sábado, 23 de fevereiro de 2013

'Tanto o estresse físico quanto o psicológico afetam o sistema reprodutor da mulher'

 

Fonte: CBN CONSULTORIO em http://cbn.globoradio.globo.com/programas/jornal-da-cbn/2012/08/24/TANTO-O-ESTRESSE-FISICO-QUANTO-O-PSICOLOGICO-AFETAM-O-SISTEMA-REPRODUTOR-DA-MULHER.htm#ixzz2LjbpDe17

SEXTA, 24/08/2012

Entrevista com Guilhermo Traslaviña, pesquisador do laborátorio de neuroendocrinologia da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão

ES: SIMES – Sindicato dos Médicos do Espírito Santo - faz vídeo com denúncia à Corte Interamericana de Direitos Humanos

 

Fonte: SINDICATO DOS MÉDICOS DO ESPÍRITO SANTO EM http://www.simes.org.br/conteudo/video/video31.swf

ES: Presidente do SIMES – Sindicato dos Médicos do Espírito Santo - recorre à Corte Interamericana de Direitos Humanos

Fonte: SINDICATO DOS MÉDICOS DO ESPÍRITO SANTO EM  http://www.simes.org.br/conteudo/video/video30.swf

MPF denuncia médicos do INSS por fraude em Juazeiro do Norte

 

Fonte: G1 CEARÁ em http://g1.globo.com/ceara/noticia/2013/02/mpf-denuncia-medicos-do-inss-por-fraude-em-juazeiro-do-norte.html

22/02/2013 14h22 - Atualizado em 22/02/2013 14h22

 

Além dos 4 médicos, a chefe da agência do INSS também foi denunciada. Eles faltavam ao trabalho, mas registravam presença no sistema de ponto.

Do G1 CE

O Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE)  entrou com ação na Justiça Federal, contra médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que não cumpriam a jornada de trabalho e inseriam informações falsas no sistema de pontos para esconder faltas. Além dos quatro médicos, a chefe da agência do INSS, de Juazeiro do Norte, também está sendo processada. A ação foi ajuizada pela Procuradoria da República Polo - Juazeiro do Norte / Iguatu.

Segundo o procurador da república Celso Leal, deixando de cumprir a jornada e inserindo dados falsos no sistema de pontos, os médicos do INSS praticaram estelionato contra a União, enriqueceram de forma ilícita e causaram "vultuosos prejuízos" ao serviço público oferecido pela autarquia.

saiba mais

De acordo com a ação, os médicos, que deveriam trabalhar oito horas por dia, deixavam de cumprir expediente no INSS para atuar em clínicas particulares ou mesmo em outro estabelecimento público.  Investigações realizadas pelo MPF em diferentes dias e meses de 2011 e 2012 comprovaram que os profissionais não cumpriam a jornada de trabalho. No dia 6 de fevereiro de 2012, por exemplo, apenas um dos quatro médicos trabalhou durante a tarde. Os demais fizeram atendimento apenas pela manhã.

Durante as investigações sobre o caso, foi solicitado ao INSS um relatório do sistema de registro eletrônico de frequência. Comparadas as informações do relatório com os resultados das diligências, verificou-se que os dias em que médicos peritos estiveram ausentes da agência não foram registrados como faltas, assegurando assim que os profissionais pudessem receber remuneração integral mesmo sem trabalhar.

Penas
Na denúncia a que deu ingresso na Justiça Federal, o MPF pede a condenação dos médicos pelos crimes de inserção de dados falsos em sistema de informações (pena: de 2 a 12 anos de prisão e multa) e de obtenção de vantagem ilícita (pena: 1 a 5 anos de prisão e multa). Já a gerente da agência foi denunciada por inserir dados falsos no sistema. Na ação por improbidade administrativa, o procurador pede que a Justiça Federal determine, entre outras medidas, o ressarcimento integral do dano causado aos cofres públicos, perda da função pública, suspensão de direitos políticos e pagamento de multa

ORIENTAÇÕES SOBRE FORMULAÇÃO DE DENÚNCIAS

 

Fonte: PORTAL MÉDICOS em http://www.portalmedico.org.br/include/denuncia/denuncia2.asp

LINK PARA O FORMULÁRIO EM
http://www.portalmedico.org.br/include/denuncia/denuncia2.asp


ORIENTAÇÕES SOBRE FORMULAÇÃO DE DENÚNCIAS.

São aquelas que, de rotina, prestamos para quem pretende fazer uma denúncia.

1 - A denúncia deve ser dirigida ao Presidente do Conselho Regional de Medicina do local onde ocorreram os fatos a serem apurados;

2 - Os Conselhos de Medicina aceitam apenas denúncias por escrito (manuscritas, digitadas, etc);

3 - Por imposição legal, as denúncias devem ser necessariamente assinadas e devem conter telefone e endereço do denunciante, esse formulário tem o objetivo de ajudar no preenchimento das denúncias;

4 - As denúncias devem ser, sempre que possível, documentadas (com cópia de quaisquer documentos referentes ao atendimento);

5 - As denúncias devem conter: identificação do denunciante e seu endereço; narrativa dos fatos que, na visão do denunciante, possam conter ilícitos; nome da instituição ou instituições em que a vítima foi atendida; nome dos profissionais médicos (e não médicos, se for o caso) envolvidos no atendimento; nome de testemunhas dos fatos, se houver testemunhas. A falta de algumas dessas informações (nome do médico, por exemplo), não impede que o Conselho Regional apure a denúncia porque tem mecanismos legais para obter essas informações).
A denúncia deve conter, ainda, a solicitação de que o Conselho apure os fatos, data e assinatura do denunciante.

6 - O Conselho Federal de Medicina julga somente os RECURSOS (no caso das partes - denunciante e denunciado - ficarem inconformadas com o resultado do julgamento nos Conselhos Regionais).

7 - Esse formulário tem o objetivo de ajudar no preenchimento das denúncias.

CRM/ES: como fazer denúncias

 

Fonte: CRM/ES em http://www.crm-es.org.br/denuncia

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Realize sua denúncia

Atente para as regras ao envio da Denúncia:

  • 1 - A denúncia deve ser dirigida ao Presidente do Conselho Regional de Medicina do local onde ocorreram os fatos a serem apurados.
  • 2 - Os Conselhos de Medicina aceitam apenas denúncias por escrito (manuscritas, digitadas, etc).
  • 3 - Por imposição legal, as denúncias devem ser necessariamente assinadas e devem conter telefone e endereço do denunciante, esse formulário tem o objetivo de ajudar no preenchimento das denúncias.
  • 4 - As denúncias devem ser, sempre que possível, documentadas (com cópia de quaisquer comprovantes referentes ao atendimento);
  • 5 - As denúncias devem conter:

    - identificação do denunciante e seu endereço;

    - narrativa dos fatos que, na visão do denunciante, possam conter ilícitos;

    - nome da instituição ou instituições em que a vítima foi atendida;

    - nome dos profissionais médicos (e não médicos, se for o caso) envolvidos no atendimento;

    - nome de testemunhas dos fatos, se houver testemunhas. A falta de algumas dessas informações (nome do médico, por exemplo), não impede que o Conselho Regional apure a denúncia porque tem mecanismos legais para obter essas informações. A denúncia deve conter, ainda, a solicitação de que o Conselho apure os fatos, data e assinatura do denunciante.

  • 6 - O Conselho Federal de Medicina julga somente os RECURSOS (no caso das partes - denunciante e/ou denunciado - que ficarem inconformadas com o resultado do julgamento nos Conselhos Regionais).

São Judas fraudava SUS, ameaçava funcionários e fazia partos sem médico

 

Fonte: A GAZETA em http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2013/02/noticias/cidades/1407198-sao-judas-fraudava-sus-ameacava-funcionarios-e-fazia-partos-sem-medico.html

22/02/2013 - 17h51 - Atualizado em 22/02/2013 - 19h07

 

Auditores do Sistema Único de Saúde estiveram no hospital em outubro de 2012 e constataram diversas irregularidades

Leonardo Soares

Falsificação de prontuários, partos sem assistência médica e fraude ao Sistema Único de Saúde (SUS). Estas foram algumas das diversas irregularidades encontradas dentro do Hospital São Judas Tadeu, de Guarapari, durante uma auditoria realizada em outubro de 2012 pelo Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS). O hospital é alvo de investigação do Ministério Público Estadual (MPES) e do Conselho Regional de Medicina CRM) após a morte de sete recém-nascidos entre os meses de janeiro e fevereiro deste ano.

A auditoria foi realizada entre os dias 15 e 26 de outubro do ano passado, após uma solicitação do Ministério Público Federal, que recebeu denúncias anônimas enumerando uma série de práticas irregulares do hospital, entre elas “O nascimento de bebês sem nenhuma assistência médica ou de enfermeiros”, como consta no relatório do SUS.

Foto: Ricardo Medeiros

Ricardo Medeiros

Wallas Nascimento Borges e a esposa, Jedislaia Nascimento. Ela é mãe de um dos sete bebês que morreram em 2013. Mesmo atendida meses após a conclusão da auditoria, ela alega que o médico só chegou à sala de parto após meia hora de dores e contrações

A constatação foi sustentada por entrevistas de ex-funcionários da unidade hospitalar e também de pacientes que tiveram filhos no hospital. Em um dos casos, a mãe alega que foi orientada - já internada - a ficar com as pernas fechadas para evitar o parto. E, no dia de receber alta do hospital, não foi examinada por um médico. Assim como Jedislaia, da foto acima, a outra mãe também revelou não ter um médico de plantão no horário do parto. Leia o relato completo, feito em outubro à equipe responsável pela auditoria:

“Internei às 3h da manhã do dia 13/10/2011, já em trabalho de parto, com contrações e com a bolsa rompida. Às 18h fui medicada pelo Dr Frederico que alegou que a criança era prematura. Recomendou que eu voltasse para casa. Por solicitação de uma funcionária do hospital ele permitiu que eu ficasse internada, mas recomendou que eu permanecesse com as pernas fechadas para evitar o nascimento, já que a criança era prematura. As contrações eram fortes, mas permaneci na posição recomendada por algumas horas. Quando não suportei mais a criança já estava com a cabeça para fora e nasceu imediatamente. O parto ocorreu às 22h30, e foi acompanhado por uma técnica de enfermagem, pois não havia médico de plantão. Recebi alta sem ser observada por médicos, somente a criança foi consultada pelo pediatra”.

O médico foi procurado por telefone para falar sobre o caso. As ligações eram direcionadas à caixa de mensagens.

Validade

Entre outras constatações registradas no relatório da auditoria, estão: qualidade precária na descrição e composição dos prontuários dos pacientes, irregularidades na cobrança de procedimentos e cobranças por procedimentos que não foram realizados, rasuras e ausência de assinaturas de médicos e pacientes em Notificações de Alta Hospitalar, ausência de um responsável técnico no hospital e até a falta do Alvará Sanitário, vencido desde junho de 2012.

De acordo com a evidência descrita no relatório do SUS, o Hospital São Judas “apresentou um Alvará Sanitário Provisório, emitido pela Secretaria Municipal de Saúde de Guarapari”. No entanto, “o prazo de validade expirou em 30/06/2012”, aponta o documento.

Após a verificação das denúncias no local, foi encaminhado um ofício à proprietária da unidade de saúde, solicitando que em 15 dias após o recebimento das notificações, para que se manifestasse sobre as constatações. Mas a auditada não apresentou justificativas, segundo consta na conclusão da auditoria.

O quadro de funcionários do hospital também foi alvo de vistorias e foram encontrados vários dados desatualizados sobre a equipe no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Médicos, auxiliares de enfermagem e técnicos de enfermagem e de radiologia, que constavam no quadro, não trabalham no hospital, segundo a auditoria. Além disso, uma auxiliar de enfermagem que virou enfermeira do hospital, sem alteração dos dados na CNES.

Foto: Ricardo Medeiros

Ricardo Medeiros

Certidões de óbito dos sete recém-nascidos que morreram em 43 dias

A Defensoria Pública do Espírito Santo designou um defensor exclusivo para acompanhar as famílias dos sete bebês que morreram logo depois do nascimento em Guarapari. O defensor Gustavo Vasconcelos Cerqueira Motta vai colher informações com os familiares para auxiliá-los sobre as possíveis medidas que poderão ser tomadas.

Todos os bebês nasceram no Hospital São Judas Tadeu, no bairro Muquiçaba, um estabelecimento particular que também realiza atendimentos pelo Sistema Único de Saúde – SUS, e foram sepultados entre os dias 8 de janeiro e 18 de fevereiro. Entre as famílias, há relatos de demora na realização do parto e também da falta de incubadora para a acomodação de um bebê prematuro

Falsificação

Um dos principais tópicos da denúncia anônima dizia respeito a “internações fictícias”, assim classificadas na conclusão do relatório. De acordo com a denúncia anônima, pare receber verbas do SUS, funcionárias falsificavam prontuários por determinação da proprietária do hospital.

Uma ex-funcionária do hospital revelou ter utilizado o próprio nome e o dos filhos, devido à pressão para praticar as falsificações, em prontuários infundados. Ao recusar permanecer no esquema, praticado também por outros funcionários, “foi obrigada a fazer várias tarefas, inclusive limpeza e ainda sofria ameaças da proprietária do hospital e de outra funcionária a mando da proprietária".

Demitida em abril de 2012 e ameaçada, a funcionária – segundo ela mesma relatou aos auditores à época – procurou a Delegacia de Guarapari onde prestou um Termo de Declaração, confirmando as ameaças. Em nome da mesma funcionária, a equipe de auditoria localizou um prontuário referente à suposta internação em nome dela. Na Notificação de Alta Hospitalar, os fiscais não encontraram nem a assinatura de um médico, nem a da paciente.

O que chamou a atenção dos auditores é que tanto a Ficha de Internação, a Ficha de Prescrição e a Notificação de Alta Hospitalar “possuem caligrafia semelhante, e que coincide com a letra da suposta paciente que assina a ficha de internação”, revela a evidência descrita no documento do SUS.

Ainda de acordo com os relatos da ex-funcionária, era comum utilizar nas falsificações de prontuários o procedimento “Tratamento de Distúrbios Metabólicos” como procedimento principal, pelo fato da doença ser considerada comum em cidades litorâneas durante o verão. O fato dificultaria a constatação das fraudes.

Procurada pela reportagem para esclarecer o motivo de não ter se posicionado sobre as observações feitas durante a auditoria e sobre as supostas falsificações de prontuários, a direção do Hospital São Judas Tadeu não atendeu aos telefonemas.

MPF: análise da auditoria em andamento

O Ministério Público Federal, órgão que solicitou a auditoria ao DENASUS, continua com o Procedimento Administrativo em aberto, para apurar as possíveis irregularidades na execução de convênio com o SUS, por parte do Hospital São Judas Tadeu. O responsável pelo caso é o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, André Pimentel Filho.

A assessoria do MPF explicou, por meio de nota, que o pedido de auditoria foi feito em agosto de 2012. O relatório da auditoria foi recebido pelo MPF/ES no dia 25 de janeiro de 2013 e, "em 20 de fevereiro, foram recebidas informações complementares".

Após a análise do relatório da auditoria, caso sejam constatadas irregularidades - como desvio de verbas federais - o MPF/ES irá adotar as medidas judiciais cabíveis, tanto cíveis quanto criminais, conclui a nota.

Fonte: gazeta online

ES: capa A Tribuna

 

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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Saúde da Mulher: Prevenir é melhor que remediar

 

Fonte: FOLHA VITÓRIA em http://www.folhavitoria.com.br/geral/blogs/dicasdesaude/2013/02/19/saude-da-mulher-prevenir-e-melhor-que-remediar/

19 fev 2013

Publicado às 10:20 | Postado por saulomalbar

Dra. Maria Angélica, no vídeo, destaca vários pontos importantes para a saúde da mulher, como a prevenção do Câncer de Mama e do Câncer do Colo do Útero. Veja:

"O município de Guarapari estará sempre correndo atrás dos seus cadáveres"

 

Fonte: CBN VITÓRIA em http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2013/02/cbn_vitoria/entrevistas/1406372-o-municipio-de-guarapari-estara-sempre-correndo-atras-dos-seus-cadaveres.html

21/02 - 10h15

Rádio CBN Vitória (93,5 FM)

"O município de Guarapari estará sempre correndo atrás dos seus cadáveres", diz promotor do MPES, Otavio Guimarães. Em entrevista à rádio CBN Vitória, Guimarães afirma que as mortes de sete bebês em um hospital da cidade serão investigadas, mas alerta que a saúde como um todo do município é calamitosa.

OUÇA A NOTÍCIA AQUI

Coração é recuperado após infarto com gel injetável

 

Fonte: DIÁRIO DA SAÚDE em http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=hidrogel-injetavel-regenera-coracao-apos-infarto&id=8597&nl=nlds

22/02/2013

 

Redação do Diário da Saúde

Reconstrução do coração

Cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA) criaram um hidrogel capaz de reparar danos ao coração gerados por ataques cardíacos.

O hidrogel, que é injetável, induziu não apenas o crescimento dos tecidos do músculo cardíaco, como também dos vasos sanguíneos, restabelecendo em grande parte o funcionamento normal do coração.

O gel é injetado através de um catéter, sem exigir uma cirurgia e nem anestesia geral, um processo menos invasivo e com menor risco para o paciente.

"Nossos dados mostram que o hidrogel pode aumentar o músculo cardíaco e reduzir cicatrizes na região danificada pelo ataque do coração, impedindo a insuficiência cardíaca. Estes resultados sugerem que esta pode ser uma terapia minimamente invasiva para prevenir a insuficiência cardíaca após um ataque de coração em humanos," disse a Dra Karen Christman, coordenadora do estudo.

O gel forma uma estrutura parecida com um andaime nas áreas danificadas do coração, servindo de suporte para o crescimento de novas células cardíacas.

Como o gel é feito a partir de tecido cardíaco retirado do coração de suínos, o coração danificado responde positivamente, "criando um ambiente harmonioso para a reconstrução", em vez de desencadear uma sucessão de eventos adversos pelas defesas do sistema imunológico, disse a pesquisadora.

Hidrogel injetável regenera coração após infarto

A área escura (Figura A) mostra a região do coração danificada pelo ataque cardíaco. Na Figura B, a mesma área está quase totalmente recuperada após a injeção do hidrogel. [Imagem: Karen Christman/UCSD]

Coração pasteurizado

O hidrogel foi fabricado a partir do tecido conjuntivo cardíaco, do qual são retiradas as células do músculo cardíaco através de um processo de limpeza.

O tecido é liofilizado e moído até formar um pó, e então liquefeito na forma de um fluido que pode ser facilmente injetado no coração.

Assim que ele atinge a temperatura corporal, o líquido transforma-se em um gel semi-sólido e poroso, que encoraja as células a repovoar as áreas de tecido cardíaco danificadas.

Os testes em porcos já foram concluídos. Esta é a última etapa antes do teste em humanos, que começará na Europa ainda neste ano.

ES, Vila Velha: ação contra a dengue elimina locais infestados de larvas

 

Fonte: PREFEITURA DE VILA VELHA em http://www.vilavelha.es.gov.br/noticias/acao-contra-a-dengue-elimina-locais-infestados-de-larvas-3479

21 de fevereiro de 2013 às 14h57 - Atualizado em 21 de fevereiro de 2013 às 15h16

Texto: Emerson Cabral / Foto: Alexandre Álvares / Imagens: Alexandre Álvares

Bota Fora - Combate a Dengue em Santa Mônica - Imagem: Alexandre Alvares

A Prefeitura de Vila Velha iniciou nesta quinta-feira (21) o primeiro “Bota-Fora da Dengue” no bairro de Santa Inês. A comunidade foi convidada a retirar de casa e dos quintais todo material que acumula água e serve de criadouro para o mosquito da dengue. Trinta agentes de saúde percorreram as ruas de Santa Inês, orientando os moradores de porta em porta a descartar corretamente esses objetos, auxiliados por servidores da Secretaria de Serviços Urbanos. A ação contou ainda com o apoio de um caminhão e uma máquina retroescavadeira para o transporte do lixo que os moradores separaram previamente. Durante os trabalhos foram distribuídos panfletos com informações sobre a prevenção e o tratamento da doença.

A assessora técnica da vigilância ambiental, Maria Zuleide Butke, coordenou o trabalho dos agentes sanitários na ação desta quinta-feira em Santa Inês. Ela disse que o resultado do bota-fora foi extremamente positivo. "Conseguimos entrar em locais que antes os agentes ainda não tinham conseguido visitar. Um deles é uma obra onde, hoje, encontramos o vigia, que nos permitiu acesso ao terreno. Foi muito bom visitar esse local porque lá foram encontradas muitas larvas e o pessoal da pulverização pode agir e impedir o crescimento desses insetos. Também temos o relato de um imóvel fechado difícil de entrar, cujo proprietário foi localizado hoje. Também nesse ambiente foram achadas larvas de mosquito. Além disso, houve outra situação em um imóvel onde funciona nos fundos uma oficina, em que havia muito material inservível que poderia acumular água. Todo ele foi retirado de lá."

Ela disse ainda que até o início da tarde foram retiradas duas caçambas de lixo cheias de material descartado pelos moradores, e uma terceira também estava quase cheia. “É provável que tenhamos de voltar nesta sexta-feira para retirar o que não foi possível hoje”, disse Zuleide.

Ainda segundo relatos de Zuleide, os agentes sanitários foram muito bem recebidos pelos moradores, que entenderam o objetivo desse bota-fora e abriram suas casas para que o trabalho fosse realizado. “O pessoal entendeu que esse bota-fora era para recolher material que acumula água, por isso identificamos no descarte muita lata, muita garrafa e pneus. É um trabalho diferenciado voltado para a saúde, onde o objetivo principal é acabar com os ambientes que servem de criadouro do mosquito da dengue. Nesse sentido os moradores de Santa Inês estão de parabéns”, concluiu a assessora técnica da vigilância ambiental.

A secretária municipal de saúde, Andréia Passamani, esteve no bairro para dar as boas vindas aos colaboradores do bota-fora, além de orientá-los sobre a necessidade da participação de todos no combate ao mosquito da dengue e conversar com os moradores. “O poder público está presente e está fazendo a sua parte. Nós contamos com a colaboração de todo morador de Vila Velha para enfrentar essa epidemia de dengue”, disse a secretária.

Andréia acrescentou que após esse primeiro bota-fora será feita uma avaliação mais detalhada para verificar a necessidade de levar esse trabalho para outros bairros. “Se a comunidade acolher o nosso chamado iremos organizar outras ações como essa em novos bairros. É um trabalho organizado pela Secretaria de Saúde, mas que não seria possível de se organizar sem a importante colaboração dos colegas da Secretaria de Serviços Urbanos, Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria de Obras e Infraestrutura e Secretaria de Desenvolvimento Urbano”, finalizou.

O líder comunitário de Santa Inês, Altair Hortelã Azevedo, acompanhou o trabalho dos agentes sanitários. “É importante que a prefeitura realize essa ação, mas é mais importante ainda a participação dos moradores em não transformar suas casas e quintais em criadouros do mosquito da dengue”.

BA: Ministro participa de inauguração do complexo industrial Brainfarma em Anapólis

 

Fonte: PORTAL DA SAÚDE em http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/9480/162/ministro-participa-de-inauguracao-do-complexo-industrial-brainfarma-em-anapolis.html

Data de Cadastro: 21/02/2013 as 17:16:39 alterado em 21/02/2013 as 17:20:57

AVISO DE PAUTA

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participa nesta sexta-feira (22) da cerimônia de inauguração do complexo industrial Brainfarma. A Fábrica é subsidiária do Grupo Hypermarcas, um dos principais laboratórios fornecedor de produtos do Farmácia Popular.

Data: 22/02/2013
End. VPR1, Quadra 2, Módulo 4 – Distrito Agroindustrial de Anapólis (GO)
Horário: 9h30 horas

Assessor de imprensa em viagem
Lívia Nascimento
(61) 9163.2966

Ministério institui Rede de Atenção a Pessoas com DCNT

 

Fonte: PORTAL DA SAÚDE em http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/9485/162/ministerio-institui-rede-de-atencao-a-pessoas-com-dcnt.html

Data de Cadastro: 21/02/2013 as 17:39:44 alterado em 21/02/2013 as 17:41:28

DOENÇAS CRÔNICAS

A rede vai fortalecer o cuidado integral e humanizar o atendimento, com reforço às ações de diagnóstico, tratamento, reabilitação e redução de danos

Para estimular hábitos mais saudáveis e dar assistência qualificada às pessoas com Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), o Ministério da Saúde instituiu a Rede de Atenção à Saúde para esses usuários no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A rede vai fortalecer o cuidado integral aos brasileiros e humanizar o atendimento, ampliando as estratégias de promoção da saúde e de prevenção com reforço às ações de diagnóstico, tratamento, reabilitação e redução de danos.

“A portaria representa um avanço no combate ao desenvolvimento de doenças crônicas, assegurando ao brasileiro atendimento qualificado e articulado entre todas as unidades de atenção à saúde”, destaca a coordenadora-geral de Áreas Técnicas do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Patricia Chueiri.

A rede vai funcionar com linhas de cuidados específicas voltadas à prevenção e tratamento das DCNT, principalmente o Diabetes, a Hipertensão Arterial, alguns tipos de cânceres, além de combater o excesso de peso e a obesidade, incluindo o tratamento cirúrgico para a obesidade grave. Os critérios para a implantação dessas linhas de cuidados serão definidos pelo Ministério da Saúde, em normativas específicas.

A porta de entrada prioritária da Rede será a Unidade Básica de Saúde (UBS), que vai acolher o usuário com uma equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde. Em caso de um usuário com diabetes e sobrepeso que apresente sua glicemia controlada, por exemplo, ele poderá pegar os medicamentos na UBS e ser encaminhado a um pólo de Academia de Saúde para realizar atividades físicas. Se esse mesmo usuário apresentar complicações do diabetes, como nefropatia (lesão ou doença no rim), ele deverá ser encaminhado a um serviço especializado. A equipe de atenção básica fará o acompanhamento contínuo do usuário.

O Ministério da Saúde também vai promover parcerias para que um município possa prestar serviços aos usuários de outra cidade, completando a rede de atenção à saúde de pessoas com doenças crônicas.

A obesidade é um forte fator de risco para saúde e tem forte relação com altos níveis de gordura e açúcar no sangue, excesso de colesterol e casos de pré-diabetes. Pessoas obesas também têm mais chance de sofrer com doenças cardiovasculares, principalmente isquêmicas (infarto, trombose, embolia e arteriosclerose), além de problemas ortopédicos, asma, apneia do sono, alguns tipos de câncer, esteatose hepática (gordura no fígado) e distúrbios psicológicos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças crônicas constituem um dos grandes desafios de saúde pública. No Brasil, 72% das causas de mortes e 60% de todo o ônus decorrem dessas doenças. No ano 2020, as DCNT serão responsáveis por 80% da carga de doença nos países em desenvolvimento. Atualmente, apenas 20% da população nesses países realizam o tratamento prescrito.

Vigilância– A última pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada em 2011 pelo Ministério da Saúde, mostra que o excesso de peso e a obesidade têm crescido no País.De acordo com o estudo, a proporção de pessoas acima do peso no Brasil avançou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%.

Para frear a obesidade e o sedentarismo, que são fatores de risco importantes para doenças crônicas, e promover hábitos de vida mais saudáveis, o Ministério da Saúde prevê uma série de iniciativas no Plano de Ação para Enfrentamento das DCNT através de parcerias com o setor privado e outras pastas do governo. Lançado em agosto de 2011, o plano tem por meta reduzir em 2% ao ano a taxa de mortalidade prematura causada por DCNT até 2022.

O Programa Academia da Saúde é a principal estratégia para induzir o aumento da prática da atividade física na população. A iniciativa prevê a implantação de polos com infraestrutura, equipamentos e profissionais qualificados para a orientação de práticas corporais, atividades físicas e lazer. Atualmente, há mais de 2,6 mil polos habilitados para a construção em todo o país e outros 155 projetos pré-existentes que foram adaptados e custeados pelo Ministério da saúde.

Para melhorar a dieta dos brasileiros e qualidade de vida, o Ministério da Saúde firmou um acordo com a indústria alimentícia que prevê a redução gradual do teor de sódio em 16 categorias de alimentos. A previsão é de que, até 2020, estejam fora das prateleiras mais de 20 mil toneladas com o teor deste alimento. Se o consumo de sódio for reduzido para a recomendação diária da OMS (menos de cinco gramas por pessoa diariamente), os óbitos por AVC podem diminuir em 15%, e as mortes por infarto em 10%. Ainda estima-se que 1,5 milhão de brasileiros não precisaria de medicação para hipertensão e a expectativa de vida seria aumentada em até quatro anos.

Por Carlos Américo, da Agência Saúde – ASCOM/MS
(61) 3315-3533

SP: ABC quer que governo paulista zere fila de exames e consultas especializadas

 

Fonte: REDE BRASIL ATUAL em http://www.redebrasilatual.com.br/temas/saude/2013/02/abcd-quer-que-governo-de-sp-zere-fila-de-exames-e-consultas-especializadas-na-regiao

Região possui mais de 100 mil pacientes esperando por atendimento médico de especialistas

Por: Claudia Mayara, do ABCD Maior

Publicado em 20/02/2013, 12:48

Última atualização às 13:33

São Bernardo do Campo – Zerar a fila de exames e consultas especializadas no ABCD, grupo  formado pelas cidade de Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema, na região metropolitana de São Paulo. Esta é uma das prioridades regionais discutidas e aprovadas nesta terça-feira (19) durante reunião extraordinária de prefeitos no Consórcio Intermunicipal de Saúde. A demanda integra a lista das propostas que serão encaminhadas ao governo estadual, em encontro a ser agendado com o secretário de Saúde, Giovanni Guido Cerri. Para enfrentar esse estrangulamento dos especialistas, a entidade estima que o Estado deverá aumentar em até R$ 20 milhões por ano os investimentos no setor para ampliar a oferta dos serviços.

“Nós avaliamos que o valor é relativamente pequeno para o governo de São Paulo e esta demanda é crítica para a nossa região. Só ampliando a oferta poderemos zerar as filas e evitar que isso volte a acontecer”, explicou o presidente do GT (Grupo de Trabalho) de Saúde e secretário de São Bernardo, Arthur Chioro. De acordo com os estudos iniciais do consórcio, as consultas médicas demandariam um aumento de R$ 132 mil mensais, já os exames especializados precisariam de um investimento de R$ 1 milhão a mais por mês. Atualmente, mais de 100 mil pacientes esperam em ambas as filas no ABCD.

Além dessa demanda, os prefeitos e secretário de Saúde do ABCD também levarão ao governo do estado a proposta de construção de um Hospital Regional de Retaguarda com 250 leitos destinados para pacientes crônicos que necessitam de longo período de internação. “Isso seria fundamental para que outros hospitais possam ter uma capacidade maior de atendimento”, destacou Chioro. No entanto, o consórcio ainda não definiu em qual cidade tal equipamento seria construído, caso o estado aprove a ideia.

Também não há local definido para a construção de uma unidade Lucy Montoro – programa estadual para reabilitação física de alta complexidade –, que será reivindicada ao governador Alckmin. Outra reivindicação é a implantação de um transporte regional especializado para deslocamento de pacientes para exames complementares e intra-hospitalares. “Hoje cada cidade faz individualmente, com grande dispersão de recurso e com pouca racionalidade. Queremos mudar isso”, disse Chioro.

Na lista de demandas, o consórcio também pedirá agilidade para liberar o recurso do QualiSUS (Sistema Único de Saúde) para comprar kits de atendimento de urgência e emergência para as 135 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da região e apresentará a proposta de descentralização das farmácias de alto custo, atualmente centralizadas no Hospital Mário Covas, de Santo André.

A ideia é ter uma unidade no Hospital Serraria, em Diadema, outra na Ame (Ambulatório Médico de Especialidades) Mauá para atender os moradores de Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra e uma no Ame Santo André. “Assim, a farmácia do Mário Covas atenderia São Bernardo e São Caetano”, informou o secretário.

Cobranças

Os prefeitos e secretários da Saúde ainda reforçaram que cobrarão do governador o cumprimento do acordo firmado junto ao Consórcio Intermunicipal para tornar o Hospital Mário Covas um espaço de referência no atendimento de urgência e emergência na região. O aval do Estado foi dado em março do ano passado, quando o GT de Saúde reservou R$ 6 milhões do QualiSUS Rede (Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Atenção à Saúde) – que prevê liberação de R$ 21 milhões em três anos – para possíveis intervenções no hospital.

“De acordo com informações extraoficiais, a coisa não andou porque depende de reformas e adaptações”, comentou o secretário de Saúde de Santo André, Homero Duarte. “A princípio, as reformas estavam programadas para serem iniciadas no meio deste ano (2013), mas até agora não vimos nada que sinalize isso”, reforçou Chioro.

O presidente do Consórcio e prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho esclareceu que irá procurar o governo do estado para fazer uma ponderação sobre a escolha do terreno a ser construído um Centro de Referência do Idoso no ABCD. De acordo com o balanço social 2012 divulgado pelo Hospital Mário Covas, o centro começará a ser construído em uma área ao lado daquela unidade hospitalar ainda neste ano.

“O Consórcio é a favor do espaço, mas não acreditamos que o local seja o mais adequado. O ideal é construir o Centro de Referência do Idoso na Ame de Santo André, onde há espaço ocioso”, destacou Marinho.

Mortes de crianças: metade ocorre na 1ª semana de vida

 

Fonte: A GAZETA em http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2013/02/noticias/cidades/1406859.html

22/02/2013 - 00h00 - Atualizado em 22/02/2013 - 09h18

 

Especialistas dizem que assistência desde o pré-natal poderia evitar maioria dos óbitos

Daniella Zanotti
dzanotti@redegazeta.com.br

Foto: Bernardo Coutinho

Bernardo Coutinho

Kédima não teve chance de ver o primeiro filho nascer

Quase metade – 48% – das mortes de crianças na Região Metropolitana de Vitória ocorre na primeira semana após o nascimento. Segundo especialistas, grande parte dos óbitos poderia ser evitada com a melhoria da qualidade assistencial em fases de pré-natal, parto e pós-parto no sistema de saúde.

Na edição de ontem,

A GAZETA noticiou a morte de sete bebês no Hospital e Maternidade São Judas Tadeu, em Guarapari. Os casos serão alvos de inquérito e também de investigação do Conselho Regional de Medicina. Todas as mães foram internadas na unidade hospitalar, entre os dias 8 de janeiro e 20 de fevereiro.

Os índices de mortalidade infantil e dos óbitos no período neonatal constam nos relatórios “Cadernos Regionais de Saúde” da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O relatório aponta que, em 2011, dos 30.307 nascidos vivos na Grande Vitória, 335 morreram.

Causas

O documento afirma que as causas do óbito neonatal estão relacionadas a parto e gravidez e são “preveníveis através de uma intervenção mais racional do sistema de saúde”.

Neonatologista e membro da Sociedade de Pediatria do Estado, Andrea Lube explica que a maioria dos óbitos de recém-nascidos nos hospitais se dá em consequência de asfixia. “A exceção são os casos de má-formação, pré-maturidade extrema e intercorrências como pré-eclâmpsia e descolamento de placenta”, afirma.

Pré-Natal


A especialista ressalta que é necessário melhorar a qualidade do pré-natal e a assistência ao recém-nascido. “Os pediatras devem receber treinamento adequado para partos e atendimento do bebê”, diz.

Ela destaca que as pessoas que cuidam do transporte de bebês também precisam de capacitação. “Na ambulância, às vezes não há incubadora, e o bebê chega ao hospital sem o soro adequado.”

Fonte: A Gazeta

Estudo mostra benefícios significativos da DBS em Parkinson

 

Fonte: CIÊNCIA HOJE em http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=57056&op=all

Terapia por estimulação cerebral profunda traz melhorias a nível motor

2013-02-21

Projecto Earlystim incluiu 251 doentes de Parkinson

Projecto Earlystim incluiu 251 doentes de Parkinson

Os resultados de um estudo clínico, publicado recentemente no«The New England Journal of Medicine», mostram que o uso da terapia por estimulação cerebral profunda (Deep Brain Stimulation, DBS) garante maiores benefícios em doentes de Parkinson com problemas motores numa fase inicial, quando comparados com doentes em tratamento médico optimizado ou farmacológico. O projecto Earlystim incluiu 251 pessoas com Doença de Parkinson de 17 centros na Alemanha e França, seguidos ao longo de dois anos.

O primeiro grande estudo multicêntrico, randomizado e controlado para avaliar os doentes de Parkinson com complicações motoras precoces mostra que os pacientes tratados com a terapia por DBS, em conjunto com o tratamento farmacológico, obtiveram uma melhoria média de 26 por cento na sua qualidade de vida relacionada com a doença aos dois anos.

Outras conclusões importantes do estudo revelam uma melhoria de 53 por cento nas aptidões motoras (numa condição sem medicação), de 30 por cento em várias actividades da vida diária, incluindo a fala, a escrita, capacidade para vestir-se e para andar; uma melhoria de 61 por cento em complicações induzidas pela levodopa (fármaco do grupo dos antiparkinsónicos), incluindo discinesias e flutuações motoras, nos participantes que receberam a terapia de estimulação cerebral profunda há dois anos; uma redução de 39 por cento da dose diária equivalente de levodopa no grupo de terapia DBS versus um aumento de 21 por cento na dosagem em participantes que receberam unicamente tratamento médico optimizado.

"Estes resultados reflectem uma mudança na forma como os pacientes podem ser tratados e provam que a DBS pode melhorar a sua qualidade de vida, mesmo nos estádios iniciais da doença quando as flutuações e discinesias começam e tradicionalmente os médicos usam exclusivamente tratamento farmacológico", segundo Günther Deuschl, professor de Neurologia da Christian-Albrechts-University de Kiel e investigador principal do estudo Earlystim na Alemanha.

Por seu lado, Yves Agid, do Pitié-Salpêtrière University Hospital (Paris) e investigador principal do estudo em França, refere que "estes resultados permitem que os médicos se sintam confiantes ao usar a terapia de DBS no início da progressão da doença em pacientes que cumpram os critérios de selecção adequados".

DSB em fase inicial

Actualmente, a terapia de DBS é usada principalmente no tratamento de pacientes com Parkinson em estádios avançados da doença e que consequentemente apresentam complicações motoras incapacitantes, induzidas por levodopa, e que já não têm resultados satisfatórios apenas com medicação.

Os participantes no projecto Earlystim tinham uma duração média da doença de 7 anos e meio – cerca de cinco anos a menos do que os participantes em ensaios clínicos anteriores –, o que permitiu aos investigadores testar os benefícios da terapia de DBS logo no início das flutuações motoras e discinesia e enquanto as competências psicossociais ainda estavam asseguradas.

“Este estudo demonstra que não só é seguro tratar doentes de Parkinson numa fase inicial com a DBS, mas também que os pacientes obtêm maior benefícios terapêuticos comparativamente ao tratamento com medicação apenas. Por outras palavras, estes resultados permitem expandir a ‘janela de terapêutica’ durante a qual os pacientes podem beneficiar da DBS”, disse Lothar Krinke, médico, vice-presidente e manager da área de DBS na divisão de Neuromodulação da Medtronic.

Os parâmetros primários de segurança do estudo, tais como bem-estar psicológico e memória, e a incidência de eventos adversos não diferem significativamente entre os dois grupos.

Centro Estadual de Transplante é inaugurado no Rio de Janeiro

 

Fonte: FOLHA VITÓRIA em http://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/2013/02/centro-estadual-de-transplante-e-inaugurado-no-rio.html

21/2/2013 às 19h34 - Atualizado em 21/2/2013 às 19h34

Estadão Conteúdo

Redação Folha Vitória

Rio de Janeiro - Grande parte da equipe de transplante do Hospital Federal de Bonsucesso transferiu-se para o novo Centro Estadual de Transplante, inaugurado na manhã desta quinta-feira pelo governador Sérgio Cabral. As cirurgias no hospital federal estão suspensas desde dezembro, por falta de pessoal. O defensor público federal, Daniel Macedo, abriu procedimento para investigar a interrupção do serviço no HFB.

"Há 31 anos se realizava transplante renal no Hospital de Bonsucesso e há 13, o transplante hepático. Estive lá. Existem insumos, medicamentos, encontrei um hospital de primeiro mundo. Houve erro grave do Ministério da Saúde em não fazer novos concursos para substituir os profissionais que se aposentaram. Estamos colhendo provas para abrir uma ação civil pública contra a União", afirmou o defensor, do Segundo Ofício de Direitos Humanos e Tutela Coletiva.

A crise no HFB vem se arrastando. Há dois anos, a emergência começou a funcionar em contêineres provisoriamente, durante a reforma do setor. A obra foi paralisada e até hoje os pacientes são atendidos em "emergências de lata", que estão superlotadas. A neurocirurgia teve duas enfermarias fechadas por falta de ar-condicionado, informou o diretor jurídico do Sindicato dos Médicos, Júlio de Noronha, clínico da instituição.

"Cometeram um crime. Desmontaram um serviço público sólido e transferiram para uma unidade privada, coordenada por uma Organização Social. O paciente transplantado precisa ser acompanhado ao longo da vida, tem complicações e precisa de internações. O HFB tem capacidade para atender esse paciente. O hospital que abriga esse novo centro não tem como fazer esse acompanhamento mensal", afirmou Noronha. O governador Sérgio Cabral e o secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes, estiveram na inauguração do novo centro, mas se recusaram a dar entrevista.

Equipe

Médicos, enfermeiros e assistentes sociais que faziam parte da equipe do HFB estiveram nesta quinta no CET. "É doloroso ver um hospital parando", comentou a assistente social Vanda Regina Borges, que trabalha há 26 na instituição federal e vai conciliar os dois empregos. Já o médico Lúcio Pacheco, que assumiu o cargo de coordenador de transplante hepático no CET, pediu licença sem vencimentos. "Não havia equipe cirúrgica. Um lugar não pode fazer transplante se não tem condições para isso", afirmou Pacheco.

"Não matamos Bonsucesso", resume a coordenadora de transplante renal do CET, Deise Monteiro de Carvalho, fundadora do serviço no hospital federal. "A população ganha se existirem dois centros de transplante". A meta do CET é fazer 300 transplantes por ano - 200 renais e 100 hepáticos. Os pacientes cadastrados no HFB foram convidados a migrarem para a nova instituição. Procurado, o núcleo do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro não respondeu às questões encaminhadas pela reportagem até as 18h30.

Dengue: Mais de 10.800 casos registrados no ES e 9 mortes em investigação

 

Fonte: FOLHA VITÓRIA em http://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/2013/02/dengue-mais-de-10800-casos-registrados-no-es-e-9-mortes-em-investigacao.html

21/2/2013 às 19h10 - Atualizado em 21/2/2013 às 19h10

Folha Vitória

Redação Folha Vitória

ReproduçãoDesde o dia 30 de dezembro do ano passado, nove mortes por suspeita de dengue estão sendo investigadas no Espírito Santo.

De acordo com o boletim, divulgado pela secretaria estadual de Saúde (Sesa), nesta quinta-feira (21), 10.881 casos da doença foram notificados no Estado. Deste total, 366 são suspeitas da forma grave (dengue com complicação e hemorrágica). Dois óbitos já foram confirmados.

No início deste mês, a Sesa informou que os casos de dengue no Estado registraram crescimento de 127%, em relação ao ano passado. Para tentar conter o avanço da doença, 350 bombas costais manuais foram distribuídas aos 78 municípios capixabas receberão pelo menos três equipamentos. O investimento foi de R$ 290.997,00.

Como se prevenir

- Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado;
- Tirar água dos vasos de plantas;
- Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;
- Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;
- Manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas, sacolas plásticas, etc.;
- Escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, vasos de plantas, tonéis, caixas d’água) e mantê-los sempre limpos.

ES: US de Terra Vermelha: quatro médicos e 800 pacientes por dia

 

Procura por teste de HIV triplica após o carnaval em Linhares

 

Fonte: A GAZETA em http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2013/02/noticias/cidades/gazeta_online_norte/1407027-procura-por-teste-de-hiv-triplica-apos-o-carnaval-em-linhares.html

22/02/2013 - 10h17 - Atualizado em 22/02/2013 - 10h37

 

Segundo a coordenadora do programa de DST/Aids do município, Laura Seu, o número de exames aumentou de 10 para até 30 por dia

Samira Ferreira

A procura por testes de HIV em Linhares, no Norte do Estado, triplicou após o carnaval. De acordo com a coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids e Hepatites Virais, Laura Maria de Oliveira Seu, o número de exames aumentou de 10 para até 30 por dia.

"Antes do carnaval eram feitos de sete a 10 exames por dia, no Núcleo de Atenção e Promoção à Saúde (Naps). Hoje, tivemos dia que 30 pessoas procuraram a unidade para fazer o exame", informou.

A coordenadora alerta que, para não contrair a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, é preciso se prevenir. "As pessoas têm que se conscientizar e se prevenir usando preservativo".

Os interessados em fazer o exame devem procurar o Setor de DST/Aids, na sede do Naps, Centro da cidade, das 7h às 15 horas, quando é feita a coleta. O paciente passará primeiro por um centro de aconselhamento e depois será encaminhado para a sala de coleta. Caso o resultado do exame seja positivo, o paciente é encaminhado para o médico e recebe os medicamentos indicados gratuitamente.

Paciente pediu ajuda da filha para sair da UTI, em Curitiba

 

Fonte: FOLHA VITÓRIA em http://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/2013/02/paciente-pediu-ajuda-da-filha-para-sair-da-uti.html

21/2/2013 às 19h12 - Atualizado em 21/2/2013 às 19h14

Estadão Conteúdo

Redação Folha Vitória

Curitiba - Ainda sob as suspeitas que cercaram a morte de João Carlos Rodrigues, no final de agosto de 2012, na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Evangélico, em Curitiba, uma paciente - cujo nome não foi revelado - pediu à filha, três meses depois, para que ela a retirasse da UTI do mesmo hospital. A causa da morte de Rodrigues ainda é apurada - se houve a intenção ou não de desligar o aparelho que o mantinha vivo depois de quatro anos e quatro meses.

A paciente conta em bilhete que tentaram desligar seus aparelhos no hospital.

O bilhete, mostrado pela RPC TV, da capital paranaense, mostrava o nervosismo da paciente: "Eu preciso sair daqui pois tentaram hoje me matar desligando os aparelho toda a noite para isso que tenho que (sic)", dizia na íntegra. O relato da paciente junta-se às denúncias contra a médica Virgínia Soares de Souza. Ela foi indiciada na quarta-feira por homicídio qualificado.

Por causa da prisão de Virgínia, o Conselho Federal de Medicina (CFM) se manifestou por meio de nota e não descartou a cassação do exercício profissional dela. "Se for confirmado o delito, o CRM-PR proporá a abertura de processo contra a médica denunciada, que ficará passível de receber penas que vão até a cassação do exercício profissional", concluiu.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Documental sobre Síndrome de Savant

Enviado em 17/01/2012

Documental de Discovery en donde se habla del Síndrome de Savant. Para ello nos muestran varios ejemplos de la memoria prodigiosa que tienen

Síndrome de Savant é um mistério que fascina e intriga a ciência!

 

Fonte: CIÊNCIA HOJE em http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=2880&op=all

O Globo lembra que o americano Kim Peek sabe de cor mais de 7500 livros aos 55 anos

2006-04-11

kim Peek

kim Peek

Os portadores de Síndrome de Savant são um mistério que fascina e intriga a ciência. Donos de uma memória extraordinária – são capazes de decorar livros inteiros depois de uma única leitura ou tocar uma música com perfeição após a primeira audição –, eles possuem ao mesmo tempo sérios défices de desenvolvimento, como uma grande dificuldade para falar e se relacionar socialmente. É assim que começa um texto da edição on-line do jornal O Globo, de quem Ciência Hoje recebeu autorização expressa para citar e reproduzir parcialmente.

Ainda segundo O Globo, a síndrome costuma aparecer em dez por cento dos autistas e também dois por cento das pessoas que sofrem algum tipo de dano no cérebro, provocado por acidente ou doenças. O mais famoso savant do mundo, o americano Kim Peek, que inspirou o director Barry Levinson a fazer o filme Rain Man, aprendeu a ler aos 2 anos e hoje, aos 55, sabe de cor mais de 7.500 livros.

«Rain Man»: a história de Kim Peek

«Rain Man»: a história de Kim Peek

«Eles desenvolvem habilidades excepcionais numa determinada área, mas mal conseguem comunicar-se e relacionar-se com as outras pessoas. Costumamos dizer que são como ilhas de excelência num mar de deficiências», conta a O Globo o psiquiatra Estêvão Valdaz, coordenador do Projecto Autismo do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Quem primeiro descreveu o savantismo foi o médico Langdon Down – que ficou famoso por ter identificado a síndrome de Down (vulgo mongolismo). Em 1887, Down apresentou à sociedade médica de Londres a história de dez pacientes que ele chamou, na época, de "idiots savants" ou sábios idiotas. De lá para cá, pouco se avançou no sentido de se descobrir as causas que levam essas pessoas a terem uma memória extraordinária. Muitos cientistas acreditam que a síndrome está relacionada a algum tipo de dano no hemisfério esquerdo do cérebro que forçaria o lado direito a compensar essa falha. Isto porque as habilidades desenvolvidas pelos portadores da síndrome, normalmente nas áreas de música, pintura, desenho e cálculo são todas relacionadas com esse hemisfério. Já as funções ligadas ao lado esquerdo, como a linguagem e a fala tendem a ser pouco desenvolvidas.

O uso de aparelhos que permitem «scanear» o cérebro, como a tomografia e a ressonância magnética, vem reforçando ainda mais essa teoria. O jornal O Globo refere ainda um estudo coordenado pelo americano Bruce Miller, da Universidade da Califórnia: mostrou que idosos que desenvolveram uma espectacular habilidade para a pintura depois de passarem a sofrer da doença de Alzheimer estavam com o lado esquerdo do cérebro danificado.

O psiquiatra Estêvão Valdaz conta ainda àquele jornal brasileiro que no hospital das clínicas onde trabalha, dos 1.500 pacientes autistas cerca de 150 são portadores da síndrome. A maioria tem uma incrível habilidade com os números, muitos fazem contas complicadíssimas em décimos de segundos – tão rápidos quanto uma máquina. Também são expert em calendários, conseguem calcular rapidamente, por exemplo, em que dia da semana vai cair uma determinada data, mesmo que seja um dia qualquer do próximo século.

«Apesar de possuíram uma memória espectacular, essas pessoas não sabem o que fazer com tudo aquilo o que aprendem. Não sabem como aplicar esse conhecimento na sua vida quotidiana. São, na verdade, grandes decorebas», avalia o psiquiatra nas suas declarações a O Globo.

A Síndrome de Savant, que é quatro vezes mais frequente entre os homens, pode ser congénita ou adquirida após algum tipo de dano cerebral. Não é uma doença de diagnóstico fácil. Principalmente, quando surge em consequência do autismo, que costuma se manifestar na infância. Estêvão Valdaz diz que a maioria dos pais costuma ficar tão maravilhada com as habilidades do filho que custa a crer que na verdade a criança tenha algum problema.

Justiça mineira condena 4 médicos por tráfico ilegal de órgãos e tecidos

 

Fonte: ESTADÃO em http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,justica-mineira-condena-4-medicos-por-trafico-ilegal-de-orgaos-e-tecidos-,999433,0.htm

21 de fevereiro de 2013 | 2h 02

MARCELO PORTELA , CORRESPONDENTE, BELO HORIZONTE - O Estado de S.Paulo

A Justiça mineira condenou ontem quatro médicos do sul do Estado envolvidos em um esquema de tráfico ilegal de órgãos e tecidos humanos. O juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro, da 1.ª Vara Criminal de Poços de Caldas, acredita que os acusados tenham cometido ao menos um homicídio para a retirada de rins, fígado e córneas. Há a suspeita de que outras mortes estejam relacionadas à quadrilha.

A denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) partiu de investigações que deram origem à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Tráfico de Órgãos, que tramitou na Câmara dos Deputados em 2004.

Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Alexandre Crispino Zincone foi condenado a 11 anos e 6 meses de prisão; os urologistas Cláudio Rogério Carneiro Fernandes e Celso Roberto Frasson Scafi e o nefrologista João Alberto Goes Brandão foram condenados a 8 anos de prisão, todos em regime fechado.

A sentença está relacionada à investigação sobre a morte de José Domingos de Carvalho, de 38 anos, que foi internado em abril de 2001, na Santa Casa da cidade, após sofrer um acidente doméstico, e teve os órgãos retirados.

Os médicos poderão recorrer da sentença em liberdade, mas o magistrado ordenou a apreensão dos passaportes e o descredenciamento do Sistema Único de Saúde (SUS).

O MPE denunciou outras duas pessoas, mas o juiz declarou a extinção da punibilidade dos acusados, pois eles já completaram 70 anos, idade em que a prescrição ocorre na metade do tempo. O magistrado determinou que o caso seja encaminhado aos Conselhos Federal e Regional de Medicina para apuração administrativa que pode resultar até na cassação dos registros desses dois profissionais.

O caso. Segundo o processo, os acusados trabalhavam em uma central clandestina chamada MG-Sul Transplantes, que operaria uma lista própria de receptores de órgãos e tecidos.

Segundo a denúncia, um dos médicos "praticou homicídio doloso" contra um paciente do SUS, outros dois retiraram os órgãos e um quarto vendeu o material, com intermediação de um quinto acusado. Os acusados ainda teriam cobrado por transplantes custeados pelo SUS.

Outras mortes. Castro relatou que auditorias feitas em instituições de saúde da cidade revelaram outros problemas graves. Há a suspeitas de que outras mortes tenham sido praticadas para a retirada de tecidos e órgãos.

Segundo o magistrado, os mortos eram de pacientes "jovens, pobres, aptos a se candidatarem a doadores". Eles ficavam dias sem tratamento ou com terapia incorreta e eram mantidos sedados "para que os familiares, na maior parte semianalfabetos, não desconfiassem de nada".

O juiz salientou o caso de um paciente que foi atendido inicialmente em "bom estado neurológico e consciente", mas que, após ficar sem assistência ou monitoração por vários dias - quando deveria ter sido levado para o Centro de Terapia Intensiva -, teve a morte confirmada.

O mesmo médico que atendeu e "não assistiu adequadamente o paciente" foi o que declarou sua morte encefálica, procedimento vedado pela lei.

O Estado tentou falar com os acusados, mas eles não foram encontrados. Nos escritórios dos advogados Roberto Maya Castellari e Frederico Gomes de Almeida Horta, que representaram os médicos, ninguém atendeu.

Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva: autismo

 

 

Publicado em 11/07/2012

A psiquiatra Dra Ana Beatriz Barbosa Silva explica o que é Autismo, tema do livro "Mundo Singular: entenda o autismo".

Apresentação: Leda Nagle (jornalista)
Programa: Sem Censura (TV Brasil)
Exibição: 03.07.2012
Participação: Prof. Hugo M. Ferreira e Carlos José Fortes (promotor)

*Contatos da Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva:
http://www.medicinadocomportamento.com.br
anabeatriz@medicinadocomportamento.com.b­r
http://www.youtube.com/user/anabeatrizbsilva
http://twitter.com/anabeatrizpsi
http://twitter.com/mcomport

Vídeo editado por: MIRIAN PIROLO E GIL SARMENTO
SINOPSE DO LIVRO "MUNDO SINGULAR: ENTENDA O AUTISMO"

Quando você ouve a palavra "autismo" imagina uma criança estranha, isolada em seu próprio mundo, alheia a tudo e a todos? Ou lhe vem à mente uma criança afetuosa, cuja dificuldade em interagir com as pessoas a seu redor é acompanhada por talentos e habilidades singulares?

O autismo é caracterizado por um conjunto de sintomas que afeta a socialização, a comunicação e o comportamento, e acomete cerca de 70 milhões de pessoas no mundo. Em crianças, o transtorno é mais diagnosticado que o câncer, a AIDS e a diabetes somados. No entanto, apesar de sua prevalência, pouco se sabe sobre o autismo, e muito do que se imagina é fruto de preconceitos e mitos.

Neste livro, a dra. Ana Beatriz Barbosa Silva e os especialistas Mayra Bonifacio Gaiato e Leandro Thadeu Reveles esclarecem as dúvidas mais comuns sobre autismo - os sintomas, o diagnóstico e os tratamentos - e defendem uma visão mais humana e positiva acerca dessas crianças que enxergam o mundo de forma tão singular.

Escrito com grande sensibilidade e repleto de relatos de casos reais, Mundo Singular é um guia para pais, professores e profissionais de saúde cujo foco é o funcionamento mental da criança com autismo e os elementos que influenciam a sua vida: a família, a escola, o diagnóstico, o tratamento, a afetividade, as perspectivas futuras. Imbuído de uma compreensão global do transtorno, este livro revela que conviver com uma criança com autismo pode ser uma empreitada surpreendente e transformadora.

Diretor de hospital onde morreram sete bebês em 43 dias admite que maternidade não está preparada para alto risco

 

Fonte: CBN VITÓRIA em http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2013/02/cbn_vitoria/reportagens/1406477-diretor-de-hospital-onde-morreram-sete-bebes-em-43-dias-admite-que-maternidade-nao-esta-preparada-para-alto-risco.html

21/02 - 14h05

Tiago Félix
tfernandes@redegazeta.com.br

Após a morte de sete bebês entre os meses de janeiro e fevereiro deste ano no Hospital São Judas Tadeu, em Guarapari, a direção da unidade pretende acabar com o convênio que tem há 30 anos com o Sistema Único de Saúde (SUS). Mas o descredenciamento não estaria ligado exclusivamente às mortes das crianças, e sim ao fato da unidade ser remunerada com valores muito baixos pelo SUS para a realização dos partos. A explicação é do diretor clínico do hospital, Carlos Frederico Machado.
"O procedimento que iremos tomar não tem muito a ver com esse caso. Foi apenas um agravante. Não vamos fazer mais parto pelo SUS. Entre 30 e 90 dias queremos parar de atender. Vamos ver o tempo legalmente que precisamos", disse o diretor.

OUÇA A NOTÍCIA AQUI

Carlos Frederico Machado contestou a informação do coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em Guarapari, Antônio Júnior, de que a maternidade não contava com ventilador mecânico e neonatologista de plantão durante o parto de um dos bebês que veio a óbito posteriormente. No entanto, reconhece que a unidade não tem estrutura para realizar partos de alto risco. "Existe sim o equipamento e o pediatra que faz o serviço de neonatologia. A maternidade não está preparada para alto risco. Ela não é para atendimento de alto risco e sim de risco habitual".

O médico negou também que tenha ocorrido negligência por parte da maternidade. Ele afirma que quatro especialistas participam dos partos e que os bebês receberam atendimento necessário. Mas as famílias querem uma resposta. É o caso da dona de casa Jedislaia Nascimento dos Santos, 17 anos, que perdeu o filho no último domingo (17), após ele ter complicação respiratória. Ela diz que fez o pré-natal durante a gestação e acompanhamento médico. A jovem atribui a morte do filho à negligência dos médicos.

"Estou muito mal com a morte do meu primeiro filho. As vezes brinco ou dou um sorriso, mas não esqueço de tudo o que aconteceu. A tristeza é muito grande. Quero justiça pela vida do meu filho, tirada assim", exige a dona de casa.

O assunto tomou conta das ruas de Guarapari. No comércio, nos ônibus e até nos bancos da cidade as pessoas comentavam sobre a morte dos bebês. O comerciante Valdecir dos Santos, 58 anos, estava revoltado. "A nossa cidade Saúde, que é Guarapari, conhecida nacionalmente, é uma precariedade na área da saúde. Só pensam nos turistas e esquecem da cidade. O município está revoltado com essas mortes", diz.

Outra que ficou revoltada com as informações foi a dona de casa Arlete Andrade Cunha, 59 anos. Ela diz que teve os filhos na mesma maternidade e nunca teve problemas. Arlete quer que sejam tomadas providências. "Estou muito sentida com essas notícia porque também sou mãe. Precisam solucionar este problema. O povo é quem sempre sofre".

O Ministério Público Estadual (MPES) vai apurar as sete mortes de bebês ocorridas em janeiro e fevereiro deste ano e avaliar o histórico de cada caso. O Conselho Regional Medicina (CRM-ES) decidiu abrir sindicância para também apurar o caso.

Cancer de pênis

 

Fonte: HOSPITAL A.C.CAMRAGO em http://www.accamargo.org.br/tudo-sobre-o-cancer/penis/46/

Com incidência maior em homens entre 40 e 50 anos de idade, o câncer de pênis ocorre em 2,9 a 6,8 casos para cada 100 mil habitantes no Brasil. A principal causa é a falta de higiene e a presença da fimose. A limpeza do órgão genital durante o banho, por exemplo, impede o acúmulo de esmegma (secreção das glândulas que ficam sobre a pele que cobre a cabeça do pênis e comum principalmente quando há fimose), fator causador de inflamação crônica.

No início, o câncer de pênis se apresenta na forma de células malignas concentradas nas camadas superficiais do pênis. Com o passar do tempo, o tumor se espalha pelo interior do orgão e atinge os linfonodos (ínguas) da virilha e abdome, configurando-se metástase. Quando chega a esse estágio, a amputação do órgão é quase inevitável. O papilomavírus humano (HPV), cuja contaminação ocorre por contato direto com a pele infectada (por meio das relações sexuais) é outra causa relacionada ao câncer de pênis.

  • Diagnóstico

No início, os tumores penianos são indolores ou pouco dolorosos, dificultando o diagnóstico precoce. Levantamento aponta que 90% dos pacientes que procuram pelo serviço de Urologia do Hospital A.C.Camargo se apresentam com doença avançada, com tumor grande e linfonodo aumentado. É fundamental que os pacientes deem importância às alterações visíveis no pênis e consultem um especialista, possibilitando assim que haja diagnóstico em fase inicial.

Como medida preventiva, é válido destacar que os pacientes portadores de fimose - condição onde não é possível fazer retração do prepúcio e exposição da glande para se fazer higiene - devem ser operados. Essa cirurgia, no entanto, não é necessária em termos de saúde pública para aqueles que apresentam apenas um excesso de prepúcio e conseguem expor a glande. 

  • Tratamento

A medida terapêutica tradicional para casos de câncer de pênis, principalmente quando a doença se espalha para virilha e o abdômen, configurando-se metástase, é a amputação parcial ou total do órgão e a remoção dos gânglios da virilha. O tratamento pode ser acompanhado por quimioterapia ou radioterapia. Quanto mais cedo for descoberta a doença maior é a possibilidade de adoção de procedimentos menos invasivos, que visem a preservação do pênis.

  • Fatores de Risco

Os principais fatores de risco para o câncer de pênis são a falta de higiene do órgão genital, fimose e infecção pelo vírus HPV. A incidência está diretamente relacionada a convicções religiosas e hábitos de vida dos diferentes grupos. Levantamento mostra que no grupo dos hindus, cristãos e parsees (seguidores de Zoroastro), que não costumam ser circuncidados (operação da fimose) ou fazem a cirurgia tardiamente, a incidência é de aproximadamente 3%, ao passo que nos muçulmanos operados de fimose entre os 3 e 12 anos é de 0.15% e nos judeus operados de fimose ao nascimento é próximo a zero, demonstrando o efeito protetor da cirurgia.

Sustentando a importância da operação de fimose como prevenção de câncer de pênis, estudo realizado no A.C.Camargo com 799 pacientes tratados a partir de 1953 mostra que 97.3% não eram circuncidados e os restantes fizeram a cirurgia na fase adulta. O comportamento sexual promíscuo também é fator de risco, principalmente por aumentar o risco de contaminação por alguns tipos de vírus do grupo HPV.

Estudo inédito liderado pelo Hospital A.C.Camargo e publicado em 2011 no Journal of Sexual Medicine relaciona a prática de sexo com animais como fator de risco isolado importante para o desenvolvimento de câncer de pênis. O estudo foi feito junto a 492 homens que vivem em zonas rurais brasileiras (171 com câncer de pênis e 374 sadios) e identificou que de 3 a 4 entre 10 pessoas dessas regiões tiveram uma ou mais relações com animais.

Como fator isolado, o sexo com animais - segundo a amostra - dobra o risco de desenvolver câncer de pênis. Uma das prováveis explicações para tal associação é o fato de que a mucosa genital do animal, mais “dura” que a humana, pode provocar microtraumas na mucosa do homem e colaborar com o desenvolvimento do câncer. Outra hipótese é a existência de elementos tóxicos na secreção animal ou de microorganismos capazes de infectar o ser humano.

 

Entenda (e experimente) como funciona a mente de um autista

 

Fonte: ENTRE COISAS em http://www.entrecoisas.com.br/2013/02/entenda-e-experimente-como-funciona.html

Imagens: Reprodução do site carlyscafe.com

Enquanto sua irmã gêmea se desenvolvia normalmente, o progresso da canadense Carly Fleischmann era lento. Logo foi descoberta a razão: aos dois anos de idade, ela foi diagnosticada com autismo severo. Hoje, Carly é uma adolescente que não consegue falar – mas encontrou outro meio de se comunicar. Aos 11 anos, ela foi até o computador, agitada, e fez algo que deixou toda a sua família perplexa: digitou as palavras DOR e AJUDA e saiu correndo para vomitar no banheiro.

Supostamente, Carly nunca tinha aprendido a escrever. Mas aquilo mostrou que acontecia muito mais em sua mente do que qualquer um poderia imaginar. E foi assim que começou uma nova etapa em sua vida: ela foi incentivada a se comunicar mais desta forma e a criar contas em redes sociais, como o Twitter e o Facebook. Também ajudou o pai a escrever um livro sobre a sua condição e deu as informações para a criação de um site que simula a sua experiência diária com toda a descarga sensorial que recebe em situações cotidianas, como ir a um café. “O autismo me trancou em um corpo que eu não posso controlar”, diz ela no site.

Veja clicando na imagem abaixo.

Depois que sua história foi para a mídia, Carly começou a receber muitos e-mails de pessoas perguntando sobre o autismo e criou um canal para respondê-las. “As pessoas têm muitas de suas informações vindas dos chamados especialistas, mas eu acho que esses especialistas não conseguem dar uma explicação a algumas questões”, escreveu.

Veja a resposta que ela deu em seu site e entenda melhor o comportamento dos autistas:


Pergunta: Meu filho de seis anos ​​fica triste e chora com frequência, e eu não consigo entender o porquê. Você tem alguma sugestão de como eu posso descobrir o que está errado?

Carly: Pode ser muitas coisas. Será que ele está tomando algum medicamento? Eu tive muitas mudanças extremas de humor, como chorar e sentir raiva sem motivo, por causa da medicação. Também poderia ser algo que aconteceu mais cedo ou dias atrás e que ele está processando apenas agora.


Alguma vez você gritou aparentemente sem motivo? Por exemplo, você parecia feliz e relaxada, mas de repente começou a gritar? Minha filha faz isso às vezes e eu estou tentando descobrir o porquê.

Eu amo esta pergunta. Ela está fazendo uma filtragem dos sons e quebrando os ruídos e conversas que tem ouvido ao longo do dia. [O cérebro dos autistas funciona de maneira diferente e se sobrecarrega com estímulos externos, como sons, luzes, imagens e cheiros. Gritar, tapar os ouvidos, fazer ruídos ou movimentos repetitivos, segundo Carly, são uma forma de bloquear esses estímulos e se concentrar em apenas um]. Além dos gritos, você pode nos ver chorando ou rindo, tendo convulsões e até manifestando raiva. É a nossa reação ao, finalmente, entender as coisas que foram ditas e feitas no último minuto, dia ou até mês passado. Sua filha está bem.


Será que você poderia me dizer por que meu filho de quatro anos de idade (que tem autismo) grita no carro cada vez que paramos em um semáforo. Ele está bem e feliz enquanto o carro se move, mas, uma vez que paramos, ele grita e faz uma birra incontrolável.

Eu amo longas viagens de carro, elas são uma ótima forma de estímulo sem você precisar fazer nada. O movimento do carro e o cenário visual passando por ele permite que você bloqueie qualquer outra entrada sensorial e se concentre em apenas uma. Meu conselho é colocar uma cadeira de massagem no banco do carro. Assim, quando ele parar, seu filho ainda estará sentindo o movimento. Você pode também colocar um DVD mostrando um cenário em movimento.


De onde você tira tanta informação sobre a cultura pop?
Eu escuto tudo que está acontecendo ao meu redor. Se houver uma TV e eu estou em outro quarto, ainda posso ouvi-la. Se pessoas estão falando, eu gosto de ouvir o que estão dizendo, mesmo se não estão falando comigo. Não é porque eu não pareço estar prestando atenção que esse seja o caso.


Em seus sonhos você é autista?

Sim e não. Em alguns dos meus sonhos eu posso falar e fazer coisas que as crianças da minha idade fazem. Mas em outros eu ainda tenho dificuldade em fazer as coisas que posso fazer quando estou acordada. Eu sonho com um monte de coisas, como meninos e alimentos. Eu nem sempre me lembro dos meus sonhos, mas gosto deles.


Você pode descrever como se sente por dentro? Você acha que é diferente de crianças que não têm autismo?

O problema é que eu não sei o que as outras crianças sem autismo estão sentindo. Eu tenho lutas comigo todos os dias, desde que acordo até a hora de ir dormir. Não posso nem ir ao banheiro sem dizer a mim mesma para não pegar o sabonete e cheirá-lo ou sem lutar comigo mesma para não esvaziar todos os frascos de xampu.


Existem coisas que você considera mais desafiadoras, como abotoar sua roupa ou cortar a comida com uma faca? Por que você acha que não pode fazer esse tipo de coisa? O que acha que poderíamos fazer para ajudar?

Algumas coisas eu acho que posso fazer, mas é preciso muita concentração para isso. Ficar sentada e digitar é algo muito avassalador para mim – eu preciso fazer pausas e dizer a mim mesma para fazê-lo. Eu não acho que as pessoas realmente sabem como é difícil. Parece tão fácil para todo mundo, mas é como falar três línguas ao mesmo tempo.

 

Para ler outras perguntas e respostas, veja o site de Carly.

Hipoterapia: terapias com cavalos

Enviado em 07/05/2010

Documentário final. Área de Projecto 2009/2010
Escola Secundária de Domingos Sequeira. Muito Trabalho aqui feito!!!! Grupo 2 Terapia com Animais - Porquê e Para Quê? Alunos - Daniela Pereira, Ricardo Reis e Sara Duarte.

Equitação Terapêutica: EQUOTERAPIA

 

Fonte: POLÍCIA MILITAR DO ESPÍRITO SANTO em http://www.pm.es.gov.br/comunidade/equoterapia.aspx

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A Equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo, as técnicas de equitação e as práticas equestres dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de equitação, saúde e educação, buscando a reabilitação e/ou o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência.

O objetivo principal da equoterapia é proporcionar o desenvolvimento das potencialidades de cada praticante, respeitadas suas limitações, visando a auto aceitação, integração social, além de possibilitar-lhe o exercício da cidadania. Nela, o cavalo é o elemento que incentiva o praticante, oferecendo-lhe ganhos físicos e psicológicos.

A terapia psico-corporal exige participação do corpo inteiro, favorecendo o desenvolvimento da força muscular, conscientização do próprio corpo, aperfeiçoamento da coordenação e do equilíbrio, conduzindo os que dela usufruem à autonomia motora e psicológica, favorecendo enfim o desenvolvimento global da pessoa portadora de deficiência.

O tratamento equoterápico colabora na educação e formação do caráter dos seres humanos, através da prática didático pedagógica da equitação. Desenvolve ainda novas formas de comunicação, socialização, confiança em si mesmo e auto-estima. Proporciona mudanças tanto no campo neuro-motor quanto no psicológico, marcando, em alguns, o início da expressão verbal.

Os estímulos transmitidos pelo cavalo ao praticante permitem a melhoria do tônus muscular, permitindo-lhe o controle postural. Além disso, favorece a coordenação dos movimentos que é dada graças à condução do animal através de movimentos associados e coordenados de mãos, braços, cinturas pélvica e escapular e olhos.

Através do tato (contato direto com o animal, por meio de toques e carícias), o praticante estimulará sensações visuais e auditivas, além de desenvolver o olfato. O movimento oscilatório do cavalo, que é transmitido ao praticante por sua anca, seu dorso e pela aceleração e desaceleração da andadura, desenvolve no praticante a noção tridimensional do espaço.

O RPMont vem prestando sessões de equoterapia a comunidade capixaba. Este trabalho funciona na Sede do RPMont de segunda a quinta-feira, no horário de 08 às 17h, atendendo atualmente cerca de 50 (cinquenta) praticantes. Com a constante procura por este tratamento, que vem obtendo excelentes resultados, o RPMont busca parceria com entidades públicas e privadas a fim de capacitar outros profissionais com o intuito de ampliar seu Centro de Equoterapia.

Serviço:
Local: Regimento de Polícia Montada da Polícia Militar – Centro de Equoterapia
Endereço: Av. Boa Vista, s/nº, Boa Vista, Serra, ES CEP 29.161-005
Atendimento: Segunda a quinta-feira no horário de 08 às 17 horas

 

Fonte da informação que segue: http://www.saudeanimal.com.br/artig111.htm

 

Os clientes que podem se beneficiar da hipoterapia são portadores das seguintes patologias:

  • Paralisia Cerebral
  • Síndrome de Down
  • Esclerose Múltipla
  • Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor
  • Traumatismos Crânio-encefálicos
  • Acidentes Vasculares Cerebrais
  • Autismo
  • Dificuldades em Aprendizagem e Fala
  • Dificuldades de Atenção
  • Espinha Bífida
  • Distúrbios visuais e/ou auditivos
  • Distrofias musculares
  • Retardo Mental
  • Desordens Emocionais
  • Amputações

SINDROME DE ASPERGER , SINTOMAS Y CARACTERISTICAS

 

 

Publicado em 19/12/2012

http://cepsi.webs.com/sindromedeasperger.htm ← Haz clic ahí Si tienes un problema con el sindrome de asperger. "Psicólogos En linea Expertos en Asperger,Te Ayudamos".

CEPSI ® Centros Psicológicos Integrales. Visítanos desde cualquier parte del mundo:
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ELEIÇÕES 2013: e agora, senhoras e senhores prefeitos?

 

Fonte: SOCIEDADE BRASILEIRA DE CLÍNICA MÉDICA em http://www.sbcm.org.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=2630:e-agora-senhor-prefeito-&catid=84:opiniao&Itemid=135

O processo eleitoral de 2013 teve como estrela central um tema recorrente nos últimos pleitos: a saúde. Faz ao menos vinte anos que o assunto ocupa os debates políticos, ensejando promessas de candidatados em todos os níveis de poder, de vereador a presidente da República. O eleitor, contudo, de prático tem recebido quase nada. Prosseguimos com problemas históricos, como a dificuldade de acesso ao atendimento médico de qualidade, a ineficácia na gestão, a desvalorização dos recursos humanos e assim por diante. Encerrada a contagem dos votos, saem das urnas nossas novas autoridades públicas. São prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, aos quais devemos perguntar em tom de cobrança: “E agora, o que os senhores farão de fato?”.

Não podemos, como em passado recente, nos omitir frente uma responsabilidade que cabe a cada um dos brasileiros. Ao colocarmos alguém em cargo público, estamos transferindo a ele representatividade, responsabilidades e, acima de tudo, a obrigação de bem encaminhar nossas demandas e anseios. Os políticos nada mais são do que funcionários públicos que devem eficiência, resolubilidade, transparência e respeito ao seu empregador, nesse caso, o povo, que os remunera com dinheiro público e recursos advindos dos impostos. Portanto, sugiro olho vivo e pulso firme. Vamos acompanhar o cumprimento de promessas e exigir avanços reais. No caso da saúde, precisamos ampliar as equipes de saúde da família e dar a elas condições favoráveis à assistência de qualidade à comunidade. É fundamental também criar mais serviços para o atendimento básico por especialidades. Outra necessidade urgente diz respeito à dificuldade de acesso ao atendimento médico. A promessa de reduzir filas para consultas, exames e cirurgias não pode ficar apenas na retórica. É essencial que se repense todo o sistema de saúde sob a ótica do paciente. Garantir uma assistência básica mais completa, certamente desafogará hospitais e serviços de pronto-socorro, abrindo vagas e leitos para quem necessita realmente.

Sobre os recursos humanos é inegável que médicos, enfermeiros, demais profissionais da saúde e equipes de apoio precisam de remuneração adequada, possibilidades de reciclagem e desenvolvimento profissional, além de ferramentas eficientes para o atendimento aos cidadãos. Hoje, prefeituras não conseguem preencher seus quadros de funcionários, pois não levam à frente as políticas de valorização profissional.

Já no quesito gestão, falhas graves devem ser solucionadas de imediato. Gerir com transparência os recursos e informatizar todo o sistema de forma a permitir que as informações do paciente possam ser acessíveis a qualquer profissional de saúde, são formas de evitar desperdícios. Também se faz necessário qualificar os sistemas de referência e contrarreferência, evitando a subocupação de leitos e agilizando todos os demais processos da rede.

Enfim, desafios não faltam aos recém-eleitos, sejam eles prefeitos, vices ou vereadores. O que temos que fazer agora é exigir que as autoridades sejam tão eficientes no trabalho quanto  foram ao estrelar campanhas eleitorais.

Ao amigo cidadão, fica novamente meu conselho: olho vivo e pulso firme.

Antonio Carlos Lopes é presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica

Mapa mundial da (falta de) saúde

 

Fonte: CIÊNCIA SAÚDE em http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2013/300/mapa-mundial-da-falta-de-saude

Levantamento mundial mapeou principais doenças e fatores de risco que assolam a humanidade. Os resultados vão contra os números divulgados pela Organização Mundial de Saúde e mostram cenário preocupante.

Por: Cássio Leite Vieira

Publicado em 14/02/2013 | Atualizado em 14/02/2013

Mapa mundial da (falta de) saúde

O levantamento identificou 291 doenças e traumas; 67 fatores de riscos e 1.160 sequelas não fatais pelo mundo.
(imagem: Luiz Baltar)

Acaba de ser lançado levantamento tido como o mais amplo estudo da história paradescrever as causas e a distribuição de doenças, traumas e fatores de risco do mundo. Isso (obviamente) é bom. E isso se mostrou (inesperadamente) ruim.

O chamado GBD 2010 (que poderia ser traduzido, do inglês, como Estudo do Ônus Global das Doenças) chegou causando impacto. Seus defensores alegam, comentusiasmo rotundo, que não há nada semelhante – nem de perto – em abrangência e profundidade na área de epidemiologia. Já os que se sentiram desconfortáveis com o oceano de dados apresentados alegam que os autores não primaram pela transparência. Pior: os números do estudo vão de encontro a outros – bem aceitos –, vindos, por exemplo, da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Há, certamente, um atrito político entre as partes. E isso era de se esperar, diante dedados tão amplos. Parte da polêmica está relatada em reportagem de Jon Cohen. A controvérsia parece ter começado quando o IHME (sigla, em inglês, para algo como Instituto para a Avaliação e Métrica da Saúde), que centraliza os trabalhos do GBD 2010, resolveu adiantar fração dos resultados. E estes contrastavam (muito) com os númerosda OMS.

Lançado o estudo, o relacionamento entre o IHME e a OMS desandou com mais intensidade. Esta última soltou nota aconselhando seus membros a não se envolveremcom o GBD 2010. A troca de acusações levou o líder dos trabalhos, Christopher Murray, a dizer, à Science, que “burocratas não fazem inovação na área de estatística. Pesquisadores fazem”.

Os críticos dizem que os métodos do IHME, ligado à Universidade de Washington (EUA), são obscuros e complexos. Mesmo colaboradores chegaram a discordar dos números finais. Agora, as farpas parecem estar perdendo as pontas: IHME e OMS resolveram marcar reunião conjunta, prevista para ocorrer este mês, para discutir consensos ediscordâncias. Esse tipo de radiografia da saúde planetária teve origem em 1990.

Os números edados do estudo são colossais: 291doenças e traumas; 67 fatoresde riscos, 1.160 sequelas (não fatais)

O GBD 2010 recebeu adjetivos elogiosos,como sobre-humano, magistral, inigualável, intenso, desafiador etc. Uma das razões: os números e dados do estudo são colossais: 291 doenças e traumas; 67 fatores de riscos, 1.160 sequelas (não fatais). Apontou que,desse total, cerca de 50 ‘vilões’ respondem por quase 80% dos problemas mundiais de saúde. O estudo está dividido em 21 regiões globais, 20 faixas etárias, cobrindo 187 países (inclusive o Brasil).

Epítetos não tão elegantes também foram lançados contra o estudo. Dois deles: impenetrável e obscuro. Deveras. O tratamento estatístico é tão complexo que mesmo especialistas dizem não entender como brotaram os resultados. O GBD 2010 chegou a ser denominado caixa-preta. Esmiuçando: algo que não se pode (re)analisar de forma independente.

O GBD 2010 inclui oito artigos. Ocupam quase 200 páginas da revista, que foi obrigada a imprimir a maior edição de sua história. Número de instituições participantes: 302. Pesquisadores: 486, de 50 países. Os autores analisaram e resumiram número gigantesco de dados e trabalhos (publicados ou não). Boa fatia do financiamento para essa tarefa hercúlea veio da Fundação Bill e Melinda Gates, que despejou 105 milhõesde dólares (cerca de R$ 210 milhões) na empreitada.

Cenários e números

Primeiramente, o grosso do grosso: segundo o GBD 2010, morrem, por ano, 52 milhões de pessoas no mundo – bem, a OMS diz que são 56 milhões. Outros dados planetários: diminuiu a morte de crianças com menos de cinco anos de idade; aumentaram os casos de transtornos mentais e de dor nas costas; vêm diminuindo os casos de malária e diarreia; caíram drasticamente mortes por tuberculose, mas aumentou o número de casos.

Segundo o GBD 2010, a Aids, como causa de morte, passou de 35º lugar (1990) para 6º (2010). Houve aumento de 44%, de 1970 para cá, no número de mortes de adultos entre 15 e 49 anos, sendo culpados, em parte, a violência e a Aids. Obesidade e diabetes também vêm crescendo – décadas atrás, havia pouca comida saudável; agora, hácomida em excesso, mas ela não é saudável.

Em 1990, os três principais problemas de saúde no mundo eram, na ordem, infecção respiratória, diarreia e nascimento prematuro. Em 2010, eles são doenças cardíacas, infecção respiratória e derrame. Nestes 20 anos, saíram da tabela dos 12 maiores problemas mundiais de saúde a tuberculose e a desnutrição, e entraram para a lista o HIV e os transtornos da depressão.

Em relação aos 12 maiores riscos – ou seja, fatores que causaram as maiores ‘perdasde saúde’ e não necessariamente o maior número de mortes –, em 1990, as três primeiras colocações eram, respectivamente, subnutrição infantil, poluição domésticado ar (por conta das cozinhas) e tabagismo. Em 2010, os três vilões: pressão alta, tabagismo e alcoolismo. Saíram dessa lista: falta de amamentação e alto índice de massa corporal (presentes em 1990) e entraram (na de 2010) sedentarismo e – dado que causa espécie – baixo consumo de sementes e castanhas.

Fatores de risco
Encabeçam a lista dos fatores de risco – que causam as maiores perdas de saúde – a pressão alta, o tabagismo e o alcoolismo.
O sedentarismo também está no ranking. (fotos: Sxc.hu/ Karen Barefoot, Konstanty Paluchowski, engindeniz)

A África subsaariana contrastou bastante com outras regiões do mundo: muitos dos riscos e problemas da década de 1990, como subnutrição, poluição do ar doméstico e amamentação insuficiente, persistem lá como causas de morte.

Ironias e paradoxos

O resumo do GBD 2010, como apresentado em um comunicado de imprensa, é bem sintomático: os avanços da saúde mundial nos brindam com uma ironia devastadora: mais crianças estão chegando à fase adulta e, como adultos, estão vivendo mais; porém, mais doentes. Outro modo de ver a questão: o ônus da saúde está cada vez mais se definindo como aquilo que nos faz doentes do que como aquilo que nos mata.

“O GBD 2010 é muito importante, porque utiliza indicadores que complementam os estudos de mortalidade e morbidade que são mais comumente [empregados], auxiliando na elaboração de um quadro mais detalhado da situação de saúde das populações. Principalmente numa época em que estamos observando o aumento da expectativa de vida das pessoas, é importante avaliar a qualidade desses anos de vida que estão sendo acrescentados. A metodologia utilizada no GBD 2010 permite exatamente avaliar essa situação”, disse à CH Jarbas Barbosa, secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde.

Mais crianças estão chegando à fase adulta e, como adultos, estão vivendo mais; porém, maisdoentes

A assessoria do GBD 2010 preparou, para aCH, um extrato do estudo relativo ao Brasil. Nele, o país se revela como é: misto de Primeiro e Quarto Mundos. Dois destaques: i) o país teve “sucesso excelente” em reduzir a mortalidade de crianças abaixo de cinco anosde idade (média global, 58% de redução; por aqui, 84,5%); ii) na chamada América Latina Tropical – que inclui o Brasil –, a violência interpessoal é ainda um problema seríssimo ligado à incapacitação e à morte prematura de homens entre 15 e 40 anos de idade.

Espera-se que o estudo sirva como um guia geral para administradores da área de saúde, orientando onde, como e quanto investir. Nas palavras de uma entusiasta, o GBD 2010 é bem mais do que números, gráficos e tabelas que dão um instantâneo da situação mundial. O estudo é importante por apontar direções e tendências, ou seja, para onde a saúde (ou a falta dela) no mundo estão caminhando. Uma dessas tendências: tem sido feito um bom trabalho contra as doenças infecciosas, mas agora a população sofre cada vez mais com dor e problemas de mobilidade. Ao todo, o estudo gerou impressionantes 650 milhões de estimativas para os desafios globais da saúde.

No entanto, a maior contribuição que o GBD 2010 poderia dar à saúde global neste momento talvez seja o acalorado debate que promete ocorrer em torno de seus métodos e resultados. E os avanços que daí virão.


Cássio Leite Vieira

Ciência Hoje/ RJ
Texto originalmente publicado na CH 300 (janeiro e fevereiro de 2013).

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