor-chefe, além de Higbee e Brian Iwata, da Universidade da Flórida (EUA), Jeff Sigafoos, da Victoria University of Wellington (Nova Zelândia), Neil Martin, da Queens University e da Universidade de Kent (Reino Unido), Dickie Yu, da Universidade de Manitoba (Canadá), Giovana Escobal e Nassim Elias, ambos da UFSCar, como editores associados.

Segundo Goyos, a ideia era de que a publicação tivesse um caráter internacional e reunisse especialistas com larga experiência na área e pesquisadores em início de carreira – nos mesmos moldes das ESPCAs apoiadas pela FAPESP, que unem pesquisadores de grande reputação em suas áreas e estudantes de pós-graduação.

“Tentamos aplicar no periódico a mesma concepção das ESPCAs realizadas pela FAPESP”, disse Goyos.

Os pesquisadores também tiveram a preocupação de disponibilizar a publicação em um sistema on-line de livre acesso já adotado por algumas revistas científicas brasileiras – chamado Open Journals Systems (OSJ) –, de modo que os usuários possam navegar livremente pela página, submeter artigos e ter acesso a todo o conteúdo da revista, após registrar-se gratuitamente.

“Por ser on-line, a revista terá um dinamismo bem maior do que as publicações tradicionais na área, que são impressas”, avaliou Goyos.

Visibilidade no exterior

De acordo com Goyos, a meta é indexar a publicação nas principais bases de revistas científicas internacionais, como a SciELO, apoiada pela FAPESP, de modo a contribuir para aumentar a visibilidade no exterior das pesquisas realizadas no Brasil.

“Estamos nos tornando referência na área, mas a visibilidade das nossas pesquisas no exterior ainda é tímida”, afirmou Goyos. “Esperamos que ter uma revista científica na área instalada no Brasil, com brasileiros no corpo editorial, possa alavancar o conhecimento produzido no país em pesquisa sobre o transtorno do espectro autista e colocá-lo na vitrine internacional.”

O comitê editorial da revista convida pesquisadores, de todos os países e continentes, a submeterem seus artigos para publicação na primeira edição do periódico, prevista para junho. Os procedimentos para submissão de artigos podem ser acessados no site da revista. 

Agência FAPESP

Brasil terá índice para avaliar felicidade e bem-estar da população

 

Fonte: http://www.canal.fiocruz.br/destaque/index.php?id=1145

Será analisado o nível de satisfação do brasileiro com os serviços públicos, com as empresas privadas e a sua percepção sobre o que lhe rodeia como segurança e meio ambiente. Saiba mais.

O site do primeiro indicador de bem-estar e felicidade no Brasil foi lançado esta semana pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV) em parceria com o Movimento Mais Feliz e a rede social MyFunCity. O Well Being Brazil (WBB), como será chamado o Índice de Bem-Estar Brasil, vai medir o nível de satisfação do brasileiro.

O primeiro índice, segundo informou Mauro Motoryn, presidente do Movimento Mais Feliz, deverá sair no final de dezembro. "Ele terá a característica e a cara do Brasil. O WBB é o retrato real do país e trará um estudo de tendência e uma pesquisa acadêmica juntos", disse.

O nome do índice foi definido em inglês para poder possibilitar pesquisas também pelas universidades internacionais, declarou ainda Motoryn. “Esta será a primeira mensuração que será feita no Brasil para pesquisar o índice de satisfação do cidadão brasileiro com os serviços públicos, com os serviços públicos das empresas privadas e a sua percepção sobre o que lhe rodeia como segurança e meio ambiente”, explicou.

Segundo ele, o indicador será formado pelo um tripé: cidadão, Poder Público (que inclui também as políticas públicas de empresas privadas que interferem na vida do cidadão) e a percepção do cidadão sobre tudo o que o rodeia.

Para Motoryn, a grande importância de se criar um índice como este, e passar a medir a satisfação do cidadão brasileiro, é a de contribuir com as políticas públicas. “É o estabelecimento de políticas públicas que venham a causar a melhoria de qualidade de vida do cidadão”, disse.

A ideia é que, além do índice, as pessoas também se utilizem da plataforma do MyFunCity para poder dar subsídios à gestão pública. “Se de um lado eu tenho o índice, do outro eu tenho uma rede social de interesse público que vai alimentar as prefeituras para elas poderem estabelecer suas plataformas de gestão”, explicou.

Isso, segundo Motoryn, funcionará em todas as cidades brasileiras. "Lá você poderá postar fotos e comentários. Não é só dar nota, se gostei ou não gostei. O Brasil já passou da fase do gostar ou não gostar. Temos o 'gostei por isso' ou 'não gostei por isso' e 'minha participação na gestão é essa ou aquela'", completou.

A construção do indicador se dará por ação conjunta envolvendo o meio acadêmico, empresas e movimentos sociais. O índice está sendo desenvolvido em fases: nesses primeiros 20 dias, por exemplo, será estabelecida a metodologia de estudo. Começa-se então a coleta de dados para se chegar à primeira proposta do que é essencial para os cidadãos do país. Haverá também audiências públicas com governadores, prefeitos e sociedade civil nas cidades de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, do Recife, de Manaus e Brasília. As audiências vão produzir um questionário definitivo, que levará a uma nova pesquisa de campo. A última fase é a divulgação do índice, prevista para dezembro.

“Toda a pesquisa será estruturada com questionários em profundidade, que serão disponibilizados na internet”, explicou Motoryn. Quaisquer pessoas poderão participar e se inscrever na pesquisa, bastando acessar o site criado para o indicador. Segundo ele, dez temas serão analisados: clima e atividades ao ar livre, transporte e mobilidade, família, redes de relacionamento, profissão e dinheiro, educação, governo, saúde, segurança e consumo.

O questionário completo que vai reunir as informações estará disponível tanto em português quanto em inglês no site www.wbbindex.org.

Agência Brasil

MPES pede intervenção na Clínica Santa Isabel

 

Fonte: http://www.folhadoes.com/site/pagina_interna.asp?cID=35&nID=23172&tp=1

A clínica comunicou que não atenderá mais pelo SUS

14.3.2013 - Redação

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Cachoeiro de Itapemirim, encaminhou uma Notificação Recomendatória (NR) ao Governo do Estado do Espírito Santo e ao secretário estadual de Saúde requerendo intervenção na Clínica Santa Isabel, naquele município.

A clínica comunicou ao MPES, em 8 de fevereiro, que não pretendia receber mais pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de 1º de março e que pretende providenciar a alta ou o encaminhamento dos pacientes até o final do mês.

A referida clínica atende cerca de 80% da população com transtorno mental no Estado, possuindo 400 leitos credenciados pelo SUS. Atualmente, o Estado não possui a quantidade de leitos necessários para a internação de dependentes químicos, sendo inviável a imediata transferência e tratamento dos pacientes psiquiátricos internados da Clínica Santa Isabel para outro local.

Dessa forma, o MPES requer que o Estado faça uma intervenção na Clínica, com o objetivo de impedir a interrupção no tratamento de pacientes que necessitem de internação psiquiátrica e que o serviço seja prestado sob a gestão da Secretaria Estadual de Saúde. Paralelamente à intervenção, recomenda aos destinatários da notificação a adoção das medidas necessárias para dar início à construção e ampliação da rede de atendimento à saúde mental. O MPES concedeu um prazo de 15 dias para receber uma resposta dos destinatários da notificação.

Veja a Notificação:

Notificação

Fonte: MPES

Combate à dengue: Secretaria de Saúde amplia os locais

 

Fonte: http://www.folhadoes.com/site/pagina_interna.asp?cID=35&nID=23186&tp=1

A hidratação venosa é um dos principais procedimentos para tratar os pacientes

14.3.2013 - Redação

A hidratação venosa é um dos principais procedimentos para tratar os pacientes com dengue. Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) está preparada para atender os moradores de Vitória em todas as unidades básicas de saúde e também nos dois prontos-atendimentos (Praia do Suá e São Pedro) durante a semana. Nos finais de semana, além dos PA´s, que ficam abertos 24 horas, as unidades da Praia do Suá e de Nova Palestina também estão funcionando para hidratação venosa.

Para que toda essa estrutura funcione bem, os moradores de Vitória devem utilizar os serviços de forma adequada, procurando atendimento inicial na unidade de saúde do seu bairro. Lá, o paciente receberá atendimento médico e, se necessário, será encaminhado para um dos prontos-atendimentos da capital.

A secretária municipal de Saúde, Sony de Freitas Itho, explica que, se a população utilizar o serviço adequadamente, o atendimento será mais ágil. "As unidades de saúde estão preparadas para receber os moradores de Vitória. Por isso, não espere e procure a unidade de saúde do seu bairro assim que surgirem os primeiros sinais de mal-estar".

Ela completou: "Muitas vezes, o munícipe procura diretamente o PA, sendo que o seu caso poderia ter sido resolvido na unidade de saúde. A espera acaba sendo muito maior, já que os casos mais graves têm prioridade".

O Pronto-Atendimento da Praia do Suá recebeu, no mês de fevereiro, 8.449 pacientes. Desses, 5.089 - mais da metade - teriam seus problemas de saúde resolvidos na unidade básica de saúde. "Sempre é bom lembrar que estamos com uma demanda acima do normal em função da dengue, mas, ainda assim, toda a população de Vitória receberá atendimento", afirma a secretária Sony.

Febre, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares, dores nas juntas, prostração e vermelhidão no corpo podem ser sintomas de dengue. Por isso, não espere, beba muita água e procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima da sua residência.
Fonte: Capixabão

Anvisa quer novas regras para evitar desabastecimento de remédios

 

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1245787-anvisa-quer-novas-regras-para-evitar-desabastecimento-de-remedios.shtml

13/03/2013 - 18h42

JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou que pretende mudar as regras atuais para aumentar o controle sobre os medicamentos e produtos que têm o fornecimento interrompido.

Um caso recente desta situação é o da L-asparaginase, utilizado contra a leucemia linfoide aguda (principal leucemia da infância). Como publicado pela Folha em janeiro, a interrupção da fabricação do remédio pelo único fornecedor no país colocava em risco a distribuição da droga.

Segundo a Anvisa, em até três meses deve ser apresentada à sociedade uma proposta de nova regra, que poderá ainda ser submetida à consulta pública antes de ser transformada em norma.

"Entre as ações que poderão ser adotadas pela Anvisa ao ser informada sobre a intenção do fabricante em suspender ou cessar a produção de um medicamento ou produto estão: priorizar o registro de algum medicamento ou produto substitutivo; buscar empresas interessadas em obter o registro do medicamento ou produto suspenso e antecipar a informação para os serviços de saúde a fim de que busquem alternativas terapêuticas", diz nota da agência.

Câncer de próstata: exame de toque, exercícios e tomates são fundamentais para prevenir tumores

 

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/fotos/cancer-de-prostata-exame-de-toque-exercicios-e-tomates-sao-fundamentais-para-prevenir-tumores-12032013

12/3/2013 às 01h18

O urologista dr. Henrique Rodrigues, diretor da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), ensina como cuidar da próstata e evitar o aparecimento de doenças

Getty Images

A próstata, glândula que faz parte do aparelho reprodutor masculino, é responsável pela produção do líquido seminal. Para prevenir o desenvolvimento de doenças, é necessário que o homem tenha cuidados frequentes com essa glândula. A realização de exames preventivos, como o de toque, é essencial a partir dos 45 anos. Em caso de histórico de doença na família, o procedimento deve ser feito a partir dos 40 anos

Foto: Getty Images

Cerca de 76% dos brasileiros aceitariam receber atendimento médico virtual

 

Fonte: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/34071/saude-publica/cerca-de-76-dos-brasileiros-aceitariam-receber-atendimento-medico-virtual

13/03/2013 às 17h35:00

 

Pesquisa global demonstra mudança no consumo, no compartilhamento de dados e acesso à informação médica

No Brasil, 76% dos consumidores aceitariam receber atendimento médico virtual. A conclusão é parte de uma pesquisa global da empresa Cisco. O relatório, realizado no início de 2013, analisou as percepções de 1.547 usuários e profissionais de saúde em dez países, incluindo o Brasil. Do total, 74% dos consumidores pesquisados manifestaram vontade em receber atendimento virtual.

A pesquisa estudou os pontos de vista dos consumidores e profissionais de saúde sobre partilha de dados pessoais de saúde, consulta médica pessoal, atendimento remoto e uso da tecnologia para receber recomendações sobre a própria saúde. Pontos de vista sobre esses temas foram muito diferentes entre os dois grupos (consumidores e profissionais de saúde) em todos os países pesquisados.

O levantamento também avaliou como os consumidores estão confortáveis com o compartilhamento de informações pessoais de saúde e médicos para uma melhor experiência.

O estudo mostrou que, no geral, os profissionais de saúde estavam mais dispostos a compartilhar informações pessoais e privadas de pacientes ou de outros cidadãos. Contudo, o grau em que todos os médicos, pacientes e cidadãos estão dispostos a compartilhar informações pessoais de saúde varia de acordo com a região estudada.

O relatório aponta que a maioria das pessoas consultadas para o estudo se sentem confortáveis em ter os dados sobre a própria saúde disponíveis de forma segura na internet, exceto japoneses e alemães.

Já um outro dado revela que quase metade aceitaria compartilhar e receber informações de saúde através de redes sociais.

Brasileiros buscam mais informações sobre saúde em dispositivos móveis

O interesse no acesso à informação em saúde em dispositivos móveis está crescendo rapidamente entre os brasileiros, ocupando a primeira posição, segundo a pesquisa global. O tema também lidera o ranking na preferência de consumidores do México e da China.

Do total, cerca de quatro em cada dez consumidores estariam interessados em receber recomendações sobre médicos, hospitais e medicamentos automaticamente através do computador ou em dispositivos móveis.

Enquanto a maioria dos consumidores que têm aplicativos de saúde em seus dispositivos indica que seus aplicativos estão relacionadas a uma alimentação saudável e exercício, 25% afirmaram que eles são para a gestão de alguma doença crônica.

A pesquisa também aponta que cerca de um em cada quatro aceitaria receber lembretes relacionados com a saúde em dispositivos móveis.

Com informações da Cisco

Australianos descobrem maneira de prever novas cepas do vírus da gripe

 

Fonte: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/34076/saude-publica/australianos-descobrem-maneira-de-prever-novas-cepas-do-virus-da-gripe

14/03/2013 às 06h44:00

 

Pesquisa tem potencial para levar a nova vacina universal contra surtos de gripe sazonais e pandêmicos

Foto: Joslin

Epidemias sazonais anuais de gripe resultam em 3 a 5 milhões de casos de doença

Epidemias sazonais anuais de gripe resultam em 3 a 5 milhões de casos de doença

Cientistas da Universidade de Melbourne, na Austrália, determinaram uma maneira de prever novas cepas do vírus da gripe.

A pesquisa tem potencial para levar a uma vacina universal contra surtos de gripe sazonais e pandêmicos.

A gripe é uma doença respiratória aguda que se espalha rapidamente. Todo o mundo, epidemias sazonais anuais de gripe resultam em 3 a 5 milhões de casos de doença grave, e até 500 mil mortes. Um vírus recém-surgido pode se espalhar por 74 países em 2 meses.

O novo estudo descobriu como prever e, potencialmente, evitar as células mutantes do vírus influenza, que escapam das células brancas imunes dos nossos corpos (células T).

Segundo a autora sênior, Katherine Kedzierska, a descoberta pode levar a uma nova vacina universal contra gripe para proteger melhor contra os dois tipos de surtos sazonais e pandêmicos.

A pesquisa também vai ajudar os pesquisadores a entender a imunidade das células T contra outras infecções virais como HIV, hepatite C e tumores.

"A introdução de uma cepa da nova gripe na circulação humana leva a uma rápida disseminação global do vírus devido à imunidade mínima de anticorpos. Glóbulos brancos chamados linfócitos T são altamente eficientes no combate à infecção pelo vírus influenza. Assim, a imunidade estabelecida das células T para determinadas regiões virais podem fornecer imunidade "universal" contra linhagens distintas de gripe sazonal e pandêmica. No entanto, os vírus da gripe podem mutar seus genes para escapar de células T. Isso constitui um grande problema para um projeto de uma vacina universal", destaca Kedzierska.

No presente estudo, os investigadores desvendaram como o vírus da gripe escapa da imunidade das células T através da introdução de mutações específicas dentro das proteínas virais.

De acordo com o pesquisador Peter Doherty, prever e projetar vacinas para proteger contra essas mutações pode promover a imunidade das células T. "Os estudos sugerem que uma vacina contra a gripe que ataca as células T e reconhece cepas de vírus distintos poderia fornecer imunidade universal contra qualquer cepa de influenza futura", conclui.

A pesquisa foi publicada na revista PNAS.

SP: Saúde investe R$ 190 mi para reformar UBSs

 

Fonte: http://saudeweb.com.br/35643/saude-investe-r-190-mi-para-reformar-ubss

14 de março de 2013

Recurso será destinado para reforma e modernização das Unidades Básicas de Saúde e para a compra de ambulâncias para os 645 municípios do Estado

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo anuncia nesta quinta-feira (14/03) a liberação de R$ 190 milhões para investimentos na assistência básica dos 645 municípios do Estado. Parte do recurso, R$ 140 milhões, faz parte do programa estadual Qualis UBS, destinado para obras de reformas e modernização das Unidades Básicas de Saúde (UBS) municipais.

Para aderir ao programa, os municípios deverão apresentar um projeto para reforma da unidade de saúde. Cada administração local definirá as UBSs que poderão participar do programa. A expectativa da pasta é que todos os municípios do Estado participem do programa.

Durante o “Encontro com Prefeitos”, realizado nesta quinta-feira (14/03) no Memorial da América Latina, o governador Geraldo Alckmin também anunciou o repasse de mais R$ 50 milhões para a compra de 500 novas ambulâncias aos municípios do Estado.

“A boa resolutividade do Sistema Único de Saúde, formado por municípios, estados e governo federal, é fundamental que a rede básica ofereça um serviço de qualidade, visto que as unidades municipais são a porta de entrada do paciente no SUS. Por isso, estamos ampliando cada vez mais o auxílio financeiro aos municípios para ajudá-los a otimizar e melhorar o atendimento à população” disse Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde de São Paulo, em comunicado.

A Secretaria da Saúde já tinha liberado R$ 76,2 milhões para 625 municípios em 2012. Os recursos foram destinados para aquisição de equipamentos, instrumental e mobiliários de salas de vacina, de observação, de acolhimento, de arquivo de prontuários e de procedimentos, além de consultório, farmácia e recepção, para este ano, os investimentos serão destinados para reformas de readequação e ampliação de toda a estrutura física das UBS.

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo

Governador admite "Saúde e Segurança deixam a desejar"

 

Fonte: http://www.simes.org.br/noticia.php?id=0584ce565c824b7b7f50282d9a19945b

04/03/2013
Jornal A Gazeta   |   Vera Ferraço

O governador Renato Casagrande (PSB) admitiu ontem que os serviços nas áreas da Saúde e Segurança pública “deixam a desejar” no Estado. Pesquisa Futura, publicada ontem, mostrou que a Saúde é reprovada por 61% dos entrevistados, enquanto que a Segurança tem 59,3% de avaliação negativa. 

Na sexta-feira, o então titular da pasta da Segurança, Henrique Herkenhoff, deixou o cargo. No lugar, assumiu André Garcia, que comandava a Secretaria de Justiça. 

“A Saúde e a Segurança têm o pior desempenho em todos os governos. Temos que reconhecer que essas áreas deixam a desejar. Ainda temos dificuldades de prestar um serviço como a população merece”, admitiu Casagrande, ao comentar os dados da pesquisa que apontam que ele tem aprovação pessoal de 48,9% e que sua gestão é considerada regular por 45,6%. 

“No final do ano, tenho certeza que os serviço da Saúde será mais bem avaliado do que agora”, disse, lembrando que o novo Hospital São Lucas será inaugurado no segundo semestre deste ano. 

“A área da Saúde nunca recebeu tanto investimento como agora. Isso é histórico”, completou. No final de fevereiro, o Estado inaugurou o Hospital Jayme Santos Neves, na Serra. O governo, destaca ainda Casagrande, tem investido na parceria com  hospitais filantrópicos para ampliar o número de leitos.

Na Segurança, Casagrande diz que o Estado tem contratado mais policiais e, nos últimos três anos, reduziu em 20% o número de homicídios. No ano passado, foram 1.660 homicídios. “Mas não dá para comemorar. A área da Segurança é mais complexa que a da Saúde, e, apesar dos grandes investimentos, o retorno demora a ser percebido. Mas estamos no caminho certo”.

Ele voltou a negar que a queda de Herkenhoff tenha ligação com os desfechos da Operação Derrama. “Herkenhoff cumpriu seu papel. Busquei um perfil que agregue outros parceiros, outras forças, como o André agrega bem”. 

Aprovação

Sobre a sua aprovação pessoal e a avaliação regular da gestão, Casagrande disse ver os dados “com bons olhos”. “Estamos no terceiro ano de mandato. A rejeição pessoal é pequena (6,6%). O governo tem aprovação crescente. Estou feliz e agradecido à população”. Ele lembrou que o Estado tem enfrentado uma agenda negativa em Brasília, com as perdas de recursos dos royalties de petróleo e o fim do Fundap.

Campanha anti-AIDS na África do Sul: crise de saúde pública

 

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/03/130314_africadosul_hiv_jovens_rw.shtml

14 de março, 2013 - 09:47 (Brasília) 12:47 GMTCampanha anti-AIDS na África do Sul (Foto AFP)

Ao menos 28% das meninas sul-africanas em idade escolar estão infectadas com o vírus HIV, segundo o ministro da Saúde do país, Aaron Motsoaledi. Entre os garotos, a taxa de infecção seria de 4%.

Segundo as estatísticas oficiais, mais de 5 milhões de sul-africanos, ou cerca de 10% da população do país, têm o vírus causador da Aids.

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Para Motsoaledi, os números indicam que as garotas sul-africanas estão sendo exploradas por homens mais velhos, que trocam presentes ou favores por sexo.

"Está claro que não são os garotos jovens que estão dormindo com essas garotas, são homens mais velhos", disse ele, segundo o jornal local The Sowetan.

"Precisamos tomar uma atitude contra esses homens mais velhos, porque eles estão destruindo nossas crianças", afirmou.

Segundo o ministro, algumas meninas grávidas, com idades entre 10 e 14 anos, também estão contaminadas com o vírus.

Medicamentos

Motsoaledi vem sendo elogiado internacionalmente por seus esforços no combate ao HIV.

Após a sua indicação como ministro pelo presidente Jacob Zuma, em 2009, a África do Sul começou a implementar o maior programa de distribuição de medicamentos antirretrovirais do mundo.

Dentro desse programa, o número de pessoas que recebem os medicamentos no país mais que dobrou, passando de 678.500 para 1,5 milhão, segundo as estatísticas oficiais.

O governo anterior, do presidente Thabo Mbeki, questionava a ligação entre HIV e Aids e argumentava que não tinha condições de oferecer o tratamento para todos os sul-africanos que o necessitavam.

No ano passado, mais de 260 mil pessoas morreram em consequência da Aids na África do Sul - o equivalente a quase metade do total de mortes no país.

SUS ampliará ações para atendimento às vítimas

 

Fonte: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/9832/162/sus-ampliara-acoes-para-atendimento-as-vitimas.html

13/03/2013 as 19:09:28 alterado em 13/03/2013 as 19:29:59

VIOLÊNCIA SEXUAL

Entre as ações apresentadas nesta quarta-feira está a coleta de vestígios da agressão sexual que será feita pelo SUS e encaminhados ao IML, reduzindo o percurso das pessoas agredidas

A presidenta Dilma Rousseff assinou, nesta quarta-feira (13), decreto para integrar o atendimento às vitimas de violência sexual realizado por profissionais da segurança pública e do Sistema Único de Saúde (SUS).  A iniciativa vai desburocratizar e humanizar o atendimento, agilizar a emissão de laudos periciais.  As ações realizadas em parceria entre os ministérios da Saúde e da Justiça, com apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, integram o programa federal Mulher: Viver sem Violência, lançado na mesma data, em cerimônia no Palácio do Planalto.

Dilma reforçou que a qualidade da prova pericial é um passo decisivo no combate à impunidade. “Nós vamos preparar hospitais para coletar indícios e treinar as equipes de saúde para atender meninas e mulheres vítimas de violência sexual. Este ato de humanização e produção de possíveis provas é um avanço para não pactuar com aquele trauma que a mulher tem quando denuncia a violência. Combater a impunidade é necessário”, declarou a presidenta.

O decreto soma-se a ações já desenvolvidas pelo Ministério da Saúde.Em janeiro de 2011, o governo federal universalizou a notificação de violências doméstica, sexual e outras agressões para todos os serviços de saúde, incluindo todas elas na relação de doenças e agravos, que são registradas no SINAN. Também fortaleceu a Rede de Núcleos de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde.

“Com a nova decisão se integra as ações dos Institutos de Medicina Legal, com a avaliação feita pelos profissionais de saúde, o exame detalhado, a coleta de provas de vestígios que serão feitas nos serviços de saúde, serão provas para o IML na hora de punir os responsáveis pela violência contra as mulheres, isso vai impedir que as mulheres tenham que se deslocar até o IML depois de serem atendidas na unidade de saúde, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele lembra que na última semana outra decisão reforçou a humanização ao atendimento às vitimas. “A primeira vitória foi a aprovação na Câmara dos Deputados de Projeto de Lei que transforma em regra obrigatória aquilo que já são recomendações do Ministério da Saúde de como os hospitais devem acolher uma mulher vítima de violência, o cuidado psicológico, o suporte que tem que ser dado em relação às orientações para gravidez indesejada, para risco de DST e profilaxias do HIV”, comenta.

O Ministério da Saúde vai investir, na primeira etapa do Programa,cerca de R$ 13,1 milhões na aquisição de equipamentos, reformas e ampliação para 85 hospitais de referência das capitais para atendimento às mulheres violentadas sexualmente. Posteriormente, o serviço será ampliado a áreas prioritárias - com maior incidência, regiões de fronteira e regiões de saúde, de acordo com os planos estaduais de enfrentamento da violência.

Em 2012, cerca de 8 mil mulheres que sofreram violência sexual foram atendidas na rede pública da saúde. O decreto presidencial prevê o aprimorar sistemas, protocolos, fluxos e procedimentos de coleta de indícios de crime sexual. Também está prevista a capacitação de 1.124 profissionais do SUS por peritos do Instituto Médico Legal (IML) para realizar coleta, guarda e transporte de vestígios coletados no exame clínico e o posterior encaminhamento da vítima, nos casos previstos em lei, aos órgãos de segurança pública e do sistema de justiça.

Profissionais de segurança pública também serão treinados para o atendimento às vítimas em caso de violência sexual, em especial os que atuam nas delegacias especializadas de atendimento a mulheres, crianças e adolescentes.

Toda mulher, adolescente e criança entre 10 e 12 anos de idadevítima de violência sexual atendida nos estabelecimentos de saúde de referência recebe anticoncepção de emergência para prevenir gravidez resultante do estupro,  terapia antirretroviral e vacinas para evitar doenças sexualmente transmissíveis e HIV/aids.

MULHER: VIVER SEM VIOLÊNCIA -O decreto presidencial faz parte do programa Mulher: Viver sem Violência, que propõe, aos governos estaduais, estratégias para assegurar o acesso das mulheres vítimas de violência aos serviços públicos de atendimento. Em dois anos, está previsto o investimento total de R$ 265 milhões pelo Governo Federal.

O programa prevê a criação de centros integrados de serviços especializados, humanização do atendimento em saúde, cooperação técnica com o sistema de justiça e campanhas educativas de prevenção e enfrentamento à violência de gênero. A iniciativatambém deve aumentar onúmero de centros de atenção às mulheres, serviços de referência nas áreas de saúde, segurança pública e assistência social e ações integradas para o enfrentamento ao tráfico de pessoas em áreas de fronteira do Brasil com a Bolívia, Guiana Francesa, Guiana Inglesa, Paraguai, Uruguai e Venezuela.

ATENÇÃO À VIOLÊNCIA SEXUAL – Hoje, o País conta com 558 serviços de atendimento às mulheres em situação de violência sexual e doméstica. As ações de enfrentamento à violência, no Sistema Único de Saúde (SUS), incluem também o treinamento dos profissionais em toda rede pública, a ampliação dos serviços sentinelas de notificação e dos serviços que prestam assistência às mulheres agredidas.

Por Fabiane Schmidt e Carlos Américo, da Agência Saúde – ASCOM/MS
(61) 3315-3580/6261

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