sexta-feira, 15 de março de 2013

FDA investiga risco de doenças pancreáticas associado a remédios contra diabetes

 

Fonte: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/34091/geral/fda-investiga-risco-de-doencas-pancreaticas-associado-a-remedios-contra-diabetes

15/03/2013 às 07h00:00

 

Evidências sugerem que classe de medicamentos incretinomiméticos podem causar pancreatite e lesões pré-cancerosas

Foto: Divulgação/Novo Nordisk

Medicamento Victoza fabricado pela Novo Nordisk

Medicamento Victoza fabricado pela Novo Nordisk

A Food and Drug Administration dos EUA (FDA admitiu estar investigando novas evidências de um grupo de pesquisadores acadêmicos que sugerem um risco maior de pancreatite e lesões pré-cancerosas em pacientes com diabetes tipo 2 tratados com uma classe de medicamentos chamados incretinomiméticos.

Os resultados foram baseados na análise de um pequeno número de amostras de tecido de pâncreas retiradas de doentes após eles morreram de causas não especificadas.

A FDA solicitou aos pesquisadores o fornecimento da metodologia utilizada para recolher e estudar estas amostras e das amostras de tecido para que a agência possa investigar a toxicidade pancreática potencial associada aos medicamentos da classe dos análogos de incretina, que inclui o Victoza, fabricado pela Novo Nordisk, e o Byetta, da Eli Lilly.

Estes medicamentos funcionam imitando os hormônios incretinas que o corpo produz naturalmente para estimular a liberação de insulina em resposta a uma refeição. Eles são usados juntamente com dieta e exercício para reduzir o açúcar no sangue em adultos com diabetes tipo 2.

A FDA não atingiu quaisquer novas conclusões sobre os riscos de segurança com drogas miméticas das incretinas. Segundo a agência, este comunicado se destina apenas a informar os profissionais de saúde pública e de saúde que ela pretende obter e avaliar esta nova informação.

A agência irá comunicar suas conclusões e recomendações finais quando sua avaliação estiver completa ou quando a tiver informações adicionais para relatar.

As autoridades recomendam que, neste momento, os pacientes devem continuar a tomar o medicamento conforme indicado até que falem com o seu médico e os profissionais de saúde devem continuar a seguir as recomendações de prescrição nos rótulos dos medicamentos.

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