sábado, 29 de junho de 2013

Luz branca emitida por aparelhos eletrônicos prejudicam a qualidade do sono

São diversos os motivos pelos quais podemos ter insônia durante a noite. Atividades físicas tarde da noite, alimentação inadequada e local pouco aconchegante estão entre as causas das noites mal dormidas.

Na última descoberta, publicada na revista Nature, o neurologista Charles Czeisler, chefe da Divisão de Medicina do Sono da Universidade de Harvard, constatou que smartphones, laptops e tablets também podem causar problemas no sono. O motivo não está apenas nas horas gastas madrugada adentro que esses aparelhos eletrônicos nos fazem perder, mas principalmente na luz branca que eles emitem.






































A exposição constante a luzes artificiais prejudicam o ciclo diário do corpo, que acaba ficando desregulado. Segundo ele o corpo humano não está acostumado com a luzartificial, e a influência dela se prolonga ao anoitecer. “A luz artificial que atinge a retina entre o anoitecer e o amanhecer exerce efeitos fisiológicos por meio da visão. Inibe substâncias necessárias para promover o sono, ativa neurônios e cria uma excitação que suprime o lançamento noturno da melatonina, hormônio responsável por produzir o sono”, explica.

A Gerência de produtos da Colchões Ortobom, empresa especialista na área, reforça a importância do estudo. “Às vezes a pessoa tem problemas para dormir e nem mesmo o colchão correto pode ajudá-la. É importante que o sono seja visto como uma rotina que precisa de seus rituais, e como qualquer outra atividade, possui fatores que o estimulam ou desestimulam”.



E você? Costuma perder o sono ao ficar muito tempo exposto a luzes de aparelhos eletrônicos?

Fonte:  Assessoria de comunicação digital da Ortobom


quarta-feira, 26 de junho de 2013

Dispara número de acidentes com pessoas que andam falando ao celular

Mais de 1.500 pedestres foram atendidos em prontos-socorros em 2010 por lesões relacionadas ao uso de um telefone celular durante a caminhada.
O número dessas lesões mais do que duplicou desde 2005, ainda que o número total de lesões de quedas por pedestres tenha caído durante esse período.

Todos os dados referem-se apenas aos EUA - ainda não existem pesquisas em larga escala sobre o assunto.
E os pesquisadores acreditam que o número real de pedestres feridos ao cair por distração ao falar ao celular na verdade é muito maior do que estes resultados sugerem - principalmente ferimentos leves, que não os levam ao hospital.
"Se as tendências atuais continuarem, eu não ficaria surpreso se o número de lesões de pedestres causadas por telefones celulares dobrasse de novo entre 2010 e 2015,", disse Jack Nasar, coautor do estudo e professor da Universidade Estadual de Ohio.
Perigo de andar falando ao celular
"O papel dos celulares em lesões e mortes de motoristas tem recebido muita atenção, e com razão, mas é preciso considerar que o uso do telefone celular representa perigo também para os pedestres," completou.
Os jovens com idades entre 16 e 25 anos são os mais propensos a sofrer lesões como pedestres distraídos, e a maioria deles foi ferida enquanto falava ao celular, e não quando enviava mensagens de texto.
Os tipos de lesões causadas pela distração ao falar ao celular são os mais variados.
Um garoto de 14 anos, por exemplo, andando por uma estrada enquanto falava em um telefone celular, caiu de uma ponte de 2,5 metros em uma vala cheia de pedras, sofrendo lesões no ombro e no peito.
Um homem de 23 anos foi atropelado por um carro enquanto andava na linha que divide as pistas de uma estrada, falando ao celular, o que resultou em lesões no quadril.
Entre todos os acidentes, falar ao celular esteve envolvido em 69% dos acidentes com lesões, em comparação com enviar mensagens de texto, que representaram apenas 9%.
Os pesquisadores acreditam que a taxa de acidentes envolvendo enviar mensagens de texto é menor não porque enviar mensagens de texto seja necessariamente mais seguro do que falar e andar. Em vez disso, provavelmente é porque poucas pessoas realmente enviam mensagens de texto enquanto andam a pé.
Fonte: Diário da Saúde

terça-feira, 25 de junho de 2013

Uso de antidepressivos na gravidez 'pode trazer riscos para fetos'

Grávidas com depressão leve ou moderada deveriam evitar tomar antidepressivos. Essa é a nova orientação que será adotada pelo órgão que dá diretrizes aos médicos britânicos, que antes alertava para o risco de um só tipo desse medicamento.




















A mudança foi tomada após evidências mostrarem que Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina (SSRIs, na sigla em inglês) podem dobrar os riscos de que bebês nasçam com malformações no coração, de acordo com Stephen Pilling, do National Insittute for Health and Care Escellence (Nice).
Até o momento, a orientação oferecida pelo Nice advertia médicos contra o uso de apenas um tipo de SSRI no início da gravidez - a droga paroxetina.
Pilling disse que a orientação em relação a esse grupo de medicamentos vai ser alterada.
"As evidências disponíveis sugerem que existe um risco associado às SSRIs. Nos esforçamos bastante para dissuadir mulheres de fumar ou beber, mesmo pequenas quantidades de álcool, durante a gravidez, mas não estamos dizendo o mesmo em relação à medicação antidepressiva, que implica riscos similares - senão maiores".
Uma entre seis mulheres em idade reprodutiva usa esse tipo de medicamento na Grã-Bretanha.

Ansiedade

Oito mulheres entrevistadas pela BBC que tomaram SSRIs durante a gravidez tiveram bebês com malformações cardíacas sérias.
Entre elas está Anna Wilson, do condado de Ayrshire, na Escócia. Quando ela fez um ultrasom na vigésima semana de gravidez, os médicos descobriram que seu bebê tinha um problema sério no coração e precisaria de uma cirurgia imediatamente após o parto.
Durante as cinco primeiras semanas de vida, David, hoje com oito meses, precisou ficar no hospital auxiliado por máquinas. Antes de começar a ir à escola, terá de passar por outra operação e, segundo os médicos, é possível que ele não viva além dos 40 anos.















"Existe muito sofrimento no caminho dele", disse sua mãe. "E essa é uma certeza terrível."
Quatro anos antes de ficar grávida, Anna estava sofrendo de ansiedade. O clínico geral receitou-lhe a droga Citalopram. Quando ela decidiu tentar engravidar, o médico disse que ela poderia continuar usando o medicamento.
Mas após o nascimento de David, Anna quis saber o que poderia ter causado o problema no coração do bebê.
"Consultamos um cardiologista quando fizemos um dos exames de ultrasom e ele explicou que, pelo que sabia, não havia fatores ambientais e (o problema no coração do bebê) não era consequência de nada que tínhamos feito. Ele disse que essas coisas eram assim mesmo, não havia como prever", disse a mãe.

Riscos dobrados

Segundo Pilling, o risco de que qualquer bebê nasça com uma anomalia no coração é dois em cada cem. Mas de acordo com as evidências - ele disse -, se a mãe toma SSRIs no início da gravidez, esse risco aumenta para quatro em cada cem.
Para o especialista, mulheres que não estão sofrendo de depressão séria e que estão tomando a droga no momento em que engravidam estão correndo riscos desnecessários.
"O risco é duas vezes maior. E para mulheres com depressão leve ou moderada, não acho que valha a pena correr esse risco."
Pilling disse também que a orientação não é válida apenas para mulheres que já estão grávidas:
"Acho que isso precisa ser considerado no caso de uma mulher que poderia engravidar - ou seja, a maioria das mulheres com idades entre 15 e 45 anos."
Anna nunca saberá com certeza o que provocou a malformação no coração do seu filho, mas disse que teria parado de tomar o remédio se soubesse que havia riscos, ainda que mínimos.
"Se o problema de David poderia ter sido evitado e não foi, isso é terrível."

Defesa

Um fabricante contactado pela BBC negou qualquer vínculo entre os medicamentos e malformações no feto.
O laboratório Lundbeck, fabricante do medicamento Citalopram, disse que uma análise recente da literatura científica concluiu que "a droga não parece estar associada a um aumento nos riscos de malformações fetais".
"A decisão de não receitar antidepressivos para uma mulher que está deprimida (...) pode gerar mais riscos para a mulher e o feto do que os riscos da exposição ao medicamento", disse o fabricante.
Fonte: BBC Brasil

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