sábado, 18 de maio de 2013

Produtos de beleza apresentam riscos mesmo dentro da validade

Há poucos dias, um estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que batons e brilhos labiais oferecem risco de contaminação com metais pesadosAgora foi a vez de pesquisadores brasileiros anunciarem o desenvolvimento de uma técnica que permite identificar, em segundos, todos os componentes químicos presentes ou não na formulação de produtos de beleza.E os resultados para os produtos brasileiros não foram nada animadores.A nova plataforma, batizada de Cosmetômica, oferece até 99% de acerto, o que pode garantir a fabricantes e consumidores a qualidade e a segurança de produtos.A técnica foi desenvolvida por Mônica Siqueira Ferreira, Diogo Noin de Oliveira e Rodrigo Ramos Catharino, da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas).


























Problemas dentro do prazo de validade
Para testar a nova técnica, o grupo analisou as principais marcas de esmaltes, batons e lápis de olho à venda no Brasil - as marcas analisadas não foram reveladas.
Dentre as descobertas feitas pelos pesquisadores, algumas constatações preocupantes:
  • três das nove marcas de esmalte investigadas apresentaram em sua composição taxas elevadas de SUDAM III, uma substância considerada potencialmente cancerígena;
  • um dos produtos em uso apresentou mudanças significativas em algumas características sensoriais, como odor rançoso, antes mesmo do vencimento do prazo de validade;
  • um dos produtos analisados não tinha um dos componentes hidratantes descritos no rótulo.


O maior problema foi encontrado nos lápis para os olhos dentro da data de validade. Segundo os pesquisadores, todas as amostras mostram potencial para causar irritação ocular ou até mesmo criar um ambiente propício para infecção.
Os pesquisadores também analisaram intencionalmente uma amostra de lápis para os olhos com a data de validade vencida. O produto apresentou substâncias que, além de irritações e alergias, podem tornar o ambiente ocular propício para proliferação de microrganismos causadores de infecções na região.




















No caso dos batons em uso, os componentes ficaram oxidados (perderam sua função) antes do prazo de validade descrito pelo fabricante.
"Nos batons, as modificações na composição química podem ocorrer devido ao contato com a saliva e outros compostos em torno da boca. No caso dos lápis de olho, constatamos que a oxidação ocorreu sozinha, mudando o pH da fórmula, o que é um risco para quem usa esse tipo de produto", explicou Diogo.
No caso dos esmaltes, o Sudam III foi escolhido devido ao seu potencial risco cancerígeno e por ser um corante comum para cosméticos. Os riscos para saúde estão associados à ingestão acidental do corante devido ao hábito de roer as unhas ou em atividades domésticas comuns, como cozinhar ou assar. O Sudam III está presente nos esmaltes azuis ou marrons, em sua maioria.
Atualmente, o Brasil é o terceiro maior mercado consumidor de cosméticos do mundo, o que mostra a importância de garantir qualidade e a segurança aos seus produtos.
Segundo os pesquisadores, algumas indústrias de cosméticos já demonstraram interesse pela Cosmetônica, de forma a avaliar seus produtos antes que eles cheguem ao mercado.

Brasileiros criam teste mais preciso e barato para detectar vírus HTLV

Pesquisadores do Hemocentro da USP de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) desenvolveram um kit de diagnóstico molecular mais eficiente e barato do que o teste atual para o vírus HTLV, que pode causar câncer no sangue e paralisia dos membros inferiores.

O kit, formado por reagentes e instrumentos de análises clínicas, confirma a existência do vírus e o seu tipo (se 1 ou 2). Segundo os pesquisadores, o exame pode custar até 10% do preço do mais usado atualmente, sorológico.
De acordo com o pesquisador Maurício Rocha, o exame atual tem resultados indeterminados em até 40% dos casos. O novo kit, afirma ele, é 100% eficaz. "O kit detecta o genoma do vírus no paciente, e não os anticorpos criados por ele."
A origem da pesquisa está na necessidade de diagnosticar o vírus para evitar novas contaminações. Estudos estimam que, no Brasil, 2,5 milhões de pessoas são portadoras do vírus, mas em apenas 5% delas as doenças se manifestam.
A principal forma de transmissão do vírus é de mãe para filho, pela amamentação. Porém, o exame não integra o protocolo do pré-natal das gestantes. A medida, segundo os especialistas, poderia impedir a transmissão vertical.
As outras formas de contaminação são relações sexuais sem preservativo, compartilhamento de agulhas e seringas e transfusões de sangue. Desde 1993, nos bancos de sangue, os exames para detecção do vírus são feitos.


O HTLV não tem cura e tratamento definitivo. A aposentada Sandra de Castro do Valle, 59, de Niterói (RJ), descobriu em 2005 que era portadora do vírus. Ela afirmou que após investigações, confirmou que a contaminação foi pela mãe.
"Por causa do diagnóstico tardio, inclusive, transmiti o vírus para o meu ex-marido. Graças a Deus meus filhos não desenvolveram o HTLV", disse ela, que faz tratamento paliativo com corticoides na medula para evitar inflamação e dores nas costas.
Ela montou uma ONG para difundir o conhecimento do vírus e auxiliar portadores no acesso a tratamentos. "Nós não temos atendimento que deveríamos. O acolhimento é feito apenas nos institutos de pesquisa."

VENCESLAU BORLINA FILHO
DE RIBEIRÃO PRETO




sexta-feira, 17 de maio de 2013

Rio sedia o 1º Seminário de Terapia Assistida por Animais

Evento acontece este mês no Instituto Psiquiátrico Philippe Pinel em Botafogo




















No próximo dia 25 de maio, será realizado no Instituto Psiquiátrico Philippe Pinel, o 1º SETAARJ (Seminário de Terapia Assistida por Animais).O evento que tem como objetivo principal, discutir e debater a inserção do animal como recurso terapêutico, irá reunir no Rio de Janeiro, profissionais nas áreas de psicologia, veterinária, pedagogia e Ongs de todo o Brasil que já realizam esse trabalho em hospitais, escolas e clinicas de reabilitação.

































A ideia de realizar um seminário de Terapia Assistida por Animais no Rio, nasceu à partir da identificação da necessidade de se divulgar a inserção do animal como recurso terapêutico para profissionais de diversas áreas, principalmente da educação e saúde, que desconhecem a verdadeira importância e necessidade desse trabalho mundialmente reconhecido, como ferramenta eficaz no auxílio ao processo saúde X doença.

As inscrições para o 1º SETAARJ podem ser feitas até o dia do evento (se houver vagas) ou através do e-mail:ccnseventos@ccnscursos.com.br 

Investimento:R$ 150,00. Para maiores informações (21) 4104-7865/ 3594-2397
O 1º SETAARJ conta com o apoio da Bayer, Projeto Pêlo Próximo, CCNS Cursos, House Clipping e Fundação Amélia Dias.
Programação do Evento:

09:00h - A Terapia Assistida por Animais utilizada como instrumento facilitador no processo de cuidar Fisioterapeuta Shirley Gomes
09:30h - Seleção e Treinamento de Cavalos Adequados para a Prática Educativa, Terapêutica e Esportiva da Equoterapia – Psicóloga Vanessa Breia
10:10h - Potencialidades da Educação Assistida por Animais no Ensino – Pedagoga Marisa Solano
10:50h - Coffee Break11:10h – Felicidade e Bem-Estar de Animais Utilizados em TAA - Aspectos Éticos e Científicos –Médica Veterinária Valéria Oliva
11:50h - A Zooterapia sob a Óptica Animal – Médico Veterinário João Telhado
12:30h – Almoço
13:30h - Terapia e Atividade Assistida por Animais: Semelhanças e Diferenças – Presidente do Projeto Pêlo Próximo Roberta Araújo
14:10h - A Contribuição da Zooterapia nas Interações entre os Animais e os Seres Humanos : passado, presente e futuro– Médica Veterinária Maria de Fatima Martins
14:50h - Efeitos da Terapia Assistida por Animais em Pessoas com Espectro do Autismo –Bióloga Silvia Ribeiro Jansen Ferreira
15:30h – A Importância da Família na TAA – Psicóloga Rosa Vilela
16:10h – Coffee Break
16:50h – Avaliação e seleção dos cães de terapia - Médica Vetrinária Silvia Danae Pezoa Poblete
17:30h – A Influência dos Cães na Neuroplasticidade de Crianças com Disfunção Neuronal –Médico Veterinário Heverton Gonçalves

DIVULGAÇÃO 
Alessandra Fabro - (21) 4107-8711/8339-8711
houseclipping@gmail.com

Dois terços das brasileiras não associam HPV a câncer

Dado preocupa pois o câncer de colo do útero é o segundo que mais mata mulheres no Brasil





Duas em cada três mulheres não sabem que o HPV (papilomavírus humano) pode causar o câncer do colo do útero. É o que aponta um levantamento realizado pelo Ibope, em parceria com a Associação Brasileira de Patologia no Trato Genital Inferior e Colposcopia,  em seis capitais brasileiras com 700 mulheres entre 16 a 55 anos de idade. A infecção por esse vírus aumenta em até 100 vezes o risco de a mulher desenvolver esse tipo de câncer.
O dado é preocupante, pois a prevenção contra o vírus é a forma mais eficaz de evitar a doença – o segundo tipo de câncer que mais mata mulheres no Brasil, atrás apenas do câncer de mama.
O HPV é um vírus sexualmente transmissível, que é passado em um simples contato de pele com pele, desde que nas regiões infectadas. Provoca verrugas e ferimentos genitais, e essas verrugas muitas vezes dão origem a tumores. O tipo de câncer mais comumente causado por ele é o de colo de útero, mas isso pode ocorrer também no ânus, no pênis ou na garganta.
O levantamento descobriu que 18% das mulheres nunca fizeram o exame papanicolau – principal forma de detectar as lesões que podem levar ao câncer do colo do útero – e 13% fizeram apenas uma vez. Além disso, 40% das mulheres não acham que os exames preventivos de rotina podem servir como forma de prevenção à doença.
De acordo com a pesquisa, 76% das mulheres ouvidas não relacionam a vacinação contra o HPV como forma de prevenção ao câncer do colo do útero. Estudos mostram que, embora o HPV seja comum (80% da população mundial já foram infectados ao menos uma vez na vida), ele é responsável pelo surgimento do câncer do colo do útero em alguns mulheres mais suscetíveis.
Após a divulgação dos dados da pesquisa, o presidente da associação, Garibaldo Mortoza Júnior afirmou que foi enviada “como recomendação ao Ministério da Saúde um pedido para que essa vacina seja incorporada ao calendário oficial."
O estudo foi realizado em seis capitais: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. “Se nas principais capitais, a desinformação paira, imagina nas cidades menores”, comentou Mortoza.

Nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o câncer de colo do útero é o mais comum entre as mulheres, à frente até do câncer de mama.
 
Canal Saúde / Fiocruz

"Viagra falsificado pode provocar distúrbios neurológicos", avisa especialista

Presença de substâncias tóxicas, como chumbo e tinta de impressora, traz prejuízos à saúde




A comercialização de medicamentos falsificados é um problema sério que ocorre no Brasil e no mundo e pode colocar a saúde em risco. Um dos exemplos clássicos de falsificação é o da famosa pílula azul — indicada para o tratamento da disfunção erétil.  O urologista Geraldo Faria, do departamento de Andrologia da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), explica que a presença de substâncias tóxicas, como chumbo e tinta de impressora, pode causar problemas neurológicos sérios.
— Se o paciente usar o medicamento falso de forma constante e contínua, pode desenvolver crises convulsivas, alterações de memória, humor e atenção, dificuldade para movimentar os membros e até problemas no fígado.
Para inibir a pirataria, a indústria farmacêutica Pfizer, que produz o remédio cujo princípio-ativo é o citrato de sildenafil, lançou nesta semana um site — que por enquanto só atende os consumidores americanos — para vender o comprimido, como receita médica, diretamente ao paciente. De acordo com a empresa, o Viagra é a droga mais falsificada nos Estados Unidos.
O urologista da SBU alerta que os produtos clandestinos não incluem a dosagem certa do princípio-ativo e são produzidas em laboratórios sem nenhum controle de segurança e qualidade, facilitando a contaminação por substâncias tóxicas.
— Se a dosagem do princípio-ativo é mais baixa do que o indicado para o paciente, o remédio não vai funcionar. Além disso, pode haver superdosagem, o que potencializa o aparecimento de efeitos colaterais, como dor de cabeça, tontura e aumento da pressão arterial.
Para se certificar de que o medicamento é original, Faria orienta observar os itens de segurança na embalagem do produto. Ele também avisa que o consumidor deve desconfiar de grandes descontos em lojas online.
— Caso o consumidor seja enganada, o remédio não fará o efeito esperado. Nesta situação, é importante procurar o especialista. Além disso, vale destacar que o Viagra não deve ser usado sem orientação médica. Infelizmente, boa parte dos pacientes compra o remédio sem receita.

OMS divulga nova determinação sobre vacina contra febre amarela

Imunidade dura por toda a vida e não é mais necessário se vacinar a cada dez anos


    A OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou nesta sexta-feira (17) que uma única dose da vacina contra a febre amarela garante imunidade por toda a vida e que não é necessário se vacinar a cada dez anos quando se mora ou viaja para áreas de risco, como é feito atualmente.
    A febre amarela, uma doença viral hemorrágica e para a qual não existe tratamento específico além da vacinação, é endêmica em 44 países, dos quais 9 são latino-americanos: Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Panamá, Paraguai, Peru e Venezuela. A população em risco representa 900 milhões de pessoas no mundo.
    "A indicação costumava ser de que a vacina da febre amarela fosse repetida após dez anos, mas a revisão da grande evidência que temos deixou claro que uma dose única é suficiente", confirmou em Genebra o especialista da OMS, Philippe Duclos.
    Uma equipe de especialistas da OMS em imunização determinou, após vários anos de pesquisas e de reunir evidências científicas, que a vacina de reforço na realidade não oferece nenhuma proteção adicional em relação à que uma pessoa adquire quando recebe a primeira dose. Portanto, a recomendação de imunizar as cidades e povoações em áreas de risco - assim como as pessoas que viajam para esses lugares — a cada dez anos, deixou de valer.
    A cada ano são registrados cerca de 200 mil casos de febre amarela no mundo, com uma concentração crescente na região da África Subsaariana. Cerca de 15% dos doentes desenvolvem uma forma severa da doença e, entre eles, a mortalidade chega a 50%, explicou Duclos à Efe.
    As mortes são estimadas oficialmente em 30 mil por ano no mundo todo, mas a curva foi ascendente nos últimos 20 anos e agora acredita-se que, somente na África, poderiam registrar-se 60 mil mortes por ano pela febre amarela. O organismo internacional transmitirá aos países sua nova determinação para que modifiquem seus calendários de vacinação, embora a decisão final dependa das autoridades nacionais.
    A nova recomendação também terá grande impacto entre os que viajam para os cerca de 40 países que exigem um certificado de vacinação contra a febre amarela, algumas vezes para entrar no país, em outras quando o deslocamento inclui uma região de risco ou quando se solicita um visto de longa duração. 

    quinta-feira, 16 de maio de 2013

    Estudo promete revelar mistérios da mente adolescente

    A impulsividade dos adolescentes pode estar ligada a características do seu cérebro que mudam com a idade?
    Para responder a essa pergunta, a Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, está começando a realizar um amplo estudo no qual serão monitorados os cérebros de 300 indivíduos com idades entre 14 e 24 anos.















    A pesquisa deve custar 5 milhões de libras (R$ 15 milhões) e tem como objetivo de entender como o cérebro dos adolescentes muda conforme eles envelhecem e se a tendência a agir de forma menos impulsiva com a idade pode estar relacionada a essas mudanças.
    Além disso, os coordenadores do estudo também esperam que ele lance luz sobre as causas do surgimento de transtornos mentais em jovens adultos.
    Para Ed Bullmore, professor de psiquiatria da Universidade de Cambridge, é provável que, com o tempo, mudanças no cérebro dos adolescentes lhes ajudem a começar a controlar suas emoções e reações mais facilmente.
    "Exames de ressonância magnética nos permitirão obter boas imagens de como a anatomia do cérebro muda ao longo do desenvolvimento do indivíduo", disse Bullmore à BBC. "Estamos particularmente interessados em entender quais são as alterações no tecido da parte central do cérebro, conhecido como massa branca."

    Estrutura do cérebro

    Para o psiquiatra, os exames devem mostrar que essa massa branca sofre alterações em resposta a mudanças hormonais - e são tais alterações que favorecem o autocontrole dos indivíduos.
    Numa tentativa de testar essa hipótese, os 300 jovens e adolescentes serão submetidos a situações em que será avaliada sua propensão a adotar comportamentos impulsivos e tomar riscos em diferentes etapas de sua vida.
    Simultaneamente, eles também passarão por exames que analisam a estrutura de seu cérebro.
    "Todos nós já fomos jovens e sabemos que esse é um momento difícil e confuso da vida", diz Becky Inkster, também da Universidade de Cambridge.
    Entre os primeiros a passarem pelos exames de ressonância magnética está Samantha, de 16 anos, que segundo sua mãe, Kim, teria constantes mudanças de humor.
    "Se alguma coisa a perturba na escola, ela pode estar muito mal-humorada quando chega em casa. Mas isso não dura muito tempo", diz Kim.
    "Notei minhas mudanças de humor recentemente. Às vezes estou feliz e às vezes mal-humorada e irritada", comenta a menina. "Eu me sentia muito culpada por causa dessas mudanças. Mas agora que sei que isso é o que acontece (com adolescentes), já não me sinto tão mal."
    Para Bullmore, uma das conclusões da pesquisa pode ser que o cérebro dos adolescentes favorece processos de tomada de decisão motivados por considerações de curto prazo e "estados emocionais imediatos".
    A pergunta que muitos pais de adolescentes devem estar se fazendo nesse ponto é: É possível apressar as mudanças cerebrais para acelerar o amadurecimento dos filhos?
    Bullmore acha que sim. "Se pudermos entender o que está mudando no cérebro desses adolescentes do ponto de vista físico e mental, poderemos no futuro planejar intervenções para apoiar ou acelerar um amadurecimento na forma como as pessoas pensam", diz ele.
    "Poderíamos tentar desenvolver, por exemplo, jogos de computador ou outros programas de treinamento que ajudem os adolescentes a desenvolverem suas habilidades cognitivas mais rapidamente."

    Doenças mentais

    Com o estudo, os pesquisadores também esperam entender como alguns transtornos mentais se desenvolvem.
    No final da adolescência e início da idade adulta existe um elevado risco de desenvolvimento de doenças psicóticas, tais como esquizofrenia e distúrbios bipolares.
    Na realidade, muitos dos transtornos psiquiátricos consideradas problemas da vida adulta começam a aparecer no final da adolescência e examinando as ressonâncias magnéticas dos voluntários, a equipe de Bullmore espera descobrir se na raiz dessas condições estão anormalidades no desenvolvimento do cérebro.
    Segundo o médico, a ideia é entender, por exemplo, "como uma esquizofrenia que surge em um paciente de 19 ou 20 anos poderia estar relacionada a problemas no desenvolvimento do cérebro desse indivíduo".
    Para ele, tal tipo de compreensão ajudaria no desenvolvimento de tratamentos melhores para diversos transtornos.
    "Com esse conhecimento podemos abandonar a ideia de que as doenças mentais em pessoas jovens são sobretudo um problema moral ou um desastre aleatório", diz Bullmore.


    Pallab Ghosh
    Repórter de ciência da BBC News

    Casos de HIV entre jovens dobram em Vila Velha em um ano.
























    “Meu nome é Daniel, sou estudante, moro em Vila Velha e tenho 21 anos. Em maio do ano passado descobri que tenho HIV. Nesta época, eu mantinha uma relação com outro rapaz, que havia descoberto ser portador do vírus da AIDS em novembro de 2011. Nós vacilamos algumas vezes e não usamos camisinha. Foi uma questão de tempo para que eu me contaminasse. Quando a nossa relação terminou, entrei em depressão e decidi contar para a minha mãe minha condição de homossexual e que eu estava com HIV. Fiquei muito abalado, mas felizmente estou melhor hoje. Não sinto vontade de me relacionar com ninguém no momento, mas se isso acontecer eu quero que seja com outro HIV positivo. Não quero sentir culpa nem correr riscos”.
    “Eu me chamo Roberto e tenho e 26 anos. Trabalho como visual merchandising. Há dois anos eu estava em uma relação e acabei não usando preservativo com meu namorado. Depois disso, ele me contou que era HIV positivo. Por dois anos eu imaginei que também pudesse ter HIV, mas não fazia o teste por medo. Até que há dois meses eu tive um problema de saúde, que me fez fazer o teste. Não me surpreendi com o resultado positivo por que já desconfiava. Senti muita raiva dele, por ele ser da área de saúde e saber de sua condição. Foi muita falta de respeito comigo. Apesar disso, sei que não tem como culpá-lo por que a responsabilidade é minha, por não ter me prevenido. Me arrependo, mas tenho consciência disso. As pessoas precisam se cuidar. Não se vê tudo olhando para a cara das pessoas. Eu não penso em me relacionar com ninguém. Estou bem sozinho. Contei apenas para a minha mãe de consideração e não quero envolver minha mãe biológica nessa história. Eu não sou de me deprimir ou me desesperar por causa disso”.
    Daniel e Roberto são nomes fictícios, mas as duas histórias relatadas acima são verdadeiras. Os dois fazem parte de uma estatística preocupante. O número de jovens infectados pelo vírus HIV mais que dobrou em um ano no município de Vila Velha. Em 2011 o Programa DST/AIDS da Secretaria de Saúde do município registrou 21 exames positivos para HIV entre jovens de 18 a 29 anos. No ano seguinte, 2012, os novos casos de HIV notificados nessa mesma faixa etária subiram para 43. Em 2013, até o dia 08 de maio, já são 18 novos casos de jovens entre 18 e 29 anos infectados pelo HIV. Entre todas as idades, os novos casos de HIV também deram um salto em Vila Velha. Em 2011 o município registrou 41 exames positivos contra 103 no ano de 2012.
    Para a médica do Programa de DST/AIDS e Hepatites Virais, Dra. Nilzete Messner da Silva Bispo, os dados levam a uma reflexão importante sobre o comportamento sexual da juventude. “Os jovens não têm medo. Não é como na década de 80, quando as pessoas morriam de AIDS rapidamente. Vários artistas morreram de AIDS e acho que isso fez aquela geração sentir mais medo da doença. Infelizmente esse medo já não é o mesmo nos dias de hoje”. Acompanhe abaixo a entrevista com a médica.

    Novos casos de HIV entre jovens de 18 a 29 anos

    2010 – 20
    2011 – 21
    2012 – 43
    2013* - 18 (* até o dia 08 de maio)

    Exames positivos para HIV em Vila Velha (total entre todas as idades)

    2010 – 37
    2011 – 41
    2012 – 103
    2013* - 41 (*até abril)

    Teste
    O cidadão que quiser fazer o teste deve ser dirigir ao:
    Centro de Testagem e Aconselhamento DST/Aids – Prédio da Secretaria Municipal de Saúde, Avenida Castelo Branco, 1.803, Centro de Vila Velha, telefone 3139.9151


    Entrevista Dra. Nilzete Messner

    Os números mostram um aumento considerável no registro de novos casos de HIV em Vila Velha nos últimos anos, especialmente na faixa entre 18 e 29 anos. A que se deve isso?

    Eu acredito que é por dois motivos. Primeiro, por que o jovem não está se cuidando mesmo. Ele acha que a doença, vamos dizer assim, já banalizou e então está se cuidando menos. Segundo, por que eles têm procurado mais o serviço. Eles estão procurando fazer o exame quando há uma pequena sintomatologia.

    Então há dois fatores. O comportamento sexual de risco e a visibilidade do serviço de testagem rápida para HIV. Seriam somente esses dois motivos principais para esse aumento de casos?

    Sim, lembrando que nós também estamos indo mais atrás desse jovem. Estamos fazendo periodicamente testagem em bairros mais afastados com a nossa unidade móvel. Vamos a colégios e fazemos palestras. Essa divulgação faz com que o jovem nos procure mais. Quanto mais isso acontecer, melhor. Vai aumentar o número de novos casos, porém em compensação nós vamos conseguir frear a epidemia. Se estamos fazendo mais diagnósticos, esses vão se proteger e não vão passar para a frente.

    O que a senhora destacaria da conversa que tem com esses jovens infectados pelo vírus HIV quando eles procuram o serviço para as consultas periódicas?

    O que leva esses jovens a adotar um comportamento de risco é a falta de informação e eles acham assim, ah, eu não pego não! Tem alguns que falam “eu não peguei até hoje, eu não vou pegar”. Isso ai é machismo? Sei lá, é cultura antiga que ainda persiste. Em épocas passadas ninguém usava preservativo. Hoje, para iniciar a vida sexual usando camisinha, tem de ser conversado desde o início da adolescência, e isso falta. Falta muita conversa.

    A geração que viveu a adolescência na década de 80, quando a Aids surgiu, conviveu com muitas personalidades que morreram por causa da doença, como Cazuza e Renato Russo. Com o passar do tempo e a evolução dos medicamentos, a doença deixou de ser tão letal como era naquele período. A senhora acredita que essa mudança afeta o comportamento do jovem de hoje?

    As pessoas têm menos medo por que HIV não mata mais como matava antigamente. Mata, mas hoje a doença é crônica. O jovem tem menos medo. “Ah, se eu pegar não tem problema não”, eles falam, “é só tomar o remédio”! Eles sabem que podemos viver até a velhice com HIV. Deixou de haver medo. Só que falta ainda informação nas escolas. A escola tem por obrigação falar tudo desde a quinta série.

    A família também, não?


    E a família também, mas a família é mais conservadora. Às vezes a família repassa a responsabilidade para a escola. Algumas famílias acreditam que a escola é obrigada a ensinar tudo, e não é bem assim.

    Muitos jovens que chegam para fazer o teste, quando descobrem que são positivos para HIV, não se surpreendem e “surpreendem” os profissionais do programa por essa reação tão insensível, digamos assim. A que a senhora atribui esse comportamento?

    É verdade. Muitos já vêm aqui com uma interrogação na cabeça. Ele já acha que vai dar positivo pelo comportamento de risco que ele vem adotando, sexualmente falando.  Pela conduta dele, esse paciente já chega aqui quase com a certeza de que tem HIV, sem se assustar. Esses é que dão mais trabalho para a gente. Como eles não se assustam, eles também não vão aderir ao tratamento facilmente. Aquele que se assusta é aquele que não esperava mesmo. Faz o teste por fazer, mas não esperava ser HIV positivo. Eles tomam aquele choque e esses são os mais fáceis de adesão ao tratamento. Eles fazem tudo certinho. Os que não estão nem aí; esses são mais complicados!

    Porque há muitos jovens que resistem em fazer o acompanhamento aqui no Programa DST/Aids da Secretaria de Saúde de Vila Velha?

    Eu acho que é por que eles não aceitam o diagnóstico. Eles sabem que são, mas não aceitam. Sabem que se falarem para os outros vão sofrer preconceito. Eles falam “eu estou bem”! Mas quando eles ficam muito ruins, aí eles nos procuram. É quando o estado geral cai. Nesse ponto eles vêm para cá. Mas enquanto eles estão bem, fisicamente, eles acham que não tem HIV.

    O que acontece com o portador do HIV que não faz o tratamento?

    No início eles não vão fazer o tratamento, eles vão fazer um acompanhamento. Nós precisamos antes verificar qual é a carga viral desse paciente. Tem que ver ainda o CD4, que é a imunidade. Se esse paciente estiver bem, ele vai ser apenas acompanhado. Mas a gente sabe que o HIV é um vírus que diminui a imunidade. Como diminui a imunidade a gente precisa que as outras coisas, que também baixam a imunidade, não aconteçam. Precisamos ensinar a esses pacientes que eles têm de fazer uma boa alimentação, exercício físico e isso eles não querem. Se essas pessoas não fazem o que recomendamos, o risco é diminuir a imunidade até pegar as doenças oportunistas.

    Quais são essas doenças oportunistas?

    São várias, como pneumonia, sinusite e infecções urinárias. A pessoa pode ter uma toxoplasmose e, se já tiver tido contato, pode ser uma neurotoxoplasmose, além de tuberculose e outras doenças afins.

    Quando é que o paciente passa a tomar os remédios conhecidos como antirretrovirais?

    É quando ele passa da condição de portador do HIV para doente de AIDS. Ele tem de estar com o CD4 mais baixo, ou ele tem que estar com várias doenças, como a tuberculose. Febre por mais de dois meses, diarreia por mais de um mês. Nós temos vários pontinhos para cada um desses fatores que, somados, indicam um percentual x que vai dizer que aquele paciente está com AIDS. Nesse momento é quando se inicia o tratamento com os remédios antirretrovirais.

    O remédio não cura. O que ele faz no organismo de quem tem Aids?

    O remédio de fato não cura, mas ele age bloqueando o vírus e fazendo como que ele fique invisível no sangue. Então, o vírus do HIV fica indetectável no exame de sangue. A tendência é do CD4 subir. Como o vírus fica indetectável, não tem vírus circulando, ele também não vai agredir o cérebro, não vai agredir o coração, não vai agredir o rim nem o fígado, que são os pontos alvos do vírus HIV.

    Isso significa que, além de se proteger do HIV, esse paciente estaria protegendo seu parceiro ou parceira sexual?

    Sim. Quanto mais baixa a carga viral, se ele mantiver a carga viral indetectável, menor risco ele tem de transmitir o vírus. Só que isso não significa que ele possa ter sexo sem preservativo. Ele tem que ter o sexo protegido.

    O fato de ele tomar o medicamento não significa que ele deixa de transmitir o HIV.

    Não. É mais difícil, mas transmite.

    Esses antirretrovirais trazem uma série de efeitos colaterais, não é verdade?

    Ele dá dislipidemia, que é o aumento de triglicerídeos e colesterol. O que aumenta os problemas de insuficiência cardíaca. Alguns desses medicamentos são eliminados pelo fígado, outros pelo rim. Esses remédios podem causar insuficiência renal ou insuficiência hepática. Tudo isso é complicado. O próprio vírus dá problema de demência, pois ele mata os nossos neurônios, chegando até uma área da demência. Como o próprio remédio, ou alguns deles, que não protegem o cérebro. Eles não têm uma penetração muito boa no cérebro, então nós observamos envelhecimento precoce e uma série de outras coisas. Na maioria das vezes os pacientes sentem muita náusea no início do tratamento, mas só no começo. Os problemas mais graves vão aparecendo no decorrer do tratamento. É o caso da hiperbilirrubinemia. O paciente fica amarelinho, que vulgarmente é conhecido como tiriça, que é a icterícia.

    Isso quer dizer que não é simples assim, pensar que a doença pode ser controlada e a vida segue normalmente.

    Tem que ter uma vida mais regrada do que se pensa. Os efeitos colaterais dos remédios não são nada bons. E é com o passar do tempo que eles aparecem, não é de imediato. E quando os efeitos colaterais aparecem, não existem tantas drogas assim disponíveis que nos permita substituir uma pela outra. Todos acabam dando problema.

    Para finalizar a entrevista, que conselho a senhora dá para a população no que diz respeito à prevenção do HIV?

    Eu acho que qualquer um tem que ter em mente uma palavra: preservativo. É a única forma de se proteger. E tem que lembrar que através do sexo oral desprotegido também se pega HIV. Se nós sabemos disso, o que as pessoas deveriam fazer? Está em uma relação estável? Converse com seu parceiro ou parceira, façam os dois os testes para ver se não tem alguma doença sexualmente transmissível. Não tem nada? Faça um pacto de fidelidade! Se o casal resolver ter sexo fora da relação,  que os dois se protejam com preservativo nessa relação extraconjugal. Tem que ser mais ou menos por aí. É preciso ter amor à vida: a sua vida e a do companheiro ou companheira. Hoje nós temos que viver a vida do passado. Sexo deve ser encarado com fidelidade, coisa que atualmente é muito rara. O sexo está bem liberal nos dias de hoje. Não é que na época de nossos avós não existisse infidelidade, mas era bem menos que hoje em dia. Fidelidade é a palavra chave. Os jovens também devem ficar atentos e procurar fazer os testes, principalmente se fazem sexo sem preservativo. “Ah, mas eu esqueci”! Então vem cá e faz o teste. Se o preservativo rompeu, também venha até a nós. Vamos fazer o acompanhamento, explicar tudinho. Às vezes é necessário até tomar a medicação, mas precisa vir aqui e conversar com a gente.

     Fonte: http://www.vilavelha.es.gov.br/noticias/casos-de-hiv-entre-jovens-dobram-em-vila-velha-em-um-ano-3762


    Gasto per capita do Brasil com saúde é menor que média mundial. Os investimentos estão crescendo - em 10 anos, orçamento da área aumentou quatro vezes, segundo a OMS.


    O governo brasileiro gasta menos que a média mundial com a saúde de seus cidadãos. Dados divulgados ontem em Genebra pela Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que o País de fato avançou na última década em relação aos investimentos na área. O resultado, porém, ainda o coloca em uma posição inferior à média global. Hoje, mais da metade das necessidades de saúde de um brasileiro é paga pelo próprio cidadão, não pelos serviços públicos.
    As informações foram divulgadas na semana que antecede a Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra.
    Na ocasião, será feita uma avaliação do setor no mundo. Está prevista a participação de ministros da Saúde de vários países, entre eles o brasileiro Alexandre Padilha.
    Segundo os dados, os gastos públicos mundiais com a saúde de cada cidadão chegou a US$ 571 por ano em 2010, a última cifra disponível em escala mundial. No Brasil, esse gasto per capta somou US$ 466/ano.
    A OMS destaca que, em uma década, o orçamento do setor no País cresceu quatro vezes. Em 2000, o governo destinava US$ 107 à saúde de cada cidadão.
    Mas esse aumento não foi suficiente para acabar com a profunda distância do Brasil em relação aos países ricos.
    Os Estados Unidos gastam anualmente, per capita, US$ 3,7 mil; na Holanda, são US$ 4,8 mil e na Noruega, US$ 6,8 mil.
    Na outra ponta dos investimentos está o Congo, na África, com US$ 4 per capita por ano, e a Libéria, com US$ 8.
    Orçamento. A OMS também ressaltou a defasagem que existe entre o Brasil e a média mundial em relação ao porcentual do orçamento público investido na saúde.
    De acordo com a organização, 15,1% do orçamento público do mundo vai para a saúde - no País, a taxa era de 10,7% em 2010; entre os demais países emergentes, 11,7%. Dez anos antes, o governo brasileiro destinava apenas 4,1%.
    Segundo a OMS, dos gastos totais de um cidadão com saúde, o governo brasileiro cobre 47% do valor, anualmente.
    A taxa é superior aos 40% observados em 2000. Isso significa que o brasileiro está gastando, em termos porcentuais, menos dinheiro do próprio bolso para custear sua saúde.
    No entanto, mais uma vez, o índice está abaixo da conta global. Na média mundial, governos garantem 56% de cobertura. Nos demais países emergentes, a taxa é um pouco superior à do Brasil: 48%.
    Nos últimos dez anos, o brasileiro passou a gastar significativamente mais dinheiro com saúde. Somando gastos privados e investimentos do Estado, cada cidadão investe hoje US$ 990 por ano na própria saúde. No ano 2000, esse valor era de apenas US$ 265.
    Expectativa de vida. Se os gastos públicos brasileiros ainda não alcançaram a média mundial, a expectativa de vida aumentou de forma significativa nos últimos 20 anos, informou ontem a OMS.
    No início dos anos 1990, uma pessoa vivia no Brasil uma média de 67 anos. Em 2011, essa expectativa atingiu os 74 anos. Nos países ricos, há dois anos a taxa era de 80 anos. 

    Jamil Chade / Genebra - O Estado de S.Paulo

    Entra em vigor no dia 23 lei que garante início do tratamento de câncer em até 60 dias.

    Ministro anunciou a criação do Sistema de Informação do Câncer.

























    Pacientes com câncer deverão iniciar o tratamento até 60 dias após o registro da doença no prontuário médico. A regulamentação da Lei 12.732/12, que determina o prazo, foi detalhada hoje (16) pelo Ministério da Saúde. A legislação entra em vigor no próximo dia 23. Na tentativa de auxiliar estados e municípios a gerir os serviços oncológicos da rede pública, a pasta anunciou a criação do Sistema de Informação do Câncer (Siscan).
    O software, disponível gratuitamente para as secretarias de Saúde esta semana vai reunir o histórico do paciente e do tratamento. “É um acompanhamento em tempo real do que acontece nos serviços de saúde”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “[Isso] inaugura uma nova etapa no tratamento do câncer no país”, completou.







    Cadeiras de rodas motorizadas passam a ser oferecidas no SUS


    Pacientes com deficiência terão acesso a cadeiras de rodas motorizadas no SUS. 

    O anúncio feito pelo Ministério da Saúde faz parte do programa Viver Sem Limite, lançado em 2012 pela presidente Dilma Rousseff. 

    Atualmente, as cadeiras de rodas oferecidas na rede pública não atendem adequadamente à demanda de quem precisa se locomover com elas. São pesadas, pouco resistentes, não são feitas sob medida e não permitem autonomia. Agora, seis novos tipos serão oferecidos. 

    Com um investimento de mais de 205 milhões de reais, o programa também envolve a inauguração de 29 centros de reabilitação e distribuição de novos tipos de equipamentos para pessoas com deficiência física, visual, auditiva e intelectual. 

    A medida deve beneficiar 944 mil pacientes por ano.



    Fonte: http://www.regiaonoroeste.com/portal/materias.php?id=47324

    quarta-feira, 15 de maio de 2013

    SALVE VIDAS. CASTRE!



    Não sinta pena de CASTRAR UM ANIMAL, e sim de ver milhares vagando pelas ruas e sendo mortos em CCZs. Sexo e maternidade não são prazer, mas instinto para o animal, envolvendo, na maioria das vezes, brigas e morte. CASTRE POR AMOR!


    Castração é a melhor opção!!
    Por:Drª Bruna Abdelnur

    Olá pessoal, hoje venho falar-lhes sobre um assunto que gera muito polêmica: a esterilização de cães e gatos.

    Ao contrário do que muitos pensam, o ato de esterilizar um animal representa um gesto de amor e de responsabilidade. Recomenda-se castrar o animal antes de um ano de idade, de preferência por volta dos seis meses.Isso reduz em cerca de 90% as chances de a fêmea desenvolver o câncer de mama e, além disso, garante uma maior facilidade de recuperação pós-cirúrgica. A castração traz benefícios inegáveis à saúde da fêmea, como a erradicação do risco de piometra (infecção do útero que atinge cerca de 60% das cadelas não castradas, doença grave que pode provocar a morte do animal e é extremamente comum também na idade avançada de gatas), além de garantir uma prevenção segura de ninhadas indesejadas.

     Nunca use anticoncepcionais para cadelas e gatas,pois, eles podem falhar e causar doenças graves como o câncer. Diante dessas informações recomendamos a castração para cães e gatos considerando que seus respectivos proprietários não visem a sua reprodução. Sendo mais recomendada ainda a castração para os animais de rua, já que estes necessitam muito desse procedimento, pois como todos nós sabemos e vivenciamos todos os dias, existem muitos animais que sofrem, pois vivem nas ruas. Alguns até já tiveram um lar, porém seus proprietários por algum motivo não lhes quiseram mais e os colocaram na rua à própria sorte, para estes inúmeros casos de animais abandonados e mal tratados a única solução na tentativa de reduzir esta população é a castração.

    O problema da superpopulação de cães e gatos é real e cada vez mais grave segundo a WSPA (Sociedade Mundial para a Proteção dos Animais), uma única cadela com uma vida reprodutiva de 6 anos mais seus descendentes poderá dar origem a 64.000 animais, enquanto uma gata em apenas 2 anos poderá deixar 2.000 descendentes.


    Algumas Vantagens:

    Os gatos castrados são mais calmos e mais caseiros. Esse procedimento também evita o hábito de “spray” de urina para marcação de território, ferimentos por brigas, doenças contagiosas, etc.Lembre-se gatos são diferentes de humanos, não acasalam por prazer e sim para procriação.

    As gatas castradas são menos nervosas, mais relaxadas, brincalhonas e afetivas. A tendência para engordar pode ser controlada com alimentação correta, quem fornece a ração ao animal é você.

    - Fêmeas e machos, não castrados, fazem marcação com urina pela casa, deixando um cheiro horrível. Tentam fugir, miam alto e trazem transtornos com os vizinhos.

    - A castração também aumenta a expectativa de vida, pois evita problemas de saúde como tumores de mama e do aparelho reprodutivo e piometra.

    - O CIO consiste em um período de sofrimento e uma angústia, já que o instinto de preservação e os hormônios ficam à flor da pele.
    - Fêmeas não têm o desejo de serem mães, como acontece com mulheres, elas nem sabem o que é isso. O CIO é um processo biológico instintivo e irracional, para preservação da espécie.

    Os cães machos castrados deixam de fugir tentando ir atrás de fêmeas no cio, têm menos necessidade de marcar território com urina, porém continuam guardiões da casa e da família. Machos chegam a sentir o cheiro do CIO da fêmea a centenas de metros.Lembre-se cães machos são diferentes de humanos, não acasalam por prazer e sim para procriação.

    As cadelas castradas deixam de atrair a legião de machos à sua porta na época do CIO, não tentam fugir para cruzar e não têm mais cio. A castração diminui em até 90 % as chances de desenvolver câncer de mama, além da piometria. Lembre-se as cadelas entram no cio exclusivamente para procriação, elas não sentem “vontade” de acasalar como os humanos, nem têm “Vontade de ser Mãe”.

    A castração elimina a Gravidez Psicológica, comum em algumas fêmeas, tanto nas gatas como nas cadelas, após o término do cio, o que ocasiona aumento das mamas (muitas vezes com edema), a produção de leite e irritabilidade excessiva.

    Só quem pode efetuar a castração é o médico veterinário, procure também entidades de Proteção Animal que fazem tal cirurgia a preços reduzidos e verifique se a Prefeitura de sua cidade realiza o procedimento gratuitamente, através dos Centros de Controle de Zoonoses ou de grupos de defesa animal cadastrados.
    ANTICONCEPCIONAIS NÃO!

    Alguns donos dão anticoncepcionais para cadelas e gatas, acreditando ser um método mais barato e prático. Está comprovado por pesquisas que ANTICONCEPCIONAIS causam tumores (CÂNCER), infecção uterina e outras doenças como a piometra. Veterinários responsáveis NUNCA receitam anticoncepcionais!


    Castrar não é apenas o maior ato de amor que você pode fazer pelo seu amigo, é também um ato de responsabilidade.

    Gostaria de esclarecer alguns mitos sobre a castração:

    “Castração engorda?”
    O animal não engorda devido à castração e sim pela diminuição de suas atividades físicas, o animal deve ter uma dieta balanceada sem petiscos, comendo uma quantidade adequada de ração para o seu tamanho e fazer regularmente exercício físico, como por exemplo, uma caminhada.

    “Eu não posso pagar!”
    O custo da operação será amplamente compensado por futuros gastos com alimentação, vacinas, do animal gestante e das crias. Ou de eventuais complicações no parto ou ainda despesas com cirurgias e medicamentos decorrentes de doenças em animais não castrados (ex. Piometra). Hoje, várias clínicas realizam castrações a preços reduzidos ou facilitam pagamento, se informe.

    “Ele não tomará mais conta da casa?”Os animais castrados não perdem o instinto de proteger seu território. Por outro lado, perde o indesejável costume de urinar em diversos cantos, que é a marcação do seu território. Cabe ainda lembrar que animais castrados ficarão mais caseiros principalmente os gatos, deixando de se envolver em brigas na disputa de fêmeas.

    “Mas ela precisa ter pelo menos uma cria…”
    Ter uma cria não acrescenta saúde ao animal e sim mais animais ao problema. Pesquisas mostram que, quanto mais cedo for realizada a castração, menores as chances de a fêmea desenvolver câncer de mama. A castração também prevenirá o surgimento de Piometra, doença frequente em fêmeas adultas.

    “Cão castrado é mais propenso a problemas de saúde?”
    A probabilidade de pegar doenças não aumenta com a castração. Antes, pelo contrário: a retirada de útero e dos ovários, ou testículos, acaba com a possibilidade de infecções e tumores naqueles órgãos, e de complicações ligadas à gravidez e ao parto. Sem acasalamentos, asdoenças sexualmente transmissíveis deixam de representar risco.
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    Contato: (14) 8114-0529


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