quinta-feira, 11 de abril de 2013

Anvisa aprova novos requisitos para repelentes

 


11 de abril de 2013

Foto: Anvisa

Os produtos repelentes, utilizados na pele para afastar insetos, terão um regulamento específico e rótulos mais claros para o consumidor. Em reunião pública nesta segunda-feira (8/4), os diretores da Anvisa aprovaram o novo regulamento para estes produtos, que são enquadrados na categoria dos cosméticos.

Uma das principais mudanças se refere ao rótulo dos produtos, que não poderão utilizar imagens e figuras de apelo infantil, mesmo os indicados para uso em crianças. De acordo com a Gerente-Geral de Cosméticos da Anvisa, Josineire Sallum, mesmo os repelentes para uso infantil são tóxicos e por isso devem ser aplicados por um adulto. A medida busca prevenir acidentes, já que o uso de imagens e figuras de apelo infantil podem despertar o interesse das crianças. No entanto, os fabricantes poderão continuar utilizando cores e dizeres apropriados para distinguir o produto de uso adulto e o de uso infantil.

Segundo o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, a medida reflete uma preocupação da Agência em zelar pelo público mais vulnerável. “Há muitos aspectos que contemplam o universo infantil; esse cuidado é importante em todo o produto destinado às crianças, quer seja cosmético, alimento ou medicamento. Não podemos induzir uma criança a beber um produto por ele ter um aroma gostoso, isso é arriscado, ele pode ser tóxico”, explicou Barbano.

Outra mudança diz respeito aos rótulos dos produtos com o ingrediente conhecido como Deet. Neste caso, os repelentes deverão trazer um alerta específico para o uso em crianças, destacando que o produto não deve ser utilizado em menores de dois anos. O rótulo também deverá deixar claro que o produto não deve ser utilizado mais do que três vezes ao dia em crianças de dois a 12 anos.

Os fabricantes terão 18 meses para se adequar às novas regras, a partir da publicação da medida no Diário Oficial da União.

Fonte: Impresa / Anvisa

Fonte: http://www.blog.saude.gov.br/anvisa-aprova-novos-requisitos-para-repelentes/

PL que trata da presença do CD na UTI é aprovada na CCJ

 

Edição 188 - 10/04/2013

O PL 2.776/08, que trata da presença do cirurgião-dentista nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), teve o parecer aprovado nesta quarta-feira, 10, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). A proposta torna obrigatória a presença de cirurgiões-dentistas em hospitais públicos e privados de médio ou grande porte onde haja pacientes internados ou que atendam a doentes crônicos.

O objetivo é garantir a higiene e a saúde bucal desses pacientes, evitando problemas como cáries, entre outras doenças. A CCJ acatou o substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família ao Projeto de Lei 2776/08, do ex-deputado Neilton Mulim. O relator na CCJ foi o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR). A matéria segue agora para o Senado e sanção presidencial, a menos que haja recurso para sua análise pelo Plenário da Câmara. O PL conta com o apoio de várias entidades odontológicas como CFO, ABO, FNO, FIO, entre outras.

O texto aprovado assegura a assistência odontológica a todos os pacientes em regime de internação hospitalar, aos atendidos em casa na modalidade “home care” e aos doentes crônicos, mesmo que não estejam internados. O projeto original garantia o serviço apenas em unidades de terapia intensiva (UTIs) e em hospitais públicos e privados com pacientes internados.

Pelo substitutivo, apenas os hospitais de médio e grande porte deverão cumprir a regra. De acordo com a proposta original, as clínicas, públicas ou privadas, também deveriam manter profissionais de odontologia à disposição dos pacientes.

Fonte: http://www.jornaldosite.com.br/materias/saude/anteriores/edicao188/saude188_09.htm

PORTUGAL: médicos e enfermeiros passam a deslocar-se entre hospitais para evitar transporte de doentes

 

Médicos e enfermeiros passam a deslocar-se entre hospitais para evitar transporte de doentes

 

Medida faz parte da organização dos serviços de urgência da Administração Regional de Saúde

11 de abril de 2013 - 14h25

Os profissionais em serviço nas urgências de Lisboa e Vale do Tejo vão passar a deslocar-se a outros hospitais para evitar o transporte de doentes, uma possibilidade que avançará nas áreas de cirurgia vascular e gastroenterologia, segundo fonte oficial.

A medida faz parte da organização dos serviços de urgência metropolitana de Lisboa, que está a ser levada a cabo pela respetiva Administração Regional de Saúde.

Fonte deste organismo adiantou que esta organização compreende algumas inovações, como “a possibilidade de profissionais em serviço se deslocarem a outras unidades hospitalares, obviando assim a necessidade de transportar doentes muitas vezes em condições clínicas exigentes”.

Dois centros de trauma em Lisboa

A mudança passa ainda pelo estabelecimento, no período noturno, de dois centros de trauma com capacidade para atender grandes traumatizados, uma vez que este tipo de doentes necessita da ação coordenada de todas as especialidades cirúrgicas, nos hospitais de Santa Maria e de São José.

De acordo com a Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, o objetivo deste processo de organização é “obter racionalização de recursos em áreas em que a casuística de atendimentos o permita, sem perturbação da qualidade dos cuidados prestados aos cidadãos”.

“Este contexto organizacional vai permitir colmatar dificuldades em especialidades deficitárias na região e redirecionar recursos para a atividade programada, nomeadamente consultas médicas e cirurgias”, prossegue o esclarecimento deste organismo.

A mudança deverá entrar em funcionamento dentro de três meses.

Lusa

Fonte: http://saude.sapo.pt/noticias/saude-medicina/medicos-e-enfermeiros-passam-a-deslocar-se-entre-hospitais-para-evitar-transporte-de-doentes.html

NOVO DISPOSITIVO MELHORA REABILITAÇÃO MOTORA DE PACIENTES APÓS AVC

 

11/04/13

Pacientes cujos progressos estagnaram após tratamento convencional apresentaram novos picos na recuperação com o novo sistema

Cientistas da Nanyang Technological University (NTU) desenvolveram um novo dispositivo que melhora a reabilitação de pacientes com acidente vascular cerebral (AVC).

A invenção permitiu que pacientes de derrame que haviam passado por reabilitação convencional por um ano ou mais e tinham atingido estagnação em sua recuperação, conseguissem fazer progressos significativos na sua capacidade de realizar as tarefas diárias, de acordo com os pesquisadores.

O estudo revela que alguns destes doentes recuperaram até 70% da pontuação clínica em função motora em apenas um mês de tratamento.

"Enquanto os sistemas de reabilitação atuais beneficiam muitos pacientes, há também outros pacientes que ainda têm dificuldades exercer atividades diárias como segurar um garfo ou beber de um copo, apesar das sessões de reabilitação. O novo sistema trabalha dando feedback em tempo real para os pacientes sobre o que está acontecendo em sua mente e em seus músculos. Os pacientes que usam SynPhNe sabem onde os seus problemas estão e podem trabalhar lentamente para superar cada problema, em vez de se sentir frustrado e passar por um longo e doloroso processo de tentativa e erro quando suas melhorias não são visíveis", afirma o criador do dispositivo John Heng.

Como funciona

SynPhNe ou Plataforma Physio Neuro-Sinérgica, consiste de um software conectado a um fone de ouvido especialmente concebido com sensores neurais e uma luva sensorial. O dispositivo foi projetado para ser usado facilmente por pacientes com AVC, que normalmente têm o controle de apenas um braço.

Estes sensores fornecem feedback sobre o estresse, a atenção e os níveis de relaxamento da mente e de quais músculos estão sendo ativados ou inibidos pelo paciente. O software contém vídeos instrutivos para os movimentos dos membros que o paciente pode imitar e melhorar seu desempenho em várias tarefas.

Informações do sensor são exibidas em tempo real através da tela do computador para que o paciente esteja consciente do que está acontecendo em sua mente e corpo ao se submeter a exercícios de reabilitação.

Segundo Heng, enquanto o multi-modelo de aprendizagem associativa é conhecido por ser útil no desenvolvimento de bebês e na educação, é a primeira vez que sua equipe de pesquisa está adaptando-o para terapia de acidente vascular cerebral. Testado em 10 pacientes até à data, ele tem se mostrado muito eficaz na aceleração da recuperação de doentes com AVC.

Na aprendizagem associativa, um paciente vai descobrir a ligação entre causa e efeito, ou a intenção e o resultado físico. O paciente aprende o que ele quer fazer e o que está realmente acontecendo com seus membros. Isso ajuda o paciente a autocorrigir movimentos para combinar ações pretendidas.

"Por exemplo, se um paciente quer mover seu pulso, mas seu pulso não está se movendo, SynPhNe será capaz de mostrar-lhe que a sua mente tinha enviado um sinal, os músculos receberam, mas como os músculos de apoio e oposição estão apertados , ele vai precisar relaxar o músculo oposto, a fim de mover o pulso", explica o pesquisador Banerji Subhasis.

Ensaios com pacientes ainda estão em andamento e 10 pacientes foram submetidos a testes por 12 sessões, com duração de 90 minutos. Durante um período de quatro semanas, todos eles mostraram alguma melhora nas escalas clínicas. Verificou-se que pacientes com dificuldade de controle manual e problemas de fraqueza na mão foram os que mais melhoraram, em vários casos, até 70%.

Além da realização de ensaios adicionais envolvendo mais 50 pacientes, o próximo passo para os cientistas é formar uma empresa start-up para transformar o protótipo em um kit de terapia portátil para uso doméstico. Este kit deverá ser mais barato do que os sistemas de reabilitação robóticos no mercado, que podem custar muito alto.

Fonte: R7 Notícias

Fonte: http://fisioterapia.com/noticias/imprimir/1018

Idosos têm risco 12 vezes maior de morrer de dengue, diz Ministério

 

10/04/2013 15h09 - Atualizado em 10/04/2013 15h09

 

Saúde comparou o número de óbitos e casos da doença por faixa etária. Em três meses, Brasil teve 714.226 casos suspeitos notificados.

Do G1, em São Paulo

Mosquito da dengue (Foto: Divulgação)
Mosquito da dengue (Foto: Divulgação)

Um levantamento feito pelo Ministério da Saúde revelou que os idosos têm um risco 12 vezes maior que o restante da população de morrer em decorrência da dengue. A conclusão foi tirada de acordo com os óbitos registrados nos três primeiros meses de 2013.

No primeiro trimestre do ano, 132 pessoas morreram em todo o país com a doença, dos quais 42% tinham 60 anos ou mais. Tendo em vista a proporção de pessoas infectadas por faixa etária, isso significa que o risco de morte com a doença é 12 vezes maior entre os idosos.

O ministério não soube explicar precisamente por que o risco aumenta nessa faixa etária, mas acredita que possa haver relação com doenças crônicas que são mais comuns entre os mais idosos, como diabetes e hipertensão.

Surto
Nos três primeiros meses de 2013, o Brasil contabilizou 714.226 casos suspeitos. O número é bem maior do que o mesmo período nos anos anteriores. Em 2012, foram 190.294 notificações; em 2011, 344.715; e, em 2010, de 501.806.

saiba mais

Minas Gerais foi o estado com o maior número de infecções em 2013, com 152.230 casos notificados. Proporcionalmente, no entanto, o estado mais afetado foi Mato Grosso do Sul, onde foram registrados 3.105 casos para cada 100 mil habitantes.

A partir de 300 casos para cada 100 mil habitantes, o Ministério da Saúde já considera que a incidência de dengue é alta. A média nacional do primeiro trimestre de 2013 é de 368,2 casos para cada 100 mil habitantes.

Por conta disso, o Ministério da Saúde realizou nesta terça uma videoconferência com representantes de secretarias de saúde dos todos os estados do Nordeste e do Sudeste, além do Distrito Federal e do Paraná. A pasta reforçou o pedido para que moradores e autoridades locais combatam o mosquito Aedes aegypti, que transmite o vírus da doença. O combate pode ser feito com atos simples, principalmente com a eliminação de pontos de acúmulo de água parada.

Saiba quais são os sintomas da dengue (Foto: Editoria de Arte G1)

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/04/idosos-tem-risco-12-vezes-maior-de-morrer-de-dengue-diz-ministerio.html

Consumo de álcool entre brasileiros se torna mais frequente, diz estudo

 

10/04/2013 11h14 - Atualizado em 10/04/2013 14h25

 

Em seis anos, proporção de pessoas que bebem toda semana subiu 20%. Índice dos que dirigem após beber caiu 21% entre 2006 e 2012, diz Unifesp.

Rafael SampaioDo G1, em São Paulo

81 comentários

#cerveja (Foto: Philippe Huguen/AFP)Consumo frequente de bebida aumentou 20%
proporcionalmente em seis anos, diz estudo da
Unifesp (Foto: Philippe Huguen/AFP)

Um estudo publicado nesta quarta-feira (10) em São Paulo mostra que o consumo frequente de álcool tem se tornado cada vez mais comum entre os brasileiros. Segundo a pesquisa, a proporção de pessoas que bebem ao menos uma vez por semana – os chamados "bebedores frequentes" – aumentou 20% ao longo dos seis anos.

"Houve um aumento do consumo entre os que bebem. Você tem mais de um milhão de pontos de venda [de bebida alcoólica], as pessoas são estimuladas a consumir", disse Ronaldo Laranjeira, professor de psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e um dos autores da pesquisa.

Os dados são do Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad). Foram analisadas as respostas dadas por 4.607 pessoas de 149 municípios de todos os estados do país, na pesquisa de 2012. Com isso, foi possível fazer uma comparação com a primeira edição do Lenad, que avaliou dados de 3.007 voluntários, entrevistados em 2006.

saiba mais

Apesar do aumento na frequência de ingestão de álcool entre os que bebem, a quantidade de pessoas que dizem beber mudou pouco no período. O índice de abstinência, ou seja, de pessoas que não consomem álcool, subiu de 48%, em 2006, para 52%, em 2012, diferença que os pesquisadores da Unifesp consideraram insignificante.

Bebendo com mais frequência
Em 2006, 45% dos adultos entrevistados no Lenad diziam consumir bebidas alcoólicas uma vez por semana ou mais, o que configura um "bebedor frequente". Em 2012, o número saltou para 54%, o que significa um aumento proporcional de 20% em seis anos, segundo o Lenad.

O crescimento foi maior entre as mulheres: 29% das entrevistadas admitiam beber uma vez por semana ou mais, em 2006, contra 39% em 2012, uma elevação proporcional de 34,5%. Já entre os homens, o índice dos que admitiam beber uma vez ou mais por semana passou de 56% em 2006 para 64% em 2012, crescimento de 14,2% proporcionalmente, de acordo com o estudo.

Beber e dirigir
As políticas de Lei Seca no trânsito têm dado resultado, indicam os dados do Lenad. Em seis anos, houve uma queda proporcional de 21% entre os que admitem ingerir bebida alcoólica e dirigir - eram 27,5% dos entrevistados em 2006 e agora são 21,6%.

A queda foi mais acentuada entre os homens (19%, entre 2006 e 2012), mas eles seguem como maioria entre os que infringem a lei. Em 2012, 27,3% dos entrevistados afirmaram ter dirigido depois de beber, contra 7,1% das entrevistadas.

Região 'campeã'
O Nordeste foi a região com redução mais acentuada na ingestão de bebida ao volante. Houve queda proporcional de 43% entre os que admitiam dirigir após beber. Em 2006, 39% dos entrevistados na região diziam infringir a Lei Seca, contra 22% dos indivíduos em 2012.

Já no Sudeste, segunda região com maior queda proporcional, a redução foi de 25% no mesmo intervalo de tempo. Em 2006, 24% dos entrevistados na região diziam dirigir após beber, contra 18% dos entrevistados em 2012.

Para Laranjeira, a única medida com fiscalização efetiva contra o consumo de álcool é a Lei Seca. "O mercado do álcool permanece intocado. Precisa mexer nas políticas [públicas]", ponderou.

Beber muito e rápido
Um dos tipos mais preocupantes para o médico, o chamado "beber em binge" ou beber muitas doses rapidamente - que acontece nos "esquentas" para festas, por exemplo, de acordo com os pesquisadores - cresceu 31,1% proporcionalmente, em seis anos. Em 2006, 45% da população de bebedores admitiam ter este comportamento, índice que passou para 59% em 2012.

O aumento novamente foi maior entre as mulheres - 36% das que diziam ingerir álcool tinham esta  prática nociva de beber em 2006, contra 49% na última medição do Lenad, em 2012. Proporcionalmente, a elevação foi de 36%, segundo a Unifesp. "É o abuso que acontece em festas, por exemplo", definiu Laranjeira.

Álcool e violência
Segundo o Lenad, quase um terço (27%) dos homens com menos de 30 anos que bebem já se envolveram em brigas com agressão. O número é alto em comparação com os indivíduos na mesma faixa etária que não ingerem álcool - só 6% estiveram em brigas, em 2012.

A posse de arma de fogo e o ato de andar armado também sobem quando a análise inclui homens com menos de 30 anos que bebem, informa o estudo. Entre os indivíduos que não ingerem álcool, só 5% admitiram usar arma. Já entre os que têm menos de 30 anos e bebem, 10,3% andam armados.

De acordo com os pesquisadores, em 50% dos casos de violência doméstica (3,4 milhões de pessoas) registrados em 2012 houve ingestão de álcool por parte do agressor, o que sugere uma relação entre a agressão em casa e a bebida.

"Estamos despreparados para atender pessoas que querem parar de beber", ressaltou Laranjeira, referindo-se às políticas públicas do Brasil. "A gente combate a violência doméstica, mas o álcool como origem destes casos, não."

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/04/consumo-de-alcool-entre-brasileiros-se-torna-mais-frequente-diz-estudo.html

Jovens afirmam que bebem, mas moderadamente

 

11/4/2013 às 09h14 (Atualizado em 11/4/2013 às 10h35)

Consumo abusivo de álcool cresceu 31,1% entre os brasileiros nos últimos seis anos

Agência Estado

Consumo abusivo de álcool cresceu 31,1% entre os brasileiros Getty Images

A estudante de Jornalismo Marina Escarminio, de 20 anos, começou a beber aos 16 — “tarde para os tempos de hoje”, segundo ela. “

— No início, eu experimentava caipirinha de saquê nas baladas. Comecei tarde, sou filha única e minha mãe sempre me segurou mais”.

Em seis anos, consumo de álcool cresce 20% no Brasil

Uso abusivo de álcool é fator de risco para o câncer
Dos 18 anos em diante, Marina passou a sair com as amigas quase todos os finais de semana. “

— Gostamos de dançar salsa. Então, fazemos rodadas de tequila.” Em geral, as doses são distribuídas ao longo da noite. “Até o final da balada fazemos três ou quatro rodadas, mas não é direto. Bebemos quando chegamos no bar, depois dançamos um pouco, depois fazemos outra. Vamos intercalando as doses entre conversas e dança.”

Jovem de 22 anos se prostitui para financiar alcoolismo
Marina, que considera seu organismo resistente à bebida, conta que chega a ingerir quatro doses de tequila em uma hora e meia — característica do chamado “beber em binge”. Quando isso acontece, diz, costuma ficar sem beber nada no resto da noite. “

— Fico nisso, não exagero. A maioria (dos amigos) continua bebendo, mas eu paro para não passar vergonha.” A estudante diz que “aprendeu a beber depois de tomar um porre” em um churrasco no último ano do ensino médio, há três anos. “Agora, quando fico tonta, eu já paro.”
O consumo abusivo de álcool cresceu 31,1% entre os brasileiros nos últimos seis anos, especialmente entre as mulheres jovens, de acordo com o 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), divulgado nesta quarta-feira (10) por pesquisadores da Unifsp (Universidade Federal de São Paulo).

Foram entrevistadas 4.607 pessoas com 14 anos ou mais, em 149 municípios brasileiros. Esse crescimento foi observado no chamado “beber em binge”, um indicador que demonstra quando a pessoa ingere grandes doses de álcool (4 para as mulheres, 5 para os homens) em menos de duas horas. Entre as mulheres, o aumento foi de 36% — no ano passado, metade delas bebeu dessa maneira. Entre os homens, o número subiu 29,4%.
A fotógrafa Sabrina de Souza Coelho, de 25 anos, diz que bebe tanto quanto os homens da mesa quando vai a um bar com os amigos, programa que costuma ser semanal. O fato de as mulheres estarem bebendo mais, para Sabrina, tem a ver com a conquista da independência feminina nas últimas décadas. “As mulheres estão saindo mais porque agora cada uma tem o seu trabalho e o seu dinheiro, para gastar com o que quiser”, acredita a fotógrafa.
Marina e Sabrina são dois exemplos que ilustram o aumento do consumo excessivo entre as mulheres. “Esse fato está acontecendo no Brasil de uma maneira muito rápida, da mesma forma que aconteceu na década de 1960, quando as mulheres começaram a fumar”, avalia o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, um dos autores da pesquisa que avaliou o consumo de álcool no País entre 2006 e 2012.
Marina, por exemplo, conta que já competiu com um amigo para ver quem bebia mais cerveja. Ela ganhou após tomar nove copos — o amigo parou no oitavo. Mesmo assim, ela ressalta que as mulheres ainda sofrem com a imagem negativa do hábito.

— “Me comporto. Bebo socialmente e só no final de semana”.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/jovens-afirmam-que-bebem-mas-moderadamente-11042013

Nova morte provocada pelo vírus H7N9 da gripe aviária na China

 

11/4/2013 às 09h36 (Atualizado em 11/4/2013 às 10h40)

Décima vítima é um aposentado de 74 anos de Xangai

AFP

O vírus H7N9 da gripe aviária provocou a 10ª vítima fatal no leste da China, onde as autoridades proibiram a criação de aves nas residências para limitar a cepa infecciosa que até poucas semanas não era transmitida ao ser humano.

A última vítima é um aposentado de 74 anos de Xangai, segundo as autoridades do município de 23 milhões de habitantes.

OMS admite que vírus H7N9 pode ser transmitido entre pessoas da mesma família

Seis das 10 mortes registradas aconteceram em Xangai, capital econômica do país.

A cepa H7N9, que até o momento infectou oficialmente apenas pessoas no leste da China, foi transmitido ao homem recentemente, mas as razões do contágio ainda não foram determinadas.

Leia mais notícias de Saúde

As autoridades de Xangai adotaram medidas para tentar delimitar a cepa infecciosa.

Depois de ordenar o fechamento dos mercados de aves de curral e sacrificar dezenas de milhares de aves, a cidade proibiu as corridas de pombos e a venda de pássaros.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que não existem indícios de transmissão entre humanos do vírus H7N9 da gripe aviária na China, apesar do aumento do número de infecções nos últimos dias.

Copyright AFP - Todos os direitos de reprodução e representação reservados

Fonte:

INCA lança quiz que auxilia na prevenção do câncer

 

10 de abril de 2013

Na semana do Dia Mundial da Saúde, o INCA lançou seu segundo quiz dentro da campanha Mitos e Verdades sobre Câncer. Desta vez, o foco é na alimentação e sua relação com o câncer, seja como fator de proteção ou aumentando o risco de desenvolver a doença.

De uma forma geral, frutas, legumes e verduras são alimentos protetores e podem até reverter estágios iniciais da formação do câncer, por conterem fibras e nutrientes importantes, como vitaminas. Já os grelhados, apesar da crença geral, são perigosos para a saúde, já que preparar carnes em temperaturas extremas agrega substâncias cancerígenas ao prato. Aprenda isso e muito mais respondendo ao quiz no portal do INCA.

 

Fonte: INCA

Fonte:

Sistema Único de Saúde em perspectiva

 

Rede Unida participa do Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde com debate sobre Políticas Públicas, Educação e Saúde. Prazo final para envio de trabalhos é 16/04!

A Rede Unida participará da sexta edição do Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, com o grupo temático “Políticas Públicas de Educação e de Saúde: Diversas Práticas diferentes Sujeitos – O SUS em Perspectiva”. O evento será entre os dias 13 e 17 de novembro de 2013, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), na capital carioca. Os interessados devem ficar atentos ao prazo final de envio de trabalho que termina dia 16 de abril.

Saiba mais sobre o evento em: http://www.cienciassociaisesaude2013.com.br/gt/ementa_gt.php

Leia a ementa do grupo temático.

35. Políticas Públicas de Educação e de Saúde: Diversas Práticas diferentes Sujeitos – O SUS em Perspectiva

O tema contempla o debate contemporâneo sobre a educação/ensino de profissionais da saúde no Brasil, no qual a construção de novas práticas acadêmicas e a internalização de novas posturas profissionais é objeto das políticas de educação e saúde, com êxito apenas parcial. Pretende-se problematizar diversas práticas (estratégias/dispositivos) de ensino e de educação no campo da saúde, produzindo um debate que permita compreender/dimensionar avanços em direção à desconstrução da fragmentação do conhecimento e do trabalho em saúde, do individualismo social e da naturalização da saúde ainda presentes na contemporaneidade. Ao mesmo tempo, discutir a contribuição destas práticas e políticas para o protagonismo estudantil, do trabalho em equipe e da multiprofissionalidade, tendo em vista a construção de outro habitus profissional, fundamentado no conceito ampliado de saúde, na produção de integralidade e na responsabilidade pública/educação cívica de profissionais da saúde.

Coordenadores:

Prof. Dr. Alcindo Antônio Ferla - UFRGS

Profª Dra. Izabella Barison Matos - UFRGS

Profª Drª Luiza Helena Dalpiaz - Centro Universitário Metodista/IPA Porto Alegre RS

Fonte: http://www.redeunida.org.br/noticia/o-sus-em-perspectiva

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Morre nona vítima do novo vírus da gripe aviária na China

 

10/04/2013 08h57 - Atualizado em 10/04/2013 08h57

 

Novo vírus já infectou 28 pessoas, todas no leste do país. China já trabalha na produção de uma vacina contra o H7N9.

Da Reuters

Funcionárias de fábrica chinesa trabalham na produção de medicamentos usados no diagnóstico e no tratamento do H7N9 (Foto: Reuters/China Daily)
Funcionárias de fábrica chinesa trabalham na produção de medicamentos usados no diagnóstico e no tratamento do H7N9 (Foto: Reuters/China Daily)

O número de mortos na China em consequência de uma nova cepa da gripe aviária subiu para nove na quarta-feira (10), disse a mídia estatal, que também citou autoridades chinesas dizendo que uma vacina deve estar pronta dentro de alguns meses.

saiba mais

A última vítima era da província de Anhui, informou a agência de notícias oficial Xinhua.

A cepa H7N9, que foi confirmada em humanos pela primeira vez no mês passado, já infectou 28 pessoas, todas no leste da China, das quais nove morreram, de acordo com dados da Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar divulgados pela Xinhua.

Os casos incluem quatro pessoas que ainda estão doentes, duas em Xangai e duas na província de Zhejiang, uma das quais em estado grave, de acordo com a Xinhua.

O jornal "China Securities Journal" informou que uma vacina para o H7N9 foi autorizada pela Administração de Alimentos e Remédios da China e deve ser lançada no mercado ainda no primeiro semestre deste ano.

A origem exata da infecção é desconhecida, apesar dos resultados positivos em amostras testadas de algumas aves nos mercados de aves que permanecem sendo o foco das investigações por parte da China e da agência de alimentos e agricultura da ONU (FAO).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) disse na terça-feira que estava investigando duas famílias na China que podem estar infectadas com o vírus H7N9, potencialmente a primeira evidência de transmissão entre humanos.

O novo vírus é grave para a maioria das pessoas, o que despertou temores de que, caso se torne facilmente transmissível, possa causar uma pandemia mortal de gripe.

No entanto, o porta-voz da OMS, Gregory Hartl, disse em entrevista coletiva em Genebra que até agora não há nenhuma evidência de transmissão entre pessoas que poderia provocar uma pandemia, e as autoridades de saúde chinesas disseram o mesmo.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/04/morre-nona-vitima-do-novo-virus-da-gripe-aviaria-na-china.html

Paciente africano mostra caminho para vacina contra AIDS

 

09/04/2013

 

Redação do Diário da Saúde

Acompanhando um paciente africano desde os primeiros dias após a infecção pelo HIV, cientistas podem ter descoberto a rota para derrotar o vírus da AIDS.

A chave para a descoberta foi uma pessoa da África, cuja infecção pelo HIV foi detectada apenas quatro semanas após a exposição ao HIV.

A detecção foi tão precoce que os cientistas puderam observar o vírus antes que ele apresentasse as mutações típicas que usa para se esconder do sistema imunológico.

Para sorte dos pesquisadores, o voluntário apresenta ainda uma característica que ocorre em apenas 20% dos HIV-positivos - um sistema imunológico capaz de produzir anticorpos com forte efeito neutralizador sobre o vírus.

Ao monitorar o paciente, o Dr. Barton F. Haynes e seus colegas de várias instituições de pesquisa puderam verificar que as defesas raras, mas naturais do organismo do voluntário, atacavam partes vulneráveis da capa protetora do vírus.

Paciente africano mostra caminho para uma vacina contra a AIDS

Em artigo publicado na revista Nature, os cientistas relatam o primeiro mapeamento da evolução do vírus HIV e sua relação com anticorpos neutralizadores produzidos pelo sistema imunológico de alguns pacientes. [Imagem: CHAVI-ID]

A melhor notícia é que essas partes vulneráveis permanecem no vírus mesmo depois que ele apresenta mutações, abrindo a possibilidade de criação de uma vacina que aumente a capacidade do corpo em neutralizar o HIV.

Monitorando o vírus ao longo de suas mutações, os cientistas agora têm um roteiro detalhado da relação entre o HIV e o sistema imunológico, incluindo antígenos com um envelope externo especificamente selecionado para estimular a produção dos anticorpos neutralizantes.

"O próximo passo é usar esta informação para criar envelopes virais sequenciais e testá-los em vacinas experimentais," disse o Dr. Haynes.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=paciente-africano-caminho-vacina-contra-aids&id=8729

Agentes de MG vão poder entrar em casas com suspeitas de dengue

 

09/04/2013 às 07h18:00

 

O proprietário do imóvel será notificado com 10 dias de antecedência, se não resolver o problema, ainda poderá ser multado

/AG. Minas

Campanha em cidades no vale do Mucuri, leste de Minas Gerais

Campanha em cidades no vale do Mucuri, leste de Minas Gerais

A partir de agora, os agentes de saúde mineiros vão poder entrar em qualquer propriedade supeita de focos de dengue.

O proprietário do imóvel será notificado com 10 dias de antecedência, se não tomar providências para solucionar o problema, receberá, mesmo sem autorização, a visita dos agentes de saúde e ainda poderá ser multado.

O decreto é mais uma saída encontrada pelo governo de Minas Gerais para diminuir o avanço da epidemia. O estado detem o maior número de casos confirmados da doença no país, 43 mil, com 37 mortes. Em algumas cidades, os índices já são 600% maior que o mesmo período de 2012.

Em entrevista na semana passada, o governador Antonio Anastasia lembrou a epidemia de 2010. "Eu acho que todos aqui se lembram que, em 2010, nós tivemos uma situação muito grave em Minas Gerais, quase 200 mil casos de dengue em 2010. Iniciamos um processo imenso que chamamos de Guerra contra a Dengue. Houve a grande adesão dos órgãos de imprensa, da sociedade. Nós conseguimos em razão disso, em 2011 e 2012, uma redução brutal. Reduzimos em 90% os casos de dengue. Houve uma grande interação de todas as forças sociais. Fizemos campanhas todos esses anos. Mas, neste ano de 2013, lamentavelmente, nós estamos assistindo, não só em Minas, também em outros Estados, uma volta da dengue com índices não tão ruins como em 2010, mas muito preocupantes.

Uma das últimas ações do governo, segundo o próprio governador inédita no Brasil, foi a distribuição 1,5 milhão de litros de água sanitária gratuitamente nos municípios mais afetados, "exatamente porque a água sanitária tem um efeito de limpeza muito positivo, especialmente em ralos e em pequenos depósitos de água," completa Anastasia.

Fonte: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/34420/saude-publica/agentes-de-mg-vao-poder-entrar-em-casas-com-suspeitas-de-dengue

Soropositiva de 14 anos lidera campanha por portadores do HIV na Ucrânia

 

Lucy Ash

Repórter da BBC News

Atualizado em  9 de abril, 2013 - 17:10 (Brasília) 20:10 GMT

Liza Yaroshenko e sua mãe Oksana Aligeva

Liza (esq.) lliderou protesto pedindo mais verbas para protadores do HIV

A Ucrânia enfrenta uma das piores epidemias de Aids de toda a Europa, mas a maioria das pessoas com o vírus HIV no país não tem acesso aos remédios que lhes permitiriam viver uma vida normal.

Mas uma adolescente ucraniana portadora do vírus HIV está em campanha para mudar isso.

Tópicos relacionados

Liza Yaroshenko, de 14 anos, ficou conhecida no país por liderar um protesto na frente do Parlamento do país, na capital, Kiev, para pedir que o orçamento nacional incluísse mais verbas para o combate à doença.

A jovem toma medicamentos antiretrovirais três vezes por dia, pontualmente, à mesma hora. Ela explica que, se o horário não for respeitado, o vírus poderia sofrer mutações e o remédio poderia deixar de funcionar.

Liza sabe que tem sorte em ter o remédio. Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) advertiu que muito pouco está sendo feito para combater a epidemia de Aids na Ucrânia.

Usuários de drogas

A jovem militante tinha seis anos quando sua mãe morreu de Aids. Como outros milhares de ucranianos, a mãe de Liza contraiu o vírus HIV ao se injetar com um substituto barato da heroína.

O contágio ocorre com frequência entre pessoas que usam as mesmas seringas. Mas a droga, feita com palha de papoula e conhecida no país como shirka, também pode estar contaminada pelos equipamentos sujos usados pelos traficantes.

Liza contou que sua mãe falava inglês fluentemente e trabalhou como tradutora por algum tempo, até conhecer o homem que a apresentou às drogas.

"Todos os parentes do meu pai eram traficantes - esse era o negócio da família", explicou a ativista. Ela contou que ainda se lembra das filas de viciados que aguardavam suas doses do lado de fora do apartamento.

A mãe acabou sendo presa por porte de drogas e passou três anos na prisão.

"Após ser solta, ela tentou parar com a droga mas meu pai logo a convenceu a voltar. Foi então que ela ficou doente".

"Eu não acho que ela sabia sobre (os remédios) antiretrovirais. Era como se fosse uma lenda, ouvíamos dizer que esses remédios existiam, mas custavam tanto que pessoas comuns sequer pensavam em tentar obtê-los".

Em 2005, no mesmo dia em que a mãe de Liza morreu de Aids - com apenas 27 anos - a filha ficou sabendo que era portadora do vírus HIV.

"Estávamos no hospital e pediram que minha avó fosse ao escritório do administrador. Quando ela saiu, começou a chorar e eu me perguntei, que coisas terríveis eles teriam dito a ela para deixá-la tão chateada?"

Liza ficou internada por oito meses após ser diagnosticada porque tinha febres altas demais. Ela está entre os primeiros pacientes da Ucrânia a receber antiretrovirais e tem estado saudável desde então.

A adolescente não tem contato com o pai. Quando a avó ficou doente demais para cuidar dela, as autoridades iniciaram preparativos para enviá-la a um orfanato. Antes disso, no entanto, ela foi adotada por um casal ucraniano que não tinha filhos.

A mãe adotiva, Oksana Aligeva, e o marido, Eldar, ficaram comovidos com a história de Liza e acharam que poderiam oferecer um lar a ela.

Em campanha

Apenas um terço dos 120 mil pacientes registrados oficialmente como portadores do HIV na Ucrânia recebem remédios antiretrovirais.

"Detesto quando as pessoas espalham informações falsas, não consigo ficar de boca fechada."

Liza Yaroshenko

Porém, segundo estimativas da ONG Aids Alliance - a maior entidade independente de combate à Aids na Ucrânia - o número de infectados seria pelo menos duas vezes maior. O que significa que apenas um em seis infectados estaria recebendo tratamento, um dos piores índices do mundo.

As autoridades dizem que não há fundos para comprar as drogas, mas muitos dizem que o problema é a má administração e a corrupção.

No ano passado, o presidente Viktor Yanukovych declarou que o combate a doenças infecciosas era uma prioridade de seu governo.

Porém, em sua proposta de orçamento para 2013, o governo não alocou fundos para tratamentos para a hepatite e apenas 40% da verba proposta pelo presidente foi de fato alocada para o combate à Aids e à tuberculose.

Foi então que Liza decidiu entrar em ação.

Com o apoio de um grupo de pressão integrado por infectados, ela foi ao parlamento da Ucrânia e se plantou em frente a um microfone. Com voz hesitante, mas determinada, ela pediu aos parlamentares que bloqueassem a proposta de orçamento.

"Sem tratamento, muitos pais e filhos vão morrer dessa doença", ela dizia. "Eu imploro a vocês que não votem a favor desse orçamento para que o que aconteceu comigo não aconteça a outras crianças."

A mãe adotiva Oksana contou que ela e Liza ficaram decepcionadas quando os parlamentares ignoraram o apelo de Liza.

No entanto, três semanas depois, o presidente Yanukovych assinou um decreto instruindo ministros a elaborarem um novo orçamento prevendo verbas de assistência médica para pessoas vivendo com o HIV e a Aids. A nova proposta de orçamento deverá ser apresentada ao parlamento em maio.

Os portadores do vírus, porém, têm mais uma razão para preocupação: uma lei entrou em vigor no mês passado exigindo que importadores de remédios estrangeiros obtenham licenças adicionais para operar no mercado ucraniano, o que gerou protestos nas ruas.

O governo ucraniano argumenta que a mudança vai ajudar a garantir a qualidade dos medicamentos e ampliar a produção doméstica desses produtos. Mas atualmente quase todas as drogas antiretrovirais vêm do exterior, e muitas pessoas com o HIV temem ficar sem os remédios.

Manifestantes protestam contra nova lei sobre importação de remédios na Ucrânia (BBC)

Lei que exige que importadores tenham licenças adicionais, o que gerou protestos

Além disso, muitos temem que as licenças sejam concedidas apenas a quem pagar propina. Casos de corrupção no setor são conhecidos.

Andrei Klepikov, integrante da ONG Aids Alliance em Kiev, disse que, em 2004, o governo comprou drogas antiretrovirais a preços 27 vezes mais altos do que os do mercado.

Como resultado, o Fundo Global para a Aids, Tuberculose e Malária, financiado pelo milionário americano Bill Gates, cortou a verba que enviava ao Ministério da Saúde ucraniano e passou a enviar o dinheiro diretamente às ONGs do setor.

Popular na escola

Ser vista em rede nacional de TV fazendo campanha no parlamento, diz Liza, foi bom para a sua popularidade.

"A maior parte dos meus amigos já sabe da minha situação", ela disse, em referência ao fato de ser portadora do vírus HIV. "De maneira geral, as pessoas reagiram bem e algumas amizades ficaram até mais fortes do que eram antes."

Orgulhosa, sua mãe acrescenta que os alunos elegeram Liza a presidente da escola após seu discurso.

Alguns dos professores, no entanto, demonstraram menos simpatia.

Uma delas disse aos alunos que o vírus HIV pode se alastrar por meio de espirros e apertos de mão.

"Eu disse a ela que aquilo era bobagem e fui chamada na sala da diretora", contou. "Detesto quando as pessoas espalham informações falsas, não consigo ficar de boca fechada."

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/04/130409_hiv_ucrania_mv.shtml

Saúde atende 612 fiéis durante a Festa da Penha

 

09 de abril de 2013 às 10h08 - Atualizado em 09 de abril de 2013 às 15h42

Texto: Emerson Cabral / Foto: Semcom


Festa da Penha 2013 -Pronto Atendimento  - Imagem: Zanete Dadalto

O trabalho da equipe de saúde que esteve de plantão durante a Festa da Penha no Parque da Prainha, no Campinho do Convento e nas ambulâncias que acompanharam as romarias, foi considerado positivo pela organização. Ao todo, 612 pessoas foram atendidas por médicos e enfermeiros, a grande maioria por apresentar alteração de pressão arterial. Somente na romaria dos homens, sábado, 105 pessoas precisaram de atendimento médico, em grande parte por hipotermia e mal estar.

Apenas dois pacientes necessitaram ser removidos para o Pronto Atendimento da Glória. O de uma senhora de 72 anos, que acompanhou a romaria dos homens desde a Catedral, em Vitória, e sofreu desmaios ao chegar à Prainha. O outro foi de um jovem de cerca de 17 anos que levou um corte no queixo durante uma queda. Tirando esses dois casos, todo o atendimento do plantão da Festa da Penha foi basicamente de alterações da pressão arterial.

Cerca de 200 servidores, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, motoristas de ambulâncias e outros profissionais de saúde foram convocados para atuar na Festa da Penha. Participaram desse trabalho 30 médicos, 30 enfermeiros e 58 técnicos de enfermagem.

Três tendas foram cedidas pela empresa Unimed, duas delas montadas no Parque da Prainha e a terceira no Campinho do Convento. A tenda instalada próximo à Câmara Municipal, voltada para ações de promoção em saúde, recebeu a visita de cinco mil pessoas durante a festa. A saúde disponibilizou ainda seis ambulâncias, duas delas da frota da Prefeitura e duas emprestadas pela empresa Unimed. Houve apoio de voluntários do Exército (10 homens por dia desde o início do Oitavário), da Escola de Aprendizes de Marinheiros (10 homens por dia desde a sexta-feira) e do Corpo de Bombeiros (33 homens ao longo de toda a festa).

Fonte:

VILA VELHA/ES: prefeitura realiza vistoria em casas para combater a Dengue

 

09 de abril de 2013 às 17h13 - Atualizado em 09 de abril de 2013 às 17h26

Texto: Karoline Moreira / Foto: Semcom


Agente contra dengue  - Imagem: Sergio Cardoso

A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Vila Velha iniciou, nesta terça-feira (9), o 2° Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (Lira), o mosquito transmissor da dengue.  A previsão é de que 8.171 imóveis sejam vistoriados nos quatro dias previstos para a realização do programa. 

“O Lira é uma técnica de trabalho prevista pelo Ministério da Saúde que nos fornece índices de maneira rápida e oportuna. Permite-nos direcionar as ações de controle para as localidades apontadas como críticas e, também, uma avaliação das atividades que estão sendo desenvolvidas, proporcionando um melhor aproveitamento dos recursos humanos e materiais disponíveis”, disse o Coordenador da Vigilância Ambiental, Carlos Henrique Ribeiro.

“Foi feito um sorteio, por meio de um programa de computador, no qual algumas residências de Vila Velha foram selecionadas e receberão novamente os nossos agentes. Queremos monitorar se existem ou não focos de dengue nessas residências”, completou Carlos Henrique.

Após a finalização das visitas, será possível traçar um mapa, que identificará as regiões onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor e dessa forma estabelecer ações mais direcionadas para o combate da dengue.

As casas sorteadas serão vistoriadas pelos 129 agentes de combate a dengue até a próxima sexta-feira (12). A previsão é de que até o dia 19 de abril seja divulgado o relatório dessa ação, para que sejam traçadas novas rotas ou estratégias de combate ao mosquito.

Campanha nos terminais

A equipe de Educação em Saúde da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Vila Velha vai apoiar esta semana uma ação de combate à dengue em terminais rodoviários. O município vai participar com estande, maquete, panfletos informativos e uma equipe fantasiada de mosquito da dengue realizando panfletagem. As ações vão acontecer no Terminal do Ibes nesta quarta-feira (09) e no Terminal de Vila Velha na quinta-feira (10), sempre das 17 às 19 horas. Esse trabalho nos terminais é promovido pela empresa Publicini.

Tratamentos utilizados pela Prefeitura de Vila Velha para combater a dengue:

Tratamento focal: Aplicação de um produto larvicida nos depósitos onde são encontradas larvas do mosquito.

Tratamento Perifocal: Consiste na aplicação de uma camada de inseticida de ação residual nas paredes externas dos depósitos situados em pontos estratégicos, por meio de aspersor manual, com o objetivo de atingir o mosquito adulto que pousar nesses locais na ocasião do repouso ou da desova.

Tratamento a Ultrabaixo Volume – UBV: Aplicação de inseticidas a baixíssimo volume. O uso deve ser restrito a epidemias de dengue, como forma complementar para promover a rápida interrupção da transmissão da doença.

Termonebulizador: Específico para matar o culex (pernilongo), que é criado em fossas e valas.

Fonte: http://www.vilavelha.es.gov.br/noticias/prefeitura-realiza-vistoria-em-casas-para-combater-a-dengue-3637

OMS: número de pessoas que sofrem com pressão alta passa de 1 bilhão

 

Doença afeta até 46% dos adultos na África; agência da ONU lança alerta para marcar o Dia Mundial da Saúde neste 7 de abril

Por: Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU

Publicado em 03/04/2013, 13:15

Última atualização às 16:30

OMS: número de pessoas que sofrem com pressão alta passa de 1 bilhão

Doença silenciosa, hipertensão atinge populações de todos os continentes (CC/imagensusp)

Nova York – A Organização Mundial da Saúde (OMS) está lançando um alerta sobre as consequências da pressão alta. Segundo a agência, mais de 1 bilhão de pessoas, em todo o mundo, sofre da doença. Para a OMS, será preciso intensificar esforços para combater o problema. A hipertensão causa doenças cardiovasculares, falhas nos rins e cegueira além de outras complicações.

A epidemia é mais grave na África, onde até 46% dos adultos sofrem com pressão alta. A agência da ONU decidiu lançar o alerta pouco antes do Dia Mundial da Saúde, marcado neste 7 de abril.

Segundo a OMS, o controle da pressão arterial é fundamental para resolver o problema. Para a agência, quando as pessoas conhecem os níveis da própria pressão, elas têm mais chance de reduzir o risco de desenvolver outras doenças.

O médico da OMS, Shanti Mendis, lembrou que, na maioria dos casos, os sintomas da hipertensão permanecem indetectáveis até o aparecimento de complicações. Mendis disse que quem tem mais de 40 anos deve medir a pressão regularmente. O especialista contou que a redução de sal na comida, o consumo de mais frutas e vegetais que contêm potássio ajudam a controlar a pressão.

Segundo ele, fazer exercícios físicos, não beber álcool em excesso e manter o peso são outras formas inteligentes de evitar a pressão alta.

Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/saude/2013/04/oms-mais-de-1-bilhao-de-pessoas-sofre-com-pressao-alta

Recursos destinados às equipes de saúde da família estão suspensos

 

Publicada em 09/04/2013

O Ministério da Saúde determinou a suspensão do repasse de recursos para o custeio de 502 equipes de saúde da família, 508 equipes de saúde bucal e 3.612 agentes comunitários de saúde que atuam na Estratégia Saúde da Família (ESF) em 25 estados do país. A suspensão dos incentivos financeiros foi motivada por duplicidade de cadastro de profissionais da ESF, apontada pelo Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). A transferência dos recursos federais será retomada assim que os gestores locais do SUS comprovem, ao governo federal, que as inadequações foram solucionadas.

A medida faz parte da ação de fiscalização e transparência na aplicação de recursos da atenção básica e é realizada sempre que o Ministério da Saúde identifica irregularidades na gestão de estratégias e programas por parte das secretarias municipais de saúde, responsáveis diretas pela execução dos serviços de saúde aos usuários do SUS.

A portaria, publicada no Diário Oficial da União de 4/4/2013, informa a lista dos municípios que deixaram de receber a parcela de dezembro referente ao incentivo financeiro correspondente ao piso de atenção básica (PAB) variável e também das equipes e agentes que apresentaram problemas no SCNES.

Fonte(s): Portal Brasil.gov.br

Fonte: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/32357

terça-feira, 9 de abril de 2013

Anvisa determina critérios para análise de patentes

 

9/4/2013 às 08h57 (Atualizado em 9/4/2013 às 10h26)

Decisão deve colocar um ponto final em uma disputa com o Inpi

Agência Estado

Anvisa define critérios para analisar patente de medicamentos Getty Images

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) definiu na segunda-feira (8) os critérios que vai adotar nas análises de patente de medicamentos. A decisão deve colocar um ponto final em uma disputa com o Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) que se arrasta há 12 anos e afeta, como consequência, a política de liberação de genéricos no mercado brasileiro.

A diretoria decidiu que a Anvisa apenas analisará patentes em duas situações: quando a molécula do processo de patente for análoga a produtos que já foram proibidos no País ou nos casos de substâncias que possam se transformar em medicamentos considerados estratégicos para a saúde pública. Nos demais pedidos, o processo será remetido diretamente para o Inpi, a quem caberá toda a análise.

“Se uma molécula similar ao femproporex (remédio emagrecedor cujo registro foi cancelado ano passado) tivesse o pedido de patente depositado, técnicos da Anvisa teriam de fazer a análise”, exemplificou o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano. “Ou em moléculas que possam ser transformadas em medicamentos importantes para a saúde pública, como um antirretroviral.”

Além de acelerar a análise de patentes, tal definição pode dar mais agilidade ao lançamento de versões genéricas de medicamentos. Isso porque, quanto antes a situação da patente de um remédio é avaliada e definida, mais tempo e mais segurança tem a indústria para colocar remédios genéricos na praça. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/anvisa-determina-criterios-para-analise-de-patentes-09042013

INPI vai acelerar revisão de projetos essenciais à saúde

 

9/4/2013 às 08h55

Agência Estado

O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) publica nesta terça-feira a resolução que vai acelerar a análise de patentes de remédios que mais pesam nas contas públicas.

A nova regra permitirá que equipamentos, processos e medicamentos considerados prioritários pelo Ministério da Saúde tenham seus pedidos de patentes priorizados. Também terão prioridade remédios ou processos relacionados ao tratamento do câncer, aids e doenças negligenciadas, como leishmaniose, malária e febre amarela.

A lei já permitia ao governo requisitar prioridade na análise de alguns pedidos em casos específicos. Para isso, no entanto, era necessário declarar o produto como de interesse público. Com a resolução desta terça-feira essa etapa foi suprimida. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

AE

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/inpi-vai-acelerar-revisao-de-projetos-essenciais-a-saude-09042013

Campanha contra hepatite C oferece testes gratuitos para população de São Paulo

 

9/4/2013 às 02h00

Resultados dos exames saem em apenas cinco minutos

Do R7

Desde esta segunda-feira (8), a população que circula nos Terminais Metropolitanos Jabaquara e Santo André podem fazer testes gratuitos para detectar o vírus HCV, causador da hepatite C. Até sexta-feira (12), pessoas entre 35 e 69 anos serão atendidos das 11h às 20h.

De acordo com a assessoria da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) não é necessário nenhuma documentação.

Os resultados do teste saem em apenas cinco minutos. Caso a pessoa seja diagnosticada com hepatite C, ela será encaminhada para uma consulta com um especialista.

Leia mais notícias de Saúde

Hepatite C

Aproximadamente três milhões de pessoas no Brasil tem hepatite C, segundo o Ministério da Saúde. Infelizmente, a maioria desconhece a doença, uma vez que seus sintomas surgem, em média, 20 anos após o contágio. Além disso, ela é responsável pelos casos de cirrose e transplante hepático no mundo.

Apesar de a hepatite C ter cura, as maiores chances de bons resultados são garantidas quando o problema é detectado precocemente.

Serviço

Terminal Metropolitano Jabaquara: avenida Engº Armando de Arruda Pereira – Jabaquara – São Paulo

Terminal Metropolitano Santo André: avenida Industrial, 1850 – Jd. Santo André – São Paulo

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/campanha-contra-hepatite-c-oferece-testes-gratuitos-para-populacao-de-sao-paulo-09042013

10 de abril é dia de lutar por mais recursos para a Saúde

 

abril 3, 2013 por falamedico

O Movimento Saúde+10 realizará um Ato em Defesa da Saúde Pública no dia 10 de abril, a partir das 9h, em frente ao Congresso Nacional. A iniciativa, que tem como objetivo reafirmar a necessidade de fortalecer o SUS público, universal e integral, deverá mobilizar e levar à capital federal cidadãos de diversos estados brasileiros.

Será anunciada a primeira contagem oficial de assinaturas alcançadas até o momento pelo Projeto de Emenda Popular.

Será anunciada a primeira contagem oficial de assinaturas alcançadas até o momento pelo Projeto de Emenda Popular.

Durante a realização do Ato, será também anunciada a primeira contagem oficial de assinaturas alcançadas até o momento pelo Projeto de Emenda Popular que assegura 10% do PIB para o orçamento da União na Saúde.

O movimento

Criado há um ano, o Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública tem como objetivo a coleta de 1,500 milhões de assinaturas em prol de um Projeto de Lei de Iniciativa Popular que assegure o repasse efetivo e integral de 10% das receitas correntes brutas da União para a saúde pública brasileira, alterando, dessa forma, a Lei Complementar no 141, de 13 de janeiro de 2012.

A iniciativa visa agregar, de maneira contínua e crescente, entidades organizadas e as diversas instituições, abrangendo toda a sociedade, nas cidades e no campo, no esforço cívico de encaminhar à Câmara Federal tal quantidade de assinaturas para a execução do citado projeto.

Entende-se que a justeza dessa proposição alcançará milhões de mentes e consciências, em uma ampla mobilização nacional, de caráter suprapartidário, exigindo a definitiva priorização da saúde como bem maior de uma nação soberana, que cuida do seu povo e garante os seus direitos constitucionais.

Serviço
Ato em defesa da Saúde Pública
Data: 10 de abril
Horário: 9h
Concentração: Em frente à Catedral Metropolitana de Brasília

Mais informações através do e-mail ou telefone da coordenação Nacional do Movimento: saudemaisdez@gmail.com e (61) 93009669.
Fonte : Movimento Saúde+10

Fonte: http://falamedico.wordpress.com/2013/04/03/10-de-abril-e-dia-de-lutar-por-mais-recursos-para-a-saude/

Projeto Elsa: 37% da população estudada é hipertensa

 

Publicada em 08/04/2013


O Dia Mundial da Saúde, celebrado em 7 de abril, teve, neste ano, ações relacionadas à prevenção e ao controle da hipertensão, promovidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Também chamada de pressão arterial elevada, a hipertensão é reconhecida como um problema mundial: estima-se que um em cada três adultos de 25 anos ou mais, totalizando cerca de 1 bilhão de pessoas, seja afetado pela doença. Segundo o Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (Elsa-Brasil), uma investigação multicêntrica de coorte composta por 15 mil funcionários de seis instituições públicas de ensino superior e pesquisa das regiões Nordeste, Sul e Sudeste, 37% (5.667) da população brasileira estudada foi classificada como hipertensa.

A hipertensão arterial é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares e acidente vascular cerebral (AVC), que, juntos, são a primeira causa de morte prematura e incapacidade no mundo. De acordo com a OMS, a pressão arterial elevada contribui para cerca de 9,4 milhões de mortes por doenças cardiovasculares a cada ano. Além disso, aumenta condições de risco de insuficiência renal e cegueira.

Prevenção e controle de pressão arterial alta

Detectar a pressão alta é o primeiro passo para preveni-la e controlá-la. Portanto, na celebração do Dia Mundial da Saúde de 2013, a OMS recomendou que todos os adultos no mundo realizem a medição da pressão arterial. "Hoje, nosso objetivo é conscientizar as pessoas da necessidade de conhecer a sua pressão arterial", disse a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.

Classificado como maior estudo sobre doenças cardiovasculares e diabetes do país, o Elsa pretende acompanhar a incidência dessas doenças. Entre elas, a hipertensão é um dos fatores de maior interesse. “Na primeira fase do Elsa, de 2008 a 2010, do total de 15.105 participantes, 5.667 (37%) foram classificados como hipertensos, segundo os critérios internacionais utilizados pelo programa. Além disso, a prevalência da hipertensão foi mais elevada entre os homens (42%) do que nas mulheres (34%)”, disse Dora Chor, uma das coordenadoras do estudo.

Segundo a OMS, muitas pessoas não sabem que têm pressão arterial elevada, porque ela nem sempre causa sintomas. A consequência disso são as mais de 9 milhões de mortes a cada ano, sendo quase a metade por doença cardíaca e derrame. No Projeto Elsa, o resultado não foi diferente: dos 5.667 classificados como hipertensos, quase 23% não sabiam do problema. “Da nossa população analisada, 77,6% tinham conhecimento da hipertensão. Esse número parece elevado, mas não é, pois falamos de funcionários públicos, pessoas que têm acesso ao serviço de saúde. Assim, o fato de essas pessoas não terem o diagnóstico é preocupante”, disse Dora.

Outra iniciativa do estudo consiste na oferta de um método de análise do comportamento da pressão arterial, por meio da monitorização ambulatorial da pressão arterial (Mapa), que mede a pressão do participante durante 24 horas. “O Mapa nos permitirá desenvolver um estudo refinado da elevação da pressão arterial no ambiente de trabalho, se há sobrecarga de trabalho doméstico e outras situações. Ou seja, trata-se de uma pesquisa suplementar que analisará a relação entre o ambiente de trabalho e o doméstico em relação à hipertensão. É uma iniciativa do Elsa RJ e ES que nos permitirá descobrir a hipertensão oculta ou mascarada”, informou a pesquisadora.

Sobre a hipertensão oculta, Dora explica que muitas pessoas descobrem que são hipertensas após um infarto ou AVC. Portanto, a detecção precoce e o tratamento adequado da doença são primordiais. “Realizar atividades físicas, ter uma dieta adequada e regular, e usar o remédio são procedimentos fundamentais para um bom tratamento.” Em relação à última iniciativa, o estudo também trouxe dados preocupantes. “No Elsa, 4.412 pessoas que tomam o medicamento anti-hipertensivo, das quais 67% têm a pressão controlada. Precisamos desenvolver estudos com a parcela da população que não sofre o efeito do remédio, além de um conjunto de políticas para a população em geral, como a redução de sódio na comida, que já é uma tendência em alguns países”, alertou Dora.

O Dia Mundial da Saúde é comemorado, anualmente, em 7 de abril para comemorar o aniversário da fundação da OMS, em 1948. A cada ano, um tema é selecionado para destacar uma área prioritária de preocupação de saúde pública no mundo.

Fonte: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/32346

Santas Casas e hospitais filantrópicos exigem reajuste e ameaçam parar

 

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,santas-casas-e-hospitais-filantropicos-exigem-reajuste-e-ameacam-parar-,1018667,0.htm

Gestores dessas instituições pedem ao governo federal aumento de 100% no valor pago pelo SUS pelos cem principais procedimentos de baixa e média complexidade, como raio X e eletrocardiograma; déficit acumulado soma R$ 5 bilhões por ano

09 de abril de 2013 | 2h 08

Fernanda Bassette - O Estado de S.Paulo

As mais de 2 mil Santas Casas e hospitais filantrópicos do País deram ontem um prazo de 60 dias para o governo federal reajustar os valores da tabela de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS), sob risco de reduzirem o atendimento ou até mesmo fecharem as portas.

A tabela do SUS, que não é atualizada de forma integral desde 2008, possui cerca de 4,6 mil procedimentos. Os gestores das Santas Casas pedem 100% de reajuste nos cem principais procedimentos de média e baixa complexidade, como atendimentos de emergência, raio X e exames.

O SUS paga, por exemplo, R$ 6,88 por um exame de raio X, enquanto que os planos de saúde repassam aos hospitais R$ 20,96. Por um eletrocardiograma, o SUS paga R$ 5,15, comparado a R$ 10 dos planos. Um ultrassom obstétrico custa R$ 24,20 para o SUS e R$ 43,32 para os planos de saúde, o que indica a defasagem da tabela.

Juntos, as Santas Casas e os hospitais filantrópicos acumulam um déficit de R$ 5 bilhões por ano. Ontem, em protesto, ao menos 70 hospitais do País suspenderam o atendimento eletivo (procedimentos ou cirurgias agendadas), mantendo apenas o pronto-socorro (PS) aberto.

Só no Estado de São Paulo, mais de 2 mil cirurgias e 4 mil procedimentos tiveram de ser remarcados. Na Santa Casa de Votuporanga, todos os funcionários vestiram preto. A unidade, que tem mais de 50% dos leitos exclusivamente dedicados ao SUS, tem um déficit mensal de R$ 200 mil e uma dívida de R$ 23 milhões. "Em julho, suspendemos os serviços de neurocirurgia e neurologia por não suportarmos mais os custos", diz Luiz Fernando Góes Liévana, provedor da unidade.

Em Laranjal Paulista (SP), a Santa Casa realiza cerca de 140 atendimentos por dia no PS e 220 internações por mês. A fila de espera por cirurgias ultrapassa oito meses e a unidade tem um déficit mensal de R$ 110 mil.

"Hoje as Santas Casas suspenderam o atendimento eletivo. Mas, num futuro bem próximo, corremos o risco delas não oferecerem mais nenhum atendimento. A situação só será resolvida se houver o reajuste emergencial e o SUS pagar pelos serviços o que eles realmente custam", afirmou Edson Rogatti, diretor presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo.

Hoje, para cada R$ 100 que as Santas Casas gastam, o SUS repassa R$ 60. Os outros R$ 40 chegam por meio dos Estados e municípios. Uma das fontes extras é o programa Pró-Santas Casas, do governo de São Paulo, que repassa mensalmente um valor para investimento em reformas e equipamentos. "O governo está muito preocupado porque esse dinheiro está sendo usado em custeio. A situação é gravíssima", diz Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde.

Colapso - Há quase dois anos, a Santa Casa de São Paulo - a maior do País, com 100% de atendimento pelo SUS - já dava sinais de colapso ao ameaçar fechar seu PS por estar com uma dívida acumulada em torno de R$ 120 milhões. Ontem, Kalil Rocha Abdala, provedor da instituição, afirmou que a dívida já está na casa dos R$ 250 milhões. "Não temos mais fôlego."

Valor é previsto em legislação do SUS, diz ministério - Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que o pagamento dos procedimentos é realizado de acordo com o valor previsto pela legislação do SUS e o reajuste é feito segundo a necessidade dos serviços.

Como exemplo, citou o setor oncológico, que teve reajuste de 26% nos últimos três anos, passando de R$ 1,9 bilhão (em 2010) para R$ 2,4 bilhões (em 2012). Entre os fatores para esse aumento, diz, estão o reajuste de mais de cem procedimentos.

A pasta citou ainda que, em 2012, 150 procedimentos cirúrgicos para o atendimento a vítimas de acidentes de trânsito e violência foram reajustados, o que permitiu a Estados e municípios ter R$ 44 milhões a mais. A nota diz que o ministério considera as Santas Casas essenciais, já que elas representam mais de 50% das internações pelo SUS.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

O paciente em primeiro lugar, por Flávio Dino

 

Fonte: http://www.blog.saude.gov.br/o-paciente-em-primeiro-lugar-por-flavio-dino/

8 de abril de 2013

Foto: Brizza Cavalcante / Agência Câmara

Um importante passo em direção a uma melhor qualidade dos atendimentos em hospitais públicos e privados no Brasil foi dado esta semana pelo governo federal. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou uma série de medidas que visam diminuir a incidência de erros no atendimento hospitalar.

A iniciativa do governo federal em destacar o paciente como elemento central dos atendimentos em instituições hospitalares, sejam públicas ou privadas, é uma medida que contribuirá para a redução de erros e mortes evitáveis, que não podem se tornar corriqueiras.

Conheço e reconheço o trabalho sério e honesto da imensa maioria dos profissionais de saúde. Sempre fui solidário às suas lutas por direitos e remunerações dignas. E por isso sei que esses bons profissionais também colocam o paciente como centro de sua vida, e não como um estorvo e mera fonte de lucros.

Assim, o Programa Nacional de Segurança do Paciente não é contra a maioria de bons, e sim mais um caminho para que a vida prevaleça sobre as más práticas daqueles que traem seus juramentos por ganância ou insensibilidade.

Com o programa, deve ser implantado um Núcleo de Segurança do Paciente em cada hospital do Brasil, mecanismo de prevenção e canal para que parentes e amigos de pessoas em atendimento hospitalar possam buscar ajuda e relatar possíveis incidentes nos atendimentos médicos.

Menciono também a implantação de protocolos nacionais de prevenção de falhas no atendimento, e a obrigatoriedade de notificação à Anvisa de casos de erros médicos, dados esses que serão publicados no site do órgão federal, permitindo que a sociedade saiba o que se passa nos hospitais.

Acompanho de perto vários casos de erros em atendimento hospitalar que culminaram em tragédias familiares irreparáveis. Após a morte absurda do meu amado filho, decidi criar uma ONG, juntamente com outras famílias, destinada à promoção dos direitos dos pacientes.

A ONG, que se chama VIDAS, está em fase de formalização e servirá para defender novas medidas institucionais que melhorem a saúde, bem como para orientar parentes e amigos de vítimas de erros hospitalares. No auge do desespero que nos toma nessas situações, é importante ter orientações sobre quais órgãos públicos procurar e que providências adotar.

Como o meu Marcelo gostava de cantar, “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”. E é em nome desse amor que pacientes e profissionais da saúde devem se unir para melhor proteger as pessoas, presentes que Deus nos entrega para serem cuidadas acima de tudo.

Flávio Dino, 43 anos, é presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), foi deputado federal e juiz federal

Artigo editado, originalmente publicado no Portal Vermelho em 8 de abril de 2013.

O que é o Teste do Olhinho?

 

Fonte: http://www.testedoolhinho.org.br/conteudo.asp?id=6

Teste do Olhinho, também chamado de Teste do Reflexo Vermelho, é um exame simples, indolor e gratuito, que deve ser realizado ainda na maternidade em todos os bebês para diagnosticar precocemente doenças oculares graves (entre elas a catarata e o glaucoma congênitos, retinopatia da prematuridade, tumores e infecções) que, se não forem tratadas a tempo, podem levar à cegueira.

Como é realizado o exame?

O Teste do Olhinho é feito pelo pediatra com o auxílio do oftalmoscópio (aparelho similar a uma lanterna), que produz uma fonte de luz para analisar o olho do bebê e o reflexo proveniente da retina. Se o reflexo tiver tonalidade vermelha significa que as estruturas oculares estão saudáveis. Mas se o reflexo for ausente ou tiver tons diferentes, é preciso encaminhar ao médico oftalmologista para especificar o problema e tratá-lo o quanto antes.

O exame está previsto por lei?

Sim. São Paulo prevê a aplicação do Teste do Olhinho em todos os hospitais e maternidades desde 2007, com a lei 12.551. O exame também é obrigatório em alguns outros Estados como o Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Paraná.

O que é a Amusp?

A Associação Mulher Unimed do Estado de São Paulo (Amusp) é uma organização não governamental que congrega as outras 35 Associações presentes em várias regiões de São Paulo. O trabalho da Amusp é feito por cooperadas,esposas de médicos ou voluntários envolvidos e consiste na promoção das potencialidades de deficientes visuais e no fortalecimento da responsabilidade socioambiental na sociedade, a partir de programas, projetos e campanhas com foco na cidadania e benefício à comunidade. A Amusp também prioriza a prevenção da deficiência visual, por meio de mobilizações e um trabalho contínuo de conscientização popular acerca da importância do Teste do Olhinho, da realização dos Testes e Aferição da Acuidade Visual e outras medidas preventivas para avaliar a saúde ocular. 

O que é a Campanha “Mamãe, Fique de Olho!”?

A campanha foi lançada em 2008 e é uma ação social para conscientizar e sensibilizar a população sobre a importância do Teste do Olhinho. Com o apoio da Federação das Unimeds do Estado de São Paulo (Fesp), a campanha é realizada por meio de camisetas, panfletos informativos e gibis que ressaltam os benefícios do exame e o papel das mães em exigir a aplicação do mesmo em todas as maternidades.

O que é Teste de Acuidade Visual?

Acuidade Visual é a capacidade que o olho tem de focalizar objetos próximos e distantes e, a partir disso, produzir imagens nítidas. Os exames oftalmológicos que avaliam essa capacidade e a qualidade da visão de cada indivíduo são chamados de Testes de Acuidade Visual e devem ser realizados regularmente para que possam diagnosticar problemas e erros de refração. Eles são feitos com o auxílio da Tabela de Snellen (tabela dos E’s) e do cartão oclusor. Além disso, especialistas indicam uma visita ao oftalmologista a cada seis meses e, o quanto mais cedo forem feitos, melhor.

O que é o Programa Vida Iluminada?

É um dos principais programas realizados pelas AMUs e pela Amusp. Criado em 2000, o Vida Iluminada propõe a inserção social, educacional e profissional de pessoas cegas ou com baixa visão, bem como a prevenção da deficiência visual. O programa realiza oficinas, cursos, doações de máquinas braile, dentre outras ações, a fim de transformar preconceitos em oportunidades reais de inclusão e acessibilidade.

Dia Mundial de Combate ao Câncer é lembrado neste 8 de abril

 

Fonte: http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2013/04/08/dia-mundial-de-combate-ao-cancer-e-lembrado-neste-8-de-abril

08/04/2013 08:00 - Portal Brasil

Estima-se que, anualmente, sejam diagnosticados mais de 12 milhões de casos de câncer em todo mundo, causando mais de 7 milhões de mortes. No Brasil, todos os tipos da doença possuem tratamento na rede pública de saúde

Estudo do Instituto Nacional de Câncer - José Alencar Gomes da Silva (Inca) - aponta que o câncer representa a segunda causa de morte no Brasil, atrás apenas das doenças do coração. Para chamar a atenção de todas as nações sobre importância da discussão sobre a doença e instituir políticas de prevenção,  foi instituído o Dia Mundial do Combate ao Câncer, 8 de abril.

No Brasil, no ano passado, foram descobertos mais de 52.680 casos de câncer da mama, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. Em relação ao câncer da próstata, foram registrados mais 60.180 casos entre brasileiros em 2012. Em 2013 são esperados mais de 500 mil novos casos.

Para diminuir esta incidência, o Ministério da Saúde intensificou estratégias para ampliar o acesso da população aos serviços públicos de diagnóstico e tratamento de câncer. No caso das mulheres, por exemplo, a oferta do serviço de mamografia móvel contribui para ampliar o número de mulheres, na faixa etária prioritária (50 a 69 anos), que devem se submeter ao exame de mamografia e que vivem, preferencialmente, em áreas remotas e de difícil acesso. 

Vale destacar que todos os pacientes com a doença podem obter tratamento gratuito na rede pública de saúde, incluindo novas terapias.  O paciente tem direito de se submeter ao primeiro tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS), no prazo de até 60 (sessenta) dias contados a partir do dia em que for confirmado o diagnóstico em laudo médico ou em prazo menor, conforme a necessidade. Pacientes com câncer também têm acesso privilegiado para a obtenção de remédios para tratar a doença.

Dia Mundial de Combate ao Câncer é lembrado em 8 de de abril

  • Dia Mundial de Combate ao Câncer é lembrado em 8 de de abril

Números do câncer no mundo

A cada ano, o câncer provoca cerca de 8 milhões de mortes no mundo. Estima-se que um terço dessas mortes poderia ter sido evitado com mais prevenção, detecção precoce e acesso aos tratamentos existentes.

A doença

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem tecidos e órgãos. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores malignos, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo. As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo.

As causas externas referem-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de uma sociedade. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, e estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas.

Tratamento

Existem várias modalidades de tratamentos. A principal é a cirurgia, que pode ser empregada em conjunto com radioterapia, quimioterapia ou transplante de medula óssea. O médico vai escolher o tratamento mais adequado de acordo com a localização, o tipo do câncer e a extensão da doença. Todas as modalidades de tratamento são oferecidas pelo SUS.

Lei 12.732

A Lei 12.732 fixa  prazo de até 60 dias para o tratamento de câncer maligno pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O prazo vale a partir do diagnóstico da doença. 

De acordo com a publicação, o prazo de 60 dias será considerado cumprido quando o tratamento for efetivamente iniciado, seja por meio de cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. Em casos mais graves, o prazo poderá ser inferior ao estabelecido.

Prevenção

A prevenção do câncer nem sempre é possível, mas há fatores de risco que estão na origem de diferentes tipos de tumor. O principal é o tabagismo. O consumo de bebidas alcoólicas e de gorduras de origem animal, dieta pobre em fibras, vida sedentária e obesidade também devem ser evitados para prevenir os tumores malignos. 

Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Desde 1938, o Inca presta assistência médico-hospitalar gratuita a pacientes diagnosticados com câncer.

Vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS), possui cinco unidades hospitalares na cidade do Rio de Janeiro. Para ser atendido, o médico deve encaminhar o paciente já com diagnóstico confirmado de câncer ou com grande suspeita da doença (exame de radiografia, tomografia ou ressonância magnética).

Fonte:

Inca

Encontre-nos no Facebook