sábado, 2 de fevereiro de 2013

I e II Forum Estadual sobre Prevenção do Suicidio - TOXCEN

I e II Forum Estadual sobre Prevenção do Suicidio - TOXCEN by Luciana Nazaret

Conheça o TOXCEN, Centro de Atendimento Toxicológico

 

Centro de Controle de Intoxicações do Espírito Santo

TOXCEN


MÉDICA COORDENADORA
Sony de Freitas Itho

Saiba mais sobre o TOXCEN aqui:
http://www.saude.es.gov.br/default.asp?pagina=17310

 

logo_toxcen

Endereço: Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória
Alameda Mary Ubirajara, 205 - Santa Lúcia - Vitória/ES - CEP 29056030
Atendimento 24horas: 0800 283 99 04
Telefone/fax: (27) 3636-7575
Telefone/fax: (27) 3636-7503
e-mail:
toxcen@saude.es.gov.br

 

 

ENTREVISTA COM A MÉDICA COORDENADORA SONY DE FREITAS ITHO

Fonte: Programa 9 Minutos na íntegra do dia 14/08/2012

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Carnaval Capixaba: Hemoes faz campanha para população doar sangue. Veja onde doar sangue.

 

Fonte: SERETARIA DA SAUDE em http://www.saude.es.gov.br/

31/01/2013 - 10:04
Asscom/Sesa


Sesa

Voluntários devem procurar uma das unidades do Hemoes no Estado.

Com a proximidade do feriado de Carnaval – gerando maior movimentação de veículos nas estradas e potencial risco de acidentes – o Hemocentro da Secretaria de Estado da Saúde (Hemoes) intensifica a campanha para ampliar os estoques de sangue das unidades responsáveis por abastecer 51 serviços, entre hospitais e agências transfusionais, de todo o Estado.

O diretor-geral do Hemoes, Antonio Carlos Peçanha Mendes, faz um apelo para que voluntários procurem as unidades do serviço existentes em Vitória, Serra, Colatina, Linhares e São Mateus, antes que se iniciem os feriados.

Segundo ele, o maior percentual de doadores do Hemoes vem dos chamados “doadores de reposição”. São geralmente parentes e familiares de pacientes que realizam cirurgias eletivas (previamente agendadas). Como a realização desses procedimentos cai durante os meses de dezembro a fevereiro, os estoques dos Hemocentros ficam ainda mais reduzidos.

“No Hemocentro de Vitória, por exemplo, a movimentação de doadores voluntários e de reposição, durante o ano, gira em torno de 80 por dia, em média. Mas, no verão, cai para 35 a 40 por dia. O ideal é ter, no mínimo, 120 doadores diariamente, já que a unidade da capital é referência para atender os hospitais públicos e filantrópicos da Grande Vitória”, ressalta o diretor geral do Hemoes.

Para ele, o período que se aproxima – compreendido entre esta sexta-feira (dia 1º) até o dia 17 de fevereiro (final de semana pós-Carnaval), é um período crítico, com maior risco de acidentes nas estradas, já que há maior movimentação de veículos nas rodovias que cortam o Espírito Santo.

“Pacientes vítimas de atropelamento e acidentes automobilísticos que sofrem grandes sangramentos são os que mais demandam transfusão nesta época do ano. Já as cirurgias eletivas ocorrem com programação prévia e menor probabilidade em se fazer uso de sangue e derivados. Portanto, esse é o período de maior necessidade de adequação dos estoques dos Hemocentros”, alerta.

Antonio Peçanha ressalta que o apelo para aumentar o número de doadores de sangue não é só para moradores da Grande Vitória, mas também para os cidadãos dos demais municípios onde o serviço está presente.

Critérios
Para ser um doador é necessário ter entre 18 e 67 anos, ou 16 e 17 anos de idade, desde que possua autorização do responsável legal e apresente documento original do mesmo. Não há peso mínimo: pessoas com menos de 50 quilos também podem doar após passarem por avaliação médica.

Caso o voluntário tenha almoçado, o procedimento deve ser feito após três horas. E se for um doador frequente, ele não pode deixar de obedecer ao intervalo para doação, que deve ser de dois meses para homens e de três meses para mulheres.

O interessado deve apresentar um documento original com foto, preencher um cadastro com informações básicas e responder a um questionário. Em seguida, passará por triagem para examinar os sinais vitais como pressão, pulso e temperatura.


Onde doar sangue

- Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo (Hemoes)
Tel. 3636-7900/7920/7921- Avenida Marechal Campos, 1.468, Maruípe, Vitória. Funciona de segunda-feira a sábado, das 07 às 18 horas.

- Unidade de Coleta a Distância da Serra
Tel. 3338-7880/3338-7373. Avenida Eudes Scherrer Souza, s/n (anexo ao Hospital Dório Silva). Funciona de segunda-feira a sexta-feira das 7 às 12h30min.

- Hemocentro de Linhares
Tel. (27) 3171-4361/4363/4362 - Avenida João Felipe Calmon, 1.305, Centro (ao lado do Hospital Rio Doce). Funciona de segunda a sexta-feira, das 07 às 12h30min.

- Hemocentro Regional de Colatina
Tel. (27) 3177-7930 - Rua Cassiano Castelo, s/n, Centro. Funciona de segunda a sexta-feira, das 07 às 12h30min.

- Hemocentro Regional de São Mateus
Tel. (27) 3767-4135 - Rodovia Otovarino Duarte Santos, Km 02, Parque Washington. Funciona de segunda a sexta-feira, das 07 às 12h30min.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Anvisa esclarece sobre incidente com ressonância magnética em Campinas

Fonte: ANVISA em http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/anvisa+portal/anvisa/sala+de+imprensa/menu+-+noticias+anos/2013+noticias/anvisa+esclarece+sobre+incidente+com+ressonancia+magnetica+em+campinas

1 de fevereiro de 2013

A Anvisa publicou nota com esclarecimentos sobre os incidentes ocorridos, na última segunda-feira (28/1), em Campinas, no Hospital Vera Cruz,  após a realização de procedimento de ressonância magnética.

Leia o comunicado abaixo:

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Campanha de prevenção à aids adota tom sério

 

Fonte: PORTAL DA SAÚDE em http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/9198/162/campanha-de-prevencao-%3Cbr%3Ea-aids-adota-tom-serio.html

01/02/2013 as 15:54:10 alterado em 01/02/2013 as 16:12:26

CARNAVAL


A gravidade da doença e a importância do preservativo são alguns dos destaques.  O Ministério da Saúde incentiva o diagnóstico precoce por meio do Fique Sabendo

A campanha de prevenção às DST/aids do Ministério da Saúde, para o carnaval deste ano, tem como marca um tom mais sério em todo o seu conteúdo.  Com o enfoque,“A vida é melhor sem aids. Proteja-se. Use sempre a camisinha”,  a campanha pretende chamar a atenção para a diferença que faz o uso do preservativo na hora da relação. O público-alvo é a toda a população sexualmente ativa.

O lançamento aconteceu nessa quinta-feira (31), no Rio de Janeiro, com a presença de autoridades, atores, agentes comunitários de saúde e lideranças engajadas com a causa da prevenção de 16 favelas da capital carioca.

A abordagem da campanha dá ênfase a um novo conceito, a uma nova metodologia. “Estamos falando mais sério, mostrando que viver com aids, apesar de possível, não é fácil”, destaca o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.  Para o secretário, há uma tendência de distanciamento e de negação da população em relação à aids e a outras doenças sexualmente transmissíveis. Essa atitude, segundo ele, costuma afastar as pessoas de comportamentos seguros de prevenção.

O vídeo da campanha já está sendo exibido e a mensagem aborda a gravidade da doença. O filme mostra que a aids não é como gripe e queimadura de sol, que podem ser curados com tratamento médico. Os cuidados com a saúde, no caso do HIV, exigem acompanhamento pelo resto da vida. O protagonista do vídeo, Diego Calixto, é portador do vírus e descobriu sua sorologia há dois anos, ou seja, o fato é real.

A campanha conta ainda com anúncios em outdoor, busdoor, taxidoor, esteiras de aeroportos, abrigos de ônibus e blimps, com o tema principal e a frase de apoio: “Proteja-se. Use sempre a camisinha”. Dois jingles de rádio também estão sendo veiculados, um em ritmo de frevo e outro, de samba. (Clique aqui para conhecer as peças gráficas, o filme e os spots de rádio).

O Ministério da Saúde também confeccionou a arte gráfica para abadás, adesivos, bandanas, bandeiras, camisetas, cartazes, dispensadores de camisinhas, estandartes, faixas, filipetas, flâmulas, folderes, garrafinhas, porta-documentos e ventarolas, todos disponíveis no site do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais para serem reproduzidos por estados e municípios.

Fique Sabendo – O governo federal também está incentivando a testagem nos estados e municípios, por meio da ação “Fique Sabendo” – estratégia de mobilização direcionada à ampliação do diagnóstico precoce de aids.  A meta é possibilitar às pessoas que vivem com HIV e não sabem disso, público estimado em 150 mil, façam o teste.  “O diagnóstico precoce, seguido do acesso a medicamentos antirretrovirais e do acompanhamento clínico adequado, são os grandes responsáveis pelo aumento da qualidade de vida dos portadores do HIV”, observa o diretor do Departamento, Dirceu Greco.

Atento a isso, o Ministério da Saúde tem investido na ampliação do acesso à testagem. De 2005 - quando o teste rápido foi implementado no país - a 2012, houve aumento de 430% no número de testes ofertados (de 528 mil para 2,8 milhões). Com apenas uma gota de sangue, o resultado do teste sai em 30 minutos e a pessoa recebe aconselhamento antes e depois do exame.

O exame é 100% nacional desde 2008, produzido pela Biomanguinhos/Fiocruz e pela Universidade Federal do Espírito Santo. Nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs), a entrega do resultado é sigilosa e, caso o resultado final der positivo, a pessoa é encaminhada para tratamento nos serviços de referência.

O Fique Sabendo atua em duas frentes: em Unidades Básicas de Saúde, CTAs e ambulatórios ou em locais como praças, feiras e eventos específicos. Além da realização de testes rápidos, o serviço distribui insumos para prevenção, como camisinhas, gel lubrificante e material informativo sobre HIV/aids, DSTs e hepatites virais.

Resíduos de medicamentos geram negócios

 

Fonte: ABRAS em http://www.abras.com.br/supermercadosustentavel/noticias/residuos-de-medicamentos-geram-negocios/

29 de janeiro de 2013

Definido como prioritário para a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) -lei que prevê a redução na geração de resíduos e a destinação ambientalmente adequada de rejeitos-, o descarte de medicamentos domésticos cria novas oportunidades de negócio no País. Empresas brasileiras jovens, como a BHS Brasil Health Service e a Ecofármacos, apostam na logística reversa e já colhem bons resultados. Já a americana Stericycle chega com apetite voraz, tendo adquirido 27 empresas em menos de três anos de presença em território nacional.

Descarte consciente

A empresa de equipamentos para a área de saúde BHS Brasil Health Service iniciou em novembro de 2010 o projeto Descarte Consciente e já tem seus coletores de medicamentos implantados em 11 estados, em lojas de grandes redes do varejo, como Panvel, Walmart, Droga Raia e Carrefour. “Em mais de 120 cidades, há mais de 330 pontos de coleta; nestes dois anos coletamos 27 toneladas de medicamentos e 12 toneladas de embalagens”, conta o pesquisador e coordenador acadêmico da BHS, Joe Roseman.

No ponto de coleta, o consumidor leva seus medicamentos para descarte, passa os produtos para leitura de código barras e recebe instruções para rasgar bula e embalagem. Comprimidos e pomadas são descartados em uma urna, e líquidos e sprays, em outra. Quando as urnas estão cheias, o farmacêutico lacra e pesa o lote, e as informações quanto ao conteúdo são enviadas a um servidor. A empresa de coleta então recolhe o material para levá-lo à sua destinação final, que varia de acordo com o município. Em São Paulo, por exemplo, ele é incinerado; em Porto Alegre, é destinado a aterros sanitários classe I.

“Enquanto não houver uma legislação federal contundente, os estados e municípios vão se adaptando na medida de suas possibilidades. Hoje são mais de 120 os que implementaram, mas o Brasil tem 5.565 municípios”, diz Roseman, sobre o potencial de expansão do negócio. O modelo ainda não é lucrativo, nem há uma meta recuperação do investimento inicial. “Até o momento investimos mais de R$ 1 milhão e o programa vem crescendo, movimentando valores interessantes, mas ainda não trouxe lucro”, afirma o pesquisador. Segundo ele, além de ser referência para a implantação da logística reversa de medicamentos no Brasil, a empresa já foi procurada por dois países para apresentar o modelo.

Coprocessamento

O aproveitamento dos resíduos de medicamentos na produção de cimento é uma alternativa à incineração e ao descarte em aterros sanitários. A Ecoblending surgiu em 2007 para atender à cimenteira Cimpor (hoje parte do grupo Camargo Corrêa), fazendo o gerenciamento e transporte de resíduos perigosos utilizados no coprocessamento. Em dezembro de 2011, foi criada uma nova unidade industrial para atender especificamente à indústria farmacêutica, de cosméticos e de higiene e limpeza goiana.

“No coprocessamento, parte do combustível utilizado no forno que transforma calcário e argila em clínquer, matéria-prima do cimento, é substituída por resíduos de outros setores industriais”, explica a gerente-técnica Larissa Velho. “Com a unidade especializada aumenta a segurança quanto à destinação adequada; nós conseguimos fazer a restituição fiscal de produtos que foram comercializados e tiveram que ser devolvidos por causa de validade, por exemplo”, conta o diretor-executivo da Ecofármacos, Sérgio Roriz de Oliveira.

O investimento na nova planta foi de R$ 1,5 milhão, e mais R$ 1 milhão deverá ser aplicado este ano para dobrar a capacidade de processamento. Atualmente são processadas entre 300 e 500 toneladas de resíduos ao mês. O grupo Ecoblending faturou R$ 18 milhões em 2011, com crescimento estimado entre 5 e 10% no ano passado. Para 2013, a expectativa é de um avanço de 15% a 20%, com a Ecofármacos sendo responsável por 30% da geração de receita.

Gerenciamento de resíduos

A empresa americana de gerenciamento de resíduos Stericycle chegou ao Brasil em março de 2010, através da aquisição de nove empresas do grupo pernambucano Serquip. “De lá para cá, nós adquirimos mais 18 empresas, e hoje contamos com 29 unidades de processamento espalhadas no País inteiro”, conta o gerente-corporativo Fernando Bustamante. “Continuamos investindo e temos como meta conseguir 100% do mercado de processamento de resíduos de serviços de saúde, mesmo sabendo que este é um objetivo difícil”, conta.

Até o momento, os investimentos da empresa no Brasil passam de US$ 100 milhões, segundo Bustamante, e mais US$ 150 milhões poderão ser destinados à nova fase de aquisições, a serem realizadas em dois anos. Dentre os serviços oferecidos, está o sistema de coleta, tratamento e destinação de perfurocortantes e resíduos de medicamentos, que a empresa acredita ter grande potencial de crescimento com a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

“A tendência com a nova política é que os negócios cresçam. Lixo hoje é dinheiro, e é isso que atraiu o grupo para o Brasil, que, nesse sentido, é um país virgem”, diz o executivo. Embora o volume de resíduos de medicamentos domésticos seja pequeno perto do total processado pela empresa, o gerente acredita que participar da política pode contribuir para consolidar a imagem da companhia no País. “Esse trabalho não será significativo no faturamento, mas participar do processo será importante para que a empresa se torne conhecida no País como uma referência em gestão de resíduos “, afirma.

Veículo: DCI

Mapa do Crack: Vitória, Vila Velha, Serra e Caricacica


Visualizar Mapa do Crack 2 em um mapa maior

DENGUE NO ESPÍRITO SANTO: quase 200 casos registrados por dia em 2013

Fonte: A Gazeta, em http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2013/02/noticias/cidades/1395971-dengue-estado-tem-quase-200-casos-registrados-por-dia.html

01/02/2013 - 08h32 - Atualizado em 01/02/2013 - 10h21

 

A média exata é de 190 notificações, o que representa 75 casos a mais do que vinha sendo registrado diariamente até as duas primeiras semanas deste ano

Elton Morati

Quase 200 pessoas  contraíram  dengue no Espírito Santo, a cada  dia, entre  30 de dezembro e 26 de janeiro últimos.  A média exata é de 190 notificações, o que representa 75 casos a mais do que vinha sendo  registrado diariamente até as duas primeiras semanas deste ano. De acordo com levantamento feito pelo telejornal Bom  Dia Brasil, o Espírito Santo é o terceiro Estado em número de notificações, atrás apenas de Mato Grosso do Sul (mais de 20 mil casos) e Minas Gerais (13 mil).

ScreenShot019 Ao todo, 5.325 casos já foram notificados à Secretaria de  Saúde do Espírito Santo (Sesa) no período citado. Uma morte  foi  confirmada, e outras cinco estão sob  investigação.

Reynaldo Dietze, médico e diretor do Núcleo de Doenças Infecciosas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), explica que esse elevado número de casos se dá por causa da presença do vírus tipo 4.

“Ninguém está imune a esse vírus, já que antes só circulavam os outros tipos. Se um mosquito infectado me picar, ele deve me infectar com um vírus que eu nunca tive para que desenvolva a doença”, observa.

Dietze afirma que o tipo 4 entrou no país  há três anos pela Região Norte. Depois, veio avançando em direção ao Sul. “Esse é o tipo  mais prevalente, e a chance de epidemia é maior”, frisa.

O especialista afirma que daqui a alguns anos a tendência é que os casos diminuam, pois as pessoas se imunizam contra o vírus.

Mais notificações

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Sesa, Gilsa Rodrigues, afirma que,  após um ano com um número não tão grande de notificações,  como 2012, deve haver um aumento nos registros. No ano passado, foram 22.248.

“Tivemos muitas trocas de gestores, e equipes acabaram ficando desmobilizadas. Isso dificultou o combate, já que a dengue exige um trabalho diário”, explica a coordenadora.

Ela destacou que a secretaria tem feito um trabalho com os 20 municípios considerados prioritários, reforçando a importância de eles colocarem em prática um plano de contingência à doença. O Estado também vai receber 350 bombas manuais para o combate ao mosquito.

Os números

Espírito Santo
5.325 casos

Foram notificados à Sesa de 30 de dezembro a 26 de janeiro

Cariacica

950 casos
A coordenação da Vigilância Epidemiológica municipal estima em 50% os já confirmados por exame. Regiões com mais casos: Grande Nova Rosa da Penha, Porto de Santana Jardim América e Itacibá. Cerca de 30% dos imóveis não recebem a visita dos agentes por estarem fechados

Serra

528 casos
São 32 casos mais graves sendo monitorados, e  4 pessoas hospitalizadas. Mais casos em Planalto Serrano, Novo Horizonte e Carapina Grande

Vila Velha

332 casos
45% dos imóveis não recebem a visita dos agentes

Vitória
230 casos
Todos confirmados por exames laboratoriais. São em média 7 por dia. A taxa de não visitação é de 37%

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Crack é uma pedra na saúde pública do Espírito Santo

 

Fonte: A GAZETA em http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/03/noticias/especiais/crack/1137595-crack-e-uma-pedra-na-saude-publica-do-espirito-santo.html

06/03/2012 - 16h21 - Atualizado em 24/08/2012 - 06h40

 

Droga não escolhe idade, sexo ou classe social. A solução para o problema ainda é uma incógnita para o poder público

selo Rede contra o Crack

Maurílio Mendonça
mgomes@redegazeta.com.br

A distância do vício do crack ela mantém há mais de um ano e oito meses. Mas o contato com a pedra e com alguns usuários ainda é diário. Rosângela Cândido Nascimento, 36 anos, nem sabe dizer quantas pessoas ela ajudou a tirar da rua, do vício do crack, desde que largou a droga e começou a atuar numa organização não governamental que tenta resgatar as pessoas dessas condições. E uma delas ela nunca vai esquecer: Adijefson Roseno, 28, "limpo" há seis meses e casado com Rosângela há um mês.

Visite site especial sobre o crack
Os dois conheceram-se como viciados. Rosângela já tinha oito anos de uso de crack. Havia largado a vida para trás, incluindo as duas filhas. Vivia na rua, roubava e se prostituia. Encontrou Adijefson numa tentativa de se limpar, no Centro de Prevenção e Tratamento do Toxicômano (CPTT), em Vitória. "Ali conheci o amor da minha vida. Juntos, suportamos os momentos mais difíceis e conseguimos largar a droga. Saí antes, mas nunca deixei de crer que ele também conseguiria", conta Rosângela.

Leia também:
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Tanto para Rosângela quanto para Adijefson, foi necessário ter muita paciência e força de vontade. Os dois sabiam do mal da droga, estavam cansados dela e das condições em que vivam. "O difícil é ter quem acredite em nós. Vi em Rosângela uma companheira, uma amiga, uma salvação. A ela, devo tudo em minha vida. A ela devo estar vivo", diz o apaixonado marido.

foto: Vitor Jubini

 ES - VitÃ?ria - Rosangela Candido, 36 anos, e Adijefeson Roseno, 28 anos, os dois sâ??o casados e juntos conseguiram se livrar do vÃ?cio de crack - Editoria: Cidades - Foto: Vitor Jubini

Rosângela e Adijefson conheceram-se nas ruas, como usuários de crack.
Hoje, estão "limpos" e casados


Vontade
Nenhum dos dois foi internado à força. A vontade de largar o crack veio aos poucos, com convencimento na base do diálogo. Por isso a importância da paciência. Mas as duas histórias são apenas um pouco do que acontece na Grande Vitória. A Capital tem mais de 200 pessoas em situação de rua, e 30% assumem consumir crack. Em Vila Velha, a prefeitura afirma contabilizar 200 pessoas nas mesmas condições, e o percentual de uso do crack passa da metade entre os que vivem na rua.

São dezenas de casos que vieram à tona, quase que diariamente, neste 2011. Há histórias de filhos que bateram em pais ou mães para conseguir dinheiro e comprar mais uma pedra de crack; de mães desesperadas que acorrentam seus filhos; de profissionais renomados que perdem tudo para conseguir mais um trago no cachimbo. Histórias diversas, assim como as vítimas da droga que não escolhe idade, sexo, cor nem profissão.

O que fazer para tentar retirar essas pessoas dessas condições? Hoje, há modelos diferentes de atividades sendo desenvolvidas. São Paulo cansou da abordagem de rua, do trabalho feito à base de conhecimento (saber quem é o usuário) e de convencimento (tentar resgatá-lo dessa situação). Ali, onde a cracolândia tem mais de 2 mil pessoas, essa ação não dá o resultado esperado. A prefeitura estuda como solução uma lei que permita a internação compulsória (contra a vontade do usuário, com apoio judicial).

O Rio de Janeiro já adotou esse modelo desde abril. Retirou dezenas de crianças e de adolescentes das ruas, quase 100% viciadas em crack. Fora das ruas, próximos dos pais ou em lares para adoção (após passarem por tratamento médico adequado), os jovens ficam menos propensos a voltar às ruas, acredita o município.

Críticas
A ação é questionável. Alguns criminalistas veem-na como inconstitucional, por acreditarem que antes deve haver um processo legal para determinar se a pessoa é ou não capaz de tomar suas decisões. Além disso, defendem que a medida retira o direito das pessoas de ir e vir, fere os princípios da dignidade da pessoa humana. Os psiquiatras tendem a defender que a internação é prevista em lei (como internação involuntária) e que a decisão médica impede que o dependente continue colocando em risco a própria vida.

"Temos três casos de internação compulsória em Vitória. Um deles foi com uma grávida que tinha câncer e era soropositiva para HIV. Nós a internamos, com apoio judicial para o tratamento médico de tudo, a começar pela limpeza do organismo. Meses depois, ela morreu de câncer. Era tarde demais", conta Cristiano Luiz Ribeiro Araújo, coordenador do Serviço de Abordagem Social de Vitória.

Com a internação compulsória por questões médicas ele concorda. "Fizemos outras duas experiências de internação à força. Uma delas deu certo. O jovem está em casa, seguindo uma nova vida. Outro exemplo, nas mesmas condições, não funcionou. Levamos o jovem à clínica, onde ficou durante meses, mais de um ano. Ao sair de lá, foi direto para a rua e voltou a usar o crack. Hoje, só de nos ver, ele foge. Não dá abertura ao diálogo. Esse não vamos conseguir salvar", lamenta-se Araújo.

Para a Prefeitura de Vila Velha, mesmo com riscos, a internação compulsória é vista como única solução. O município está elaborando uma lei que permita - tendo apoio da Justiça, da polícia e de áreas para tratamento de dependentes químicos - esse modelo. "Vamos acabar com as cracolândias em 2012. Hoje, são 12 pontos de uso de drogas. E em todos eles acontecem crimes menores, ligados ao crack", diz Ledir Porto, secretário municipal de Ação Social.

foto: Chico Guedes

 ES - VitÃ?ria - Rosangela Candido, 36 anos, e Adijefeson Roseno, 28 anos, os dois sâ??o casados e juntos conseguiram se livrar do vÃ?cio de crack - Editoria: Cidades - Foto: Vitor Jubini

Realidade  nas ruas
30% dos moradores de rua em Vitória usam crack, periodicamente. São 67 de 218 pessoas.
15% dos moradores de rua em Vila Velha  que usam crack aceitaram tratamento após abordagem.

Urgência
Porto afirma que essa internação vai ocorrer em algumas condições: nos casos de grávidas, de usuários com doenças graves e de crianças e adolescentes. "Nesses quesitos, não haverá diálogo. E as equipes de abordagem permanecem em ações coletivas na limpeza das cracolândias", defende.

"Meu medo é que os usuários de lá só mudem de local. É empurrar o problema para a cidade vizinha. E Vitória vai sofrer com isso", critica o coordenador da área na Capital. Por enquanto, o governo federal vê com bons olhos grande parte de projetos e ações que contribuam com a redução - e até eliminação - das cracolândias.

No último dia 8, a presidente Dilma Rousseff aprovou um orçamento de R$ 4 bilhões para combater o consumo da droga, com um conjunto de ações. Parte da verba é para leitos públicos, o que falta no Brasil.

Vila Velha fará parcerias e construirá uma unidade de tratamento para acolher os viciados de crack. "Lançamos o projeto da adoção, com igrejas contribuindo no tratamento de, pelo menos, um dependente cada uma. Também teremos parcerias com mais casas terapêuticas", diz Porto.

Projeto
Para ajudar no tratamento, no programa da União está prevista a criação de 2.462 leitos em enfermarias especializadas em dependência química, todos criados no Sistema Único de Saúde (SUS); e 2,8 milhões de alunos da rede pública de ensino vão ter ações de prevenção.

A União ainda esperar criar 308 Consultórios de Rua (Vitória já tem o seu), com médicos, psicólogos e enfermeiros. Eles farão busca ativa de dependentes e avaliarão se a internação pode ser voluntária ou involuntária. Nesse caso, a necessidade deve ser comunicada ao Ministério Público, em 72 horas.

Em nível estadual, por aqui, não há intenção nem previsão de iniciar a internação compulsória, segundo a Secretaria de Saúde (Sesa). Hoje, 12 Centros de Atendimento Psicossocial (Caps) estão em construção, no Estado, e cada prédio custa R$ 1,5 milhão. Além disso, a Serra pretende abrir 40 vagas para internação na Unidade de Tratamento da Dependentes Químicos, que vem construindo em Muribeca. O espaço será inaugurado até junho de 2012. Até lá, a Capital deve começar a construir sua unidade, na região de São Pedro, também com leitos de internação.

A Serra ainda espera construir um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) voltado a crianças e adolescentes e implantar o serviço de Consultório de Rua até o início do próximo ano. Em Cariacica, a prefeitura aguarda a conclusão do Centro de Tratamento de Toxicômanos, em Tucum, para atender a até 200 usuários por mês.

Tribunal cria "Torturômetro" para receber denúncias de torturas no Espírito Santo

 

Fonte FOLHA VITÓRIA em http://www.folhavitoria.com.br/politica/noticia/2012/01/tribunal-cria-torturometro-para-receber-denuncias-de-torturas-no-espirito-santo.html

17/1/2012 às 19h43 - Atualizado em 17/1/2012 às 19h43

Redação Folha Vitória

DivulgaçãoO Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) inaugurou, nesta terça-feira, o “torturômetro”, um dispositivo que além de informar sobre há quantos dias não chega uma denúncia à Corte, vai possibilitar que qualquer pessoa preencha um formulário e denuncie ocorrências que infrinjam a “Lei da Tortura”.

No último dia 13, no final do expediente, chegou a denúncia do advogado Gilmar Martins Nunes de que seu cliente, Alan Henrique Melo de Barros, foi torturado por 10 agentes penitenciários no Centro de Detenção Provisória do Xuri, em Vila Velha.

Imediatamente, a denúncia foi encaminhada ao presidente da Comissão de Enfrentamento e Prevenção à Tortura, desembargador Willian Silva, que oficiou à juíza Élzia Maria de Oliveira Ximenes, da 8ª Vara Criminal (Execuções Penais) de Vila Velha, para instauração de inquérito visando a apurar denúncias.

De acordo com a Lei 9.455, de 7 de abril de 1994, também conhecida como “Lei da Tortura”, constitui-se crime de tortura: constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental, com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa; para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; em razão de discriminação racial ou religiosa.

Também constitui tortura, de acordo com o inciso II da lei, “submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo”. A pena é reclusão de dois a oito anos.

Na mesma pena incorrem quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança, a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal. Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

Se a ação de tortura resultar em lesão corporal grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resultar em morte, a reclusão é de oito a 16 anos. Quando o crime é cometido por agente público, ou mediante sequestro, ou contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 anos, a pena é aumentada de um sexto até um terço. Sem contar que, no caso do agente público, acarretará na perda do cargo9, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do tempo da pena aplicada.

O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia e o condenado iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

A importância da casca dos alimentos

 

Fonte: FOLHA VITÓRIA em http://www.folhavitoria.com.br/geral/blogs/nutricaoesaude/2013/01/31/a-importancia-da-casca-dos-alimentos/

31 jan 2013 Publicado às 5:00 | Postado por Folha Vitória

O hábito de aproveitar só a polpa da fruta e jogar fora a casca, se ainda não virou, deve virar coisa do passado. Já se sabe que nas cascas das frutas encontramos diversos minerais como cálcio, ferro, cobre, magnésio, potássio e zinco. Estudos mostram que a concentração desses nutrientes é maior na casca do que na polpa. A casca de frutas, verduras e legumes também é rica em fibras, que ajudam a manter o funcionamento do intestino em dia. Isso é essencial para quem está tentando perder peso.

Veja os benefícios de algumas cascas:

Casca de laranja: contém fibras, potássio e fósforo;
Casca de pepino: possui fibras, carotenóides, cálcio, potássio e fósforo;
Casca da manga: contém vitamina C, carotenóides e potássio;
Folhas do brócolis: rica em carotenóides que combatem a ação dos radicais livres auxiliam na redução de incidência de câncer de pulmão, próstata, pele e útero.

Casca de pera, maçã, ameixa, pêssego, cereja: têm fibras insolúveis que melhoram o funcionamento do intestino.

Uma boa higiene antes de ingerir as frutas com casca é essencial. E não basta coloca-las apenas na água corrente. Para eliminar larvas, insetos e bactérias, coloque os alimentos de molho, por 15 (quinze) minutos, em uma solução com 1 (uma) colher de sopa de água sanitária para cada litro de água. Depois, lave em água corrente.

Até mais, Beleza e Saúde!

Flávia Palombini

Conselho de Segurança Alimentar faz cobranças ao governo do Estado

 

Fonte: SÉCULO DIÁRIO em http://seculodiario.com/exibir.php?id=4684

Em reunião, regulamentação de plano para a área, participação social nas decisões e posição sobre agrotóxicos foram demandas apresentadas

Kauê Scarim

28/01/2013 17:52 - Atualizado em 29/01/2013 18:05

Na reunião ocorrida entre o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado (Consea-ES) e o governo do Estado, ocorrida na última quinta-feira (24), o governador Renato Casagrande recebeu diversas demandas e escutou algumas críticas em relação à sua política para a área. O encontro foi convocado para debater principalmente o Plano Estadual de Segurança Alimentar, mas não se limitou a isso.

Além da mesa-diretora do Consea-ES e de Casagrande, também participaram da reunião a presidente nacional do Consea, Maria Emília Pacheco, o deputado estadual Hércules Silveira (PMDB), a subsecretária de Movimentos Sociais da Casa Civil do Estado, Leonor Araújo, um representante da Ufes e um da Associação Capixaba de Agroecologia (ACA).

Foi cobrada uma agilidade maior do governo na regulamentação do plano. Desde dezembro de 2011, o Espírito Santo tem um Sistema Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, mas até agora não regulamentou o plano para a área, o que dificulta a operacionalização da política.

O governador teria argumentado que a política estadual para a área de segurança alimentar e nutricional está sendo feita por meio da seção capixaba da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) e, principalmente, pelo programa Incluir, o Programa Capixaba de Redução da Pobreza.

Mesmo nesses pontos, apesar de comemorar, por exemplo, a criação do Caisan estadual, o Consea cobra uma maior participação da sociedade civil nas políticas de segurança alimentar do Estado. É o caso do programa Incluir, segundo o conselho.

Além disso, os setores da sociedade presentes na reunião não perderam tempo e questionaram o governo do Estado sobre a mudança na Lei dos Agrotóxicos (nº 5.760/1998), publicada por meio do Diário Oficial do dia 15 de janeiro, que retirou a pena de prisão de dois a quatro anos das punições a quem descumprir as regras da área e a quem não garantir “as medidas necessárias de proteção a saúde e ao meio ambiente”.

No momento da reunião, o governo do Estado argumentou que desconhecia a mudança na lei, que chegou a ser repudiada nacionalmente pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).

Após ameaça de paralisação, governo renova contratos com cooperativas médicas

 

Fonte: SÉCULO DIÁRIO em http://seculodiario.com/exibir.php?id=4724&secao=15

O secretário Tadeu Marino deixou a Sesa no governo Paulo Hartung justamente por não concordar com os valores pagos às cooperativas

Livia Francez

30/01/2013 17:39 - Atualizado em 30/01/2013 18:10

O governo de Estado renovou por 30 meses o contrato de serviço com as cooperativas médicas que atuam nos hospitais da rede estadual nesta quarta-feira (30). Desde a última semana tem havido pressão dos médicos cooperados – inclusive com ameaça de paralisação no atendimento – para que a renovação fosse feita. 

O Tribunal de Justiça do Estado (TJES) também se manifestou sobre a então iminente paralisação dos médicos de cooperativas através do desembargador Álvaro Bourguignon, que anunciou na última quinta-feira (24) que iria solicitar que o Ministério Público do Estado (MPES) instaurasse inquérito para apurar a aparente cartelização da saúde. Para o magistrado, o Estado fica refém desse tipo de cooperativas médicas já que os integrantes delas optam por não participarem de concursos públicos ou se filiarem aos planos de saúde.

A reunião que celebrou a renovação dos contratos teve a presença dos representantes das cooperativas médicas de cirurgia, anestesiologia, cirurgia pediátrica, cirurgia geral e ortopedia. 

A primeira passagem do atual secretário de Estado de Saúde, Tadeu Marino pela pasta, em 2003, ainda no início do governo Paulo Hartung (PMDB), foi abreviada por um embate com as cooperativas médicas. Na época ele queria rever os contratos entre o Estado e as cooperativas, por não concordar com os altos valores pagos. 

Com a saída dele, assumiu a pasta João Felício Scárdua e posteriormente Anselmo Tozi, que permaneceu até o fim da gestão de Paulo Hartung, em 2010. 

No início da atual gestão, em janeiro de 2011, o secretário fez declarações à imprensa criticando os valores recebidos pelas cooperativas, que continuavam altos. Ele disse que iria cobrar delas eficiência, produtividade e qualidade de serviço que justificassem o valor que recebem do Estado para se manterem no sistema.

No final de dezembro de 2010, quando foi anunciado o nome de Tadeu Marino para a Sesa, havia uma pressão muito grande para que um representante da iniciativa privada ficasse à frente da secretaria, a exemplo do antecessor, Anselmo Tozi, que é da área privada. No entanto, Marino é ligado à área pública. Outro indicado pelos empresários do setor era o deputado federal eleito Paulo Foletto, médico cooperado.

O governador Renato Casagrande (PSB), porém, bancou a indicação de Tadeu Marino, enfrentando a desaprovação do setor. A necessidade de ter um representante da iniciativa privada serviria para reforçar o caos na saúde, o que aumentaria a busca de planos de saúde. O desempenho de Anselmo Tozi no governo Paulo Hartung foi um exemplo de como a morosidade na tomada de decisões e problemas de gestão favorecem a iniciativa privada. 

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Agrotóxico, o assassino silencioso

 

Fonte: SÉCULO DIÁRIO em http://www.seculodiario.com.br/old/exibir_not_coluna.asp?id=23010

18/05/2012

Editorial

Apesar de ter recentemente ultrapassado a Grã-Bretanha e assumido o posto de sexta maior economia mundial, o Brasil ainda convive com problemas típicos de países pobres. Ostentamos, por exemplo, a perigosa marca de ser o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. O veneno, que está presente em quase todos os alimentos que consumimos diariamente, vem adoecendo e matando milhares de pessoas em todo o País. O que é pior, de maneira silenciosa e perniciosa.

A informação repercutida no Brasil de que o governo francês reconheceu, por meio de um decreto, a relação entre o uso de agrotóxicos e a doença de Parkinson, divulgada esta semana pelo jornal Le Monde, confirma o alerta de diversos estudos que apontam o agrotóxico como o agente causador de uma série de doenças.

Além do Parkinson, a lista de doenças causadas aos trabalhadores que manipulam diretamente o veneno, seus familiares e consumidores finais, é grande: impotência, má formação fetal, problema renal, depressão, câncer, lesão neurológica e distúrbios hormonais, só para citar as mais conhecidas.

Na região serrana do Espírito Santo, estudos apontam que o uso indiscriminado de agrotóxico é responsável pelo aumento dos casos de suicídio entre agricultores. Em muitos casos, o agricultor fica impotente ainda muito jovem. O estado de impotência prematuro causa a depressão e, consequentemente, leva ao suicídio.


VEJA TAMBÉM ESTAS TRÊS MATÉRIAS:
Flagrante mostra uso de agrotóxicos sem proteção, no ES
Flagrantes no ES mostram venda de agrotóxicos sem documentação
Saiba os riscos dos agrotóxicos à saúde do trabalhador rural, no ES


Apesar das evidências, a relação causa-efeito sobre as doenças e mortes provocadas pelo uso contínuo do veneno agrícola é ainda bastante velada. Por isso, o reconhecimento do governo francês, por meio de um decreto, no caso do Parkinson, foi tão festejado pelas entidades que combatem o uso indiscriminado de agrotóxicos.

As entidades sabem que, na prática, o trabalhador, mesmo após ser diagnosticada a intoxicação química pelo uso de agrotóxico, é mantido pelo dono da terra na atividade ocupacional, não recebendo da previdência social o reconhecimento de portador de doença profissional e o amparo beneficiário necessário.

A indiferença do empregador e a negligência das autoridades previdenciárias, que não dão respaldo ao trabalhador, contribuem para que o efeito cumulativo da exposição ao veneno cause danos, muitas vezes, irreversíveis. A exposição crônica invalida a vítima para a atividade profissional. Isso quando o desfecho desse processo silencioso não resulta na morte do trabalhador.

O reconhecimento do governo francês é um alerta às autoridades brasileiras. Nossos governantes e legisladores ainda continuam tratando a questão do agrotóxico como um problema secundário. A prova desse descaso é a ausência de leis efetivas capazes de fiscalizar e punir com rigor os produtores que usam o agrotóxico de maneira irresponsável. Faltam também política públicas que regulamentem e dificultem o uso do veneno e que, ao mesmo tempo, incentivem o uso de técnicas limpas e saudáveis. Já passou da hora das autoridades deste País colocarem a saúde da população na frente dos interesses econômicos dos grandes empresários do campo. Chega de veneno!

DENGUE no Espírito Santo. Aumento de 1.665% no número de casos em dez dias

 

Em duas matérias do portal G1 ES (http://g1.globo.com/espirito-santo/), uma de 11 de janeiro de 2013 e outra de 25 de janeiro do mesmo ano temos as seguintes matérias:


11/01/2013 10h22
- Atualizado em 11/01/2013 10h24

Em 10 dias, governo do Espírito Santo registra 193 casos de dengue

Entres os registros, 13 são suspeitas da forma grave da doença. Três mortes estão sendo investigadas pela Secretaria Estadual de Saúde

Em apenas 10 dias, foram registrados 193 casos de dengue no Espírito Santo, de acordo com a Secretaria  Estadual de Saúde (Sesa). O primeiro boletim epidemiológico, que se refere ao levantamento do dia 30 de dezembro de 2012 à última quarta-feira (9), foi divulgado pela secretaria nesta quinta-feira (10).

LINK: http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2013/01/em-10-dias-governo-do-espirito-santo-registra-193-casos-de-dengue.html

e

25/01/2013 09h56 - Atualizado em 25/01/2013 09h56

ES registra mais de 3 mil casos de dengue em 20 dias

Número de registros dobrou em relação ao mesmo período de 2012. Uma morte foi confirmada e cinco estão sendo investigadas

Em 20 dias, foram registrados 3.407 casos de dengue no Espírito Santo, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). O número é quase o dobro do total registrado no mesmo período do ano anterior, com 1.947 notificações da doença na época. O último boletim, que se refere ao levantamento da terceira semana epidemiológica, mostra as notificações do dia 30 de dezembro de 2012 ao dia 19 de janeiro de 2013 e foi divulgado nesta quinta-feira (24).

LINK: http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2013/01/es-registra-mais-de-3-mil-casos-de-dengue-em-20-dias.html


Voltando.

Tivemos então 193 casos do dia 30/12/2012 a 09/01/2013, e do dia 30/12/2012 ao dia 19/01/2013 foram 3.407 casos.

Portanto, do dia 09/01/2013 ao dia 19/01/2013 - dez dias - temos 3.214 novos casos (3.407 – 193) contra 193 casos nos dez dias anteriores, um aumento de 1.665%.

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SAÚDE: custo dos acidentes de trânsito no Espírito Santo foi de R$ 4,5 milhões em 2011, R$ 200 milhões no país


Fonte: PORTAL DA SAÚDE em http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/8739/162/transito-e-responsavel-por-3.554-internacoes-no-espirito-santo.html

Data de Cadastro: 26/12/2012 as 17:00:58 alterado em 26/12/2012 as 17:00:58

O custo dessas internações para o Sistema Único de Saúde no Estado é de R$ 4,5 milhões, em 2011. Governo espera que a Lei Seca mais rigorosa contribua para reduzir número

Foi publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira (21) a Lei 12.760, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, que torna mais rígida a chamada “Lei Seca”. A lei autoriza o uso de testemunhos, exame clínico, imagens e vídeos como meios de provas para confirmar a embriaguez do motorista. No Brasil, a violência no trânsito é uma das principais causas de mortalidade, tornando-se, portanto, uma questão de saúde pública. Em 2010, 42.844 pessoas perderam a vida nas ruas e estradas de todo país. No Espírito Santo, foram 1.116 mortes por acidentes de trânsito no mesmo ano.

“Apoiamos todas as medidas que puderem ser tomadas para que acidentes sejam evitados e vidas, salvas”, defende o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A violência no trânsito reflete diretamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Para se ter uma ideia desta realidade, em 2011 foram registradas 155 mil internações no SUS em todo Brasil relacionadas a acidentes de trânsito, o que representou um custo de mais de R$ 200 milhões. Só no estado do Espírito Santo, foram realizadas 3.554 hospitalizações nesse ano, o que custou R$ 4,5 milhões aos cofres públicos.

Esse valor leva em conta apenas as internações na rede hospitalar pública, sem considerar os custos dos atendimentos imediatos às vítimas feitos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (SAMU), nas Unidades de Pronto Socorro e Pronto Atendimento e na reabilitação do paciente com consultas, exames, fisioterapia, dentre outros. “Com os recursos investidos em todo Brasil nestas internações, poderíamos construir 140 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24 horas) e melhorar o atendimento à população nas urgências e emergências do país”,  alerta o ministro.

NOVAS PUNIÇÕES - Quem for pego dirigindo sob influência de álcool ou outra substância psicoativa terá a carteira de habilitação recolhida e o veículo, retido. O motorista estará sujeito, ainda, à multa que passa de R$ 957,70 para R$ 1.915,40 e à suspensão do direito de dirigir por 12 meses. O valor da multa dobrará em caso de reincidência.

De acordo com a Lei 12.760, as penalidades serão aplicadas quando a conduta do motorista for constatada por concentração igual ou superior a seis decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar. E, ainda, por sinais que indiquem alteração da capacidade psicomotora. A verificação da incapacidade do motorista de dirigir também poderá ser obtida por meio de teste de alcoolemia, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova admitidos, observado o direito à contraprova.

VIDA NO TRÂNSITO – O Ministério da Saúde intensificou as ações do projeto Vida no Trânsito. Lançado de forma pioneira em Curitiba (PR), Palmas (TO), Teresina (PI), Campo Grande (MS) e Belo Horizonte (MG), o projeto está, atualmente, implementado em todas as capitais e também em Campinas (SP) e Guarulhos (SP).

Uma das ações do Vida no Trânsito é a qualificação dos sistemas de informação sobre acidentes, feridos e vítimas fatais. Com o banco de dados atualizado, os gestores de saúde podem identificar os fatores de risco - como o excesso de velocidade e a associação entre álcool e direção - e os grupos de vítimas mais vulneráveis nos respectivos municípios, assim como os locais onde o risco de acidentes é maior.

Os municípios devem desenvolver programas e projetos de intervenção que reduzam os fatores e os pontos críticos de ocorrência de acidentes. Estas medidas são desenvolvidas, de forma integrada, pelos sistemas da saúde, transporte e trânsito, segurança pública e educação, entre outros.
No último mês de setembro, o Ministério da Saúde autorizou o repasse de mais R$ 12,8 milhões para os 26 estados e o Distrito Federal aplicarem no Vida no Trânsito. Desse montante, foi destinado o valor de R$ 425 mil para o Espírito Santo. No total, já foram liberados R$ 27,7 milhões para investimentos no projeto.

Por Samuel Bessa e Fabiane Schmidt, da Agência Saúde – Ascom/MS
(61) 3315-3580 / 2351
________________

Os números em cada estado: http://pt.scribd.com/doc/122975333/Transito-e-responsavel-por-mais-de-40-mil-mortes-no-Brasil

SAÚDE: mais acidentes de trânsito, mais leitos ocupados

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