sábado, 4 de maio de 2013

Brasileiros criam anestesia odontológica sem injeção

 

02/05/2013

 

O anestésico é feito à base de ciclodextrinas e seu tempo de duração pode chegar a 6h após aplicação única



Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveram um gel ou creme anestésico para ser usado por cirurgiões-dentistas evitando as aplicações de injeções na mucosa da boca que geram reclamações de alguns pacientes.

A pesquisa foi coordenada pela bioquímica Eneida de Paula e a intenção não foi produzir novas moléculas anestésicas, pois exigiria pelo menos 10 anos de desenvolvimento e testes clínicos, mas ampliar a eficácia dos sais anestésicos disponíveis no mercado ao encapsulá-los dentro de carreadores ou nanopartículas capazes de levar os princípios ativos ao lugar desejado e liberá-los de forma controlada.

A associação entre carreadores e anestésicos poderia, teoricamente, aumentar o tempo de anestesia, exigir uma concentração menor de princípio ativo e diminuir o risco de o composto entrar na corrente sanguínea e se espalhar pelo corpo de forma nociva.

Pesquisa
A pesquisa teve início em 2007 com a escolha do carreador ideal para cada anestésico. "Ele não poderia causar reações adversas no organismo, teria de ser quimicamente estável e precisaria manter o anestésico no local aplicado pelo maior tempo possível", disse Eneida.

Os lipossomas, partículas feitas de lipídios e semelhantes a membranas biológicas, foram os primeiros carreadores testados pelo grupo.
Segundo Eneida, os lipossomas são capazes de levar os anestésicos sem gerar reações adversas e já são empregados pela indústria farmacêutica em antivirais, antifúngicos e no desenvolvimento de vacinas e medicamentos anticâncer. Mas nem tudo saiu como esperado.

Testes em animais e humanos mostraram que o uso dos lipossomas como carreadores prolonga o tempo de ação dos anestésicos mepivacaína e prilocaína em três a quatro vezes, comparados aos medicamentos comerciais, que agem por duas a quatro horas.

Tal eficácia, entretanto, ainda dependia do uso de seringas na aplicação do medicamento. É que, para eliminar a dor, o sal anestésico precisa ultrapassar a mucosa e o osso compacto da boca para bloquear a condução do impulso nervoso que transporta as informações de sensibilidade da região dental ao cérebro.

Ciclodextrinas

Os cientistas decidiram então estudar carreadores alternativos. A solução foi encontrada nas ciclodextrinas, moléculas produzidas a partir da quebra do amido. "Umas das principais vantagens das ciclodextrinas é que elas aumentam a solubilidade aquosa dos anestésicos, fazendo com que maior quantidade do composto chegue ao nervo que precisa ser anestesiado. Grandes porções de anestésicos são necessárias para banhar a região do nervo e impedir a propagação do impulso doloroso", explicou a pesquisadora.

Testes em animais mostraram que anestésicos como a bupivacaína e a ropivacaína, complexados com hidroxipropil-beta-ciclodextrina, aumentaram o tempo de duração e a intensidade da anestesia para além de 6 horas após uma aplicação única. Estudos também apontaram que anestésicos associados a carreadores necessitam de quantidades menores de princípio ativo para cumprir a sua função. Em animais, a mepivacaína a 2% encapsulada em lipossomas exerceu uma atividade anestésica semelhante à mepivacaína a 3% sem carreador.

Gel anestesiante

Os pesquisadores aperfeiçoaram a composição na forma de um gel que, em alguns casos, é aplicado sobre a mucosa da boca para diminuir a dor da injeção anestésica. Lipossomas foram associados aos anestésicos de uso local benzocaína e mepivacaína. No caso da benzocaína, foi possível manter a eficácia do gel com a concentração do princípio ativo diminuída pela metade, de 20% para 10%.

"O gel preparado também apresentou propriedades reológicas interessantes que possibilitaram ao medicamento permanecer no local aplicado por mais tempo que o produto disponível no mercado, sem derreter e perder a atividade", disse Eneida. A pesquisa liderada por ela gerou uma patente que despertou o interesse de algumas indústrias farmacêuticas.

Fonte: Revista Exame

Fonte: http://www.jornaldosite.com.br/materias/saude/anteriores/edicao189/saude189_01.htm

sexta-feira, 3 de maio de 2013

RIO DE JANEIRO ESTÁ ENTRE AS 10 CIDADES MAIS POLUÍDAS DO MUNDO, DIZ THE ECONOMIST

 

28/01/2013 - POR ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE

 

LISTA DA PUBLICAÇÃO BRITÂNICA É LIDERADA POR LEDHIANA, NA ÍNDIA

Rio de Janeiro (Foto: Shutterstock)

RIO DE JANEIRO: MAIS DE 60 MICROGRAMAS DE POLUIÇÃO POR METRO CÚBICO (FOTO: SHUTTERSTOCK)

O Rio de Janeiro está entre as dez cidades mais poluídas do mundo, segundo matéria publicada nesta quinta-feira (17/1) no site da revista The Economist. A publicação britânica mostra a capital carioca em sétimo em lugar no ranking dos locais mais poluídos nas maiores economias. Liderada por Ledhiana, na Índia, a lista é formada também por Joanesburgo, na África do Sul, a espanhola Sevilha e a canadense Montreal.   

A matéria usou um índice determinado pela Organização Mundial de Saúde. Segundo a entidade, a medida normal de poluição seria de 20 microgramas por metro cúbico. Com mais de 60 microgramas por metro cúbico, o Rio é a única cidade sul-americana a aparecer na lista.    

Veja abaixo a lista da The Economist

Lista da The Economist mostra as cidades mais poluídas do mundo. O Rio de Janeiro aparece em sétimo lugar (Foto: Reprodução)LISTA DA THE ECONOMIST MOSTRA AS CIDADES MAIS POLUÍDAS DAS MAIORES ECONOMIAS DO MUNDO  (FOTO: REPRODUÇÃO)

Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Informacao/noticia/2013/01/rio-de-janeiro-esta-entre-10-cidades-mais-poluidas-do-mundo-diz-economist.html

Correios vão capacitar 117 mil funcionários sobre aids e outras doenças

 

 

Paula Laboissière - Agência Brasil30.04.2013 - 12h46 | Atualizado em 30.04.2013 - 12h59

Segunda fase da campanha dos Correios prevê ainda a distribuição de material informativo ao público em geral em 150 agências do Rio Grande do Sul, da Bahia e do Amazonas (Foto: Agência Brasil)

Brasília – Cerca de 117 mil funcionários dos Correios serão capacitados sobre a prevenção e o diagnóstico da aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis (DST). A segunda fase da campanha Correios contra a Aids foi lançada hoje (30) e prevê ainda a distribuição de material informativo ao público em geral em 150 agências do Rio Grande do Sul, da Bahia e do Amazonas.

De acordo com o vice-presidente de Gestão de Pessoas dos Correios, Larry Manoel Medeiros de Almeida, as ações devem atingir até 500 mil pessoas, considerando empregados e estagiários, além de parentes, dependentes e comunidades onde essas pessoas vivem.

“Estaremos trabalhando fortemente na educação, capacitando nossos trabalhadores por meio de cursos. Eles poderão, a partir dali, com esse conhecimento, serem disseminadores na luta da campanha contra a aids”, explicou.

Para o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, a campanha é importante em razão da capilaridade dos Correios. Ele lembrou que algumas parcelas da população, como homens jovens, não têm o hábito de frequentar unidades de saúde e podem ampliar o conhecimento sobre a prevenção e o diagnóstico da aids por meio das agências dos Correios.

“As pessoas, às vezes, têm medo de saber a sua condição – se estão infectadas ou não. Saber se está infectado é muito importante para a própria pessoa, porque ela vai começar a se tratar mais cedo, a ter melhor qualidade de vida. Também é muito importante porque uma pessoa que está em tratamento praticamente elimina a possibilidade de transmitir para outras pessoas”, destacou.

Dados da pasta indicam que, no Brasil, a prevalência do HIV está em torno de 0,4% a 0,5% da população, índice considerado baixo na escala mundial. Jarbas ressaltou, entretanto, que o país registra uma espécie de epidemia concentrada de aids, uma vez que jovens gays, travestis e profissionais do sexo, por exemplo, chegam a registrar uma prevalência de até 10%.

“Esses grupos têm que ter muito cuidado, usar a camisinha e procurar conhecer a sua situação porque, entre eles, o risco de um estar com HIV é 20 vezes maior que o da população em geral”, alertou.

Edição: Graça Adjuto

  • Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0

Fonte: http://www.ebc.com.br/noticias/saude/2013/04/correios-vao-capacitar-117-mil-funcionarios-sobre-aids-e-outras-doencas

Exame detecta autismo pela atividade cerebral

 

30/04/2013

 

Redação do Diário da Saúde

Exame detecta autismo pela atividade cerebral

Para evitar diagnósticos controversos, várias equipes vêm trabalhando na busca de exames fisiológicos que possam indicar a presença de autismo a partir de parâmetros quantitativos.[Imagem: CWRU]

Neurocientistas norte-americanos e canadenses desenvolveram uma técnica que detecta o autismo a partir da atividade cerebral de crianças.

Embora o autismo em sua vertente mais grave seja diagnosticado com bastante facilidade pelos especialistas, tem havido uma tendência a enquadrar no chamado "Transtorno do Espectro Autista" um número muito grande de crianças.

Para evitar esses diagnósticos polêmicos e controversos, várias equipes vêm trabalhando na busca de exames fisiológicos que possam ser mais precisos.

Segundo o Dr. Roberto Fernández Galán, da Universidade Case Western (EUA), o novo exame detecta o autismo com precisão de 94%.

Exame de autismo

O novo exame consiste na análise da conectividade funcional do cérebro, ou seja, a comunicação de um hemisfério cerebral com o outro. A mensuração é feita usando uma técnica conhecido como magnetoencefalografia, que mede os campos magnéticos gerados pelas correntes elétricas nos neurônios.

"Nós partimos da questão: 'É possível distinguir um cérebro autista de um não-autista simplesmente olhando para os padrões de atividade neural?' E a resposta é sim, é possível," disse Galán.

"Esta descoberta abre as portas para a criação de ferramentas quantitativas que complementem as ferramentas de diagnóstico existentes para o autismo com base em testes comportamentais," completou.

Os pesquisadores descobriram ligações significativamente mais fortes entre as áreas posterior e frontal do cérebro no grupo de autistas, com uma assimetria no fluxo de informações para a região frontal, mas não vice-versa.

Essa informação sobre direção das conexões é a grande novidade do estudo, podendo ajudar a identificar anormalidades anatômicas no cérebro das crianças com autismo. A maioria das avaliações atuais da conectividade funcional não trabalha com a direcionalidade das interações.

"Não é apenas quem está ligado a quem, mas sim quem está controlando quem," concluiu Galán.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=exame-detecta-autismo-pela-atividade-cerebral&id=8778

Cuidado: ovos podem ser facilmente contaminados

 

30/4/2013 às 12h54 (Atualizado em 30/4/2013 às 13h05)

 

Especialista diz que bactéria encontrada em 1 a cada 200 ovos pode levar até a morte

Do R7, com SP no Ar

Cuidado a conservar e preparar os ovos Thinkstock

Assista o vídeo:

 

Fonte:  http://noticias.r7.com/saude/cuidado-ovos-podem-ser-facilmente-contaminados-30042013

Medicina paliativa traz alívio a pacientes

 

29/4/2013 às 13h21

 

Agência Estado

Eram pouco mais de 15h20 de quarta-feira, 24, quando uma enfermeira da ala de Cuidados Paliativos do Hospital do Servidor Estadual de São Paulo chamou o médico residente Bruno Reis, de 30 anos, ao leito 22. A família da paciente em tratamento contra um câncer terminal estava angustiada. Ao entrar no quarto, Reis constatou que a paciente já não respirava mais e sua morte foi registrada às 15h25. Coube a ele a missão de anunciar o fim da vida aos familiares.

Reis, de 30 anos, é o primeiro médico a cursar residência em medicina paliativa em São Paulo. Além dele, há também a médica Michelle Fontenele, de 31, que começou o mesmo tipo de residência no Instituto de Medicina Integral de Pernambuco (Imip). O Hospital do Servidor e o Imip são os dois primeiros do País a abrir residências nessa especialidade, que só foi reconhecida como área de atuação em 2011.

Mineiro de Raul Soares, uma cidade com pouco mais de 23 mil habitantes, Reis é o primeiro médico de uma família de comerciantes. Fez todo o ensino fundamental e médio em escolas públicas e escolheu prestar Medicina pelo desafio de um curso concorrido. Passou na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), fez residência em clínica médica, mas ainda não estava satisfeito. Chegou a cogitar uma especialização em Oncologia, mas queria mais.

Além de tratar da saúde dos pacientes, Reis queria "cuidar" deles. E é nesse contexto que entra em cena a medicina paliativa, cujo foco é cuidar do doente e não da doença. É cuidar da "qualidade da morte", para que ela aconteça de maneira menos dolorosa para o paciente e para a família.

As aulas da residência em medicina paliativa no Hospital do Servidor começaram em março, no 12.º andar, na ala para onde só vão os pacientes graves, com doenças praticamente sem chances de cura. São dez leitos em quartos individuais, com direito a acompanhante permanente. É nesse cenário que Reis passa o dia inteiro em contato com os pacientes e seus familiares.

Em menos de dois meses, ele já se deparou com a morte de 11 pacientes. Ainda chora por todos. Mas nada o faz desanimar. "É isso que eu vim buscar aqui, a prática. Ainda estou aprendendo a lidar com a morte, pois sou humano. Mas é muito bom poder fazer algo mais por essas famílias."

Dor. Promover o alívio, diminuir casos de delírio, de depressão e até indicar cirurgias para os pacientes são algumas das características dos cuidados paliativos. "A gente lida com medicações que se forem mal usadas podem colocar a vida em risco", diz a médica Maria Goretti Charles Maciel, que trabalha na ala de cuidados paliativos.

O pernambucano Severino Inácio da Lima, de 79 anos, por exemplo, está internado para aliviar as dores provocadas por um câncer de próstata e está com metástases no abdome. A solução para amenizar o problema é fazer uma cirurgia para implantar um catéter no rim. "Isso vai melhorar a qualidade de vida dele." É dessa forma que a medicina paliativa tem tentado fazer mais pelos pacientes.

Brasil. O movimento que difundiu os cuidados paliativos para pacientes com doenças avançadas e muitas vezes sem cura surgiu na Inglaterra em 1967, dentro da filosofia de evitar o prolongamento da vida com angústia.

No Brasil, o primeiro relato desse tipo de acompanhamento é do Instituto Nacional de Câncer (Inca) de 1989 - 22 anos após o dos ingleses -, mas ainda de forma tímida e superficial.

Nos anos 2000, alguns centros brasileiros começaram a se estruturar e oferecer cuidados paliativos. Hoje, segundo a Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP), são cerca de 65 serviços cadastrados, mas só 22 são reconhecidos com equipes minimamente estruturadas.

"O Brasil ainda possui poucos serviços e, isolados", diz Luís Fernando Rodrigues, vice-presidente da ANCP. Segundo ele, um consenso mundial estabelece três parâmetros para avaliar como os países fazem o controle da dor e se eles têm cuidados paliativos.

Um deles é a quantidade de doses diárias de opioides (substâncias derivadas do ópio, usadas para controlar a dor), segundo a Organização Mundial da Saúde. Nos países desenvolvidos, o consumo médio é de 30 mil doses diárias de medicamento por milhão de habitantes. Já nos países da América do Sul, entre eles o Brasil, essa medida é de 200 doses por dia.

Outro parâmetro é um ranking da revista The Economist, feito em 2010, que avaliou a "qualidade de morte" em 40 países - o Brasil aparece em 38.º, atrás de Índia e Uganda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fernanda Bassette

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/medicina-paliativa-traz-alivio-a-pacientes-29042013

Novo método melhora precisão do exame de ressonância magnética

 

30/04/2013 às 08h22:00

Técnica reduz interferência de macromoléculas na imagem e tem potencial para melhorar exame da cartilagem e do tecido cerebral

Foto: Philips Communications

Objetivo da pesquisa é melhorar método com mais de uma década, a troca química, que tem sido utilizada para melhorar as técnicas de ressonância magnética

Objetivo da pesquisa é melhorar método com mais de uma década, a troca química, que tem sido utilizada para melhorar as técnicas de ressonância magnética

Pesquisadores da Universidade de Nova York, nos EUA, criaram um novo método capaz de melhorar a precisão da ressonância magnética.

A técnica reduz a interferência de grandes macromoléculas que muitas vezes podem obscurecer as imagens geradas por processos químicos utilizados atualmente e tem potencial para melhorar o exame para a cartilagem, bem como para o tecido cerebral.

A pesquisa foi descrita na Scientific Reports.

"Nós encontramos uma maneira de eliminar os sinais de certas moléculas e, assim, limpar a imagem de partes do corpo que poderiam ser usadas por profissionais médicos, a fim de fazer diagnósticos", explica o pesquisador Alexej Jerschow.

O trabalho dos pesquisadores tem como objetivo melhorar um método com mais de uma década, a troca química, que tem sido utilizada para melhorar as técnicas de ressonância magnética. Segundo esta abordagem, os cientistas exploram o movimento dos átomos a partir de sua estrutura molecular natural até a água no organismo, a fim de aumentar sua visibilidade.

No entanto, esses esforços têm sido muitas vezes dificultados pela presença de macromoléculas, que continuam a obscurecer as moléculas menores que são de interesse para os médicos e outros profissionais de saúde nas avaliações.

A interferência das macromoléculas é o resultado de dois fenômenos: o seu tamanho e suas frequências.

O novo método da equipe focou em neutralizar a interferência da frequência das macromoléculas.

Anteriormente, os pesquisadores criaram uma técnica de imagem não invasiva de glycosaminogycans (GAGs), que são moléculas que servem como blocos de construção da cartilagem e estão envolvidas em várias funções vitais do corpo humano. Aqui, sob troca química, eles separaram os prótons GAG dos prótons da água, criando um agente de contraste inerente.

Testando a ideia em amostras de tecido, os pesquisadores descobriram que os prótons GAG disponíveis forneceram um tipo eficaz de realce de contraste, o que lhes permitiu monitorar facilmente GAGs através de um scanner de ressonância magnética clínica.

A fim de melhorar a visibilidade dos GAGs por meio de ressonância magnética, os pesquisadores tentaram bloquear o impacto de sinalização das macromoléculas que obscurecem a visualização de GAGs.

Para isso, eles se aproveitaram do amplo espectro de frequência das macromoléculas, uma característica que permite a fácil detecção e neutralização. Especificamente, os pesquisadores poderiam, com efeito, "clarear" o sinal de saída em simultâneo através de múltiplas frequências de irradiação. Como resultado, a interferência macromolecular diminuiu e aumentou a avaliação quantitativa de GAGs.

Fonte:

Cientistas criam 'pele inteligente' que sente pressão

 

 

Atualizado em  30 de abril, 2013 - 06:28 (Brasília) 09:28 GMT

Película criada na Georgia Tech (Foto da Georgia Tech: Gary Meek)

Película pode ajudar no desenvolvimento de robôs com um melhor tato

Uma equipe de cientistas dos Estados Unidos e da China criou um dispositivo semelhante a uma película que pode sentir pressão da mesma forma que a ponta de um dedo e que pode acelerar o desenvolvimento de uma pele artificial mais parecida com a humana.

Os pesquisadores construíram uma série de 8 mil transístores usando feixes de nanofios de óxido de zinco.

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Cada um dos transístores pode, de forma independente, produzir um sinal eletrônico quando submetido à pressão mecânica.

Os transístores sensíveis ao toque, chamados de taxels, têm uma sensibilidade comparável à da ponta de um dedo humano.

"Qualquer movimento, como o movimento dos braços ou dos dedos de um robô, pode ser traduzido para sinais de controle", afirmou Zhong Lin Wang, professor no Instituto de Tecnologia do Estado americano da Geórgia, a Georgia Tech.

"Isto pode tornar a película mais inteligente e mais parecida com a pele humana. Vai permitir que a película sinta a atividade em sua superfície", acrescentou.

Fenômeno diferente

Cientistas têm tentado imitar o tato humano medindo mudanças na resistência provocadas por toque mecânico.

Os dispositivos desenvolvidos pelos pesquisadores na Georgia Tech se baseiam em um fenômeno físico diferente, minúsculas mudanças na polarização quando materiais chamados piezoelétricos como o óxido de zinco são mudados de lugar ou colocados sob pressão.

A piezoeletricidade está relacionada essencialmente à corrente acumulada em certos materiais sólidos em resposta a estresse mecânico aplicado nestes materiais.

A técnica só funciona em materiais que têm propriedades piezoelétricas e semicondutoras. Estas propriedades são observadas em nanofios e em certas películas finas.

"Esta é, fundamentalmente, uma nova tecnologia que nos permite controlar os dispositivos eletrônicos diretamente usando agitação mecânica", afirmou Wang.

"Isto pode ser usado em uma grande variedade de áreas, incluindo robótica, interface entre humanos e computadores e outras áreas que envolvem deformação mecânica", acrescentou.

A pesquisa foi publicada na revista especializada Science.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/04/130429_pelicula_inteligente_fn.shtml

Vírus modificado pode tratar problema cardíaco

 

 

James Gallagher

Repórter de Ciência e Saúde da BBC News

Atualizado em  30 de abril, 2013 - 07:54 (Brasília) 10:54 GMT

coração (foto:SPL)

Insuficiência cardíaca é problema comum entre pessoas que sofreram ataque do coração

Pacientes britânicos farão parte de um teste clínico que vai avaliar se um vírus geneticamente modificado pode auxiliar no tratamento de insuficiência cardíaca.

A medicina tem avançado consideravelmente em tratamentos que resultam em altos índices de sobrevivência entre pacientes de ataques cardíacos, mas que passam a conviver com outros problemas, como a insuficiência cardíaca.

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Mais de 750 mil pessoas no Reino Unido sofrem do problema, um termo médico que define situações em que o coração não consegue bombear o sangue para o resto do corpo de forma eficiente. Isto pode acontecer após um ataque cardíaco, por exemplo.

Pesquisadores do Imperial College London concluíram que os níveis da proteína SERCA2a são mais baixos em pacientes com este tipo de problema e modificaram geneticamente um vírus para que este produza mais quantidade da substância, muito importante para o bom funcionamento do coração.

O vírus alterado será liberado no músculo cardíaco de 200 pacientes por meio de um tubo inserido na perna que transportará o organismo pelos vasos sanguíneos.

O professor Sian Harding, do Imperial College London, espera que a experiência leve os pacientes para o estado de saúde em que se encontravam antes de sofrer danos no coração.

"Nós acreditamos que este é um tratamento que pode melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas", diz Harding.

O médico Alexander Lyon, cardiologista no Royal Brompton Hospital, onde alguns pacientes vão receber o vírus modificado, disse que este é o primeiro teste de terapia genética para tratar insuficiência cardíaca.

"Nosso objetivo é lutar contra insuficiência cardíaca revertendo algumas mudanças moleculares que ocorrem quando o coração falha", diz.

A organização British Heart Foundation disse que a ideia tem "um grande potencial, mas precisa ser provada em testes clínicos".

"Apesar de haver medicamentos eficientes, ainda não há tratamentos que restaurem a função cardíaca dos que sofrem de problemas no coração", disse Peter Weissberg, diretor da British Heart Foundation.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/04/130430_virus_coracao_fl.shtml

terça-feira, 30 de abril de 2013

SAÚDE E MEIO AMBIENTE: poluição leva mais crianças a hospitais

 


21/04/2013 - 10h39 - Atualizado em 30/04/2013 - 08h32

Pesquisa mostra que risco de ficar doente aumenta até 7,7%

CLÁUDIA FELIZ | cfeliz@redegazeta.com.br

Viúva espera há 14 anos por indenização

Foto: Gabriel Lordêllo

 Gabriel Lordêllo

Com apenas 6 meses, o bebê Jean Guilherme precisou fazer nebulização ontem no Hospital Infantil de Vitória por causa de bronquite

Um estudo realizado na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) prova que a poluição do ar na Grande Vitória é causa de mais atendimentos hospitalares de crianças em consequência de doenças respiratórias.

Mesmo com uma concentração de poluentes dentro do padrão estabelecido pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), o risco de uma pessoa desenvolver doença respiratória que leve a atendimento hospitalar aumenta até 7,7%, no caso do monóxido de carbono (C0).

Se a análise diz respeito ao material particulado – aquele que entra pelo nariz e pela boca e pode chegar à traqueia –, o risco cresce 7,5% em relação a uma pessoa que não tem contato com esse poluente. Estudos similares, feitos na Coreia do Sul, revelaram percentual máximo de 2%.

A constatação é da estudante de pós-graduação em Engenharia Ambiental da Ufes Juliana Bottoni de Souza. Ela apresenta hoje à banca de avaliação sua dissertação de mestrado, em que foi orientada pelo professor Valdério Anselmo Reisen. Ele integra o núcleo que estuda poluição do ar na instituição junto dos também professores Jane Meri Santos e Neyval Costa Reis Júnior.

Universo

Juliana Souza levantou dados de 21.091 internações de crianças de 0 a 6 anos no Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória, em Vitória, entre os anos de 2005 e 2010.

Paralelamente, obteve de oito estações da rede de monitoramento do ar do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) níveis diários de partículas inaláveis de PM10, dióxido de enxofre (SO2), monóxido de nitrogênio (NO2), ozônio (O3) e monóxido de carbono (CO).

Concentração

Ao avaliar os dados, foi possível constatar mais casos de doenças respiratórias em dias de maior concentração dos poluentes.

Temperatura e umidade do ar também interferem. Dependendo do clima, a dispersão dos poluentes pode ser menor. Também nos dias úteis – de mais atividades industriais e maior circulação de veículos – constatou-se maior número de atendimentos de crianças com doença respiratória, segundo a pesquisadora.

Ela explica que o padrão de emissão de concentração de partículas PM10 estabelecido pelo Conama é de 150 microgramas por metro cúbico – em 24 horas–, e no estudo identificou-se uma média de 33,45 microgramas por metro cúbico. Ainda assim, houve impacto na saúde das crianças.

Raio-x do estudo

A pesquisa

Objetivo
O estudo revela a relação direta entre a qualidade do ar e as doenças respiratórias em crianças na Grande Vitória

Universo avaliado
21.091 atendimentos hospitalares feitos entre janeiro de 2005 e dezembro de 2010, no Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória, localizado em Vitória

Faixa etária dos pacientes: de 0 a 6 anos de idade
Problemas apresentados: doenças do aparelho respiratório

Poluição do ar
No período da pesquisa, foram verificados em oito estações de monitoramento do ar da Grande Vitória, da rede pública estadual, níveis diários de concentrações dos seguintes poluentes:

Material Particulado (PM10): partículas que entram pelo nariz e pela boca
Dióxido de enxofre (SO2)
Monóxido de nitrogênio (NO2)
Ozônio (O3)
Monóxido de carbono (CO)

Conclusão
Em dias de maior concentração das substâncias poluentes na atmosfera, aumentou o número de atendimentos de crianças com doença respiratória

O problema foi constatado mesmo quando as emissões do material particulado (PM10) chegavam, em média, ao limite de 33,45 microgramas por metro cúbico. Esse índice é bem inferior ao padrão do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), que é de 150 microgramas por metro cúbico

Fontes: Juliana Bottoni de Souza e Valdério Reisen, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)

Fonte: A Gazeta

Fonte: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2013/04/noticias/cidades/1434535-poluicao-leva-mais-criancas-a-hospitais.html

segunda-feira, 29 de abril de 2013

SAÚDE E SAÚDE ANIMAL: ação movida em Mato Grosso do Sul libera tratamento de leishmaniose com qualquer tipo de medicamento em todo o Brasil

 

 

Por Elcilene Holsback RBVNews: 13:48:00 17/01/2013

Decisão foi publicada dois dias após a libertação de Scooby (Foto: Samira Ayub / RBV News)Decisão foi publicada dois dias após a libertação de Scooby (Foto: Samira Ayub / RBV News)

Movida pelo Abrigo dos Bichos, ação derruba portaria ministerial que limitava medicamentos no tratamento da doença

Dois dias após a comemorada libertação do cão Scooby, alvo da polêmica em torno do tratamento e eutanásia de animais com resultado positivo para leishmaniose, a ONG de defesa animal Abrigo dos Bichos comemora mais uma vitória, com a obtenção hoje (17) no Tribunal Regional Federal da 3a Região, em São Paulo, da decisão que declarou a ilegalidade da Portaria Ministerial 1426/2008-MAPA, que proibia a utilização de produtos de uso humano ou não registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para o tratamento de cães infectados pela leishmaniose visceral.

A decisão da Justiça Federal entendeu que a Portaria extrapola os limites da legislação que regulamenta a garantia de livre exercício da profissão de médico veterinário, assim como das leis de proteção do meio ambiente.

Na decisão, a Justiça Federal reconhece que ‘ao veterinário é que cabe decidir acerca da prescrição do tratamento aos animais, bem como quanto os recursos humanos e materiais a serem empregados’. A Portaria, ao vedar a utilização de produtos de uso humano ou não registrados no competente orgão federal viola os referidos preceitos legais e, por consequência, indiretamente, a liberdade de exercício da profissão, prevista no inciso XIII do artigo 5o da Constituição Federal, assim como o princípio da legalidade, que consta do inciso II.

A decisão é de âmbito nacional e de aplicação imediata.

A ação foi impetrada pelo advogado Dr. Wagner Leão do Carmo, que iniciou seu trabalho em 2008. O advogado relatou à reportagem do RBV News que foi procurado pela então presidente do Abrigo doss Bichos, Maria Lúcia Metello e prontamente se interessou pelo caso.

“Sou defensor dos animais e não só por isso, mas o fato de proibir o tratamento a um animal fere a Convenção de Bruxelas de Direitos dos Animais. Na época, o julgamento foi negativo mas agora saímos vitoriosos em segunda instância”, declarou o advogado.

De acordo com o Dr. Wagner, esta é uma grande vitória para o Brasil, que coincide com uma das grandes vitórias ocorridas esta semana, com a libertação do cão Scooby.

“Esta é uma grande vitória do sistema jurídico mundial. É a comprovação de que não é matando os cães que vamos eliminar a leishmaniose e sim prevenindo, limpando os terrenos, as casas e eliminando os vetores. Hoje, me honro ainda mais de ser advogado e de acompanhar o trabalho de juízes autônomos que atuam de maneira ética e coerente”, comemora o advogado.

Convenção de Bruxelas de Direitos dos Animais – Foi protocolada pela Unesco em 27 de janeiro de 1978 e prevê, entre outros detalhes que todos os animais tem direito à vida, a ser respeitado, a contar com atenção e cuidado, a não ser submetido a crueldade, maus-tratos, angústia, dor e morte. O animal não pode ser privado de liberdade, ser abandonado, não deve ser explorado e/ou utilizado para fins de diversão do homem e nem colocados em cativeiro.

Os crimes contra os animais são passíveis de pagamento de multa e punição. A Convenção dos Direitos dos Animais pode ser acessada aqui.

Elcilene Holsback / RBV News

Fonte: http://www.rbvnews.com.br/cidades/67216-abrigo.html

ESPÍRITO SANTO: Sesa lança em Linhares plano para construir rede de urgência no Norte

 

segunda-feira, 29 de abril de 2013 | 10h00

 

Para cumprir a última etapa do plano de descentralizar os serviços de urgência e emergência e ter uma rede que atenda a todo oEspírito Santo até o final de 2014, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) lança nesta terça-feira (30) o plano de ação visando àconstrução da rede de atenção à urgência e emergência para as regiões Central e Norte, beneficiando um total de 32 municípios.

Depois de passar por Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, nesta segunda-feira (29) e se reunir com representantes de 26municípios daquela região, chegou a vez da Coordenação Estadual da Urgência e Emergência da Sesa conversar comrepresentantes das cidades das regiões Central e Norte do Estado – de acordo com o Plano Diretor de Regionalização da Saúde –para elaborar o plano que contemple as 32 cidades de abrangência. O encontro será às 9 horas na Universidade Aberta do Brasil(UAB), em Linhares. Também participará um representante do Ministério da Saúde.

Dos 78 municípios capixabas, somente os 20 de abrangência da Região Metropolitana contam com uma rede de urgência eemergência planejada e estruturada, aprovada pelo Ministério da Saúde, já em processo de implementação.

Assim como aconteceu em Cachoeiro, nesta reunião em Linhares, será formado um grupo condutor responsável pelas discussões eelaboração do plano de ação para a região, sob a coordenação da Sesa. Além dos representantes dos municípios participamrepresentantes das instituições de saúde que integram a rede própria e complementar do SUS nas cidades de abrangência.

“O objetivo é ampliar o acesso e acolhimento aos casos agudos demandados aos serviços de saúde em todos os pontos deatenção, garantindo a igualdade, equidade e a integralidade da assistência às urgências”, ressaltou o coordenador estadual, Carlos Guerra.

Segundo Carlos Guerra, nesse processo de construção do plano que abrange os 32 municípios das regiões Norte e Central doEstado serão definidos que hospitais serão referenciados em urgência e emergência, quais os que terão de abrir salas deestabilização, leitos de UTI, leitos de retaguarda clínica e para urgência e emergência. 

Além disso, será montada a grade de referência e contrarreferência, estabelecendo o fluxo de atendimento de acordo com anecessidade do paciente: se ele precisa de atendimento especializado em acidente vascular cerebral (AVC), infarto agudo domiocárdio, trauma, ou quadro cirúrgico ou clínico crítico, por exemplo. A primeira tarefa do grupo será ter um diagnóstico dacomposição dos serviços de saúde existentes em cada um dos municípios.

A previsão é de que o plano de ação fique pronto em quatro meses. Depois disso, será enviado ao Ministério da Saúde paraaprovação e definição dos recursos que serão necessários para implementação desta rede. 

De acordo com o coordenador, a operacionalização deve ser iniciada em 2014 e inclui também a implantação dos serviços do Samu192 para atender aquela região.

É importante ressaltar que a Secretaria da Saúde já vem preparando municípios estratégicos, investindo na estruturação física e deequipamentos das instituições de saúde da rede própria e complementar visando à implantação dessa rede de atenção às urgênciase emergências na região.

“A vantagem é a oferta de serviços qualificados, com leitos otimizados, atendendo à população mais perto de onde mora. Adescentralização dos serviços evita o risco de intercorrências no transporte do paciente e também a sobrecarga nos leitoshospitalares da Região Metropolitana”, afirma Guerra.


Informações à Imprensa: Assessoria de Comunicação da Sesa Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Angela Siqueira Texto: Maria Angela Siqueira mariaperini@saude.es.gov.br Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776 asscom@saude.es.gov.br

Fonte: http://www.es.gov.br/Noticias/159793/sesa-lanca-em-linhares-plano-para-construir-rede-de-urgencia-no-norte.htm

SAÚDE E SAÚDE ANIMAL: conviver com animais pode ajudar a prevenir e a tratar doenças

 

28/04/2013 às 23h35

 

Ajuda a regular a pressão arterial em idosos e reduz o risco de depressão

Em 2001, o advogado Ennio de Paula Araújo, de 71 anos, foi surpreendido pela notícia de que estava com câncer na bexiga. O avanço da doença, as idas e vindas do hospital e os remédios tornavam os dias difíceis. Quando tudo era angústia, a chegada de Clara lhe trouxe ânimo para lutar. Há três anos, os dois são companheiros de todas as horas, e a cadela da raça fila, de 73 quilos, se tornou tão benéfica ao tratamento do dono que conquistou o direito de visitá-lo no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde ele faz quimioterapia. O passe livre canino tem respaldo em pesquisas científicas e é cercado de cuidados.

Estudos indicam que a convivência com animais de estimação ajuda a regular a pressão arterial em idosos e reduz o risco de depressão. Em crianças, essa experiência estimula o desenvolvimento adequado de anticorpos. E pessoas com necessidades especiais sentem-se mais motivadas a interagir, emocional e cognitivamente, na presença de animais.

— Até um ambiente de trabalho que tem animais se torna mais produtivo. Os bichos nos fazem acreditar que cuidamos deles, mas são eles que cuidam da gente — diz a psicóloga Luisa Nóbrega, do Conselho Regional de Psicologia do Rio, que trabalha com esse tema há 12 anos.

Baseado nessas evidências científicas, o Projeto Pelo Próximo atua no Rio oferecendo terapia assistida por cães e calopsitas a pacientes com Aids e câncer, idosos em asilos e pessoas com paralisias. Os objetivos do trabalho, que é feito com animais especialmente treinados para esse fim, vão desde facilitar uma sessão de fisioterapia a aumentar a autoestima e autoconfiança.

Crianças hiperativas ou com dificuldade de aprendizado são outras beneficiadas pelo projeto, que tem caráter filantrópico e só atende instituições.

— O animal é quase um chocolate. A pessoa chega perto e sente um grande prazer — brinca a empresária Roberta Araújo, coordenadora geral do Pelo Próximo.

Fonte: Com informações do Extra

Publicado Por: Francy Teixeira

Fonte:

Políticas anticrise afetaram saúde de europeus e americanos, diz estudo

 

29/04/2013 10h30 - Atualizado em 29/04/2013 10h30

 

Taxas de depressão, suicídios e doenças infecciosas aumentaram. Pesquisa foi feita por economistas; cortes afetaram sistemas de saúde.

Da Reuters

saiba mais

As políticas anticrise impostas na Europa e na América do Norte estão tendo um efeito devastador sobre a saúde da população destas regiões, provocando suicídios, depressão e doenças infecciosas, além de reduzir o acesso a atendimento médico e remédios, disseram pesquisadores nesta segunda-feira (29).

Detalhando uma década de pesquisas, o economista político David Stuckler, da Universidade Oxford, e Sanjay Basu, professor-assistente de medicina e epidemiologista na Universidade Stanford, afirmaram que suas conclusões mostram que a austeridade é altamente nociva para a saúde.

Em um livro a ser lançado nesta semana, os pesquisadores dizem que mais de 10 mil suicídios e até 1 milhão de casos de depressão foram diagnosticados durante o período que eles chamaram de "Grande Recessão", que foi acompanhado de medidas de austeridade na Europa e América do Norte.

Na Grécia, medidas como cortes orçamentários nos programas de prevenção à Aids coincidiram com um aumento de mais de 200% nas infecções pelo vírus HIV desde 2011 -- o que tem como explicação também a disparada no uso de drogas, num contexto em que o desemprego juvenil chega a 50%. O país também registrou seus primeiros casos de malária em várias décadas depois de cortes nos programas de controle do mosquito transmissor.

Acesso médico restrito
Nos EUA, mais de 5 milhões de pessoas perderam o acesso a tratamento médico durante a recessão, disseram os pesquisadores, e na Grã-Bretanha cerca de 10 mil famílias se tornaram sem-teto por causa das medidas governamentais restritivas.

"Nossos políticos precisam levar em conta as sérias, e em alguns casos profundas, consequências das escolhas econômicas", disse David Stuckler, pesquisador-sênior da Universidade de Oxford e coautor do livro "The Body Economic: Why Austerity Kills" ("A economia do corpo: por que a austeridade mata", em tradução livre).

"Os males que encontramos incluem surtos de HIV e malária, escassez de medicamentos essenciais, perda do atendimento à saúde e uma evitável epidemia de abuso do álcool, depressão e suicídio", disse ele em nota. "A austeridade está tendo um efeito devastador."

Mas Stuckler e Basu disseram que os efeitos negativos sobre a saúde pública não são inevitáveis, mesmo durante as piores crises financeiras. Na Suécia, por exemplo, programas ativos de inclusão no mercado de trabalho contribuíram para uma redução no número de suicídios, mesmo durante uma recessão. Países vizinhos onde isso não acontece registraram um grande aumento nos suicídios.

E, nos EUA, durante a Grande Depressão de década de 1930, a cada cem dólares adicionais distribuídos pelo programa New Deal havia cerca de 20 mortes a menos a cada mil nascidos vivos, 4 suicídios a menos a cada 100 mil pessoas, e 18 mortes por pneumonia a menos a cada 100 mil pessoas.  "No final, o que vimos é que a piora da saúde não é uma consequência inevitável das recessões econômicas. É uma escolha política", disse Basu na nota.

Policiais e moradores entram em confronto em Madri após manifestação anti-governo nesta quinta-feira 925) na Espanha (Foto: AFP PHOTO / DANI POZO)Policiais e moradores entram em confronto em Madri após manifestação anti-governo na Espanha (Foto: AFP PHOTO / DANI POZO)

Fonte:

Cabeça digital pode 'revolucionar' ensino de medicina

 

BBC

29/04/2013 10h51 - Atualizado em 29/04/2013 11h18

 

Especialistas escoceses criam modelo 3D que custou 3 anos de dissecação, escaneamento e fotografias.

Da BBC

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Especialistas da Escola de Artes de Glasgow, na Escócia, desenvolveram um modelo digital de cabeça e pescoço humanos que tem o potencial de revolucionar o ensino de odontologia e medicina.

O sistema emprega uma tecnologia chamada de "force feedback" que simula a sensação de toque no tecido. Os designers passaram 3 anos dissecando, escaneando e fotografando o corpo humano para desenvolver o modelo digital.

Um dos responsáveis pelo projeto, o professor Paul Anderson, afirma que o modelo proporciona uma boa plataforma de treinamento para que estudantes possam praticar repetidamente certas técnicas e processos, sem se preocupar com erros (veja o vídeo aqui).

Estudantes de medicina e odontologia podem praticar técnicas de exame e cirurgias (Foto: Reprodução/BBC)Estudantes de medicina e odontologia podem praticar técnicas de exame e cirurgias (Foto: Reprodução/BBC)

O sistema emprega uma tecnologia chamada de "force feedback" que simula a sensação de toque no tecido (Foto: Reprodução/BBC)O sistema emprega uma tecnologia chamada de "force feedback" que simula a sensação de toque no tecido (Foto: Reprodução/BBC)

Fonte:

SUS reduz de 21 para 18 anos idade para troca de sexo

 

 

abril 27, 2013 em BLOG por Gabriele Carvalho

disponível em CEBES

O Estado de S. Paulo – 22/04/2013

O Ministério da Saúde vai reduzir de 21 para 18 anos a idade mínima para que um transexual possa fazer cirurgia de mudança de sexo na rede pública e de 18 para 16 a idade para início do tratamento hormonal e psicológico. Também passará a pagar a operação de troca de sexo feminino para masculino – o que ainda não era contemplado. Antes mesmo de ser publicada, a nova norma já causa polêmica.

A portaria, que será publicada nesta semana no Diário Oficial da União, vai incluir o pagamento de cirurgias para retirada de mamas, útero e ovários, além da terapia hormonal para crescimento do clitóris. O investimento inicial será de R$ 390 mil por ano. A cirurgia para construção do pênis (neofaloplastia) não será paga, pois a técnica ainda é considerada experimental pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

“Desde 2008, somos um dos únicos países do mundo a ofertar o tratamento para transexuais de maneira universal e pública. O salto agora é aumentar o acesso e ampliar a oferta de serviços que fazem a cirurgia, além de autorizar o acompanhamento em unidades ambulatoriais”, diz José Eduardo Fogolin Passos, coordenador-geral de média a alta complexidade do Ministério da Saúde.

O grupo técnico que cuidou da revisão da portaria chegou à conclusão de que a idade mínima para a realização da cirurgia de mudança de sexo é de 18 anos. Como o pré-requisito é ter feito ao menos dois anos de acompanhamento psicológico, foi necessário diminuir para 16 a idade para início do processo. E é exatamente essa redução que dividiu opiniões.

Para a médica Elaine Costa, do Ambulatório de Transexualismo do Hospital das Clínicas de São Paulo, a medida é correta. “O paciente que é trans aos 18 anos vai continuar trans aos 21. Exigir que a cirurgia só possa ser feita aos 21 vai aumentar em três anos o sofrimento dele. É totalmente desnecessário.”

A pesquisadora Regina Facchini, do Núcleo de Estudos de Gênero da Unicamp, segue o mesmo raciocínio. “Quanto mais cedo esse paciente tiver acesso ao tratamento hormonal, melhor será para ele. A maioria se reconhece transexual muito cedo, ainda na adolescência. E, se ele não for acolhido e receber orientação e acompanhamento adequados, vai comprar hormônio clandestinamente.”

Cautela. Já Diaulas Ribeiro, promotor de Justiça de Defesa dos Usuários da Saúde do Distrito Federal e pioneiro na luta pelos direitos dos transexuais, critica a redução da idade para início do tratamento e da cirurgia. Para ele, o governo deveria ser mais prudente.

“O jovem de 16 anos pode ser emancipado para fins civis. Meu medo é o índice de arrependimento que pode surgir, já que o diagnóstico, em geral, é fechado com mais idade. Sou contra iniciar a terapia hormonal aos 16, pois se trata de um procedimento definitivo. Se a pessoa quiser desistir, não tem mais como voltar atrás”, avalia.

Ribeiro também pede cautela com relação à redução da idade para a cirurgia. “Juridicamente, não há problema nenhum em operar aos 18 anos, mas essa é uma via de mão única. Quanto mais tarde a cirurgia for feita, menor o risco de arrependimento”, pondera, defendendo que a intervenção só ocorra aos 25.

O tema ainda promete dar o que falar. “Com 18 anos, a gente vota, pode ser responsabilizado criminalmente, pode casar e dirigir. Por que não podemos fazer uma cirurgia?”, pergunta Leonardo Tenório, de 23 anos, presidente da Associação Brasileira de Homens Trans. “Acho que 16 anos é até pouco. Deveria ser 14. Quanto mais cedo começarmos, mais rápido nosso corpo ficará como gostaríamos que fosse.”

Demanda. Como a cirurgia de mudança do sexo feminino para masculino ainda não é remunerada pelo SUS, o Ministério da Saúde não sabe informar qual a atual fila de espera. Passos calcula que a demanda seja de pelo menos 100 pacientes por ano, considerando dados dos quatro únicos hospitais que fazem esse procedimento atualmente, com recursos próprios.

Uma das críticas em relação às novas regras do SUS é a falta de pagamento para a metoidioplastia – cirurgia de masculinização. A técnica consiste no fechamento da vagina, transformação dos grandes lábios em sacos escrotais (com implante de próteses) e na mudança da uretra para a ponta do clitóris, que é transformado em micropênis – e permite urinar de pé.

O Ministério da Saúde diz que a técnica não foi incluída porque ela nem sequer é citada na resolução do CFM. Em nota, porém, o conselho diz que “a possibilidade de cirurgia de transgenitalização para mulheres é considerada prática válida e segura, com exceção para a neofaloplastia”.

Para Tenório, as novas regras são um avanço, mas ainda não estão completas. “As mudanças são significativas, pois até então éramos invisíveis. Mas ainda não serão 100%.”

Fonte: http://susbrasil.net/2013/04/27/sus-reduz-de-21-para-18-anos-idade-para-troca-de-sexo/

"Essa doença não é uma luta, é uma guerra infinita", diz professora que venceu o câncer de pele

 

29/4/2013 às 01h00 (Atualizado em 29/4/2013 às 03h00)

 

Novo medicamento promete sobrevida de 45%; câncer de pele é o que mais mata no Brasil

Vanessa Sulina, do R7

Adriana, 48 anos, viveu anos de luta contra o câncer de pele Divulgação

“Foi um baque”. É assim que, Adriana Keffer Van Deursen, 48 anos, relembra o dia em que recebeu a notícia de que estava com câncer de pele. Há nove anos, ela foi diagnosticada com o melanoma, um dos tipos desta doença que, neste ano, deverá atingir 7.000 pessoas no Brasil. De lá para cá, ela se submeteu a diversos tratamentos, mas só depois de 2011 foi que a professora particular conseguiu se curar.

— Quando soube que tinha melanoma metastático, precisei organizar a minha cabeça e vi que iria enfrentar uma guerra. Pois, essa doença não é uma luta, é uma guerra infinita.

O sinal de que algo estranho acontecia em seu corpo foi uma pinta preta no braço direito um “pouco alta”, como relembra. Segundo o médico que acompanhou seu tratamento, o oncologista do Hospital São José Antônio Carlos Buzaid, a doença apareceu por causa da intensa exposição ao sol.

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O médico explica que “a queimadura solar é o maior fator de risco” deste tipo de câncer. Além disso, pessoas com pele e olhos claros têm mais risco de ter o melanoma. Adriana tem os olhos azuis e a pele clara e, quando era criança, passava “três meses direto no Guarujá” tomando sol sem proteção.  

— A queimadura solar é o maior fator de risco, tanto que a Austrália é o país com o maior número de casos, já que as pessoas têm a pele mais clara, olhos claros e, naquele país, há um buraco na camada de ozônio. O maior problema está nas pessoas que tomam sol até 15 anos de idade, porque depois quando ficam mais velhos, procuram usar o filtro sol e evitar a exposição.

Novo tratamento

Depois de passar por uma cirurgia, sessões de quimioterapia e várias idas e vindas do câncer, em 2011, Adriana participou um programa de estudos sobre um novo medicamento que era a esperança da medicina para o controle da doença, o ipilimumabe. Ela recebeu as doses da doença e, então, o câncer foi controlado. Hoje, a professora tem vida normal.

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O oncologista Sanjib Agarwala do hospital Luke´s Cancer Center, de Kansas, nos Estados Unidos, explica que os pacientes que tomam este remédio têm sobrevida de 45% . Ele foi liberado para o mercado brasileiro no mês passado.

— Esse medicamento funciona no sistema imunológico da pessoa, ou seja, ele ativa esse sistema para conseguir combater o câncer. A droga também vai até a doença e não atinge todo o corpo, como a quimioterapia, por exemplo.

Efeito colateral

Apesar dos benefícios, um em cada três pacientes que passam por este tratamento sofrem com efeitos colaterais, como reações na pele, diarreia, o intestino grosso pode parar de funcionar, de acordo com Buzaid.

— Hoje em dia, os médicos já conseguem lidar melhor com estes efeitos colaterais. Estão mais familiarizados e conseguem controlar no caso deles aparecem.

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Doença

O câncer de pele é o mais frequente no Brasil e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no País. Já o melanoma representa 4% dos tumores, apesar de ser o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase.

Segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer), o melanoma é um tipo de câncer de pele que tem origem nos melanócitos — células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele.

Em 2012, segundo o Inca, cerca de 6.230 pacientes foram diagnosticado com a doença. Desses, 3.170 homens e 3.060 mulheres.

Fonte:

Direito à Saúde: 25 anos

 

 

Publicado em: 28/04/2013 21:54:00

Direito à Saúde: 25 anos Ilustração: Elder Marques

No ano de 2013, completam-se 25 anos do direito à saúde, conquistados pela sociedade brasileira e consagrados pela Constituição Brasileira que, para isso, criou o Sistema Único de Saúde. Ao longo desses anos, podem ser contabilizados muitos avanços, destacando a notável ampliação da cobertura da atenção primária com impacto real sobre alguns indicadores epidemiológicos.

Entretanto, os objetivos setoriais da saúde, relacionados à qualidade, à universalidade e à integralidade do SUS, não se concretizaram em virtude das contradições existentes no interior do próprio modelo de desenvolvimento do País, hoje voltado ao fortalecimento do capital, do consumo e do mercado.

A ocorrência de sucessivas crises nos países centrais e a subsequente redução dos direitos sociais impõem fortalecer no Brasil a defesa da saúde como direito social universal, enfrentando com veemência as contradições e empecilhos do projeto de desenvolvimento em curso. O acirramento das contradições impostas atualmente à efetivação do direito universal à saúde pode tornar irreversível o fenômeno da mercantilização e da financeirização do setor, assemelhando o modelo de saúde brasileiro ao excludente modelo americano, deficiente para os pobres, tecnológico, sofisticado e resolutivo para os que podem pagar.

A busca da eficiência dos gastos em saúde, inspirada na vertente ‘gerencialista’, que, atualmente, ganha espaço no Brasil, não pode se sobrepor ao desafio de mudança do modelo de assistência proposto pelo SUS, que visa a garantir universalidade e integralidade por meio da efetiva integração das suas redes assistenciais.

Esse é o caminho para que não haja diferenças na qualidade do atendimento à saúde entre as populações cobertas e não cobertas pelos planos privados de saúde. As garantias de acesso, qualidade, presteza e uso dos serviços de saúde, definidas a partir das necessidades dos usuários, devem prevalecer sobre a lógica da capacidade de pagamento.

As redes organizadas com base na população do território têm capacidade de proporcionar a integração dos serviços de assistência no espaço territorial, com vistas ao atendimento resolutivo integral das necessidades e demandas da população. Para isso, devem operar de forma integrada horizontal e verticalmente, envolvendo os diversos níveis de complexidade dos serviços de saúde. As tecnologias assistenciais estão sobejamente testadas, e a recente implantação do Cartão Nacional de Saúde poderá contribuir ao necessário gerenciamento articulado do setor público e entre este e o setor privado.

A consolidação da reforma sanitária deve cumprir uma agenda política que envolva todo o estado, sociedade e governo contra os desfechos que hoje ameaçam o SUS, conduzindo o setor público de saúde ao passado, quando era destinado exclusivamente à saúde dos pobres.

O modelo que vem se consolidando no país provê mais lucros ao setor privado, seja por meio da cobertura de procedimentos e medicamentos de alto custo, que não consta entre os procedimentos obrigatórios dos planos de saúde, como também por meio de subsídios concedidos ao setor privado, em mecanismos de despesas tributárias e elisões fiscais camufladas.

Entre os objetivos e estratégias dessa agenda pelo direito universal à saúde, devem ser incluídos como prioritários: a construção de novos consensos e arranjos sociais e políticos voltados a produzir novas alternativas de política econômica e tributária e o redirecionamento do processo de desenvolvimento. O foco do processo de desenvolvimento deve ser deslocado dos interesses do mercado e do consumo para os objetivos dos direitos e das políticas sociais.

Sob tal perspectiva, os movimentos sociais e a sociedade, em geral, devem atentar para a formação de uma massa crítica que avance nas bases estruturais necessárias à consolidação dos direitos sociais. Ampliar a presença política da sociedade, dos trabalhadores e das organizações sociais na saúde de forma a promover a consciência sanitária e a ação política sobre os direitos sociais. Será necessário mudar a concepção que a sociedade e o estado têm com relação ao SUS, seja por desconhecimento, pela ausência de consciência de direitos ou mesmo por orientação da informação da imprensa, que sabidamente age na contra-hegemonia dos direitos sociais ou explicitamente defende a privatização do setor.

A melhoria da qualidade dos serviços de saúde requer a solução definitiva do problema do financiamento sustentável e suficiente para o SUS. Outro ponto para essa agenda política é reverter a lógica de favorecimento do mercado setorial, que, desde 1968, recebe benefícios por meio da renúncia fiscal. Isso significa inverter a ajuda que o Estado brasileiro oferece ao crescimento e fortalecimento do setor privado em benefício do setor público.

Por fim, dado o desequilíbrio atual, que se deve à dependência do setor privado, essa agenda deve considerar o aumento da governabilidade do Estado sobre o setor privado de saúde, para além do que vem sendo realizado pela ANS, a partir das bases preconizadas pela Constituição, de forma a tornar o Sistema de Saúde realmente ÚNICO.

A Diretoria Nacional

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Tenha acesso à 97ª edição da Revista Saúde em Debate clicando aqui. A publicação é marcada por fatos importantes, entre eles, os 25 anos do SUS e o ingresso do periódico no projeto SciELO (Scientific Eletronic Library Online).

Fonte: http://www.cebes.org.br/verBlog.asp?idConteudo=4366&idSubCategoria=56

Lei do Acompanhante é desrespeitada em hospitais brasileiros

 

 

 

Matéria veiculada no Canal Saúde (http://www.canal.fiocruz.br/) no dia 26/04/2013.

Produção: Leonardo Ripamonti
Reportagem: Fernanda de Andrade
Cinegrafista: Adilson Patrício
Assistente de câmera: Eduardo Virgílio
Edição: Emerson Valentim

ESPIRITO SANTO: Sesa institui o Banco de Leite do Hucam de referência no Estado

 

 

Publicado em 29 de Abril de 2013 - 10:36

Por Jorge Medina

O Banco de Leite Humano do Hospital Cassiano Antonio Moraes (Hucam) foi instituído, pela Secretaria  Estadual de Saúde (Sesa), como o Banco de Leite Humano de Referência (BLHR) no Estado. A partir de agora, o Banco de Leite do Hucam será  responsável pelo processo de funcionamento, coleta, transporte, processamento, distribuição, doações,  instalações, controle de qualidade e clínico dos bancos de leite de todo o Espírito Santo, em conjunto com os municípios.

Além disso, irá contribuir  no desenvolvimento de estratégias de educação permanente, na capacitação e atualização técnica dos profissionais e nas pesquisas operacionais. Todas as ações serão supervisionadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro. A portaria  foi assinada pelo secretário Estadual da Saúde, José Tadeu Marino, e publicada no último dia 6 no Diário Oficial dos Poderes do Estado.

Hucam - Com 17 anos de existência, o Banco de Leite do Hucam funciona de 8 às 21 horas, de segunda a sexta-feira, e tem a finalidade de coletar, continuamente, o leite materno, realizando todo o processamento de armazenamento e distribuição. Cerca de 20 mulheres são atendidas por dia. A coordenadora técnica do Banco, mestre em Enfermagem e especialista em Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano, Mônica Barros de Pontes, enfatiza que o reconhecimento pela  Sesa, que instituiu o Banco de Leite do Hucam como o Banco de Leite Humano de referência no Estado, só vem  reforçar o trabalho sério e de qualidade que o Banco de Leite do Hucam realiza para a sociedade.

Monica ressalta ainda a importância da doação do leite, pois ele possui um alto valor nutricional, garantindo aos bebês crescimento e desenvolvimento físico e intelectual saudáveis. “Não existe outro alimento capaz de substituí-lo com tão alta qualidade e de suprir a necessidade imunológica dos recém-nascidos. Outro aspecto muito importante é que a criança alimentada com o leite materno recebe um forte vínculo afetivo com a mãe,” explica a coordenadora.

Além disso, a mulher que alimenta o filho com leite materno perde rapidamente o peso que ganhou durante a gravidez e reduz o risco de doenças.  O Banco de Leite é fundamental para ajudar as mães, principalmente aquelas que têm os recém-nascidos com alto risco de vida, que são mais vulneráreis às infecções e doenças. Ele também tem o papel de ajudar as mães que têm pouco leite, infecção mamária, leite empedrado e rachaduras ou ferimentos nos seios.

As crianças que nascem prematuras ou impossibilitadas de ser amamentadas, que são abandonadas pela mãe biológica ou porque a mãe é portadora de alguma doença contagiosa também recebem toda a atenção do Banco de Leite. O setor ainda atua na educação e no esclarecimento sobre a importância do leite materno, realizando palestras, grupos de ensino e treinamento para estudantes da área da saúde, além de receber visitas técnicas de universidades e de várias instituições.

Doação. As interessadas em doar o leite materno devem telefonar para o Banco, e uma equipe do Hucam realiza a coleta na residência da voluntária. Na ocasião, é feita uma análise clínica do ambiente, das condições de higiene, além de fazer um exame de sangue para detectar se há algum tipo de doença. A equipe ainda orienta como retirar, conservar e armazenar o leite materno. Quando o material chega ao Hucam é realizada uma análise sensorial, verificando se foi devidamente armazenado e se não possui qualquer tipo de contaminação, evitando, assim, transmissão de doenças. O Banco orienta ainda no processo de amamentação, pois o aleitamento é um fator importante para as mães. Ele ajuda o útero a voltar ao tamanho normal depois do parto. Outras informações pelo telefone 3335-7377.

Fonte:

SAÚDE E SAÚDE ANIMAL: animais enfrentam espera por atendimento hospitalar em SP

 

29/04/2013 08h09 - Por Band Notícias

Não são apenas os humanos que encontram problemas nos hospitais públicos. Quem procura a única unidade de atendimento da prefeitura de São Paulo para animais enfrenta uma dura rotina – velha conhecida dos pacientes do SUS, que chegam de madrugada para serem atendidos.

Fonte: http://www.band.uol.com.br/primeirojornal/videos.asp?id=14433397

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