sexta-feira, 19 de abril de 2013

Homens também podem ter câncer de mama

 

Doutor Alderson Luiz Pacheco

Doutor Alderson Luiz Pacheco

Ainda que mais comum entre as mulheres o câncer de mama também pode atingir os homens

O dia mundial do câncer é celebrado todo dia 4 de fevereiro em muitos países no mundo todo, essa data foi sugerida por iniciativa da União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), que visa evitar milhões de mortes a cada ano, por meio do aumento da consciência e da educação sobre a doença. O câncer é a principal causa de morte, provocou 7,6 milhões de mortes em 2008, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Apesar disso, estima-se que um terço dessas mortes poderiam ter sido evitadas com a detecção precoce, com a prevenção e com os tratamentos existentes.

O câncer pode surgir em qualquer parte do corpo, entretanto alguns órgãos são mais afetados do que outros. Entre os mais prejudicados estão o pulmão e a mama, porém cada órgão pode ser alvo de tipos diferentes de tumor, sendo eles mais ou menos agressivos.

O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo, é também o mais comum entre as mulheres, correspondendo a 22% dos novos casos a cada ano. Segundo dados do INCA, o câncer de mama totalizou 12.852 mortes no ano de 2010.
Ao contrário do que se pensa o câncer de mama também afeta os homens, apesar de ser mais raro entre o sexo masculino. Dados provenientes do INCA apontam que a proporção entre homens e mulheres é de 1 caso masculino, para cada 100 casos femininos da doença.  Em relação à faixa etária em que essa doença se manifesta nos homens, geralmente é entre os 50 e os 60 anos que o câncer de mama masculino começa a aparecer.

Diferente de muitos casos de câncer mamário feminino, a doença é detectada na maioria das vezes em um estágio mais avançado nos homens. O principal motivo dessa demora no diagnóstico, segundo especialistas, é o preconceito por essa doença ter as mulheres como alvo na grande maioria das vezes, e a falta de conscientização sobre a importância dos exames de rotina. Entre as principais causas dessa doença nos homens, estão as alterações genéticas, hormonais, alimentação rica em gorduras e excesso de álcool ingerido, além disso, o uso de anabolizantes ou de hormônios também são fatores importantes para o desenvolvimento dessa doença.
O tratamento do câncer de mama no homem, assim como na mulher, depende do estágio em que o paciente se encontra, depois do autoexame e da mamografia, é efetuada a cirurgia para retirada da mama e, quando necessário, complementa-se com quimioterapia ou radioterapia.

No sexo feminino é possível realizar a reconstrução da mama, que pode ser feita com retalhos de tecidos e implante de prótese mamária. Nos homens essa reconstrução também é possível, afirma Dr. Alderson Luiz Pachecho, cirurgião plástico. “No homem, devido à sua anatomia torácica, não há necessidade de reconstrução do volume e as técnicas têm como objetivo o melhor resultado estético da região peitoral, o adequado posicionamento das cicatrizes finais e o fechamento da ferida cirúrgica”, explica o especialista.
Dr. Pacheco comenta que de maneira geral os homens procuram realizar a cirurgia de exerese da galdula mamária ou ginecomastia, justamente pelo resultado estético da região e pela reconstituição da anatomia local, o que causa consequentemente a reabilitação física e social do paciente.

É importante ressaltar que independente do sexo as pessoas devem se autoexaminar para que possam identificar alguma irregularidade na mama, além disso, a prática de exercícios físicos juntamente a uma alimentação balanceada são os maiores aliados na prevenção dessa doença.

Doutor Alderson Luiz Pacheco (CRM-Pr 15715)
Cirurgião Plástico
Site:  http://www.alplastica.com/
Blog: http://draldersonluizpacheco.wordpress.com
Email:  plastica.pacheco@yahoo.com.br
Fone:   (41) 3022-4646 e 4141-4424
Endereço: Rua Augusto Stellfed, 2.176, Champanhat, Curitiba/PR

Fonte:

Simpósio vai abordar o avanço do Álcool e Drogas na sociedade

 

Qui, 18 de Abril de 2013 12:39

SES/PI

O consumo de álcool e drogas virou questão de saúde pública no Brasil. O problema só aumenta e não importa a idade. O início de jovens e até mesmo crianças no vicio é cada vez mais precoce. Para discutir o tema e apontar perspectivas para dar um basta nessa realidade, a Secretaria de Estado da Saúde e parceiros como a Polícia Militar e Detran, realiza de 24 a 26 de abril, o Simpósio Álcool e Drogas na Contemporaneidade no Brasil e no Mundo. A abertura oficial do evento acontece no dia 25, no auditório do Hospital Getúlio Vargas (HGV), no entanto, as atividades já começam no dia anterior no auditório do DETRAN.

Temas como acidentes de trânsito e consumo de álcool, o alcoolismo na perspectiva da saúde pública, a situação do crack no Brasil e o avanço da Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) serão abordados no Simpósio. “O grande problema a ser enfrentado atualmente pela saúde pública é o avanço das drogas, e isso inclui o álcool. Por isso, a tamanha importância desse evento, que traz a Teresina o Doutor José Mauro Braz de Lima, referência em todo o Brasil e até no exterior sobre o assunto”, diz o secretário de saúde, Ernani Maia.

José Mauro Braz de Lima é doutor em neurologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Realizou pós-doutorado em Neurociência pela Universidade de Paris. Atualmente é coordenador geral do Programa Acadêmico de Álcool e Drogas (CEPRAL) e do Programa Acadêmico sobre

Doenças do Neurônio Motor/Esclerose Lateral Amiotrofica (ELA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 
“Participarão do evento diversas entidades ligadas diretamente a problemática das drogas e do álcool. Na ocasião vamos lançar uma campanha de conscientização da Síndrome Alcoólica Fetal, tema ainda desconhecido por muitos profissionais”, explica o secretário.

Caminhada marca lançamento de campanha
Antes da abertura oficial do Simpósio no dia 25 de abril, uma caminhada marca o lançamento da campanha de conscientização sobre a Síndrome

Alcoólica Fetal (SAF). A concentração acontece no Palácio de Karnak, às 8h. Na ocasião, o palácio do governo será abraçado pelos participantes, que seguem pela Avenida Frei Serafim até o Hospital Getúlio Vargas, onde acontece a solenidade, com a presença do governador Wilson Martins.

O que é a SAF?

De acordo com o Doutor José Mauro Braz de Lima, o consumo de bebidas alcoólicas durante a gravidez representa um dos mais sérios riscos para saúde física e mental das crianças e adolescentes, respondendo por prevalentes quadros de déficit mental e distúrbios de comportamento, além de malformações congênitas, sobretudo craniofaciais caracterizadas por microcefalia, microftalmia, retrognatismo, baixo peso e baixa estatura ao nascer, configurando, assim, a chamada Síndrome Alcoólica Fetal (SAF).

“No Brasil a SAF representa, sem dúvida, um das mais preocupantes questões da Saúde Materno-Infantil, sobretudo diante do preocupante aumento do consumo de álcool, notadamente de cerveja, registrado nestas duas últimas décadas quando nos tornamos um dos maiores produtores de bebidas alcoólicas do mundo. Vale observar que o Brasil passou a ser o terceiro maior produtor (e consumidor) de cerveja do mundo, ultrapassando a Alemanha, ficando atrás apenas da China e dos EUA”, explica o doutor.

A Sesapi encaminhará para as unidades de saúde do todo o estado, cartazes alertando para o perigo do álcool durante a gravidez. O evento contará ainda com uma visita ao Centro de Assistência Integral à Saúde (CAIS), da Policia Militar.

IMPORTANTE: O Dr José Mauro Braz de Lima estará disponível para a imprensa na quarta-feira durante todo o período da tarde. Agendamento pelo telefone 8802-9604.

Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi)
Assessoria de Comunicação
www.saude.pi.gov.br
(86) 3216-3610 / 8802-9604 / 8851-2074

Fonte:

Substância no cravo-da-índia pode ajudar no combate à dengue

 

João Paulo Machado - Radioagência Nacional18/04/2013

Substância no cravo-da-índia pode ajudar no combate à dengue

Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) revelou que a substância eugenol, encontrada no cravo-da-índia, tem a capacidade de combater as larvas do Aedes aegypti, o mosquito da dengue. As larvas do mosquito morreram em apenas 24 horas.

 

Fonte: http://www.ebc.com.br/noticias/saude/galeria/audios/2013/04/substancia-no-cravo-da-india-pode-ajudar-no-combate-a-dengue

Ministério da Saúde disponibiliza R$ 1,7 bilhão para programa de qualidade na saúde básica

 

Bruno Bocchini - Agência Brasil18.04.2013 - 18h54 | Atualizado em 18.04.2013 - 19h18

Os recursos são destinados às equipes médicas melhor avaliadas no país, segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (Foto: Reprodução)

São Paulo – O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (Pmaq) vai receber recursos adicionais de R$1,7 bilhão destinados aos 5.213 municípios (93,6% do total) que participam do programa, anunciou hoje (18), em São Paulo, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Os recursos são destinados às equipes médicas bem avaliadas.

“As equipes que tiverem uma boa avaliação no atendimento, com boa satisfação do usuário, o ministério pode até dobrar o recurso que passa para o município que passa para a equipe. Ou seja, é um incentivo financeiro que dobra o recurso [para as equipes que fazem atendimento em saúde básica] do município, caso a equipe atenda bem à população”, disse o ministro.

No Brasil, os municípios que aderiram ao programa têm 38.390 equipes de Atenção Básica (EAB), 27.159 equipes de Saúde Bucal (ESB), 3.802 núcleos de Atenção à Saúde da Família (Nasf) e 1.276 centros de Especialidades Odontológicas (CEO). Todas poderão ser habilitadas para participar do programa e receber os recursos.

“Com esse programa, damos a oportunidade para que cada prefeito cadastre suas equipes de médicos, enfermeiros, nutricionistas e outros profissionais de saúde, que são acompanhadas mensalmente pelo Ministério da Saúde e depois são avaliadas em parceria com as universidades locais”, declarou.

De acordo com o ministério, as equipes de Atenção Básica, com conceito muito acima da média na avaliação externa, recebem adicional de R$ 8,5 mil por mês; conceito acima da média recebe um adicional de R$ 5,1 mil; e conceito mediano ou abaixo da média, recebe um adicional de R$ 1,7 mil. As equipes que não cumprirem os requisitos mínimos exi8gidos não receberão os recursos.

Edição: Aécio Amado

  • Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0

Fonte: http://www.ebc.com.br/noticias/saude/2013/04/ministerio-da-saude-disponibiliza-r-17-bilhao-para-programa-de-qualidade-na

Conheça sintomas e formas de evitar a dengue

 

15/03/201215h18

 

Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/03/15/conheca-sintomas-e-formas-de-evitar-a-dengue.htm

Anvisa quer estimular uso racional de remédio

 

quinta-feira, 11 de abril de 2013 - 12h10 Atualizado em quinta-feira, 11 de abril de 2013 – 16h24

Agência destacou que a venda de medicamento sem receita é um problema grave no país

Anvisa faz alerta sobre a venda de medicação sem prescrição / Divulgação/ShutterstockAnvisa faz alerta sobre a venda de medicação sem prescrição Divulgação/Shutterstock

Da Redação/Agência Brasil vivabem@band.com.br

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no "Diário Oficial da União"  nesta quinta-feira, dia 11, que vai instituir um grupo de trabalho com o objetivo de estimular o uso racional de medicamentos por meio do foco na exigência de prescrição médica no ato da venda.

O grupo será formado por 30 membros, entre representantes da indústria farmacêutica, do mercado varejista de medicamentos, dos conselhos profissionais, das associações médicas, dos sindicatos e de universidades, entre outros.

Por meio de nota, a Anvisa destacou que, no Brasil, a venda de medicamentos sem apresentação de receita é um problema grave de saúde pública.
"A cultura da automedicação e a falta de controle sobre a dispensação desses produtos em farmácias e drogarias são fatores que comprometem toda a cadeia de vigilância sobre a produção e utilização de medicamentos no país", declarou a agência.

Fonte: http://vivabem.band.uol.com.br/saude/noticia/?id=100000589831&t=Anvisa-cria-grupo-de-trabalho-para-estimular-uso-racional-de-remedio

Saúde abre consulta pública sobre doenças raras

 

Por: Paula Laboissière, da Agência Brasil

Publicado em 11/04/2013, 16:00

Última atualização às 16:00

Brasília – O Ministério da Saúde abriu hoje (11) consulta pública do documento que estabelece diretrizes para a atenção integral e o acolhimento a pessoas com doenças raras. A ideia é que profissionais de saúde possam contribuir para a definição da Política Nacional de Atenção às Pessoas com Doenças Raras no Sistema Único de Saúde (SUS).

O pacote de ações deve oferecer atenção integral a pessoas com anomalias congênitas, problemas metabólicos, deficiência intelectual e doenças raras não genéticas. A assistência será estendida aos parentes dos pacientes.

“Na prática, a criação desta política vai ampliar e melhorar o atendimento dos pacientes de forma humanizada na rede pública, com regras claras a serem seguidas pelos profissionais de saúde. Com as diretrizes, os profissionais – da atenção básica e da alta complexidade – terão um guia para organizar o atendimento e de verificação dos sinais e sintomas que devem ser percebidos, além das terapias aplicadas a cada caso.”

Entram também em consulta pública as normas para a habilitação de hospitais e serviços que farão o atendimento a pessoas com doenças raras no país. O prazo para contribuições é de 30 dias.

Atualmente, o SUS conta com 25 tratamentos protocolados e oferta de medicamentos para 12 doenças consideradas raras: angiodema hereditário, deficiência de hormônio do crescimento (hipopituitarismo), doença falciforme, doença de Gaucher, doença de Wilson, fenilcetonúria, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita, ictioses hereditárias, síndrome de Turner, hipotiroidismo congênito e osteogêneses imperfeita.

O conceito utilizado pelo ministério é o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A estimativa é que a doença afete até 65 pessoas em cada grupo de 100 mil indivíduos. As doenças raras são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas que variam de pessoa para pessoa. 

Especialista acreditam que existam entre 6 mil e 8 mil doenças raras, sendo que 80% têm causa genética. As demais têm causas ambientais, infecciosas e imunológicas, entre outras.

Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/saude/2013/04/saude-abre-consulta-publica-sobre-doencas-raras-1

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Curativo de agulhas promete menos infecções

 

18/04/2013

 

Redação do Diário da Saúde

Curativo de agulhas promete menos infecções

Embora pareça ameaçadora, essa cama de agulhas penetra na pele virtualmente sem dor, e sai sem causar danos e infecções.[Imagem: Karp Lab]

Um verme parasita que ataca peixes serviu de inspiração para criar curativos e fixações de enxertos de pele que prometem melhor cicatrização e melhor recuperação dos pacientes.

O Pomphorhynchus laevis, um verme que vive nos intestinos dos peixes, usa minúsculos espinhos para conectar-se ao seu hospedeiro.

Seung Yun e seus colegas do Brigham and Women's Hospital (EUA) acharam o mecanismo tão eficiente que usaram-no como inspiração para fixar melhor aberturas cirúrgicas ou danos causados por acidentes.

Eles criaram um curativo adesivo que se liga mecanicamente ao tecido através de microagulhas que incham quando entram em contato com a pele.

As agulhas engrossam sob a ação da água em um processo que é rápido e reversível.

"A força de adesão das microagulhas é mais de três vezes mais forte do que os grampos cirúrgicos convencionais utilizados para fixação de enxertos de pele," disse Seung Yun.

"O projeto absolutamente original permite que as agulhas perfurem os tecidos moles com um mínimo de danos para os tecidos. Além disso, quando chega a hora de remover o adesivo, em comparação com grampos, há menos trauma causado ao tecido, sangue e nervos, bem como a redução do risco de infecção," disse o Dr. Jeffrey Karp, membro da equipe.

A invenção poderá se tornar uma alternativa para os grampos e suturas utilizadas nas salas de cirurgia para garantir a fixação dos enxertos de pele em pacientes com ferimentos graves resultantes de queimaduras, de infecção, e outros traumas.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=curativo-agulhas-promete-menos-infeccoes&id=8756

Bebês reagem a brigas dos pais mesmo dormindo

 

18/04/2013

 

Redação do Diário da Saúde

Bebês reagem a brigas dos pais mesmo dormindo

Não brigue ou grite em casa mesmo se o bebê estiver dormindo, porque ele vai sentir a agressividade na voz dos pais, diz a Dra. Alice Graham.[Imagem: University of Oregon]

Os bebês reagem a um tom de voz raivoso de seus pais mesmo quando estão dormindo.

O cérebro dos bebês tem uma plasticidade muito maior do que o cérebro dos adultos, permitindo que eles se desenvolvam em resposta ao ambiente em que se encontram.

O que a nova pesquisa mostra é que essa plasticidade vem com uma certa dose de vulnerabilidade.

Por exemplo, o estresse severo, tal como o induzido por maus tratos ou institucionalização, podem ter um forte impacto negativo no desenvolvimento das crianças.

Mas Alice Graham e seus colegas da Universidade de Oregon (EUA) estavam interessados em avaliar situações familiares comuns.

"Nós estávamos interessados em saber se uma fonte comum de estresse no início da vida das crianças - um conflito entre os pais - tem alguma associação com a função cerebral dos bebês," diz ela.

Foram avaliados bebês com idades entre 6 e 12 meses, ao lado dos quais foram vocalizadas frases sem sentido, mas faladas em tons muito irritado, levemente irritado, feliz e neutro.

"Mesmo durante o sono, as crianças apresentaram padrões distintos de atividade cerebral, dependendo do tom emocional da voz que apresentamos," conta a pesquisadora.

Isto mostra que os bebês não são alheios aos conflitos entre os pais, e a exposição a esses conflitos pode influenciar a forma como o cérebro dos bebês processa a emoção e o estresse.

O estudo foi publicado na revista Psychological Science.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=bebes-reagem-brigas-pais-mesmo-dormindo&id=8733

Queda é a principal causa de internação de crianças em SP

 

17/4/2013 às 11h30

De acordo com pesquisa, 83% das vítimas são bebês de até um ano de idade

Do R7, com Hoje em Dia

A queda é a principal causa de internação de crianças em São Paulo, de acordo com uma pesquisa realizada por uma ONG (Organização Não Governamental) que reuniu dados de cinco hospitais.

Entre os atendimentos de crianças de zero a 14 anos de idade quase metade dos casos de atendimento de emergência são por causa de fraturas provocadas por prática de esportes, entorses, acidentes com bicicletas, atropelamento, entre outras causas.

Dentre os atendimentos, 83% das vítimas são bebês de até um ano de idade, segundo a pesquisa.

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Médicos prometem suspender atendimento na próxima semana

De acordo com especialistas, na fase da vida em que os pequenos esbanjam imaginação e energia, prevenir que acidentes aconteçam, é a melhor maneira de proteger a criança. A queda é a principal causa de morte entre crianças, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde). 

Assista ao vídeo:

 

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/queda-e-a-principal-causa-de-internacao-de-criancas-em-sp-17042013

Cresce nº de casos de dengue entre gestantes no RJ

 

17 de abril de 2013 | 19h 21

HELOISA ARUTH STURM - Agência Estado

As grávidas devem ficar alertas a uma ameaça que está mais frequente neste ano: a dengue. O número de casos da doença entre gestantes no Rio de Janeiro mais do que dobrou. Foram 358 notificações nas 14 primeiras semanas de 2013 - 118% a mais do que o verificado no mesmo período do ano passado, que teve 164 casos. A maioria das notificações está concentrada nas regiões norte e noroeste do Estado, e as ocorrências já representam 73% do registrado durante todo o ano de 2012.

Apesar do aumento no número de casos, as grávidas não correm maior risco de infecção do que a população em geral. "A preocupação em relação às grávidas é que elas têm características específicas que podem eventualmente dificultar o reconhecimento precoce dos sinais de gravidade da doença, por conta das alterações funcionais que ocorrem durante a gravidez", afirma o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.

Ele cita como exemplo a dor abdominal, uma ocorrência comum dependendo da idade gestacional da mulher, mas que pode ser na verdade um sintoma da dengue. "Isso requer um tempo de observação muito maior até o profissional de saúde ter clareza se o que a grávida está apresentando é relacionado à gravidez ou se é complicação decorrente da doença." O tratamento diferenciado para a gestante inclui a obrigatoriedade de realização de hemograma completo - com liberação da paciente somente depois que o resultado do exame estiver disponível - e acompanhamento diário.

O alerta é dado aos profissionais, para que adotem sempre esses procedimentos como rotina, e para as mamães, para que sigam as recomendações. "A orientação do médico influencia muito. Eu sigo à risca a conduta que meu médico me passa", diz a fonoaudióloga Marina Rangel, grávida de 7 meses. A balconista Célia Rodrigues de Oliveira, grávida de oito meses de sua primeira filha, não teve nenhum caso da doença na família, mas está sempre atenta para não deixar passar nenhum sintoma diferente despercebido. "Na primeira gravidez a gente fica com medo de tudo."

De acordo com Roger Rohloff, chefe da UTI Materno-Fetal do Grupo Perinatal e do Hospital Municipal Fernando Magalhães, o diagnóstico precoce para as gestantes é fundamental, e a atenção diferenciada dada a elas ocorre para prevenir possíveis complicações, já que a dengue, na fase aguda da doença, pode levar à má formação do bebê, ao aborto ou ao trabalho de parto prematuro. Se a dengue for próxima ao parto, pode ainda haver transmissão para o bebê, a chamada dengue neonatal. "As formas graves podem acontecer numa primeira infecção, mas é mais provável que isso aconteça numa segunda infecção, ou seja, a pessoa já está sensibilizada por um vírus, do tipo 1, 2 ou 3, e aí vem o vírus 4 que está circulando agora", alerta Rohloff. "A população tem que ficar atenta, porque muita gente teve dengue e nem sabe. A maioria dos casos, por incrível que pareça, é assintomática".

Atualmente, a epidemia de dengue atinge 37 dos 92 municípios do Rio, com 107.168 casos suspeitos e 12 óbitos em todo o Estado. O aumento é de 40% em relação ao mesmo período de 2012 (1º de janeiro a 13 de abril), quando foram registrados 77.414 casos suspeitos, com vinte óbitos.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,cresce-n-de-casos-de-dengue-entre-gestantes-no-rj,1022236,0.htm

Padilha anuncia medidas para acelerar registro de medicamentos

 

Por: Pedro Peduzzi, da Agência Brasil

Publicado em 10/04/2013, 15:24

Última atualização às 15:24

Padilha anuncia medidas para acelerar registro de medicamentos

Processo que leva até dois anos terá tempo reduzido em 40% (Foto: Flickr)

Brasília – O Ministério da Saúde anunciou hoje (10) medidas destinadas a reduzir em até 40% o tempo gasto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o registro de medicamentos. Atualmente, o processo demora até dois anos.

Entre as mudanças está autorização para que as empresas alterem a ordem de medicamentos que aguardam registro. “Ao inverter as posições, as empresas poderão acelerar o trâmite dos produtos que consideram mais importantes”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Foi criado um sistema eletrônico para eliminar o uso de papel. A quantidade de técnicos responsáveis pela análise dos processos será reduzida – a partir de agora, um único técnico irá concluir a análise, e não mais três ou quatro técnicos.

A Gerência-Geral de Medicamentos, responsável pela avaliação dos pedidos de registro, dividida em três áreas, classificará os medicamentos como novos e de inovação, genéricos e similares ou biológicos. A Anvisa reconhecerá inspeções feitas por agentes de outros países e poderá contratar consultorias para realizar inspeções.

A meta do governo é, até dezembro, zerar a fila de produtos que aguardam há pelo menos seis meses por registro no Brasil. Para o ministro, as alterações anunciadas promoverão queda nos preços dos medicamentos e estímulo à produção nacional.

Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/saude/2013/04/padilha-anuncia-medidas-para-acelerar-registro-de-medicamentos

JUIZ DE FORA/MG: 'plebiscito' rejeita administração de hospitais universitários por empresas

 

Segundo levantamento da Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde, mais de 90% de professores, estudantes e usuários de hospitais universitários são contra esse tipo de gestão

Por: Cida de Oliveira, Rede Brasil Atual

Publicado em 11/04/2013, 13:51

Última atualização às 13:51

São Paulo – Em votação apertada (29 votos a favor, 22 contra e uma abstenção), o Conselho Superior da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais, decidiu, na terça-feira (9), pela adesão à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que passará a gerir seu hospital.

Subordinada ao Ministério da Educação (MEC), a empresa foi criada em 2011 para administrar  hospitais universitários federais e para coordenar o Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF), criado em 2010.

Segundo afirmou o reitor Henrique Duque, ele “vai atuar pessoalmente para garantir que o contrato garanta a autonomia da Universidade em relação ao futuro do hospital, o trabalho dos servidores efetivos e a qualidade no atendimento aos usuários e nos trabalhos de ensino, pesquisa e extensão da unidade.”

Já a Associação de Docentes de Ensino Superior de Juiz de Fora cogita uma ação civil pública contra a empresa, baseada em argumentos utilizados na ação direta de  inconstitucionalidade movida pelo Ministério Público Federal em  Brasilia, que enviou orientação para os MPs estaduais.

A universidade é a quinta a transferir a gestão de seu hospital à empresa. A primeira foi a Federal do Piauí (UFPI), com contrato assinado em agosto do ano passado. Em janeiro, foi a vez das federais de Brasília (UnB), Maranhão (UFMA) e do Triângulo Mineiro (UFTM). Segundo a empresa, outras 14 já se manifestaram pela adesão.

A decisão da UFJF, no entanto, contraria a opinião de professores, estudantes, trabalhadores e usuários do seu hospital. “Numa consulta que estamos chamando de plebiscito, mais de 90% já votou contra o contrato com a EBSERH”, disse a coordenadora-geral da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde e professora de Serviço Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Maria Inês Souza Bravo.

O objetivo do plebiscito é ampliar o debate sobre os impactos desse tipo de administração dos hospitais-escola, como riscos à autonomia universitária, condições de trabalho e, principalmente, de privatização. “Com isso nos preocupa também a possibilidade do estabelecimento de um sistema de dupla porta, no qual quem tem plano de saúde terá um atendimento diferenciado daquele que depende do SUS, como já vem acontecendo em outros hospitais universitários”, disse a trabalhadora da UERJ e dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Estaduais do Rio de Janeiro (Sintuperj), Regina Souza.

A consulta, que começou no último dia 2 e termina no próximo dia 15 em todos os hospitais universitários, é organizado pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas no Brasil (Fasubra), Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina (Denem), Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) e pela Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde.

Os resultados estarão num documento que essas entidades vão levar para a marcha a Brasília no próximo dia 24, juntamente com manifestos e abaixo-assinados apoiados por mais de 300 organizações contrárias às medidas que permitem a privatização da saúde. A coleta de assinaturas foi intensificada em atos realizados desde o último domingo (7), Dia Mundial da Saúde, em diversas capitais brasileiras.

Além da criação da EBSERH, são consideradas medidas privatizantes a criação das Organizações Sociais (OSs), as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs), Fundações Estatais de Direito Privado (FEDPs) e parcerias público-privadas.

Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/saude/2013/04/plebiscito-rejeita-administracao-de-hospitais-universitarios-por-empresas

Anvisa aprova redução do teor de iodo no sal

 

16/04/2013 - 19h10

JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA

A diretoria da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a resolução que reduz os teores de iodo do sal.

A regra, que entra em vigor 90 dias após a publicação no "Diário Oficial da União", prevê a alteração da faixa atual --de 20 mg a 60 mg de iodo por quilo de sal-- para um teor de 15 mg a 45 mg/kg.

A agência acredita que o mercado conseguirá se adaptar facilmente, com base em uma análise segundo a qual 90% das marcas de sal já seguem o novo intervalo.
Denise Resende, gerente geral de alimentos da Anvisa, explica que a decisão foi tomada em conjunto com o Ministério da Saúde, com entidades do setor do sal e com organizações internacionais.

A proposta está baseada em estudos que identificaram níveis elevados de iodo na urina do brasileiro.

O consumo excessivo do nutriente pode causar disfunções na glândula tireoide, que produz hormônios reguladores do metabolismo.

A agência também usa dados do Ministério da Saúde que indicam que a inclusão do iodo no sal em patamares mais elevados, nas últimas décadas, teve o impacto desejado de reduzir a quantidade de pessoas com bócio (uma consequência da baixa ingestão de iodo).

Nos últimos 15 anos, será a terceira alteração feita nas proporções de iodo que deve ser acrescido ao sal.

Há especialistas que discordam da redução dos teores atuais e acreditam que a mudança terá impacto grande no país.

"É uma decisão errônea que coloca em risco a saúde das gestantes brasileiras e de seus bebês", afirma a endocrinologista Laura Ward.

Segundo ela, metade das gestantes já tem deficit de iodo, o que pode aumentar o risco de parto prematuro, abortos, anomalias congênitas e debilidade intelectual associada a alterações neurológicas.

"As pessoas estão consumindo muito sal, o que não só eleva a quantidade de iodo mas também causa hipertensão. O mais eficaz seria educar a população para que ela reduza o consumo de sal", diz Maria Izabel Chiamolera, membro da Sbem (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia).

A Anvisa também foi criticada por alterar os valores sem esperar pela conclusão de uma pesquisa que vai avaliar a quantidade de iodo na urina de crianças no país para verificar em que pé está o consumo dessa substância.

Denise Resende, da agência, afirmou que a ideia original era esperar o fim do estudo, mas que já há a indicação de que a pesquisa não vai mudar o atual entendimento da questão. Por isso, optou-se por fazer logo a alteração.

Segundo ela, durante a consulta pública sobre o tema, 21 contribuições foram apresentadas. Só duas (de pessoas físicas) eram desfavoráveis à redução aprovada.
Para Chiamolera, a decisão foi precipitada.

"Não sei se há estudos suficientes para embasar essa decisão. A maior parte deles é feita na população urbana. Não sabemos se quem vive em áreas rurais tem excesso de iodo e se o país todo vai se beneficiar da medida."

William Mur/Editoria de Arte/Folhapress

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/04/1263784-anvisa-aprova-reducao-do-teor-de-iodo-no-sal.shtml

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Projeto “Músicos do Elo” leva mais humanização para hospitais e instituições de idosos

 

05.04.2013

Há 15 anos, o músico brasileiro Victor Flusser desenvolveu um projeto para amenizar o processo de hospitalização, que sempre é acompanhado por sentimentos de ansiedade, angústia, perda de autonomia pelos pacientes e seus familiares. O projeto de pesquisa e de formação de músicos voltados para humanização hospitalar, “Músicos do Elo”, foi implantado inicialmente na França, na Universidade de Estrasburgo, depois em vários países europeus (Portugal, Espanha, Itália e Alemanha) e chega agora em solo brasileiro, em parceria com a Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Sorocaba, PUC/SP, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP.

A formação dos músicos do elo é dirigida especificamente para a atuação em meio hospitalar e outras instituições de saúde e é reconhecida pelas instituições de ensino parcerias, sob a direção do próprio fundador do projeto e do Prof. Fernando Almeida, nefrologista e coordenador do Programa de Estudos Pós-Graduados Educação nas Profissões da Saúde. O Hospital Santa Lucinda e o Centro de Diálise e Transplante Renal da PUC/SP serão o centro de referência do projeto.

Os interessados em participar do processo de seleção de músicos, realizado nos dias 08, 09, 15 e 16 de junho, podem entrar em contato pelo email vicflusser@gmail.com. O curso será realizado de agosto de 2013 a junho de 2014.

Fonte:

Casos de coqueluche aumentaram 97% em um ano

 

Alerta para que profissionais de saúde fiquem atentos aos sintomas foi feito pelo MS

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Da redação do Jornal da Saúde
com informações do jornal O Dia

O número de casos de coqueluche no Brasil aumentou 97% no ano passado. A doença causada por uma bactéria é transmitida pela saliva. A única forma de prevenção é a vacina.

O alerta foi feito pelo Ministério da Saúde. A doença, que tinha incidência decrescente desde 1990, teve 4.453 pacientes com a doença confirmada em 2012, com 74 mortes. ara ajudar a diminuir esses números, o órgão pediu que profissionais de saúde fiquem atentos aos sintomas, solicitando exame para confirmação da infecção, e vai vacinar gestantes ainda este ano, já que bebês só podem receber a vacina depois de dois meses. A expectativa é imunizar 4 milhões de grávidas e, com isso, possibilitar que os bebês já nasçam com os anticorpos contra a doença.

Causada pela bactéria Bordetella pertussis, a coqueluche é transmitida principalmente pelo contato com gotículas de secreção eliminadas ao tossir, falar e espirrar. Os primeiros sintomas são tosse forte, catarro, febre baixa e falta de apetite. Principalmente nas crianças e nos idosos, a doença pode evoluir para quadros graves com complicações pulmonares, neurológicas, hemorrágicas e desidratação.

A estratégia de prevenção da coqueluche atualmente é baseada na imunização de crianças. São três doses da vacina pentavalente, aplicada desde os dois meses de idade. A última dose é tomada aos oito meses.

Ainda não foi possível concluir as causas desse aumento, mas desde 2010 mais casos vem sendo registrados também nos Estados Unidos e Europa e, com a circulação de turistas, a bactéria tende a se espalhar.

Informações de artigo da subsecretária de Vigilância de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Hellen Myamoto

Fonte: http://www.canal.fiocruz.br/destaque/index.php?id=1221

Levantamento mostra que um em cada cinco brasileiros é hipertenso

 

Dado faz parte da pesquisa Vigitel, que traça o perfil da saúde do brasileiro

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da redação do Jornal da Saúde

Um levantamento do Ministério da Saúde aponta que um em cada cinco adultos brasileiros tem pressão alta. A informação foi divulgada na mais recente versão da pesquisa Vigitel, um estudo que traça o perfil da saúde do brasileiro.

Só no continente americano, a hipertensão afeta cerca de 140 milhões de pessoas. Metade delas desconhece ser portadora da doença. Dos que descobrem que são hipertensos, 30% não realizam o tratamento adequado, por falta de motivação ou recursos.

Fonte:

Diálogo Social dá seguimento à Rio+20

 

Debate sobre agenda pós-2015 acontece no Palácio do Planalto

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da redação do Jornal da Saúde

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, preside hoje(16), no Palácio do Planalto, o Diálogo Social, um debate sobre a agenda pós-2015 que vai dar seguimento à Rio+20.

O evento faz parte das consultas que as Nações Unidas estão realizando desde fevereiro em todo o Brasil pra saber qual a prioridade da população para melhorar o país e o mundo.

Durante o encontro, serão apresentados os primeiros resultados da consulta nacional realizada pela ONU.

Fonte: http://www.canal.fiocruz.br/destaque/index.php?id=1225

Vacina pode prevenir metade dos casos de herpes em adultos mais velhos

 

publicado em 17/04/2013 às 09h00:00

 

Estudo revela que imunização é eficaz na prevenção do herpes zoster e da neuralgia pós-herpética em pessoas com mais de 65 anos

A vacina para prevenir o herpes pode reduzir a infecção pela metade em pessoas mais velhas e também evitar a complicação dolorosa da neuralgia pós-herpética, de acordo com pesquisadores da London School of Hygiene & Tropical Medicine, nos EUA.

Herpes zoster, causada pela reativação do vírus da varicela-herpes zoster, que também causa a varicela, é uma infecção de uma área do nervo que provoca uma erupção vesicular da pele. A doença afeta principalmente adultos com mais de 50 anos de idade e pode levar a neuralgia pós-herpética, onde a dor do nervo dura mais de três meses após o desaparecimento da erupção.

O pesquisador Sinéad Langan e seus colegas estudaram os registros de 766.330 pacientes nos EUA com 65 anos ou mais, entre 2007 e 2009. Durante o período de estudo, quase 13 mil participantes desenvolveram herpes zoster.

Os resultados mostraram que a vacina reduziu a taxa de herpes zoster em 48%, ou seja, cerca de metade dos indivíduos vacinados desenvolveram telhas em comparação com aqueles que não foram vacinados.

Os pesquisadores também descobriram que a eficácia da vacina foi de 59%contra a neuralgia pós-herpética. No entanto, a vacina foi menos eficaz contra herpes zoster em idosos com comprometimento do sistema imune.

"Este estudo demonstra a eficácia da vacina contra herpes zoster para evitar a doença e a complicação da neuralgia pós-herpética em uma população geral de mais de 65 anos. O herpes zoster é uma condição muito dolorosa e é complicada por dor grave e prolongada, particularmente em indivíduos mais idosos. Nossos resultados devem ser levados em consideração por aqueles que desenvolvem políticas públicas", afirma Langan.

Apesar da eficácia da vacina, os pesquisadores descobriram que a absorção nos EUA foi extremamente baixa, com apenas 3,9% dos participantes sendo vacinados.

Veja mais detalhes sobre esta pesquisa (em inglês).

Fonte:

Anvisa quer liberar droga em fase de pesquisa

 

17 de abril de 2013 | 7h 53

AE - Agência Estado

A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) regulamentará o acesso a medicamentos em fase de pesquisa. A proposta prevê regras para que pacientes, médicos e indústrias solicitem à agência permissão para o fornecimento de remédios em fase de estudo ainda sem registro no País. Hoje, a análise é feita caso a caso.

"Não temos uma norma que traga regras claras para análise e para liberação de produtos que ainda estão em fase de teste", afirmou o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano. A expectativa é de que o número para obtenção de remédios sem registro se amplie. "Muitas pessoas, mesmo médicos, não sabem como proceder", contou a coordenadora de Pesquisa, Ensaios Clínicos e Registros de Novos Medicamentos, Patrícia Andreotti.

O texto, que deve ser enviado para a análise da Procuradoria da Anvisa, prevê o acesso a medicamento em três situações. O fornecimento pode ser feito, por exemplo, para pessoas que participaram de pesquisa com o medicamento. "Depois de concluída no País, muitas vezes a investigação continua em outros centros. A ideia é permitir que o medicamento seja fornecido enquanto o paciente tiver benefícios com o tratamento, mesmo que os resultados já tenham sido publicados", disse Patrícia.

Também é previsto o fornecimento do remédio para quem não conseguiu participar da pesquisa clínica, pois não apresentava o perfil exigido pela fabricante. "É o caso, por exemplo, de uma pesquisa para avaliar os efeitos de um remédio para câncer. Pode ser que paciente tenha o problema, mas seja rejeitado para o estudo por apresentar insuficiência renal", disse Patrícia.

O acesso expandido, como é chamado, hoje é regulado por uma resolução do Conselho Nacional de Saúde. Pela regra, a medicação é dada para o paciente por um período de um ano. A Anvisa propõe o fornecimento do remédio enquanto o paciente estiver obtendo benefícios. O remédio em fase de pesquisa também pode ser fornecido para grupos específicos ou apenas para um paciente, no chamado uso compassivo. Um recurso usado pelo ex-vice-presidente José Alencar durante o tratamento para combater câncer. "Às vezes, a droga ainda em teste é a única esperança", disse a coordenadora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,anvisa-quer-liberar-droga-em-fase-de-pesquisa,1022040,0.htm

Padilha defende parceria do SUS com setor privado

 

abril 16, 2013 em BLOG por paulatorrestrivellato

Alexandre Padilha: “Somente 1,7% dos médicos que atuam no Brasil são estrangeiros”

“O SUS não foi criado para ser 100% estatal. Desde que surgiu compreendia a participação do setor privado nos hospitais em que atua. Sou a favor desta parceria, desde que haja controle governamental sobre o sistema”.

A afirmação é do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, feita na sexta-feira a médicos, empresários , políticos e executivos, durante sua palestra no Conexão Empresarial, em Nova Lima (MG).

O ministro defendeu que a saúde pública e a suplementar andem cada vez mais juntas para que uma supra a ociosidade da outra e ambas contribuam para melhorar o atendimento nos hospitais e prontos-socorros de todo o Brasil.

DESAFIOS

Alexandre Padilha salientou que há três grandes desafios na saúde brasileira: gestão, financiamento e recursos humanos, e que este último é o mais grave e difícil de ser vencido. “A gestão não é tão complicada de ser resolvida. E possível conseguir financiamento e pagá-lo em curto prazo, mas é impossível se formar um bom médico em um prazo menor que oito anos”, disse.

Segundo ele, estão faltando médicos no Brasil e o País precisa quebrar um tabu, que é o da importação destes profissionais. “Somente 1,7% dos médicos que desempenham a função no Brasil são estrangeiros, enquanto no Reino Unido este número chega a 37%”, comparou.

Apesar de no Brasil o número de médicos por habitantes estar acima do recomentado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 1 médico para cada mil pessoas, Padilha disse que o País, que tem 1,8 médico para cada mil habitantes, vive um dilema: a concentração destes profissionais nos grandes centros urbanos. Enquanto em Brasília a proporção é de 4 médicos para mil habitantes, no Maranhão há menos de um profissional por mil pessoas.

O Conexão Empresarial é realizado uma vez por mês no Espaço V, em Nova Lima, pela VB Comunicação e Editora. 0 diretor da empresa, Gustavo César de Oliveira, disse que o evento tornou-se um fórum de debates sobre assuntos relevantes para todo o Brasil ao discutir temas de amplo interesse nacional.

Fonte: Cebes

Fonte:

Transtornos mentais são a terceira causa de afastamento do trabalho

 

Posted junho 19th, 2012 in Medicina do Trabalho, Notícias, Qualidade de Vida,Saúde and tagged Medicina do Trabalho, Qualidade de Vida, Saúde do Trabalhador by Ana Paula

Os transtornos mentais respondem pela terceira causa de afastamento do trabalho no Brasil, de acordo com levantamentos realizados pela Previdência Social de 2008 para cá.

Essas doenças perdem apenas para as do sistema orteomuscular, caso da LER (Lesão por Esforço Repetitivo), e as lesões traumáticas.

Muitas vezes as patologias psiquiátricas se desenvolvem a partir do que se chama de estresse ocupacional. “Ele é ocasionado por vários fatores”, considera Duílio Antero de Camargo, psiquiatra, médico do trabalho e coordenador do Grupo de Saúde Mental e Psiquiatria do Trabalho do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.

“Ter de cumprir metas abusivas, por exemplo. Há muita cobrança, muita competitividade nos ambientes corporativos, e a pressão que se forma leva às alterações.”

Entre os males, o mais comum é a depressão. “Em determinados anos, responde por mais de 50% dos afastamentos por transtorno mental”, contabiliza Camargo.

Como ela é mais comum entre as mulheres – na proporção de 3 para cada homem –, diz o médico, sua incidência predomina nas ocupações em que há mais profissionais do sexo feminino. “É muito verificada entre professoras”, comenta.

E também se relaciona à fase da vida da mulher. “Pode aparecer quando ela está mais vulnerável, como após o nascimento de um filho ou na menopausa, períodos em que há várias alterações na parte endocrinológica.”

Segunda colocada no ranking das causas de afastamento por doença psiquiátrica, a ansiedade pode estar associada a transtornos de estresse pós-traumático – eles surgem depois de acidentes graves com risco de morte.

Policiais e bombeiros são tradicionalmente os profissionais mais afetados, mas bancários, bastante sujeitos a assaltos, e caminhoneiros, que sofrem sequestros relâmpago sobretudo nas madrugadas, entraram para o grupo de risco.

Em terceiro lugar da lista estão as perturbações originadas pelo consumo de substâncias psicoativas, como álcool, maconha e cocaína. Elas atacam principalmente quem lida com aspectos sociais que a maioria das pessoas prefere evitar, caso de lixeiros e coveiros.

Esgotamento

Um dos distúrbios característicos do mercado de trabalho atual é o Burnout, uma síndrome de esgotamento profissional.

“Acomete pessoas perfeccionistas, que fazem do trabalho uma missão de vida e, quando não veem resultado ou reconhecimento, não conseguem mais realizar as tarefas às quais sempre se dedicou”, descreve o psiquiatra do HC.

Nesses casos, mais uma vez os professores são as grandes vítimas.

Fonte: UOL

Fonte: http://cloralmed.com.br/blog/2012/06/19/transtornos-mentais-sao-terceira-causa-de-afastamento-do-trabalho/

A saúde bucal do trabalhador

 

Posted fevereiro 28th, 2013 in Odontologia, Odontologia do Trabalho, Qualidade de Vida, Saúde Bucal by Marcos Renato

trabalho 1024

A prática tem nos demonstrado o papel fundamental que o cirurgião-dentista do Trabalho exerce na saúde e na qualidade de vida do trabalhador.

Os trabalhadores do setor do agronegócio, que em nossa região são a maioria dos que frequentam nossa clínica, são advindos principalmente da região nordeste do país.

A triste realidade é que estas pessoas que correm em busca de um trabalho que lhes dê condições de sobrevivência para si e suas famílias e movem o progresso, contribuem para com a economia do país e os sucessivos recordes na balança comercial, elevando nossas exportações de commodities, infelizmente encontram-se em péssimas condições de saúde bucal.

Esquecidos pelo Estado, que deveria por lei prover as condições mínimas de saúde, de acordo com nossa Constituição, esta classe trabalhadora que, em nenhum momento de sua vida pregressa, teve contato com um cirurgião-dentista, encontra-se em condições deploráveis em se tratando de saúde bucal.

A maioria destas pessoas, que estão na faixa etária de 30 a 40 anos, nunca sequer visitou um cirurgião-dentista, chegam ao consultório com uma demanda de tratamento curativa reprimida ao longo de toda a sua vida, bem como carecem de orientação de higiene bucal e cuidados preventivos.

Encontramos uma grande parcela de trabalhadores, por exemplo, com necessidade de extração de vários elementos dentários, de restos radiculares, muitas cáries, alto índice de gengivite e periodontite, devido à enorme quantidade de tártaro, problemas graves de oclusão e extrações prematuras que dificultam a confecção de prótese, devido à extrusão dos elementos dentários antagonistas.

A indagação que fazemos neste caso é: como é que um trabalhador pode exercer suas atividades, desempenhar sua função plenamente nestas condições?

A simples detecção e diagnóstico, assim como o encaminhamento para tratamento e as orientações quanto à preservação da saúde bucal que se fazem necessárias no ato do Atestado de Saúde Ocupacional Odontológico (ASO – O) são apenas uma das funções que por si só justificam a Especialidade, a presença do cirurgião-dentista do Trabalho inserido na Equipe de Saúde e Segurança do Trabalhador das empresas.

O caráter social da Odontologia do Trabalho na detecção e no diagnóstico das lesões, que interferem diretamente na saúde bucal e geral do trabalhador, bem como da manutenção da saúde bucal, da melhoria da qualidade de vida destes profissionais se faz premente.

A mudança de hábitos proporcionada pela orientação recebida pelo trabalhador, a conscientização sobre a importância da higiene bucal e seus benefícios, podem ser sentidos ao longo dos sucessivos exames periódicos, nos quais nota-se a visível mudança que a educação em saúde é capaz de proporcionar ao trabalhador, nitidamente sentida pelo sorriso estampado no rosto.

A satisfação profissional, a sensação do dever cumprido, o estímulo ao trabalhador transformado em qualidade de vida e saúde bucal nos mantém motivados a lutar pela Odontologia do Trabalho. A diminuição do absenteísmo por causas odontológicas, devido a estes fatores, faz-se sentir no dia-a-dia das empresas.

O investimento em saúde bucal e a qualidade de vida proporcionada pela Odontologia do Trabalho refletem diretamente no aumento da produtividade, na minimização de acidentes de trabalho, pois trabalhador saudável e com a autoestima elevada trabalha mais motivado, trazendo lucros para a empresa.

Pensem nisso!

marcos 1024
Marcos Renato dos Santos
Especialista em Odontologia do Trabalho. Presidente da Associação Brasileira de Odontologia do Trabalho, seccional Mato Grosso – ABOT-MT.
marcos_r_santos@hotmail.com

Fonte: http://www.odontomagazine.com.br/2013/02/28/a-saude-bucal-do-trabalhador/

UM MOMENTO SUPREMO: médicos de tráfego defendem a lei-seca em Audiência Pública no STF

 

Posted abril 13th, 2013 in Legislação em Saúde, Medicina de Tráfego, Qualidade de Vida and tagged Medicina de Tráfego; Bebida Alcoólica by Ana Paula

Quando o Supremo Tribunal Federal admitiu a Abramet como amicus curiae (Descrição do Verbete no Glossário do próprio STF: Amigo da Corte. Intervenção por parte de entidades que tenham representatividade adequada para se manifestar nos autos sobre questão de direito pertinente à controvérsia constitucional. Muito didática a definição do Prof. Fredie Didier Jr. (2003): o amicus é o auxiliar do juizo, com a finalidade de aprimorar ainda mais as decisões proferidas pelo Poder Judiciário pois reconhece-se que o magistrado não detém, por vezes, conhecimentos necessários e suficientes para a prestação da melhor e mais adequada tutela jurisdicional.

A expectativa gerada no meio médico, por maior que tenha sido, e mesmo entre os especialistas em medicina do tráfego, não poderia prever a dimensão do acontecimento de 14 de Maio de 2012 – dia de grande orgulho para a Abramet.

Acontecimento histórico, deveras. Não mais é possível pensar Medicina de Tráfego sem levar em conta a iluminada apresentação do Diretor Científico da Abramet, Professor Flávio Emir Adura, no Supremo Tribunal Federal. Aqui está transcrita a palestra, mas é indispensável recorrer ao vídeo da apresentação, disponibilizado nos sites da Abramet e do próprio STF, para perceber a emoção que tomou conta da plateia e do próprio ministro relator da ADIN.

Exmo. Sr. Ministro Relator Luiz Fux, Ilma. Sra.Vice-Procuradora Geral da República Dra. Deborah Duprat, demais autoridades, advogados, Srs. e Sras. Eu represento aqui, Sr. Relator, a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego. Medicina de Tráfego é uma das 53 Especialidades Médicas reconhecidas no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina e Associação Médica Brasileira.

Somos mais de 8 mil médicos, no Brasil, que há mais de 32 anos estudamos as causas dos acidentes de trânsito. É a única especialidade médica que detém seus estudos nos acidentes de trânsito, com a finalidade de preveni-los, uma vez que quando acontecem, se bem que os acidentes de trânsito não acontecem e sim são causados, para atuar na sua prevenção ou diminuir suas consequências e, com nossos conhecimentos específicos, colaborarmos com o ordenamento do trânsito na parte da saúde e na preservação de vidas no asfalto. A missão do Médico de Tráfego é salvar vidas no asfalto.

Colaboramos com a elaboração da lei 11.705 e mais recentemente com a lei que ficou conhecida como lei das cadeirinhas, a Resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito. A partir do momento que as crianças passaram a ser transportadas adequadamente no banco traseiro do veículo e no dispositivo apropriado, houve uma redução, divulgada pela Polícia Rodoviária Federal, de mais de 40% da mortalidade de crianças nas rodovias federais.

Isto demonstra, Sr. Ministro, como uma lei interfere decisivamente na mortalidade e morbidade do trânsito brasileiro. Dentro dos 15 minutos disponibilizados, apresentaremos resposta para quatro dos tópicos formulados por V.Exa.

1. Efeitos da bebida alcoólica na condução de veículos automotores

É muito como escutarmos: o que o álcool faz?

Diminui os reflexos…

Se fosse só isso já não seria pouco, alterar reflexos de um condutor. Mas o álcool interfere, de tal maneira, que condena completamente, e de forma absoluta, o ato de dirigir sob seu efeito e em qualquer concentração.

A Sobrevivência:

O álcool afeta a sobrevivência dos envolvidos em um acidente de trânsito. Quanto mais a pessoa tiver bebido, maior sua chance de morrer, um mesmo impacto causa mais ferimentos numa pessoa que bebeu. O condutor não usa o cinto de segurança quando está alcoolizado. Os impactos, por razões médicas, fazem sobreviver menos aqueles que beberam mais antes de dirigir o veículo.

A Performance:

O consumo de álcool reduz a capacidade de percepção da velocidade e dos obstáculos. Reduz a habilidade de controlar o veículo, manter a trajetória, realizar curvas. Como se pode dirigir sem perceber a
velocidade em que se está dirigindo? Como se pode dirigir sem visualizar os obstáculos? Reduz a  habilidade do controle da trajetória. Não consegue dirigir em linha reta, quanto mais realizar curvas.

O álcool diminui a visão periférica, o condutor só enxerga o que está à sua frente; não enxerga o que está do lado, medicamente, denominada visão tubular.

Não vê uma moto passando, um pedestre atravessando a via. Não consegue ter a atenção dividida, perceber a direção e outras necessidades para dirigir.

O consumo do álcool, mesmo em baixas concentrações, aumenta o tempo de reação. Consumiu álcool, mesmo em baixa concentração, há prejuízo daquele tempo necessário para pisar no freio quando se vên um pedestre, uma moto, um obstáculo a sua frente.

O comportamento do alcoolizado, todos sabemos, vai da euforia para a depressão, para a agressividade.

O álcool causa sono, fadiga, estimula até tendência auto-destrutiva. Como uma pessoa, neste estado, pode dirigir?

E, como consequência disto tudo, o álcool está presente no sangue de quase metade das vítimas fatais dos acidentes de trânsito.

Evidências científicas?

No Brasil, este fato foi muito bem documentado pelo estudo da Profa. Vilma Leyton, toxicologista da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que constatou a prevalência do álcool em 43,95% das vítimas fatais dos acidentes de trânsito autopsiadas no Instituto Médico Legal do Estado de São Paulo. Evidência científica: não há o que se discutir.

Leia o artigo na íntegra na Revista ABRAMET Clique Aqui

Fonte: Abramet

Fonte: http://cloralmed.com.br/blog/2013/04/13/medicos-de-trafego-defendem-a-lei-seca-em-audiencia-publica-no-stf/

terça-feira, 16 de abril de 2013

Como manter uma boa postura ao usar o computador, tablet e celular

 

Publicado em 12/04/2013

A nossa postura ao usar os equipamentos eletrônicos é muito importante, pois previne diversas alterações em nosso corpo, como: dor no ciático, dor nas costas, hérnia de disco, bursite,tendinite, escoliose, lombalgia, dor de cabeça, cefaleia, enxaqueca, dor joelho, dor ombro, torcicolo, dor nos nervos, radiculopatia.

Caso sinta algo deste tipo procure um quiropraxista. Quiropraxia Clínica -- Escolha Quiropraxia e Viva bem.

Para maiores informações ligue: 011-99466-2260
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Após 12 anos, Brasil volta a produzir insulina

 

Segundo o ministro Alexandre Padilha, da Saúde, laboratório começará a fornecer medicamento às farmácias populares até 2017

Por: Júlia Rabahie, da Rede Brasil Atual

Publicado em 16/04/2013, 13:25

Última atualização às 13:31

Após 12 anos, Brasil volta a produzir insulina

Alexandre Padilha conversa com a presidenta Dilma durante a cerimônia em Minas (Foto: Alex de Jesus/O Tempo/Folhapress)

São Paulo – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou hoje (16) a retomada de produção de insulina no Brasil após 12 anos de interrupção. A insulina é hormônio humano responsável pela redução da taxa de açúcar no sangue. A produção nacional foi interrompida em 2001, quando o laboratório que fornecia ao SUS, a Biobrás, foi vendido a um grupo multinacional. Segundo o ministro, até 2017 os brasileiros poderão comprar o medicamento em farmácias populares. 

O anúncio foi feito em cerimônia em Nova Lima (MG), onde será construída uma fábrica da Biomm Technology, empresa que produzirá a insulina.

A Biomm foi criada a partir da cisão da Biobrás e passa a operar em Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o Ministério da Saúde, por meio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Segundo Padilha, a parceria permitirá ao Brasil conquistar autonomia tecnológica para acabar com dificuldades no abastecimento do medicamento e com a vulnerabilidade em relação a flutuações de preços no mercado internacional. “O Brasil agora faz parte do seleto grupo de quatro países que produzem a insulina. Assinamos com laboratórios público e privado, que querem transferir tecnologia. A parceria desenvolve nova tecnologia. A Biomm estará transferindo tecnologia para a Fiocruz.”

Ele ressaltou a “segurança para os pacientes” de diabetes. “Quando o mercado só tem três países detendo a produção, a oferta de insulina fica permanentemente sob pressão. Temos que correr atrás disso, incentivar a inovação, e garantir o direito à cidadania.”

Dados do Ministério da Saúde estimam que há 10 milhões de diabéticos no país. O ministro afirmou que em 2012 houve uma diminuição expressiva de número de internações pela doença, graças ao maior acesso aos medicamentos indicados e às orientações médicas. No mesmo ano, cerca de 145 mil frascos de insulina foram utilizados para tratamento de pacientes pelo SUS, ainda segundo Padilha.

Dilma

A presidenta Dilma Rousseff caracterizou a retomada de produção da insulina como um “momento de ressurgimento, que muito tem a ver com a situação atual do Brasil.” 

Ela lembrou que nos últimos dez anos, quando a produção foi interrompida, o país passou por grandes modificações. “Mudou a forma pela qual todos nós nos vemos, todos olhamos para o Brasil. Quando a Biobrás foi interrompida, aquilo fazia parte não só dos reveses da política econômica vivenciada na época, mas também uma forma de olhar o Brasil.”

Dilma destacou um “ambiente favorável para o estabelecimento da Biomm no Brasil”. “Olhamos o país e sabemos que não é pretensão. Temos certeza de que em 2014 colocaremos insulina em todas as farmácias populares e com isso mudar história do Brasil no que se refere a biotecnologia”, finalizou.

A Biobrás, fundada em 1976 pelo cientista Marcos Mares Guia e pelo engenheiro Guilherme Emrich, foi comprada pela dinamarquesa Novo Nordisk por US$ 75 milhões em dezembro de 2001, mas a transação só foi liberada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em agosto de 2003. A empresa dominava o mercado nacional de insulina recombinante, a insulina humana produzida em bactérias transgênicas.  

Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/saude/2013/04/brasil-retoma-producao-de-insulina-nacional-anuncia-ministerio-da-saude

Assédio moral no trabalho

 

Por: Nestor Waldhelm Neto | Em: DOWNLOAD, Segurança | 9 Comentários

Hoje iremos tratar sobre o assédio moral e apresentarótimos materias que foram desenvolvidos pelos órgãos do governo brasileiro.

O assédio moral é caracterizado por situações humilhantes e constrangedoras que acontecem repetidamente no local de trabalho.

O ASSEDIADOR

O assediador normalmente minas as forças da vítima, submetendo-a á situações adversas no trabalho. Em alguns casos, ele fala mal da vítima, menospreza, humilha, ridiculariza, enfim, ofende de forma a “detonar” psicologicamente a vítima.

O assediador normalmente é um superior na hierarquia da empresa, e se coloca na posição de ataque. Em alguns casos a vítima é amaçada, a família em alguns casos também sofre ameaça.

Em alguns casos o agressor que tirar vantagem da vítima de alguma forma, em outros ele quer que a vítima peça demissão, que se transfira para outra cidade ou departamento da empresa ou que deixe de reivindicar algum direito.

O assédio moral não é algo novo, nova é a postura que os trabalhadores e a justiça estão tomando a respeito dele.

MUITO INTERESANTE VÍDEO – ASSÉDIO MORAL X GENTILEZA

 

CASOS REAIS DE ASSÉDIO MORAL

Muitos trabalhadores tem sido vítimas dessa prática ociosa que destrói a auto estima e a confiança da vítima. O assédio moral é uma praga e diversas empresas têm respondido legalmente por isso atualmente.

Veja abaixo dois casos:

- Banco Bradesco é condenado por assédio moral

- Banco do Brasil é condenado por assédio moral

O QUE NÃO É ASSÉDIO MORAL

Situações conflituosas ligadas ao ambiente de trabalho, por exemplo:

- O empregador quer que o funcionário faça horas extras e deixa claro isso ao funcionário, isso não é assédio moral.

- O empregador precisa que o funcionário trabalhe com mais rapidez, e o chama para uma conversa a fim de pressioná-lo para esse fim. Na conversa ele usa linguagem padrão, não ofende, mais deixa claro que precisa de mais do funcionário. Isso não é assédio moral.

Resumindo: O empregador é por força de lei o condutor das atividades, e para isso é permitido que ele cobre o que se espera de um funcionário, produtividade, pontualidade, etc.

O funcionário não está blindado contra cobranças, a lei só protege contra os excessos…

Ultimamente o tema tem ganhado espaço na mídia, inclusive os ministérios da saúde e do trabalho divulgaram materiais de alta qualidade, e estarei repassando aqui no Segurança do Trabalho nwn agora.

Fonte: http://segurancadotrabalhonwn.com/assedio-moral-no-trabalho/

Animais ajudam na recuperação de pacientes com depressão

 

Batizada de coterapia, tratamento consiste em aproveitar o carinho animal para se reconectar à vida

14/04/2013 - 16:50

Jornal A Cidade - Raquel Santana


Moises Schini / Tribuna Impressa

Ana e a tartagura Zoe: ajuda pra lá de especial a fim de superar uma separação traumática (Foto: Moises Schini / Tribuna Impressa)

A psiquiatra Fátima Victório foi uma menina bastante doente. Com 6 anos, em uma de suas inúmeras visitas ao médico, foi-lhe recomendado um bicho de estimação. Desde então, ela percebeu o quanto a troca afetiva com os animais influenciaria sua saúde física e mental. Levou a experiência para dentro do consultório e, hoje, trabalha a chamada coterapia em pacientes depressivos.

Geralmente, ela faz a coterapia com os pacientes que já possuem algum animal de estimação. “Não vendo e nem mando comprar animais. Mas, se o paciente já possui um, faço com que ele perceba que o bicho é a ponte afetiva para se reconectar com a vida”, explica. E é a partir dessa percepção que a conexão se estabelece.
O termo coterapeuta, assim como a terapia assistida por animais, teve origem em meados da década de 50, com a psiquiatra Nise da Silveira – médica que sempre enfatizou a importância do contato afetivo e da expressão criativa para a recuperação das pessoas.

A psiquiatra percebeu a possibilidade de tratamento ao observar como um paciente melhorou quando lhe foi dada responsabilidade de cuidar de uma cachorrinha abandonada no hospital. “Eles só ajudam se realmente a troca for efetiva”, complementa.

E, dependendo do diagnóstico, determinado animal funciona melhor que outro. Em casos como a esquizofrenia, por exemplo, o gato pode auxiliar de uma maneira diferente do cão: ele não é carinhoso como o cachorro, mas respeita o silêncio do dono apenas fazendo companhia.

“Independente do que se possa sentir por eles, os animais sempre nos dão afeto de forma incondicional”, lembra.
Veja a reportagem completa na versão online da edição impressa.

Fonte: http://www.jornalacidade.com.br/noticias/saude/NOT,2,2,835554,Animais+ajudam+na+recuperacao+de+pacientes+com+depressao.aspx

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Obrigatoriedade de certificação de qualidade de hospitais é aprovada

 

abril 11, 2013 em BLOG por Violeta Campolina

Por: SaúdeWeb

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou nesta quarta-feira (10) projeto que obriga hospitais, públicos ou privados, vinculados ou não ao Sistema Único de Saúde (SUS), a passarem por avaliações periódicas e processos de certificação da qualidade. Aprovada em decisão terminativa, a matéria segue para a Câmara dos Deputados.

O projeto de lei do Senado (PLS 126/2012), do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), remete à autoridade sanitária a responsabilidade de elaborar regulamento que estabeleça a metodologia, os indicadores e os padrões de qualidade admitidos. Tal regulamento também deverá determinar a periodicidade da avaliação, assim como os critérios para a habilitação dos prestadores de serviços de avaliação e certificação da qualidade.

Além dos serviços hospitalares, a proposta sugere a possibilidade de a avaliação e certificação da qualidade serem estendidas a outros serviços de saúde. A avaliação periódica é importante, ressaltou a relatora da matéria, senadora Ângela Portela (PT-RR), em razão do risco que pode atingir a população.

Ao concordar com Vital do Rêgo sobre a importância da avaliação externa, Ângela Portela ressaltou que a medida contribui para assegurar prestação de serviços hospitalares em consonância às normas recomendadas por organismos internacionais, como a Organização Panamericana de Saúde.

– A introdução de práticas de avaliação e de busca de melhoria da qualidade da atenção em saúde se fez muito tardia e lentamente em nosso meio e se faz necessário estimular sua adoção por nossos serviços, em especial frente ao crescimento da complexidade da atenção à saúde, que se observa nos últimos anos – enfatizou a relatora.

O texto inicial prevê a obrigatoriedade de avaliação, acreditação e certificação da qualidade de hospitais. Porém, emenda apresentada pelo senador Humberto Costa (PT-PE) retirou o termo “acreditação”. A relatora, ao acatar a emenda, observou que tal supressão não compromete o mérito da proposta.

Fonte: http://susbrasil.net/2013/04/11/obrigatoriedade-de-certificacao-de-qualidade-de-hospitais-e-aprovada/

Câmara aprova presença obrigatória de dentistas em hospitais

 

10/04/2013 - 16h03

DE BRASÍLIA

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (10) um projeto que torna obrigatória a presença de dentistas em hospitais públicos e privados de médio ou grande porte onde haja pacientes internados ou que atendam a doentes crônicos.

A proposta foi aprovada em caráter conclusivo pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) em caráter conclusivo. Se não receber recurso para ser votado em cinco dias no plenário, será analisada diretamente no Senado.

O projeto assegura a assistência odontológica a todos os pacientes em regime de internação hospitalar, aos atendidos em casa na modalidade "home care" e aos doentes crônicos, mesmo que não estejam internados.

Originalmente, a proposta garantia o serviço apenas em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) e em hospitais públicos e privados com pacientes internados.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1260374-camara-aprova-presenca-obrigatoria-de-dentistas-em-hospitais.shtml

Enfermeiros portugueses em segundo lugar na lista dos que chegam ao Reino Unido

 

Enfermeiros portugueses em segundo lugar na lista dos que chegam ao Reino Unido

 

Nível de formação dos enfermeiros portugueses é considerado dos melhores da Europa

12 de abril de 2013 - 09h21

O número de enfermeiros portugueses a chegar ao Reino Unido cresceu quase 40 vezes nos últimos seis anos, tornando-se na segunda nacionalidade estrangeira com mais novas inscrições na ordem profissional britânica.

Desde 01 de abril de 2012 até 19 de março deste ano inscreveram-se 773 enfermeiros portugueses no Nursing and Midwifery Council (NMC), que regula o acesso à profissão no país, enquanto em 2006/07 tinham-se registado apenas vinte.

Os números oficiais foram obtidos pelo portal Diáspora dos Enfermeiros a pedido de um dos fundadores e responsáveis, Nuno Pinto, que considera que os portugueses se tornaram num "filão" a explorar.

"Somos quase diamantes porque o nosso nível de formação está entre os melhores da Europa e, por consequinte, quando chegamos a qualquer país, temos uma capacidade de adaptação grande. A nossa postura profissional e nível de conhecimentos técnicos e teóricos são bastante bons, comparando com outras nacionalidades", explicou à agência Lusa.

Os enfermeiros portugueses têm também beneficiado das restrições impostas pelo governo de coligação entre liberais e conservadores aos profissionais extra-comunitários.

"Somos os novos filipinos", ironizou, a propósito dos milhares de enfermeiros que chegaram daquele país do sudeste asiático nas décadas anteriores devido à boa formação profissional e linguística.

"Também chegam muitos espanhóis e italianos, mas nós falamos melhor inglês e estamos mais bem preparados", garante.

De acordo com informações do NMC, em 2006/07, quando começaram a surgir estrangeiros nas tabelas de inscritos, os portugueses estavam no 17º lugar.

As inscrições foram duplicando quase a cada ano e desde 2011/12 que Portugal ocupa o segundo lugar na tabela de inscrições de enfermeiros estrangeiros, atrás da Roménia e, este ano, depois da Espanha.

Nuno Pinto, que é especialista em cuidados intensivos e chegou há sete anos, criou o portal Diáspora dos Enfermeiros para tentar responder aos muitos pedidos de informação que recebia.

Além de informações práticas sobre como abrir uma conta bancária, a obtenção do número fiscal ou a procura de alojamento, tem elementos mais específicos sobre a procura de emprego, a inscricão na ordem de enfermeiros britânica ou conselhos para entrevistas de emprego.

O Reino Unido é atualmente o destino mais popular para os enfermeiros portugueses, admite, mas há outros países com interesse crescente, como Nova Zelândia, Austrália, EUA, Médio Oriente e Singapura.

"Há pessoas que voltam a Portugal por causa de laços familiares, mas a maioria fica", refere, fundamentando: "Antes vinham por convicção, agora é por falta de opção".

Lusa

Fonte: http://saude.sapo.pt/noticias/saude-medicina/enfermeiros-portugueses-em-segundo-lugar-na-lista-dos-que-chegam-ao-reino-unido.html

Governo anuncia créditos milionários para indústria farmacêutica

 

11/4/2013 às 22h22 (Atualizado em 12/4/2013 às 09h43)

Recursos buscam estimular a inovação nas empresas que produzem remédios biológicos

EFE

O governo anunciou nesta quinta-feira (11) em São Paulo uma linha de crédito no valor de R$ 7 bilhões para incentivar a produção nacional de remédios. Os recursos buscam estimular a inovação nas empresas que produzem remédios biológicos, especialmente para o tratamento de câncer e artrites, e nas dedicadas ao desenvolvimento de produtos biotecnológicos.

Os créditos serão transferidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que liberará recursos no valor de R$ 5 bilhões e do próprio Ministério, que disponibilizará R$ 2 bilhões.

O Ministério da Saúde anunciou também oito acordos com laboratórios públicos e privados. Os acordos, informou o Ministério, têm prevista a transferência de tecnologia estrangeira para a produção de equipamentos médicos e de cinco remédios para tratamentos de aids, alzheimer, aneurisma cerebral, malária e leishmaniose, que são atualmente importados pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Os equipamentos médicos serão utilizados para o tratamento de um tipo de anemia e por incapacitados auditivos. Com a produção nacional, o Ministério calcula que o país economizará nos próximos cinco anos R$ 354 milhões e poderá atender através do serviço público de saúde cerca de 800 mil pessoas.

Com os oito acordos, o Brasil passa a ter 63 desse tipo com 15 laboratórios públicos e 35 privados na produção de 61 remédios e equipamentos, que representam uma economia de R$ 2,5 bilhões, segundo dados da "Agência Brasil".

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que participou do lançamento dos programas na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), qualificou os acordos como um instrumento de "segurança" para os pacientes "independente de qualquer crise internacional". 

Copyright Efe - Todos os direitos de reprodução e representação são reservados para a Agência Efe

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/governo-anuncia-creditos-milionarios-para-industria-farmaceutica-12042013

Ministro da saúde diz que produzir medicamentos no Brasil significa reduzir preços

 

11/4/2013 às 17h10 (Atualizado em 11/4/2013 às 17h56)


Alexandre Padilha anunciou pacotes de novas medidas nesta quinta-feira (1)

Agência Estado

Getty Images

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta quinta-feira (11) que produzir medicamentos no Brasil significa economia para o governo federal e redução dos preços para o consumidor. Ele anunciou nesta quinta-feira, em São Paulo, um pacote de iniciativas que visam a impulsionar a indústria brasileira do setor de saúde.

Por meio de PDP (Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo) entre laboratórios públicos e privados, o Ministério da Saúde quer garantir o acesso a tratamento de alto custo e ampliar o atendimento aos pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde). Com os novos acordos, estarão em vigor um total de 63 parcerias entre 15 laboratórios públicos e 35 privados para a produção nacional de 61 medicamentos e seis equipamentos.

— Com 63 PDPs, passamos a fortalecer o parque industrial nacional do setor.

Leia mais notícias de Saúde
Uma parceria fimada pelo governo com o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) vai dar prioridade à análise de patentes de produtos estratégicos do SUS. O governo afirmou que tem um conjunto de novas medidas para acelerar o registro de patentes. A expectativa é que o tempo de análise de patentes seja reduzido de nove anos para nove meses.

Inovação

O Ministério anunciou que serão firmadas oito parcerias entre laboratórios públicos e privados para a produção nacional de medicamentos. Além disso, o governo disponibilizará R$ 7 bilhões para construção de prédios a empresas com projetos considerados inovadores no campo da saúde e R$ 1,3 bilhão irá para infraestrutura de laboratórios públicos.

A reunião do GECIS contou ainda com a presença dos ministros do MDIC (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Fernando Pimentel, e de Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp, além do presidente do BNDS (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho.

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/ministro-da-saude-diz-que-produzir-medicamentos-no-brasil-significa-reduzir-precos-11042013

Pesquisadores da Unicamp desvendam papel de proteína em metástase

 

12/04/2013

Por Elton Alisson

Agência FAPESP – Assim como os tecidos e órgãos humanos, os tumores são formados por agrupamentos de células que aderem e interagem umas com as outras. Se a adesão e a interação entre as células tumorais eventualmente for fraca, maior é a probabilidade de elas se soltarem e migrarem para outros órgãos e tecidos e dar origem à metástase (propagação de um câncer).

Pesquisadores do Centro de Hematologia e Hemoterapia (Hemocentro) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Sangue (INCT Sangue),apoiado pela FAPESP, desvendaram o papel desempenhado por uma proteína – chamada ARHGAP21 – nesses processos de adesão e migração celular.

Os resultados da pesquisa ganharam a capa do The Journal of Biological Chemistry, editado pela Sociedade Americana de Bioquímica e Biologia Molecular, e podem contribuir para o desenvolvimento de técnicas que possibilitem inativar essa proteína nas células tumorais para impedir o surgimento de metástases.

“O grande problema de um tumor é a metástase. Se conseguirmos bloqueá-la, será possível impedir a propagação de células cancerosas para outros órgãos e aumentar a chance de cura”, disse Karin Spat Albino Barcellos, primeira autora do artigo, à Agência FAPESP.

Barcellos conta que a ARHGAP21 foi sequenciada e descrita pela professora Sara Teresinha Olalla Saad, coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) do Sangue, durante o Projeto Genoma Humano do Câncer, realizado pela FAPESP em parceria com o Instituto Ludwig e concluído em 2002. Ainda não se sabia, no entanto, qual era o papel desempenhado pela proteína nas células.

Nos últimos anos, durante um Projeto Temático coordenado por Saad, Barcellos e outros pesquisadores participantes do estudo descobriram que a ARHGAP21 regula o citoesqueleto (responsável por manter a forma das células e as junções celulares) e atua nas proteínas Rho-GTPases – grupo de aproximadamente 20 proteínas que regulam o movimento, adesão, migração e diferenciação das células.

“Vimos que as Rho-GTPases precisam da ARHGAP21 durante a formação da adesão célula-célula, e que a ARHGAP21 participa desse processo ao ficar entre as junções celulares e, depois de algumas horas que ele é concluído, ela vai embora. Por isso, ainda não tínhamos conseguido ver a presença da ARHGAP21 no processo de adesão célula-célula”, explicou Barcellos.

Para observar o comportamento da ARHGAP21 nos processos de adesão e migração celular, o grupo fez em laboratório um experimento que simula o desenvolvimento de uma metástase.

Denominada transição epitelial-mesenquimal, a técnica de simulação in vitro de metástase já era explorada por grupos de pesquisa em outros países, como os do Departamento de Fisiologia e Desenvolvimento Biológico da Brigham Young University em Utah, nos Estados Unidos.

Ao fazer um estágio em Utah com a reserva técnica de seu projeto de pós-doutorado, realizado com Bolsa da FAPESP, no âmbito do Projeto Temático coordenado por Saad, Barcellos conheceu a técnica e decidiu replicá-la para analisar as funções da ARHGAP21em adesão e migração celular ao retornar ao Brasil.

Uma das hipóteses dos pesquisadores antes de iniciar o experimento era de que, como a ARHGAP21 tem um papel estratégico na adesão celular, ao retirá-la de células humanas tumorais de câncer de próstata durante os testes em laboratório, a sua migração e, consequentemente, a metástase, seria muito maior do que a observada em células cancerígenas com a proteína.

Ao aplicar nas células cancerígenas sem a ARHGAP21 frações de HGF – um hormônio produzido principalmente pelo fígado, que faz com que as células se separem uma das outras para formar os órgãos e tecidos na fase embrionária –, os pesquisadores constataram, no entanto, que elas nem se moviam e não ocorria metástase.

“No começo, achamos que estávamos errando em alguma fase do experimento, como esquecer de colocar o HGF. Porém, repetimos várias vezes o experimento e vimos que, de fato, sem ARHGAP21 as células cancerígenas não se soltam e não migram. Esse resultado nos surpreendeu”, afirmou Barcellos.

Os pesquisadores descobriram que, na realidade, a ARHGAP21 está localizada na via de sinalização do HGF das células e regula a transição epitelial-mesenquimal. As células sem a proteína na via de sinalização do HGF, por exemplo, sentem a presença do hormônio, mas não conseguem se soltar uma das outras.

“Demonstramos que é possível bloquear metástases induzidas por HGF por meio da inativação da ARHGAP21 em testes in vitro”, afirmou Barcellos. “Ainda não sabemos, no entanto, se é possível inativar essa proteína em humanos, porque ela deve exercer muitas outras funções, inclusive benéficas, nas células.”

Por meio de um novo Projeto Temático, também apoiado pela FAPESP e coordenado pela professora Sara Saad, os pesquisadores pretendem realizar simulações de diversos tipos de tumores em camundongos com células cancerígenas sem a ARHGAP21.

“Será muito importante testarmos isso agora em camundongos e ver se funciona para avaliar a possibilidade de utilizar a técnica em humanos para bloquear metástase”, disse Barcellos.

“Talvez seja preciso tirar a ARHGAP21 só das células com tumor ou bloquear o sítio da proteína que sente o HGF, para que a proteína possa desempenhar as outras funções benéficas”, estima.

Contribuição do LaCTAD

Segundo Barcellos, algumas das principais imagens dos experimentos – como a que ilustra a capa da edição de janeiro do The Journal of Biological Chemistry – foram capturadas por meio de um novo microscópico confocal, adquirido pela Unicamp com apoio do Programa Equipamentos Multiusuários (EMU) da FAPESP.

O microscópio, além de diversos outros equipamentos que a universidade adquiriu por meio do projeto, estão reunidos no Laboratório Central de Tecnologias de Alto Desempenho em Ciências da Vida (LaCTAD), inaugurado na Unicamp no início de março.

Unidade multiusuário concebida nos moldes das facilities existentes em instituições de pesquisa no exterior, o laboratório dispõe de equipamentos de última geração, para que pesquisadores possam fazer experimentos nas áreas de genômica, bioinformática, proteômica e biologia celular.

O parque instrumental do laboratório contou com investimentos de cerca de R$ 6 milhões. A contrapartida da Unicamp foi a construção do prédio e a contratação de pessoal.

“Era um anseio da comunidade científica da Unicamp ter um laboratório multiusuário com algumas infraestruturas pesadas de manutenção centralizadas e suporte institucional para termos pessoal treinado e capacitado para operar os equipamentos”, disse a professora Sara Saad, integrante do Conselho Administrativo do LaCTAD.

“Não daria para fazer a imagem do artigo que ilustra a capa do The Journal of Biological Chemistry, em que é possível ver a transição epitelial-mesenquimal, se não tivéssemos a expertiseda pessoa que operou o equipamento e analisou as imagens, que foi contratada pelo LaCTAD, além da própria pesquisadora e o microscópio adquirido com recursos da FAPESP”, avaliou Sara Saad, que também é uma das autoras do artigo.

Para Barcellos, a possibilidade de dispor de um equipamento como o microscópio confocal – que o LaCTAD utilizou para analisar o papel da ARHGAP21 na formação da adesão celular – foi fundamental tanto para as descobertas que fizeram no estudo como para se certificar de que os resultados estavam corretos.

“Se não tivéssemos usado um microscópio confocal de última geração como o utilizado para obter as imagens, poderíamos ficar em dúvida, por exemplo, se a proteína estava localizada no citoplasma ou no núcleo da célula”, explicou Barcellos.

“Ao contar com um equipamento como esse, foi possível termos a certeza de que a ARHGAP 21 migra para o núcleo da célula cancerígena durante a metástase, como demonstra a imagem que ilustra a capa do The Journal of Biological Chemistry”, afirmou.

O artigo ARHGAP21 protein, a new partner of α-tubulina involved in cell-cell adeshion formation and essential for epithelial-mesenchymal transition (doi:10.1074/jbc.M112.432716), de Barcellos e outros, pode ser lido por assinantes do The Journal of Biological Chemistryem www.jbc.org/content/288/4/2179.

Fonte: http://agencia.fapesp.br/17115

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