quinta-feira, 14 de março de 2013

Governador admite "Saúde e Segurança deixam a desejar"

 

Fonte: http://www.simes.org.br/noticia.php?id=0584ce565c824b7b7f50282d9a19945b

04/03/2013
Jornal A Gazeta   |   Vera Ferraço

O governador Renato Casagrande (PSB) admitiu ontem que os serviços nas áreas da Saúde e Segurança pública “deixam a desejar” no Estado. Pesquisa Futura, publicada ontem, mostrou que a Saúde é reprovada por 61% dos entrevistados, enquanto que a Segurança tem 59,3% de avaliação negativa. 

Na sexta-feira, o então titular da pasta da Segurança, Henrique Herkenhoff, deixou o cargo. No lugar, assumiu André Garcia, que comandava a Secretaria de Justiça. 

“A Saúde e a Segurança têm o pior desempenho em todos os governos. Temos que reconhecer que essas áreas deixam a desejar. Ainda temos dificuldades de prestar um serviço como a população merece”, admitiu Casagrande, ao comentar os dados da pesquisa que apontam que ele tem aprovação pessoal de 48,9% e que sua gestão é considerada regular por 45,6%. 

“No final do ano, tenho certeza que os serviço da Saúde será mais bem avaliado do que agora”, disse, lembrando que o novo Hospital São Lucas será inaugurado no segundo semestre deste ano. 

“A área da Saúde nunca recebeu tanto investimento como agora. Isso é histórico”, completou. No final de fevereiro, o Estado inaugurou o Hospital Jayme Santos Neves, na Serra. O governo, destaca ainda Casagrande, tem investido na parceria com  hospitais filantrópicos para ampliar o número de leitos.

Na Segurança, Casagrande diz que o Estado tem contratado mais policiais e, nos últimos três anos, reduziu em 20% o número de homicídios. No ano passado, foram 1.660 homicídios. “Mas não dá para comemorar. A área da Segurança é mais complexa que a da Saúde, e, apesar dos grandes investimentos, o retorno demora a ser percebido. Mas estamos no caminho certo”.

Ele voltou a negar que a queda de Herkenhoff tenha ligação com os desfechos da Operação Derrama. “Herkenhoff cumpriu seu papel. Busquei um perfil que agregue outros parceiros, outras forças, como o André agrega bem”. 

Aprovação

Sobre a sua aprovação pessoal e a avaliação regular da gestão, Casagrande disse ver os dados “com bons olhos”. “Estamos no terceiro ano de mandato. A rejeição pessoal é pequena (6,6%). O governo tem aprovação crescente. Estou feliz e agradecido à população”. Ele lembrou que o Estado tem enfrentado uma agenda negativa em Brasília, com as perdas de recursos dos royalties de petróleo e o fim do Fundap.

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