sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Blitz em São Paulo também vai flagrar motorista que usa maconha e cocaína

 

Fonte: G1 em http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/02/qblitz-em-sao-paulo-tambem-vai-flagrar-motorista-que-usa-maconha-e-cocainauem.html

08/02/2013 07h35 - Atualizado em 08/02/2013 10h08

 

Governo de SP vai testar aparelho nesta sexta-feira (8) na capital paulista.
Programa será lançado na cidade de São Paulo e depois no estado.

Do G1 São Paulo, com informações do Bom Dia Brasil

 

blitz nova lei seca São Paulo multas (Foto: Reprodução)

PM durante blitz da nova Lei Seca em São Paulo
(Foto: arquivo)

A partir desta sexta-feira (8), o governo do estado de São Paulo vai testar nas ruas da capital paulista aparelhos capazes de flagrar motoristas que consumiram maconha e cocaína. Segundo informações do Bom Dia Brasil, os equipamentos serão usados em um novo modelo de blitz para fiscalizar a Lei Seca, que já combate o consumo de álcool ao volante.

Policiais irão parar condutores de veículos suspeitos de estar sob o efeito de drogas e coletar gotas de saliva para a realização do teste para a constatação do uso de maconha e cocaína. Quem for pego poderá ser multado e preso.

A operação Lei Seca teve início em todo o país nesta sexta. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, cerca de 10 mil agentes vão intensificar a fiscalização nas rodovias - são 1.500 novos agentes contratados entre 2012 e 2013. Além disso, folgas foram suspensas, plantões extras criados e funcionários de áreas administrativas deslocados para as rodovias. Os agentes vão contar com cerca de 1.200 bafômetros.
Direção Segura
Segundo o governo paulista, no estado a “nova operação Direção Segura integra sensibilização e fiscalização dos condutores, com ação pioneira para a detecção de drogas no organismo”. O programa será lançado na manhã desta sexta, em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, com o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Ele assinará o decreto que oficializa a Direção Segura.

A ação será realizada durante todo o carnaval, entre os dias 8 e 12 de fevereiro, na cidade de São Paulo. Depois, a operação será ajustada para implantação gradativa em todo o estado.

saiba mais

A operação
O governo informa que em poucos minutos o equipamento sinaliza, por meio da saliva, se há presença de maconha e cocaína no organismo. Nesses casos, também vale a regra da "tolerância zero" da Lei Seca: quem for flagrado conduzindo sob efeito dessas substâncias será multado e poderá ser preso.

Antes feitas exclusivamente pela Polícia Militar, as operações agora vão reunir diferentes órgãos. O objetivo é agilizar as providências necessárias durante as abordagens. Em acordo com a nova Lei Seca, a operação contará com câmeras para registrar imagens que poderão ser utilizadas como prova nos casos em que o motorista se negue a realizar os testes.

Nas ações, além da presença de álcool e drogas no organismo, também será verificado se o condutor está com a documentação em dia, tanto dele quanto do veículo. Havendo alguma irregularidade, poderá ser multado, ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) recolhida (se estiver vencida, por exemplo) ou o veículo retido (se estiver sem o licenciamento) - dependendo do caso previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Mudanças nas regras

Como era

Como ficou

Bafômetro

Multa de R$ 1.915,30 para motorista que tiver nível de álcool acima de 0,1 mg/l de ar expelido do pulmão

Multa permanece, mas limite foi reduzido para 0,05 mg/l de ar expelido

Exame de sangue

Limite de álcool era de 2 dg/l de sangue

Agora não há limite. Mínimo índice de álcool dará multa

Crime

Carteira de habilitação é suspensa, detenção de 6 meses a 3 anos para quem tiver mais de 0,34 mg/l de ar expelido

Regra mantida

Sensibilização
Outra novidade do Programa Direção Segura será a participação de cadeirantes nas ações para sensibilizar a população. Vítimas de acidentes trânsito, eles serão responsáveis por ações integradas de educação, com abordagens em bares, restaurantes e baladas, locais onde boa parte dos frequentadores consome bebida alcoólica; além de palestras de conscientização para estudantes do ensino médio, que serão os futuros motoristas.

Ao todo, o programa Direção Segura deverá custar R$ 40 milhões. O valor inclui a aquisição de veículos, equipamentos e a operação do programa em todo o Estado.
De acordo com o governo, a ação será integrada entre oito secretarias e a sociedade civil para a prevenção e redução de acidentes e mortes no trânsito. Participarão as secretarias estaduais de Planejamento e Desenvolvimento Regional (por meio do Detran-SP) e Segurança Pública (por meio das Polícias Militar, Civil e Técnico-Científica), com apoio das secretarias de Educação, Direitos da Pessoa com Deficiência, Fazenda, Logística e Transportes, Saúde e Transportes Metropolitanos, além da associação Amigos Metroviários dos Excepcionais (AME).

Sobre a nova Lei Seca
A lei nº 12.760, conhecida por "tolerância zero", foi sancionada em 20 de dezembro de 2012 e instituída pela resolução 432 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), em 23 de janeiro de 2013.

Antes, se o etilômetro registrasse até 0,10 miligramas de álcool por litro de ar expelido, o motorista era liberado. Atualmente, a presença de 0,05 miligramas de álcool por litro de ar expelido já configura infração. O novo limite equivale a menos de um copo de cerveja. Ou seja, qualquer quantidade de álcool já é suficiente para gerar a infração, o que significa "tolerância zero".

Multa e prisão
De 0,05 miligramas a 0,33 miligramas resulta em multa de R$ 1.915,40 e suspensão do direito de dirigir por 12 meses (sete pontos na CNH - infração gravíssima).

A partir de 0,34 miligramas, o motorista é obrigado a pagar multa de R$ 1.915,40, tem suspenso o direito de dirigir por 12 meses (sete pontos na CNH - infração gravíssima), e passa a responder processo por crime de trânsito, que pode levar à pena de seis meses a três anos de prisão. Se o condutor voltar a cometer a infração no período de 12 meses, a multa será dobrada.

Provas do consumo de álcool
Com a nova lei, podem ser utilizados, além do etilômetro, exames de sangue (e outros exames laboratoriais), testemunhos de terceiros, fotos e vídeos para comprovar a embriaguez do motorista.         

Prevenção de enchentes será debatida no IV Seminário Internacional de Engenharia em Saúde Pública

 

Fonte: BLOG DA SAÚDE em http://www.blog.saude.gov.br/prevencao-de-enchentes-sera-debatida-no-iv-seminario-internacional-de-engenharia-em-saude-publica/

8 de fevereiro de 2013

Foto: Valter Campanato / ABr

Todo ano fortes chuvas atingem nosso país. Um planejamento técnico eficaz pode evitar que essas águas causem enchentes e prejudiquem a população. Durante o IV Seminário Internacional de Engenharia em Saúde Pública, que será realizado pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), vinculada ao Ministério da Saúde, entre os dias 18 e 22 de março, em Belo Horizonte (MG), será promovido um debate sobre as ações necessárias para um manejo adequado das águas pluviais em situações de enchentes.

Um dos palestrantes é o engenheiro civil e líder de projetos da Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica (FCTH), Luiz Fernando Orsini, o qual afirma que será exposto um breve diagnóstico sobre os serviços de drenagem e manejo de águas pluviais no Brasil e serão apontadas soluções técnicas e institucionais que permitam melhorar a segurança da população diante dos riscos de inundação. “Pretendo destacar a importância do planejamento e das ações integradas, as quais estão previstas na lei de saneamento, para a melhoria da qualidade das águas e redução dos riscos, não só das inundações, como também de escassez hídrica”, afirmou Orsini.

O engenheiro destaca que no momento da enchente não há muito o que se possa fazer e a melhor solução é sempre a prevenção. E revela algumas ações necessárias:

  • Evitar a ocupação de várzeas, encostas frágeis e demais áreas de risco – para isso é preciso que essas áreas sejam corretamente mapeadas através do levantamento de eventos críticos passados, dos mapeamentos cartográfico e geológico, além da modelagem hidrológica e hidráulica da rede hídrica;
  • Realizar monitoramento meteorológico, geotécnico e fluviográfico constante das áreas sujeitas a riscos de inundação;
  • Elaborar planejamento de ações estruturais (obras) e não estruturais (como o controle da impermeabilização das bacias) e a implantação dessas medidas;
  • Solicitar participação pública que viabilize a gestão compartilhada do sistema de drenagem.

Para que essas medidas sejam possíveis é de fundamental importância a estruturação institucional dos serviços públicos de drenagem e manejo de águas pluviais. Para tanto, é necessária, antes de tudo, a capacitação técnica dos agentes públicos responsáveis por esses serviços. Por isso a importância das discussões sobre o tema durante o seminário.

Luiz Fernando afirma que o evento é mais uma oportunidade de mostrar à população que existem soluções para os problemas que enfrenta, mas que essas soluções nem sempre são simples e possíveis de serem implantadas em curto prazo. “O seminário deve despertar na população a consciência de que toda ação deve começar com um bom planejamento”, destacou o engenheiro.

O palestrante diz que a expectativa é de que os participantes, especialmente os agentes públicos, se sensibilizem para a importância do planejamento tecnicamente bem realizado dos sistemas de controle de cheias; compreendam que a Engenharia moderna oferece soluções eficazes e econômicas para esses problemas e entendam que a organização de um bom sistema de gestão é a base de toda ação bem sucedida. “Está comprovado que as ações que evitariam as inundações custam, muitas vezes, menos que os prejuízos provocados pelas mesmas. Por isso os investimentos em obras de controle de cheias, em monitoramento e em manutenção têm retorno garantido”, finalizou Orsini.

Cartilha do SUS 2013 auxilia gestão de Secretários de Saúde

 

Fonte: BLOG DA SAÚDE em http://www.blog.saude.gov.br/cartilha-do-sus-2013-auxilia-gestao-de-secretarios-de-saude/

7 de fevereiro de 2013

O Ministério da Saúde define, coordena e financia as políticas, mas são os municípios que executam as ações do SUS. Durante o Acolhimento Nacional de Secretários e Secretárias municipais de Saúde, em Brasília, os gestores puderam conhecer melhor sobre essas políticas. Na ocasião, além dos anúncios feitos pelo ministro Alexandre Padilha e das portarias assinadas por ele, que trazem melhorias e novidades à saúde, foram distribuídas aos gestores as cartilhas “Ministério da Saúde e Municípios 2013”. A publicação apresenta as principais ações em execução no SUS e auxilia os gestores a cumprir o mandato com qualidade e eficácia.

A cartilha detalha todos os programas do governo na área da saúde e como os secretários devem fazer para aderir a eles. A edição é baseada no compromisso com atendimento humanizado, com mais rapidez e menos espera; cuidado especial para mulheres crianças e pessoas com deficiência; e qualificação na gestão, otimizando recursos e combatendo desperdícios.

Mais sobre a publicação:

  • Na seção Tempo de Espera, é possível conhecer os programas e esforços do Governo Federal para reduzir o tempo de atendimento, como estratégia S.O.S Emergências, o Melhor em Casa e a ampliação de recursos para construção de novas UBS.
  • No capítulo Cuidado Especial, cada gestor pode conhecer um pouco mais sobre o empenho do Governo Federal em melhorar o aceso à saúde ao público mais carente, em situação de risco, que precisa de principal atenção.
  • A Rede Cegonha é um exemplo disso. A estratégia está qualificando as maternidades em todo país, combatendo as mortalidades materna e infantil. Já as ações do Ministério da Saúde para evitar os desperdícios e dar maior controle e transparência aos gastos com saúde estão na seção gestão.

Acesse a cartilha “Ministério da Saúde e Municípios 2013”

cartilhaparaapresentaodepropostasnoministriodasade-130207125331-phpapp01 by Luciana Nazaret

USP testa estimulação com corrente elétrica para depressão

 

Fonte: PORTAL DA ENFERMAGEM em http://www.portaldaenfermagem.com.br/plantao_read.asp?id=3295

7/2/2013

Pesquisadores da USP testam uma alternativa indolor, de baixo custo e com poucos efeitos colaterais para o tratamento da depressão.

Trata-se da estimulação com corrente elétrica contínua. E, ao que indica um estudo publicado pelo grupo no "Jama Psychiatry", revista da Associação Médica Americana, a técnica é eficaz.

Na pesquisa, 120 pessoas com depressão foram divididas em grupos para avaliar a eficácia da técnica, do antidepressivo sertralina (um inibidor da recaptação da serotonina) e da combinação dos dois tratamentos.

Drogas e estimulação tiveram resultados similares e, juntas, um resultado ainda melhor. Entre os que usaram as terapias combinadas, 63% tiveram alguma melhora.

Desses, 46% tiveram remissão, ou seja, a ausência completa de sintomas.

Combinação

Segundo André Brunoni, psiquiatra do Hospital Universitário da USP e principal autor da pesquisa, esse é o primeiro estudo a comparar o tratamento com antidepressivos e a combiná-los.

A explicação para o sucesso dessa soma ainda precisa ser confirmada por exames de imagem, mas os pesquisadores imaginam que a estimulação e o remédio atuem em diferentes regiões do cérebro ligadas à depressão.

A técnica, ainda experimental, tem poucos efeitos colaterais (no estudo, foram observados vermelhidão na área da cabeça onde os eletrodos foram posicionados e sete episódios de mania) e custo relativamente baixo.

O aparelho é simples de ser fabricado, pode ser portátil e custa de R$ 500 a R$ 1.000, segundo Brunoni.

Um aparelho de estimulação magnética transcraniana (técnica de neuromodulação não invasiva mais estudada e que recebeu o aval para depressão no Brasil em 2012) chega a custar de US$ 30 mil a US$ 50 mil (R$ 59 mil a R$ 119 mil).

Convincente

A estimulação por corrente contínua não é novidade --pesquisas em humanos para depressão e esquizofrenia são feitas desde a década de 1960. Os estudos foram retomados a partir de 1990, mas a quantidade é pequena.

"Até esse estudo da USP, os resultados desse tipo de estimulação não eram muito convincentes. Talvez isso se modifique agora", afirma Marcelo Berlim, professor assistente do departamento de psiquiatria da Universidade McGill, em Montréal, Canadá, e diretor da clínica de neuromodulação da instituição.

"É um avanço importante, mas não significa que vamos usar amanhã na prática clínica. Precisamos de mais estudos", diz Brunoni.

Berlim afirma que um dos entraves para que sejam feitas pesquisas maiores para a aprovação da técnica é a falta de investimento de grandes fabricantes do aparelho.

"Como ele é simples e barato, não há interesse por parte da indústria em desenvolver pesquisas de milhões de dólares", afirma o psiquiatra.

Eletrochoque

Bobinas e eletrodos na cabeça não são exclusividade da estimulação elétrica por corrente contínua. Duas técnicas similares, que têm em comum a ausência de medicação, são usadas e aprovadas para depressão no país.

A eletroconvulsoterapia, conhecida como eletrochoque, é a mais invasiva. O paciente recebe anestesia geral, e os eletrodos induzem uma corrente elétrica no cérebro que provoca a convulsão, alterando os níveis de neurotransmissores e neuromoduladores, como a serotonina.

Ela é indicada para depressão profunda e em situações em que o paciente não responde aos medicamentos.

Seus efeitos cognitivos, porém, são indesejáveis e incluem perda de memória. Os defensores da técnica dizem que o problema é temporário.

Já a estimulação magnética é indolor e não requer anestesia, assim como a que usa corrente contínua.

Uma bobina, que é apoiada na cabeça do paciente, gera um campo magnético que afeta os neurônios, ativando-os ou inibindo-os. As ondas penetram cerca de 2 cm.

Em maio de 2012, o CFM (Conselho Federal de Medicina) aprovou a técnica para tratamento de depressões uni e bipolar (que pode causar oscilações de humor) e de alucinações auditivas em esquizofrenia e para planejamento de neurocirurgia.

O IPq (Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP), centro pioneiro em pesquisas com estimulação magnética no país, estuda a aplicação para depressão desde 1999.

"A estimulação por corrente contínua está hoje onde a estimulação magnética estava há 15 anos", afirma o psiquiatra André Brunoni.

Pacientes de cirurgia bariátrica voltam a ganhar peso, revela estudo

 

Fonte: PORTAL DA ENFERMAGEM em http://www.portaldaenfermagem.com.br/plantao_read.asp?id=3288

31/1/2013

A cirurgia de redução de estômago é o método mais usado no Brasil para tratamento de obsesos com IMC (Índice de Massa Corporal) acima de 40. Um grupo de pesquisadores do Departamento de Nutrição da UnB (Universidade de Brasília) acompanhou 80 pacientes que operaram há mais de dois anos, e, segundo a nutricionista Fernanda Bassan, 73% voltaram a engordar, sendo que 23% tiveram ganho de peso significativo, ou seja, 10% acima do menor peso que atingiram após a cirurgia. "O paciente precisa ter consciência de que só a cirurgia, sem mudança de hábitos alimentares, não vai funcionar", diz Fernanda.

Leia também

O estudo detectou duas variáveis que contribuem para o ganho de peso após a cirurgia: a má qualidade da alimentação e o tempo passado desde a operação. A cada ano que passa, o ponteiro da balança sobe um pouco mais. "O tempo após o procedimento é diretamente proporcional ao ganho de peso", afirma Bassan. "Isso mostra que mesmo tendo cuidado, a pessoa vai ganhar". Essa operação, chamada de redução bariátrica, usa grampos para isolar boa parte do estômago e cerca de 100 centímetros do intestino delgado. Assim o corpo comporta – e absorve – menos alimento.

O processo é irreversível, mas o ganho de peso pode ser favorecido pela ingestão de produtos que não saciam, mas são calóricos, como bebidas alcóolicas e açúcares. Engordando, o paciente também pode sofrer uma dilatação na ligação entre o estômago e o intestino que lhe permite acomodar mais comida.

A professora Kênia Baiocchi afirma que uma dieta saudável pode reduzir os efeitos do tempo pós-cirurgia, ainda que não totalmente. "O estudo reforça que a cirurgia é só um facilitador. Há risco de reganho de peso principalmente entre aqueles que não aproveitam o tempo para adotar um estilo de vida mais saudável. Mas a qualidade da dieta não garante emagrecimento. É apenas um amenizador", explica.

Como escolher a clínica e o médico para cirurgia plástica

 

Fonte: BLOG DA SAÚDE em http://www.blogdasaude.com.br/saude-social/2013/02/07/como-escolher-a-clinica-e-o-medico-para-cirurgia-plastica/

7 de fevereiro de 2013

 

Casos de mortes após cirurgias plásticas têm ganhado grande repercussão na mídia. Diante disso, e da procura constante no Blog da Saúde por informações sobre cirurgias plásticas (principalmente a de silicone na mama), perguntamos a um especialista quais informações sobre o médico e a clínica médica se deve saber antes de fazer a escolha. Confira:

Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional – Cirurgia Plástica, responde: tanto para médicos, como no caso de clínicas, deve-se pesquisar. A internet é um bom meio, mas não deve ser o único. Algumas dicas: pedir indicações de pessoas amigas que já passaram pela cirurgia e seus médicos, pedir uma indicação de outro especialista de confiança, marcar consulta com pelo menos dois cirurgiões e comparar os resultados, certificar-se da autenticidade do CRM (Conselho Regional de Medicina), do médico (ou seja, procurar o Conselho), bem como se ele está ligado com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Inclusive, no próprio site é possível consultar clínicas e cirurgiões.

- Quais conselhos o Centro Nacional dá para a pessoa escolher o profissional e a clínica?

Além de todas as já citadas acima, é certificar-se que o médico é especialista naquele tipo de cirurgia que você está se submetendo, observar se ele está sanando todas as dúvidas e que está deixando bem claro os riscos, bem como informar toda a forma do procedimento que encaixa melhor ao perfil do paciente: internação, repouso, restrições, tipo de anestesia, cuidados ao curto e longo prazo. Claro, sempre com o pedido de todos os exames pré-operatórios, tais como sanguíneo, clínico, cardiológico, raio X e demais que forem necessários. Tudo isso junto com a resposta da questão anterior.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Alzheimer: Dicas de Segurança e Alimentação aos Cuidadores

 

Fonte: BANCO DE SAÚDE em http://www.bancodesaude.com.br/user/1741/blog/alzheimer-dicas-seguranca-alimentacao-aos-cuidadores

imagem de Ana Cristina Reis| Avaliação Neuropsicológica


Ana Cristina Reis | Avaliação Neuropsicológica

Psicólogo CRP 19 262 Rio de Janeiro, RJ Nível 2

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quarta-feira, 09 de Fevereiro de 2011 [23:45]

FINANÇAS:

  • Delegue as funções financeiras do paciente a alguém. Ele precisa compartilhar essas responsabilidades com pessoas de sua confiança, pois em fases mais adiantadas a capacidade de crítica pode estar comprometida.
  • Programe o pagamento das contas pelo débito automático.
  • Investigue se há rombos no orçamento.
  • Acompanhe o paciente nas suas compras.

DIRIGIR:

  • Converse com o paciente sobre suas limitações e o perigo.
  • Ofereça outro meio de transporte ao paciente.
  • Deixe as chaves do carro em local seguro.

CASA:

  • Coloque portão com trinco no alto das escadas.
  • Ponha tela protetora nas janelas e na piscina.
  • Utilizando flechas, faça sinalizações dos cômodos da casa.
  • Coloque protetores nas quinas dos móveis e nas tomadas.
  • Evite tapetes e espelhos em casa.
  • Retire pequenos objetos.

BANHEIRO:

  • Instale barra fixa no box e ao lado do vaso sanitário.
  • Utilize tapete antierrapantes.
  • Verifique o termostato do chuveiro.
  • Mantenha iluminação adequada.
  • Retire as trancas ou chaves das portas para evitar que o paciente fique preso.
  • Avaliar se é mais seguro que o paciente tome banho sentado em uma cadeira de plástico.

COZINHA:

  • Estimule o portador a continuar cozinhando, desde que supervisionado. 
  • Instale timer no fogão.
  • Deixe fósforos e acendedores fora do alcance do paciente.
  • Verifique a validade dos alimentos.
  • Guarde os objetos cortantes em uma gaveta com chave.
  • Materiais de limpeza só deverão estar expostos no momento do uso.

VESTUÁRIO:

  • Usar calçados com solado antiderrapante.
  • Evite chinelos e modelos com muitos acessórios.
  • Não agasalhe ou descubra demais o paciente. O parâmetro é a temperatura do próprio cuidador.
  • Oriente os trajes a serem usados,mas dê opção de escolha.

PASSEIOS:

  • Habitue o portador a usar pulseira identificadora.
  • Mantenha portas de saída fechadas e as chaves longe do alcance do paciente.
  • Avise na portaria do prédio ou pessoas próximas sobre o problema. Assim o portador não sairá desacompanhado.

ALIMENTAÇÃO:

  • Sempre ofereça água entre as refeições.
  • Os horários das refeições irão variar de acordo com a rotina do paciente.
  • Por vezes o cuidador deve limitar a quantidade de alimento ingerida pelo paciente.
  • Caso a deglutição dos alimentos esteja comprometida, amasse-os com o auxílio de um garfo ou ofereça refeições pastosas, como sopas.

O bom senso deve ser a linha diretriz ao cuidar de um paciente com doença de Alzheimer. Faça as mudanças à medida em que as necessidades forem surgindo.

Na fase inicial, poucas alterações são necessárias e algumas podem nunca vir a ser implementadas. Por outro lado, mudanças no ambiente para dificuldades ainda não apresentadas magoam e irritam o paciente.

Ana Cristina Reis  CRP 05 19262

Psicóloga Clínica | Neuropsicóloga 

Avaliação Neuropsicológica do Idoso

Estimulação e Reabilitação Cognitiva

E-mail: cristina.reis.psi@gmail.com

www.neuropsirj.com.br

Tels. 21 96978965 | 21 82306978

Particular 

Convênio CAMARJ 

Medicamentos: as consequências do uso inadequado de remédios

 

Fonte: BANCO DE SAÚDE em http://www.bancodesaude.com.br/user/4878/blog/medicamentos-consequencias-uso-inadequado-remedios

imagem de Marcos Santos
Marcos Santos

Cândido Sales, BA Nível 4

quarta-feira, 19 de Dezembro de 2012 [16:54]

Uma coisa é sabida de todos, os medicamentos sintéticos sempre guardam efeitos colaterais muitas vezes imprecisos, o que faz com que o conteúdo da bula sempre seja atualizado mediante as novas ocorrências registradas sobre o efeito da medicação em determinadas circunstâncias. Dessa forma, mais do que ser consultado antes de se tomar remédios, o paciente deve ser acompanho pelo médico no tratamento inteiro, já que o uso inadequado pode ocasionar consequências graves ao organismo.

Em muitos casos, ocorre que algum remédio é prescrito, porém ele acaba afetando outros órgãos. É o que acontece com os padecentes de azia. O estômago sofre essa reação com mais ênfase na presença de antidepressivos e sedativos e a lista desse tipo de medicamento é enorme. Quando assim, o médico deve ser consultado para abordar outras terapias que não interajam com esse problema. Os remédios naturais são os mais adequados, já que proporcionam poucos efeitos colaterais.

Pessoas que sofrem constipação, igualmente devem atentar para medicações que, quando não a originam, podem intensificá-la. Se o paciente que se encontra na condição do parágrafo anterior, recorrer aos antiácidos que contém cálcio ou alumínio pode sofrer também com a prisão de ventre. Remédios como os anti-histamínicos, os antiparkinsonianos, o suplemento de cálcio, os diuréticos, os narco-analgésicos, as fenotizaínas e também os sedativos e os antidepressivos cíclicos podem provocá-la.

CARTILHA: Uso Correto dos Medicamentos

 

Fonte: PORTAL DA INOVAÇÃO NA GESTÃO DO SUS em http://apsredes.org/site2013/saude-suplementar/2013/02/06/cartilha-sobre-uso-correto-dos-medicamentos-disponivel-para-download/

Sabe-se que a automedicação e o uso incorreto dos medicamentos é causa frequente de consequencias sérias para a saúde.

Em geral, as pessoas têm dúvidas sobre detalhes como quantidade, horário, consumo junto a outros alimentos e efeitos colaterais e não procuram o profissional de saúde para esclarece-las. Além disso, muitas pessoas mantém um “estoque caseiro” e não observam o prazo de validade e as condições da embalagem.

Esta Cartilha traz, em linguagem acessível, informações importantes sobre esta questão importante e pode ser distribuída, impressa ou por meios eletrônicos, sem custos a todos os interessados.

Uso Correto Dos Medicamentos - Cartilha by Luciana Nazaret

Adesão à Semana Saúde na Escola começa em fevereiro

 

Fonte: PORTAL DA SAÚDE em http://dab.saude.gov.br/portaldab/noticias.php?conteudo=_&cod=1726

31/01/2013

Profissionais de Saúde e da Educação concentrarão esforços em ações contra obesidade infantil e saúde ocular na 2ª edição da Semana de Mobilização Saúde na Escola, que acontecerá entre 11 e 15 de março

Se em 2012 as adesões à Semana Saúde na Escola apenas poderiam ser efetuadas por municípios que já participavam do Programa Saúde na Escola (PSE), este ano será diferente. Quem se interessar em participar da mobilização – ou seja, todos os municípios brasileiros –deverá aderir à campanha a partir de 18 de fevereiro.

O tema principal deste segundo ano de campanha continua sendo a obesidade. Agora, porém, com enfoque voltado às crianças de zero a cinco anos com a expansão do Programa Saúde na Escola (PSE) para creches e pré-escolas.

Ações de saúde ocular e do Projeto Olhar Brasil voltadas aos escolares cursando os três primeiros anos do Ensino Fundamental (cinco a sete anos de idade) também são foco da campanha de 2013.

A Semana
A Semana Saúde na Escola é uma mobilização do Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Educação com o intuito de incentivar os municípios a iniciarem ações de promoção e prevenção em saúde voltadas ao público escolar. A Semana, que acontecerá todos os anos conforme portaria publicada no Diário Oficial da União em 2012, é uma marca na mobilização. As ações da Saúde na Escola devem ser realizadas durante todo o ano.

A primeira edição desta campanha contou com a adesão de 1.968 municípios e mais de 22 mil escolas, beneficiando quase 9 milhões e 652 mil alunos. Deste total, 67% dos municípios começou suas ações de saúde durante a Semana.

Saúde faz alerta para homens caírem na folia com segurança, sem abusar do álcool

 

Fonte: BLOG DA SAÚDE em http://www.blog.saude.gov.br/saude-faz-alerta-para-homens-cairem-na-folia-com-seguranca-sem-abusar-do-alcool/

7 de fevereiro de 2013

Foto: Daniel Reiter/Stock4B/Corbis

De acordo com a última pesquisa Vigitel – Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico – do Ministério da Saúde, 26% dos homens brasileiros fazem uso abusivo de bebidas alcóolicas. Por isso, o Governo Federal faz um alerta para aqueles que vão aproveitar os dias de folia.

Para evitar acidentes de trânsito ou brigas fatais, por exemplo, o coordenador da Saúde do Homem do Ministério da Saúde, Eduardo Chakora, pede para que o público masculino aproveite o feriado com moderação. “Beba moderadamente. Se for dirigir não beba, se beber não dirija. Vá pela carona solidária, pegue transporte coletivo e aproveite tudo, mas aproveite tudo com consciência, saiba o que está fazendo. Um dos maiores prazeres da vida é você poder fazer as coisas de forma lúcida e podendo aproveitar o prazer mesmo de cada situação.”

Eduardo Chakora lembra que tradicionalmente são os homens que mais se envolvem em acidentes fatais ou em casos de violência, especialmente em períodos de festas, quando aumentam a ingestão de bebidas alcoólicas. “Ele geralmente corre risco desnecessários porque ele pode não morrer, mas ele pode ficar tetraplégico, paraplégico, ou pode ficar com alguma sequela, em função de uma bala tomada de uma arma de fogo, ou muitas vezes leva a óbito mesmo. São vidas que teriam um longo caminho à frente, um belo percurso, que simplesmente são perdidas. É uma festa, uma festa coletiva maravilhosa e de celebração. Então celebrar com consciência e não celebrar com acidentes. Essa é a mensagem que fica para os jovens brasileiros.”

A Política de Atenção Integral à Saúde do Homem do Ministério da Saúde desenvolve ações de prevenção aos acidentes ao longo de todo o ano. Para saber mais acesse a área de Saúde do Homem no Portal da Saúde.

Ouça a matéria da Web Rádio Saúde

Elevar preço de bebida alcoólica reduz número de mortes, diz estudo

 

Fonte: BEM ESTAR em http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/02/elevar-preco-de-bebida-alcoolica-reduz-numero-de-mortes-diz-estudo.html

07/02/2013 12h57 - Atualizado em 07/02/2013 12h57

 

Aumentar preço em 10% fez mortes atribuíveis ao álcool caírem 32%. Pesquisa de universidade canadense foi publicada na revista 'Addiction'.

Do G1, em São Paulo, com Reuters

O aumento de 10% no preço mínimo das bebidas alcoólicas pode levar à queda imediata e significativa no número de mortes ligadas ao seu consumo. No caso de mortes totalmente atribuíveis ao álcool, houve redução de 32% após a elevação dos preços, aponta um estudo realizado pela Universidade de Vitória, no Canadá.

Os cientistas avaliaram os resultados da pesquisa, divulgada nesta quinta-feira (7), como "significativos e substanciais". Eles descobriram que as mortes causadas pelo álcool na província canadense da Colúmbia Britânica, entre 2002 e 2009, caíram quando o preço mínimo das bebidas subiu. O número, no entanto, aumentou após serem abertas mais lojas para a venda dos produtos alcoólicos na província.

#cerveja (Foto: Philippe Huguen/AFP)Aumento de 10% no preço mínimo de bebidas alcoólicas pode reduzir mortes (Foto: Philippe Huguen/AFP)

"Este estudo traz mais evidências científicas de que, apesar da opinião popular contrária, até os bebedores mais compulsivos reduzem o seu consumo quando o preço mínimo da bebida aumenta", disse um dos autores do estudo, o pesquisador Tim Stockwell, do Centro de Pesquisas sobre Vícios na Colúmbia Britânica, da Universidade de Vitória.

Os dados vão ser analisados por autoridades responsáveis por formular políticas sobre bebidas alcoólicas, especialmente na Grã-Bretanha, onde o governo planeja introduzir um preço mínimo para o álcool, num esforço para tentar coibir seu consumo excessivo. Os Estados Unidos atualmente não estipulam um preço mínimo para bebidas alcoólicas.

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Contribuição importante
John Holmes, do grupo de pesquisa sobre o álcool na Universidade de Sheffield, na Grã-Bretanha, disse que o estudo é uma contribuição importante para definir evidências sobre os efeitos do preço mínimo do álcool.

A pesquisa é, também, um "forte indício de que a política tem reduzido os níveis de consumo daqueles que bebem em níveis perigosos e prejudiciais", afirmou Holmes. O estudo foi publicado na revista científica "Addiction".

A equipe de Stockwell examinou três categorias de mortes ligados ao álcool: aguda, crônica e totalmente atribuível ao álcool. Foram analisadas as taxas de mortalidade ao longo de um período de tempo, comparando-as com os preços mínimos definidos pelo governo para bebidas alcoólicas.

Problema complexo
O estudo se mostrou complexo porque, na Colúmbia Britânica, a venda de bebidas alcoólicas foi parcialmente privatizada, após um período em que foi controlada pelo governo por meio do comércio em lojas estatais. A mudança levou a um aumento substancial na oferta de bebida no mercado.

Quedas significativas no número de mortes crônicas associadas às bebidas alcoólicas também foram detectadas entre dois e três anos depois do aumento de preços mínimos.

Ao mesmo tempo, um aumento de 10% no número de lojas particulares de bebidas na província foi relacionado ao crescimento de 2% nas taxas de mortalidade associada total, crônica ou agudamente ao consumo de álcool.

Quando a Música faz Mal

 

Fonte: MÚSICA E SAÚDE em http://musicasaude.blogspot.com.br/2012/08/quando-musica-faz-mal.html

Quando se fala dos efeitos da música sobre as pessoas, normalmente se trata dos benefícios, seja para o aprendizado, estímulo cerebral,  diminuição do estresse, e tantos mais.

Porém pouco se fala dos malefícios, ou seja, dos efeitos nocivos que a música pode provocar nas pessoas.

Hoje falaremos de alguns casos em que a música faz mal à saúde, seja na saúde física ou mental, e deve ser evitada. Falaremos também de alguns mitos sobre os efeitos da música, baseando-se em pesquisas científicas recentes.

A overdose musical

A audição demasiada, especialmente pelo uso constante do fone de ouvido, tem preocupado organizações da saúde em todo o mundo.

Vemos na população, especialmente no meio jovem, a audição ininterrupta de música por várias horas. Sabe-se que a audição musical estimula várias áreas cerebrais, o que pode ser tomado como um ponto positivo, já que este estímulo mantém o cérebro em atividade saudável. O problema reside no fato que, embora tal estímulo seja positivo, em demasia pode sobrecarregar o sistema auditivo e as atividades neurais.

Não que nosso cérebro seja limitado, mas é necessário momentos de descanso, para que os processamentos das diversas atividades requeridas por ele ocorram adequadamente. Ao ouvir música constantemente, o cérebro se mantém em atividade complexa, e isso pode sim ser prejudicial, pois gera cansaço, e após um longo dia de audições, a pessoa pode encontrar dificuldade de concentração, para dormir e relaxar. 

Este efeito nocivo se agrava consideravelmente quando a audição é feita através de fones de ouvido (mp3, ipods), pois estes aparelhos têm um sistema que limita a fuga do som, por isso, a intensidade que atinge o ouvido interno é muito maior.

Segundo alguns médicos, o uso e abuso de MP3 faz com que os jovens tenham um envelhecimento da audição igual a uma pessoa com 60 anos.
Um relatório encomendado pela Comissão Européia alerta que quem ouvir música acima dos 80 decibéis, durante uma hora, todos os dias, tem uma grande probabilidade de ficar surdo após cinco anos. Se a audição de uma hora diária é capaz de todo esse “estrago”, imagine a audição de horas, como é bem comum.

Earworms e Brainworms

O neurologista americano Oliver Sacks em seu  livro “Alucinações Musicais”,  relata vários casos que demonstra os efeitos da música no cérebro humano. Dentre eles, há vários em que os efeitos foram considerados nocivos. 

Entre os casos citados, há os chamados Earworms (vermes de ouvido) ou Brainworms (vermes de cérebro). São casos que podem soar comuns a muitas pessoas, porém, são considerados nocivos e até patológicos quando ultrapassam um nível normal.

Os vermes de ouvido/cérebro são aqueles trechos de música que ficam em nossa mente por horas, até dias a fio. Podem ser desde músicas que gostamos até àquelas que abominamos. Ficar com músicas na cabeça é normal quando elas logo passam, e não chegam a incomodar muito. Porém, quando elas “martelam” nossa cabeça por dias sem parar, podem se tornar insuportáveis e atrapalhar o sono, o trabalho, o rendimento escolar.

Ao fim do capítulo, o autor cita a audição constante a que somos expostos, como agravantes dessa problemática.

Epilepsia musicogênica

Outros casos comuns de efeito nocivo são os ataques epiléticos causados pela audição musical.

Ainda no livro de Oliver Sacks, o autor cita a Epilepsia musicogênica.  Desenvolvida geralmente à partir dos vinte anos de idade, segundo estudos, os indivíduos acometidos pela epilepsia musicogênica eram “interessados em música”, ou seja, a música fazia parte constante das suas vidas.

Os ataques ocorridos pelos indivíduos acometidos pela epilepsia apresentavam formas variadas: alguns caiam inconscientes, mordiam a língua, e outros apresentavam breves ausências, mal notadas pelas pessoas ao redor. Assim também as músicas que desencadeavam os ataques variavam de uma pessoa para outra e poderiam ser desde o rock até músicas clássicas.

Mitos

Quando procuramos saber mais a respeito dos efeitos nocivos da música, frequentemente encontramos artigos que “acusam” certos estilos musicais. O rock é o estilo mais atacado como música maléfica, enquanto a música erudita e o new age são consideradas ideais e benéficas.
Por sua característica “agressiva”, muitos falam que o rock não é uma música adequada ao relaxamento, incita a violência, promove agitação, rebeldia, baixo rendimento escolar e tantas outras influências nocivas ocasionadas por sua audição e outros estilos com características similares (segundo os autores).

Como musicoterapeuta, nunca encontrei nenhuma base sólida que corrobore com essa afirmação. Ao contrário, em uma tese de doutorado apresentada na USP, foi realizada uma pesquisa utilizando-se da música Trilogy do Malmsteen ( famoso por sua "veloz" guitarra)
No estudo, a intenção era expor crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (hiperativos) à música citada e comparar os efeitos com àquelas que não ouviram.

Ao contrário do que muitos poderiam pensar, os movimentos do hiperativo foram menores durante a música e a análise funcional do movimento revelou que o hiperativo olhou o caderno e escreveu mais enquanto ouvia a música do que em silêncio. O estudo concluiu que a música favorece a diminuiçäo da movimentaçäo em sala de aula e a torna mais atenta.

Segundo a pesquisadora, ouvir a música de Malmsteen contribuiu, não para deixar as crianças mais agitadas, mas para diminuir a agitação e colaborar na concentração.

Como vimos acima, não é o estilo da música que exerce influência negativa ou positiva. Nos casos da epilepsia citada acima, muitos pacientes apresentaram ataques ouvindo peças eruditas e músicas “calmas e relaxantes”. Portanto, representa um mito associar de maneira arbitrária os estilos musicais como bons e ruins. 

Especialmente pelo fato de cada indivíduo reagir diferentemente às músicas ouvidas, não é possível formar "receitas" musicais prontas. Assim, o musicoterapeuta é o  profissional preparado para utilizar a terapeuticamente a música de maneira adequada e evitar que em certos casos, a música possa resultar em efeitos iatrogênicos.
Referências
SACKS, Oliver. Alucinações Musicais: Relatos sobre a Música e o Cérebro. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
SOUZA, Vera Helena Pessôa. Contribuiçöes ao estudo da hiperatividade: determinaçäo de índices para avaliaçäo de comportamento irrequieto e alternativas de tratamento através da música. Tese apresentada ao Instituto de Psicologia da Universidade de Säo Paulo para obtenção do grau de Doutor. Säo Paulo; s.n; 1995. 462 p.

Opióides no tratamento da dor crônica: mecanismos de dependência e o papel do glutamato no desenvolvimento da tolerância

 

Fonte: NEUROCIÊNCIA EM DEBATE  em http://cienciasecognicao.org/neuroemdebate/?p=446

nov 01

por Andressa Mendonça Davi, Letícia Teixeira, Natalha Bristot Paurosi e Thiago Cunha Rodrigues

A coluna partida-por Frida Kahlo, 1944. Pintora mexicana, nascida em 1907,
teve a vida marcada pela dor como consequência de um acidente na juventude.
Ela dizia: “Nunca pintei sonhos. Pintei a minha própria realidade”.

A dor crônica afeta cerca de 20% da população nos países desenvolvidos.¹ Mulheres e idosos compõem os grupos mais afetados². Há ainda, um consenso atual de que existe uma alta prevalência de dor crônica em nações industrializadas³. Por exemplo, no Canadá a prevalência é de 18,9% e nos Estados Unidos de 30,7%³. As manifestações mais frequentes são a lombalgia, seguida de dor por osteoartrite.A dor nociceptiva é aquela que se origina de  lesão tecidual6 e, já a dor neuropática está relacionada com lesões do sistema nervoso periférico ou central, que alteram sua estrutura  e função, fazendo com que a dor ocorra espontaneamente ou que seja amplificada6,28. Essa dor é uma expressão da plasticidade mal adaptativa que causa algumas alterações como geração de potenciais de ação ectópicos, perda da conectividade sináptica e formações de novos circuitos sinápticos28. Na dor aguda, o benefício dos opióides está bem estabelecido, porém no tratamento da dor crônica neuropática, o uso prolongado dessas drogas pode levar à dependência e à tolerância5,18. Este artigo discute os mecanismos de dependência e tolerância aos opióides enfocando a neuroplasticidade associada a neurotransmissão glutamatérgica.

Introdução

O estímulo doloroso recebido pelos nociceptores chega à medula espinhal, via neurônio do gânglio da raiz dorsal, onde será transmitido ao encéfalo por duas vias. Os sinais dolorosos provenientes das fibras Aδ seguirão pelo trato neoespinotalâmico para o tálamo e depois córtex somatossensorial, sendo que alguns neurônios podem terminar nas áreas reticulares do tronco cerebral. A outra via em direção ao encéfalo parte das fibras do trato paleoespinotalâmico que ao receber estímulos dolorosos das fibras lentas tipo C, seguem até o tronco cerebral, e poucas partem para o tálamo. Os sistemas inibitórios da dor bloqueiam a transmissão espinhal pela inibição do neurônio de projeção do corno dorsal da medula, o qual encaminha as informações sensoriais de dor ao encéfalo11. Esse bloqueio ocorre através da liberação de encefalina por interneurônios na medula espinhal.7,11

Aferências nociceptivas

Os opióides podem inibir a liberação de neurotransmissores como glutamato e substância p liberados pelo neurônio do gânglio dorsal ao nível da medula espinhal, e a nível cerebral através da ativação de proteínas G da subfamília Gi/o: Gi1, Gi3, Go1 e Go2, que inibem a adenilato ciclase e regulam canais iônicos pela ligação aos receptores opióides13, 8. Foram estabelecidos três tipos de receptores opióides: µ, δ e ĸ, sendo todos receptores metabotrópicos acoplados a proteína G.8 Os opióides agonistas do receptor δ e µ têm ação, sobretudo, analgésica, sendo que o receptor µ é o mais potente. Por outro lado, opióides agonistas do receptor δ apresentam menos efeitos colaterais após longo período de uso10,12. Ademais, o receptor ĸ, localizado, principalmente na área tegmental ventral, núcleos da base, hipotálamo e amígdala9,pode induzir liberação de dopamina, sendo responsável por alguns comportamentos de alucinação e disforia9,13.

Os medicamentos opióides estão associados a alguns efeitos colaterais que podem ser extensos e complexos; estes incluem a adaptação inicial ao medicamento devido aos efeitos adversos, como diarreia, agitação, hiperalgesia e disforia19 e processos como tolerância e dependência. Embora o aumento do número de prescrições e do uso dos opióides leve a uma significativa melhora no tratamento da dor, esta tem sido acompanhada por um aumento da incidência de abuso, tolerância e dependência19.

vias descendentes de controle da dor

receptores opióides

Causas da adição

O uso de drogas que causam dependência pode evoluir do uso social controlado para o uso compulsivo recorrente. Essa transição para a dependência resulta de vulnerabilidades genéticas e de fatores biográficos e psicossociais, combinados à plasticidade farmacologicamente induzida pela própria droga em circuitos cerebrais. As drogas podem afetar o circuito normal de aprendizagem para criar a patologia da dependência, evidenciado pela ativação aumentada dos circuitos de recompensa em resposta à droga, promovendo uma intensa fissura por ela16,25.

A compreensão dos mecanismos fisiológicos da neuroplasticidade duradoura auxilia o entendimento dos efeitos das drogas de abuso. Sabe-se que a administração da maioria dessas drogas aumenta a transmissão de dopamina nos gânglios da base, o que é essencial para reforçar o comportamento, e assim, promover a dependência14, 26.

Não são todas as drogas de abuso que levam à dependência. A heterogeneidade de resposta para o seu desenvolvimento pode ser atribuída, em parte, às diferenças genéticas individuais, como o polimorfismo Val158Met do gene da enzima catecol-O-metiltransferase (COMT), responsável pela inativação da dopamina29. Mutações no código genético podem ser responsáveis por diferenças nos efeitos subjetivos das drogas de abuso, tornando-os mais gratificantes ou aversivos20.

Circuito de recompensa

Mecanismo da adição

A dependência tem sido caracterizada como um distúrbio que envolve elementos de impulsividade e compulsividade18,24. Os efeitos motivadores das drogas de abuso ocorrem por meio da ativação da dopamina mesocorticolímbica, sistema chave para mediar os efeitos de reforço. Corpos celulares dopaminérgicos na área tegmental ventral e suas projeções para o córtex pré-frontal e núcleo accumbens definem o circuito central desse sistema, enquanto que a amígdala, o hipocampo e o hipotálamo estão associados com as memórias emocionais da dependência20.O hipocampo e a amígdala enviam estímulos que convergem para o núcleo accumbens. O hipocampo memoriza a satisfação rápida que a droga lhe causa, por meio da contextualização espacial e temporal na qual a droga foi consumida. A amígdala cria uma resposta condicionada a esses estímulos dando valor afetivo à percepção após uso da droga, ela participa da memória emocional, fornecendo valor positivo ou negativo de novas informações. Enquanto o hipotálamo recebe as aferências do núcleo accumbens para desencadear uma resposta autonômica e neuroendócrina20.

Os indivíduos dependentes apresentam um aumento na liberação de dopamina dentro desse circuito mesocorticolímbico16. São descritas basicamente três fases do ciclo da dependência15. Na primeira fase, a de intoxicação, tem-se que o reforço dos efeitos da droga envolve a liberação de dopamina no núcleo accumbens, induzindo alterações na sinalização celular por meio da ativação da proteína cinase dependente de AMPc (PKA) e indução gênica. Essas mudanças neuroplásticas a curto prazo auxiliam a compor os eventos inciais da dependência  17,22.  Na fase de retirada, o estado emocional negativo está relacionado com a ativação da amígdala15, e por outras estruturas do prosencéfalo basal, incluindo o núcleo da estria terminal, o núcleo central da amígdala e possivelmente uma zona de transição na porção média do núcleo accumbens. Os principais neurotransmissores na amígdala com a função hipotética de reforço negativo são: fator liberador de corticotropina, noradrenalina e dinorfina15. A última fase, de antecipação ou mesmo de fissura, envolve o processamento de reforço. A reintegração induzida pelo consumo das drogas ocorre em nível de córtex pré-frontal medial, núcleo accumbens e circuitos do globo pálido e é mediada pelo neurotransmissor glutamato17.

A importância do glutamato para o desenvolvimento da tolerância aos opióides

Os principais efeitos dos receptores opióides, após ativação das proteínas Gi/o pelos seus ligantes agonistas são: inibição da adenil-ciclase, ativação do fluxo de íons potássio para dentro da célula, inibição da condutância de íons cálcio e inibição da liberação de neurotransmissores31.

A tolerância aos opióides está relacionada à alteração do acoplamento das proteínas G excitatórias dos receptores opióides que ocorre após longo período de uso desses fármacos, fazendo com que a adenilíl ciclase seja ativada, levando a up-regulation da via do segundo mensageiro adenosina monofosfato cíclico (AMPc).31

Esse aumento dos níveis de AMPc leva à ativação da proteína cinase dependente do AMPc (PKA)23. Essa ativação causa a fosforilação dos receptores opióides µ, fazendo com que se desliguem da proteína Gi, inibitória. Além disso, a PKA fosforila canais de cálcio dependentes de ligantes e receptores NMDA do glutamato que passam a ser reativados, evidenciando a via da tolerância a opióides.23,12,31

Os receptores opióides µ (MOR) regulam negativamente a ativação do glutamato que se liga ao receptor NMDA (NMDAR) em diferentes áreas do sistema nervoso central, como o tálamo, lócus coeruleus, tronco cerebral e neurônios do corno dorsal da medula espinhal23. O aumento de atividade do NMDAR prejudica a utilização clínica de opióides para o tratamento de dor neuropática persistente.

Ambos os receptores existem dentro de neurônios de regiões do SNC, incluindo aqueles da substância cinzenta periaquedutal do mesencéfalo (PAG), uma região que está relacionada com o controle opióide de nocicepção. Outra região do SNC onde esses receptores coexistem é o núcleo accumbens30. O receptor µ (MOR) e a subunidade NR1 dos receptores NMDA estão associados em estruturas pós-sinápticas de neurônios dessas regiões12.

Desenvolvimento de tolerância aos opióides (http://www.sciencedirect.com)

Embora as drogas que bloqueiam a permeabilidade dos canais dos receptores NMDA melhorem e prolonguem a analgesia dos opióides, elas podem gerar inúmeros inconvenientes, devido à falta de seletividade, levando à sonolência, a alucinações e ao coma.12

Não se conhece completamente a associação direta entre esses dois receptores, NMDAR e MOR, porém o conhecimento dessa interação é relevante para a farmacologia da dor, especialmente no manejo clínico dos opióides para a dor crônica neuropática. Uma alternativa futura seria o investimento em fármacos que pudessem interferir no complexo de receptores neuronais do SNC, como aqueles do núcleo accumbens ou da PAG, inibindo a ativação dos NMDAR pela PKA e aumentando a seletividade para receptor µ. 12,27

Pequeno cervo-Frida Kahlo

Conclusão

Os opióides são analgésicos de benefício definido para atenuação de dores agudas. Além disso, induzem um estado de bem estar, por meio da liberação de dopamina. O tratamento com opiáceos é variável e dependente de idade, sexo, estado físico e emocional.14,16 O uso prolongado desses analgésicos pode levar ao surgimento de dependência e tolerância.18

A descoberta da interação dos receptores opióides µ e dos NMDAR tem importância para a compreensão dos mecanismos que induzem tolerância e perda da eficácia analgésica dos opióides, abrindo novas perspectivas para o tratamento da dor crônica, como o desenvolvimento de drogas seletivas inibidoras dos NMDAR.12

Khalil Gibran (livro “O profeta”)

Uma mulher disse: “Fala-nos da Dor.” E ele respondeu: “Vossa dor é o quebrar da concha que encerra vossa compreensão. Como a semente da fruta deve se quebrar para que seu coração apareça ante o sol, assim também deveis conhecer a dor.

Se vossos corações pudessem se manter sempre maravilhados com o milagre diário de vossas vidas, vossa dor não vos pareceria menos maravilhosa que vossa alegria; E aceitaríeis as estações de vosso coração, como sempre aceitastes as estações que passam sobre vossos campos. E esperaríeis com serenidade durante os invernos de vossa aflição.

Muitas de vossas dores vós mesmos as escolhestes. É o remédio mais amargo com o qual vosso médico interior cura o vosso Eu doente. Portanto, confiai no médico, e bebei seu remédio em silêncio e tranqüilidade: Porque sua mão, embora pesada e dura, é guiada pela suave mão do Invisível. E a taça que ele vos dá, embora queime vossos lábios, foi fabricada com o barro que o Oleiro umedeceu com Suas lágrimas sagradas.”

Andressa Mendonça Davi, Letícia Teixeira, Natalha Bristot Paurosi e Thiago Cunha Rodrigues-acadêmicos do curso de medicina da FCS-UFGD-XIIa turma

Referências bibliográficas

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Tráfico de drogas age em 47% das escolas públicas do ES, diz Inep

 

Fonte: G1 ES em http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2013/02/trafico-de-drogas-age-em-47-das-escolas-publicas-do-es-diz-inep.html 
(obs.: acessem o link e assistam o vídeo com mais informações)

07/02/2013 11h41 - Atualizado em 07/02/2013 11h56

 

Levantamento 'Prova Brasil' foi realizado em 1.004 instituições de ensino. Em 18% desses colégios, alunos também estão envolvidos com o crime.

Juirana Nobres Do G1 ES, com informações da TV Gazeta

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O tráfico de drogas atua nas proximidades de 47% das escolas estaduais e municipais de ensino fundamental no Espírito Santo, aponta o levantamento 'Prova Brasil' de 2011, divulgado nesta semana pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).Segundo o órgão vinculado ao governo federal, em 18% dessas instituições de ensino, os alunos também estão envolvidos com o tráfico de entorpecentes.

De acordo com o secretário estadual de Educação, Klinger Barbosa, a secretaria trabalha em conjunto com as polícias Civil e Militar para evitar a comercialização de drogas nas imediações das unidades de ensino. “Coordenadores buscam a integração social e comunitária desses adolescentes. Também trabalhamos com a patrulha escolar em toda a Grande Vitória. Quando acontecem ocorrências que envolvem alunos, contamos com a participação do Conselho Tutelar, Ministério Público e com o poder judiciário”, explicou o secretário.

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O delegado Diego Yamashita, titular da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (Deten), informou que os traficantes com perfil de aluno entram nas escolas com a finalidade de se relacionarem com os jovens. Ele ainda explicou que, na maioria dos casos, as prisões não são feitas próximo às escolas. “É feito um trabalho investigativo para identificar o local onde eles escondem o entorpecente e elementos que comprovem tráfico de drogas”, detalhou.

Alunos de 17 anos, professores e diretores de 1.004 escolas capixabas responderam ao questionário socioeconômico 'Prova Brasil'.

Ministério lança portal que reúne dados sobre atendimento a pacientes do SUS

 

Fonte: BLOG DA SAÚDE em http://www.blog.saude.gov.br/ministerio-lanca-portal-que-reune-dados-sobre-atendimento-a-pacientes-do-sus/ 

5 de fevereiro de 2013

O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (05), o Portal do Cidadão, uma ferramenta que permite ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) acessar informações sobre o atendimento que recebe nas unidades de saúde pública. No site, todo cidadão pode colocar informações sobre internações, cirurgias, atendimentos ambulatoriais de média e alta complexidade. Além disso, também vai ser possível acrescentar dados importantes relacionadas à saúde, como doenças crônicas, medicamentos de uso diário ou alergias.  “Criamos um acesso direto a um portal na internet onde o paciente pode colocar um conjunto de informações sobre a saúde dele. Com o nome do usuário é possível encontrar as informações sobre ele. Mas existem três opções: Pode ser público, pode ser apenas para o médico que a pessoa liberar ou com acesso restrito, onde só o usuário pode ver. Isso é do desejo dele. Mas as informações ficam guardadas com fortes critérios de segurança”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Os dados são de divulgação restrita aos pacientes, que poderão liberá-los a seu médico de confiança ou permitir que todos os profissionais que o atendam tenham acesso. Ao acessar estas informações, o profissional que tiver autorização do paciente poderá, de qualquer lugar, traçar o diagnóstico e ofertar o tratamento mais adequado ao histórico do usuário, que também pode incluir links de laudos e exames já realizados. “As informações podem ficar disponíveis para o médico pelo tempo que o usuário achar necessário. Pode ficar liberado dois meses ou por cinco anos. Lá o médico pode ter acesso a todos os registros e se tiver o e-mail cadastrado no portal ele poderá usar a plataforma para se comunicar com o paciente, como passar resultados de exames, por exemplo. As duas partes interessadas recebem uma informação eletrônica”, detalhou o ministro.

Para se cadastrar no site o usuário precisa informar apenas o nome e o número do CPF ou do número do Cartão SUS.  “A pessoa que não sabe se tem o cartão do SUS pode checar o número dele no Portal e até imprimir o cartão em casa, em folha A4. Quem não tem o cartão pode fazer o pré-cadastro pelo Portal e depois validá-lo na unidade de saúde mais próxima. E quem já tem o número pode atualizar todos os dados”, lembrou Padilha.

  • Ouça a matéria da Web Rádio sobre o Portal do Cidadão

E-SUS – Outra novidade que o ministro anunciou foi o software público E-SUS Atenção Básica (E-SUS AB), uma ferramenta gratuita para os municípios brasileiros, capaz de organizar a gestão do funcionamento das unidades básicas. “É um passo importante do processo de informatização do SUS. Agora temos duas ferramentas, uma ferramenta voltada para o cidadão e uma para o gestor da UBS (Unidades Básicas de Saúde), feitas para melhorar o cuidado ao paciente e o conjunto da gestão”, declarou Alexandre Padilha.

Uma ferramenta para modernizar os serviços públicos de saúde que partir de um convênio entre o Ministério da Saúde e a Universidade Federal de Santa Catarina, irá implantar o prontuário eletrônico que, sem precisar de papel, reunirá todo o histórico de atendimento do paciente. A plataforma também oferece soluções para agendamento de consultas e monitoramento do cumprimento da carga horária dos profissionais de cada unidade básica de saúde.

As informações sobre os pacientes ficarão armazenadas nas unidades do município. Apenas os dados gerais, que servem para orientação de políticas públicas de melhoria da qualidade e do acesso ao SUS, constarão na base nacional do Sistema Cartão SUS. “O ministério desenvolveu a tecnologia e ajudou os municípios a economizarem com investimento em tecnologia. A partir de março os municípios já podem baixar a plataforma no site de atenção básica ou instalar por meio de pendrives. Agora a bola tá com os prefeitos!”, explicou o ministro.

  • Ouça a matéria da Web Rádio Saúde sobre o E-SUS

Banda larga – “Fizemos um senso detalhado sobre o acesso a conectividade e batemos na porta de cada unidade básica de saúde. Cerca de 30% delas tem alguma internet”, comentou o ministro Padilha, antes de anunciar que irá custear a conexão com Internet banda larga para as quase 14 mil unidades básicas que aderiram ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ).

Em busca da ampliação do acesso, da melhoria da qualidade da atenção básica e para aperfeiçoar a capacidade de atendimento, o Ministério da Saúde fechou parceria com o Ministério das Comunicações e depois do carnaval será realizada audiência pública com as operadoras de telefonia para definir o cronograma de implantação do serviço de banda larga. A expectativa é lançar em março o edital para selecionar as empresas que levarão a conexão às unidades. Todos os custos serão pagos pelo Ministério da Saúde.

Mais ferramentas – Com o auxílio de mapas o portal também vai possibilitar consulta aos estabelecimentos que atendem pelo SUS, como unidades básicas, clínicas e hospitais. O usuário poderá localizar a opção de atendimento mais próxima e identificar pontos para retiradas de medicamentos na lista de farmácias do programa “Aqui Tem Farmácia Popular”, tanto nas públicas quanto nas redes privadas credenciadas.

 

  • Confira a apresentação feita durante a coletiva

Portal do Cidadão e do E-SUS - Atenção Básica by Luciana Nazaret

NUTRIÇÃO: mulheres que consultam os rótulos do alimentos pesam cerca de 4 quilos

 

Do PORTAL DA SAÚDE em http://webradio.saude.gov.br/podcasts.php?idreg=12

Curso Atualização no manejo clínico da dengue

 

Fonte: UNA-SUS em http://www.unasus.gov.br/Dengue#anc010

Este curso é resultado de uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). O objetivo da iniciativa é fazer com que médicos e enfermeiros da atenção básica e da urgência e emergência aprendam ou se aperfeiçoem no diagnóstico e tratamento da dengue. A expectativa é de que a capacitação dos profissionais, por meio de quatro casos clínicos que ocorrem comumente no dia a dia, possibilite uma redução ainda maior dos casos graves e da mortalidade pela doença.

Por meio do esforço das autoridades brasileiras e da sociedade civil para controlar a doença, o Brasil conseguiu reduzir em 28% o número de casos de dengue entre 2010 e 2011. Os registros e óbitos da doença também têm alcançado significativas quedas ao longo dos anos.

A redução sustentada no número de casos graves e óbitos se deve, principalmente, à organização da rede pública de saúde em todo o país, a ampliação no fluxo de atendimento e, sobretudo, ao diagnóstico precoce. Também se destaca como contribuição para esta redução, o esforço dos profissionais de saúde e as atividades de vigilância e controle do mosquito Aedes aegypti, realizadas pelos agentes de saúde e população, contribuindo dessa maneira na redução do impacto das epidemias de dengue.

Neste ano, o governo federal repassou a um conjunto de munícipios vulneráveis para ocorrência da doença, um adicional de recursos de R$ 92,8 milhões para ações de prevenção e controle.

O curso é composto por módulos, totalmente autoinstrutivo, não há tutores, podendo ser feito diretamente pela internet. São quatro casos clínicos a serem solucionados pelos participantes. Cada caso deve demandar, em média, 15 minutos para ser completado, podendo estender-se de acordo com a necessidade de pesquisa dentro do conteúdo do curso.

A plataforma à distância é compatível com smartphones. Assim, o profissional de saúde poderá acessar o conteúdo via Ipad ou Iphone. Outra opção é efetuar o download do conteúdo e desenvolver o curso sem acesso à rede, por computador ou celular.

Médicos e enfermeiros podem ainda compartilhar experiências por meio de redes sociais, como o Facebook e, também, participar de enquetes e fórum de discussão promovidos na plataforma do curso. Outra ferramenta disponível é um aplicativo para o sistema Android que pode ser baixado no celular para guiar o profissional da saúde quando efetuar a classificação clínica da doença.

Nós acreditamos que esse curso será uma ferramenta adicional na qualificação de nossas equipes de médicos e enfermeiros da atenção básica e de urgência e emergência, pois oferecerá os conhecimentos necessários para manejar, diagnosticar e tratar os casos de dengue.

Bem vindos e bom curso!

Jarbas Barbosa

Secretário de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde

*O conteúdo do Curso é de responsabilidade da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS).


Quem pode se matricular?

Pré-requisitos: Profissional da saúde de nível superior com cadastro no CNES, ativo ou inativo, nas ocupações abaixo. São utilizados os códigos e denominações do Cadastro Brasileiro de Ocupações - CBO:

  • Assistente Social (251605)
  • Biólogos (2211XX)
  • Biomédicos (2212XX)
  • Profissionais da Educação Física (2241XX)
  • Enfermeiros (2235XX)
  • Farmacêuticos (2234XX)
  • Fisioterapeutas (2236XX)
  • Fonoaudólogos (2238XX)
  • Médicos Clínicos (2251XX)
  • Médicos em Especialidades Cirúrgicas (2252XX)
  • Médicos em Medicina Diagnóstica e Terapêutica (2253XX)
  • Médico Veterinário (223305)
  • Nutricionistas (2237XX)
  • Cirurgiões-Dentistas (2232XX)
  • Psicólogos e Psicanalistas (2515XX)
  • Terapeutas Ocupacionais (2239XX)

Se você não se inserir nesse perfil, poderá acessar o curso como visitante e ter acesso aos seus materiais na íntegra, ainda que essa modalidade não possibilite o recebimento da declaração de conclusão online.


Como fazer a matrícula?

Para efetivar a matrícula são necessários dois passos:

1) Efetuar registro no Cadastro Nacional de Profissionais de Saúde

Caso ainda não seja registrado no Cadastro Nacional de Profissionais de Saúde (CNPS), você deve efetuar o registro, de acordo com as instruções contidas no link abaixo. Caso já tenha realizado o cadastro anteriormente, siga para o passo 2.

Clique aqui para acessar o Guia Rápido para registro no CNPS.

2) Matrícula no Curso

O processo de matrícula verificará seus dados de ocupação na Plataforma Arouca, conforme as regras de matrícula definidas para o curso.

Clique aqui para realizar sua matrícula no curso Atualização do Manejo Clínico da Dengue.

Todos os dados devem estar preenchidos e corretos, caso encontre alguma dificuldade, entre em contato utilizando nosso Sistema de Suporte Técnico.


Como obter a declaração de conclusão?

Para receber a declaração de conclusão online é necessário:

  • Estar matriculado no curso;
  • Completar as atividades propostas nos quatro primeiros casos clínicos;
  • Concluir os quatro casos em um prazo máximo de 2 meses após a efetivação da matrícula.


Como acessar o curso?

Se você não se inserir no perfil de matrícula especificado para esse curso, poderá acessar os materiais na íntegra como visitante. Atenção: essa modalidade não possibilita a obtenção de declarção de conclusão.

Clique aqui para acessar como visitante

Se você já recebeu confirmação de sua matrícula, selecione "Plataforma Arouca" como seu fornecedor de identidade, quando solicitado.

Clique para acessar o curso como matriculado

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