sexta-feira, 10 de maio de 2013

Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) inaugura Serviço de Hemoterapia

 

Setor atenderá as demandas de transfusão e realizará coletas, criopreservação, armazenamento e infusão das células-tronco.

10/05/2013

O Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), um dos principais centros de tratamento do câncer no Brasil, comemora 45 anos e acaba de inaugurar seu Serviço de Hemoterapia próprio (Banco de Sangue). O Setor tem capacidade para atender toda a demanda do hospital, que somente em 2012 realizou mais de nove mil cirurgias.

Segundo o médico Dante Langhi, Consultor Técnico Científico do Serviço, essa iniciativa do IBCC é mais uma prova do crescimento e investimento do Instituto em várias áreas. “O IBCC é um hospital oncológico completo e a implementação da Hemoterapia é mais uma prova da qualidade do serviço prestado ao paciente e da busca constante da segurança do tratamento”.

O Serviço de Hemoterapia atenderá todas as demandas de transfusão do hospital e também realizará as coletas, criopreservação (congelamento a temperaturas muito baixas de células ou tecidos biológicos), armazenamento e infusão das células-tronco destinadas aos pacientes submetidos ao transplante de medula óssea.

Em relação às doações de sangue, o médico explica que o IBCC deseja criar uma cultura de esclarecimento sobre a importância e a necessidade das pessoas doarem sangue. “Para que possamos continuar a tratar adequadamente todos os pacientes que procuram o hospital, é fundamental a cooperação dos familiares e acompanhantes de nossos pacientes na doação de sangue”, finaliza.

Fonte: http://www.revistahospitaisbrasil.com.br/noticias/instituto-brasileiro-de-controle-do-cancer-ibcc-inaugura-servico-de-hemoterapia/

Em teste, aparelho de eletrocardiograma portátil ajuda pacientes cardíacos

 

O aparelho envia os exames do paciente automaticamente para uma central de médicos.

Fonte: http://www.ebc.com.br/noticias/saude/galeria/videos/2013/05/em-teste-aparelho-de-eletrocardiograma-portatil-ajuda

Crianças e idosos são mais prejudicados pela poluição

 

Um levantamento feito pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo revela que as crianças e os idosos são os mais prejudicados pela poluição provocada pelo trânsito das grandes cidades.

Ver episodio:
http://tvbrasil.ebc.com.br/reporterbrasil-manha/episodio/criancas-e-idosos-sao-maiores-prejudicados-pela-poluicao

Ir para o site do Repórter Brasil (manhã):
http://tvbrasil.ebc.com.br/reporterbrasil-manha

 

Fonte:

Sensor implantado dentro do corpo monitora saúde dos pacientes 24 horas por dia

 

10/05/2013 às 06h30:00

Tecnologia SPHERE mede alterações nos movimentos, dieta, peso, humor e ritmo cardíaco dos usuários para detectar doenças

Cientistas britânicos criaram um sensor que pode ser implantado no corpo para detectar quando uma pessoa fica doente. A tecnologia fornece uma nova forma de monitorar a saúde de uma pessoa ao detectar alterações em movimentos, hábitos, dieta, peso, humor e ritmo cardíaco.

O novo "assistente de saúde digital" pode usar os dados para detectar se uma pessoa está doente e envia automaticamente um alerta para o médico ou familiar.

Segundo os cientistas, ele pode identificar se o usuário está tomando a medicação correta e reconhecer os sintomas de um acidente vascular cerebral, monitorando movimentos não usuais do corpo ou expressões faciais.

A ferramenta pode ser instalada em uma variedade de locais, incluindo a casa, roupas ou joias, ou mesmo implantada no organismo.

O sistema SPHERE, Plataforma Sensor de Saúde em Ambiente Residencial, projetado por uma colaboração entre pesquisadores da Universidade de Bristol, Southampton e Reading, no Reino Unido, pode fornecer cuidados automáticos 24 horas por dia.

"SPHERE vai tentar enfrentar os desafios do mundo real através do desenvolvimento de uma tecnologia prática para monitorar a saúde das pessoas no ambiente doméstico, visando problemas de saúde como obesidade, depressão, acidente vascular cerebral quedas, doenças cardiovasculares e musculoesqueléticas", afirma o pesquisador Ian Craddock.

O novo implante SPHERE também pode monitorar a frequência cardíaca de um paciente e enviar um alerta de emergência se ele se torna subitamente doente.

A equipe espera que, uma vez que os sistemas forem desenvolvidos de forma suficiente, eles sejam testados em todo o Reino Unido.

Fonte: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/34837/ciencia-e-tecnologia/sensor-implantado-dentro-do-corpo-monitora-saude-dos-pacientes-24-horas-por-dia

Japão cria robôs que detectam mau hálito e chulé

 

9/5/2013 às 09h30

'Sem problemas' ou 'Isto está intolerável', avisa máquina em formato de rosto feminino

BBC Brasil

Quando o mau hálito é forte, robô Kaomi 'decreta' emergênciaReprodução / BBC

O Japão revelou dois robôs que advertem usuários se eles estão sofrendo de mau hálito ou de chulé.

Um dos robôs se assemelha à cabeça de uma mulher e se chama Kaori, que em japonês significa 'cheiro' ou 'fragrância'. O outro se chama Shuntaro e tem o formato de um cãozinho.

“Mau hálito pode provocar separação e até problemas no trabalho”, avisa dentista

Os detalhes a respeito das duas máquinas foram revelados pelo diário japonês Asahi Shimbun. O robô detector de mau hálito atua da seguinte forma: o usuário dá uma baforada diante do rosto de Kaori. Se seu hálito estiver agradável, ela dirá: 'um bom cheiro, sem problemas'. Se não estiver tão bom, dirá coisas como 'seu hálito está meio fedido' ou ainda 'isso está ruim, intolerável'.

Crianças também são vítimas do mau hálito

E quando o seu hálito está realmente malcheiroso, Kaori diz: 'Está declarado um estado de emergência; isso ultrapassa o limite da minha tolerância'.

Chulé derruba cãozinho

Já o cão-robô Shuntaro balança a cabeça enquanto analisa os odores que emanam do pé de um usuário. Se o cheiro está decente, ele se aproxima do pé da pessoa e os alto-falantes do robô tocam a Quinta Sinfonia de Beethoveen.

Chulé: saiba como driblar os problemas que causam mau cheiro nos pés

Se o cheiro não for muito agradável, ele dá um grunhido. Mas se o chulé realmente for forte, a cabeça do cão-robô cai ao chão, como se ele desmaiasse.

As máquinas se valem de sensores disponíveis no mercado, o que deixa claro como a tecnologia já evoluiu.

Os dois robôs foram criados pela companhia japonesa CrazyLabo e pelo Colégio Nacional de Tecnologia de Kitakyushu.

As máquinas se valem de sensores de gás capazes de identificar odores específicos. A informação é proecessada por computadores que, por sua vez, controlam a resposta dos robôs.

Após ter anunciado estes dois primeiros produtos, o CrazyLabo diz que agora pretende tornar seus robôs rentáveis, alugando-os para diferentes eventos.

O presidente da companhia, Kennosuke Tsutsumi, disse ter se inspirado em reclamações de sua própria família a respeito de seus odores corporais.

Uso médico

Mas além de utilizações bem-humoradas como a feita pelos especialistas japoneses, já estão sendo desenvolvidos produtos tecnológicos com finalidades médicas que se valem de odores.

Uma companhia holandesa, a Enose, está desenvolvendo um kit de diagnóstico chamado Aenose, que busca, no odor, sinais de tuberculose, asma e câncer de garganta.

A empresa americana Alpha Szsenszor está desenvolvendo um equipamento feito para estudar o hálito humano a fim detectar câncer de pulmão e outras doenças.

E a britânica Universidade de Bristol está desenvolvendo um projeto chamado Odour Reader (Leitor de Odores), que analisa vapores coletado de amostras de fezes dos pacientes para ajudar a diagnosticar causas de diarreia.

Mesmo assim, as tecnologias atuais são ainda menos sofisticadas do que o nariz humano.

O sistema olfativo humano contém cerca de 100 milhões de receptores que fazem uso de cerca de 350 milhões de diferentes tipos de proteínas. Já os 'narizes eletrônicos' costumam usar 32 ou menos sensores químicos.

BBC Brasil - Todos os direitos reservados - É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/japao-cria-robos-que-detectam-mau-halito-e-chule-09052013

Sem cura, lúpus pode ser controlado com remédios e estilo de vida saudável, afirma médica

 

10/5/2013 às 00h28

De acordo com especialista, portadores da doença sofrem com inflamações na pele e órgãos

Vanessa Sulina, do R7

Astrid Fontenelle luta contra a doença AgNews

Doença que desequilibra o sistema de defesa do organismo, o lúpus não tem cura, mas pode sim ser controlada com o uso de remédios e estilo de vida saudável, de acordo com a professora de reumatologia e coordenadora do setor de doenças reumáticas autoimunes da Unifesp, Emilia Inoue Sato. No Dia Mundial do Lúpus, a especialista também alerta para cuidados que os portadores precisam ter para levarem uma vida mais tranquila. Um dos principais é evitar a exposição ao sol.

— A luz ultravioleta pode desencadear a atividade da doença, por isso, a recomendação é evitar a luz solar, além do uso de anticoncepcionais à base de estrógenos e utilizar protetor solar. A pessoa deve também manter um estilo de vida saudável, evitando o fumo, com prática regular de atividade física, alimentação saudável, com menos gordura, rica em cálcio e, se possível, mantendo equilíbrio emocional.

Apresentadora Astrid sofre com o lúpus

Apesar de raro, o lúpus pode provocar “inflamação e lesão de diversos órgãos”, assim, como a destruição de células do sistema sanguíneo.

— São muitos os sintomas da doença, mas os mais comuns são: lesões inflamatórias na pele, em regiões como face, região do decote e braços e dor; inflamação nas articulações (artrite); das membranas que recobrem o pulmão, o coração, inflamação do rim e do cérebro, que poderá causar convulsões, psicose e nervos periféricos.

Além destes sintomas, a médica afirma que são frequentes a anemia, febre, emagrecimento e intenso cansaço.

— Isso acontece quando a doença está ativa. Quando a doença está controlada, o paciente pode ficar totalmente sem sintomas.

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Além da genética

Além do fator genético, a doença também pode ser provocada por alterações hormonais, infecciosas e ambientais. Eventualmente, também pode ser desencadeado por algumas drogas como a hidralazina e procainamida.

Uma das curiosidades é que ela é mais comum em mulheres (90% dos portadores são do sexo feminino). Em todo o mundo existem 65 mil pessoas que sofrem com a doença.

— Isso ocorre por causa da ação dos hormônios femininos [estrógenos] que facilitam a resposta autoimune.

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/sem-cura-lupus-pode-ser-controlado-com-remedios-e-estilo-de-vida-saudavel-afirma-medica-10052013

Mulher já pode doar óvulo para cobrir parte do tratamento de fertilização

 

 

Para Conselho Federal de Medicina, trata-se de ato de solidariedade e não prática mercantil

09 de maio de 2013 | 10h 40

LÍGIA FORMENTI / BRASÍLIA - O Estado de S. Paulo

Veja também:

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A doação de parte dos óvulos seria para outras pacientes que não têm como produzí-los - Divulgação

Divulgação

A doação de parte dos óvulos seria para outras pacientes que não têm como produzí-los

Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que entra em vigor hoje altera as regras para a fertilização assistida no País, abrindo espaço para a doação compartilhada. Ela também regulamenta o limite de idade para pacientes, a idade para doação de óvulos e espermatozoides e estabelece a permissão de forma clara do uso da técnica por casais do mesmo sexo.

A doação compartilhada prevê que pacientes interessadas em fazer a fertilização assistida doem parte de seus óvulos a outras pacientes que não têm como produzi-los. Essas, em troca, financiam parte do tratamento das doadoras. "Não é prática mercantil. É ato de solidariedade", afirma o presidente em exercício do CFM, Carlos Vital Correa Lima.

O presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, Adelino Amaral, defende a medida e afasta a possibilidade de se formar um banco de doadoras ou uma espécie de ação para recrutar pacientes. Segundo ele, a troca é ofertada para pacientes que espontaneamente procuram a clínica, mas que não têm condições de arcar com o preço do tratamento, de até R$ 20 mil. Cerca de 50% desse valor é gasto só com o estímulo para produção de óvulos. Essa parte do tratamento é que seria paga pela receptora.

Já a professora da Universidade de Brasília Débora Diniz considera que o CFM não poderia fazer esse tipo de regulação. "O governo dispõe de um serviço gratuito. O compartilhamento de óvulos em troca financeira é algo que está longe de ser o ideal", afirma. Ela observa que toda a lógica da regulação brasileira impede a cobrança por doações, seja de órgãos, seja de sangue. "E para óvulos não pode ser diferente." Para ela, a troca dos óvulos por parte do tratamento desrespeita toda a noção de altruísmo.

Amaral, no entanto, observa que o sistema público não tem condições de atender a toda a demanda. "Estima-se que 5% das fertilizações assistidas no País sejam feitas no sistema público de saúde. A espera chega a ser maior do que um ano."

Limites

A resolução ainda deixa claro o limite de embriões a ser implantados na paciente. O número varia de acordo com a idade da doadora e não da paciente que vai receber os embriões. A regra, de acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, Adelino Amaral, tem como objetivo reduzir o número de gestações múltiplas, de maior risco tanto para gestantes e bebês. "Pacientes mais velhas têm probabilidade menor de engravidar. Por isso, a partir de determinada idade da doadora, é preciso aumentar os implantes."

De acordo com o presidente da câmara que analisou as mudanças, Hiran Gallo, mulheres com mais de 40 anos tem probabilidade de engravidar de 10%; no caso das de 35 anos, a probabilidade é de 40%.

Outra mudança é oficializar a chamada tipagem HLA, para selecionar embriões livres de doenças encontradas na família e, ao mesmo tempo, compatível com o paciente. "Isso pode permitir que a criança, ao nascer, possa até ser doadora e ajudar no tratamento do paciente", afirma Gallo. "E está longe de ser antiético. A mulher acaba aliando seu desejo de procriar com a possibilidade de tratar outro filho, por exemplo."

Lima defendeu as mudanças. "Precisávamos de regras mais atuais", afirma.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,mulher-ja-pode-doar-ovulo-para-cobrir-parte-do-tratamento-de-fertilizacao-,1030136,0.htm

ES registra mais de 53 mil casos de dengue

 

9/5/2013 às 19h21 - Atualizado em 9/5/2013 às 19h21

Folha Vitória

Redação Folha Vitória

Reprodução

O Espírito Santo já registrou de 53.600 notificações de casos de dengue, sendo 1.311 suspeitas da forma grave (dengue com complicação e hemorrágica). Os dados foram divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), nesta quinta-feira (09).

De acordo com o boletim, 12 mortes já foram confirmadas no Estado, em decorrência da doença.
O Espírito Santo ocupa a 5ª posição no ranking dos 11 estados brasileiros com maior incidência de dengue, segundo levantamento elaborado pelo Ministério da Saúde.

De acordo com a pesquisa, de 1º de janeiro a 30 de março deste ano, a incidência de casos de dengue no Estado chegou a 936.3 para cada 100 mil habitantes. O número é muito superior a média nacional de 368.2 casos por 100 mil habitantes.

Como se prevenir

- Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado;
- Tirar água dos vasos de plantas;
- Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;
- Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;
- Manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas, sacolas plásticas, etc.;
- Escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, vasos de plantas, tonéis, caixas d’água) e mantê-los sempre limpos.

Fonte: http://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/2013/05/es-registra-mais-de-53-mil-casos-de-dengue.html

quinta-feira, 9 de maio de 2013

VITÓRIA/ES: prefeitura inicia debates com moradores para elaborar Plano Municipal de Saúde

 

02/05/2013, às 11h39 | Atualizada em 02/05/2013, às 15h52

Por Simone Kobe

Elizabeth Nader

Curso para gestantes na Unidade de Saúde de Consolação

Cidadãos poderão propor diretrizes para melhorar o atendimento na rede municipal de saúde

A 8ª Conferência Municipal de Saúde acontecerá em junho, mas os debates com os moradores da capital terão início nesta terça-feira (7), das 18 horas às 21h30, na Região 4 (Santo Antônio), no auditório do Centro Municipal de Especialidades (CME), no bairro Mário Cypreste. É o começo das chamadas pré-conferências.

A secretária municipal de Saúde, Sony de Freitas Itho, explica a importância da participação popular no evento. "O relatório final da 8ª Conferência Municipal de Saúde é que vai orientar a elaboração do Plano de Saúde para os próximos quatro anos. Por isso, as pré-conferências se configuram no momento ideal para que a sociedade apresente suas propostas e sugestões. São espaços democráticos, que contam com a participação de gestores, prestadores de serviços e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)".

As conferências têm como objetivos principais avaliar a situação de saúde e propor diretrizes para as formulações das políticas de saúde nos municípios. Em Vitória, tudo que for proposto na 8ª Conferência subsidiará a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) para a elaboração do Plano Municipal de Saúde 2014–2017 de forma participativa e descentralizada, através das pré-conferências. Vitória possui seis regiões de saúde. Portanto, serão seis pré-conferências, conforme programação abaixo.

André Sobral

Fachada do Centro Municipal de Especialidades

Centro Municipal de Especialidades vai sediar a primeira pré-conferência de saúde

Programação

Região 4 – Santo Antônio

Quando: 7 de maio, das 18 às 21h30

Onde: Centro Municipal de Especialidades de Vitória, que fica na avenida Dário Lourenço de Souza, 120, Mário Cypreste

Região 2 – Maruípe

Quando: 9 de maio, das 18 às 21h30

Onde: Casa do Cidadão, que fica na avenida Maruípe, nº 2.544, Itararé.

Região III – Centro

Quando: 14 de maio, das 18 às 21h30

Onde: Centro Municipal de Especialidades de Vitória, que fica na avenida Dário Lourenço de Souza, 120, Mário Cypreste

Região I – Continental

Quando: 15 de maio, das 18 às 21h30

Onde: Escola Municipal de Ensino Fundamental Marechal Mascarenhas de Moraes, que fica na avenida Jerônimo Vervloet, nº 560, Maria Ortiz

Região VI – Forte São João

Quando: 21 de maio, das 18 às 21h30

Onde: Escola Técnica e Formação Profissional de Saúde (Etsus), que fica na rua Maria de Lourdes Garcia, nº 474, Ilha de Santa Maria

Região V – São Pedro

Quando: 22 de maio, das 18 às 21h30

Onde: Unidade de Saúde Conquista e Nova Palestina, que fica na rodovia Serafim Derenze, s/nº, São Pedro V

Com edição de Matheus Thebaldi

Saiba mais sobre Saúde.

Fonte: http://www.vitoria.es.gov.br/secom.php?pagina=noticias&idNoticia=11102

ESPÍRITO SANTO: estado sedia pesquisa inédita sobre saúde

 

05/05/2013 - 14h51 - Atualizado em 09/05/2013 - 00h43

 

360 moradores ajudarão a verificar ocorrência de hipertensão, obesidade, diabetes e doença renal

PRISCILLA THOMPSON | ppessini@redegazeta.com.br

Foto: Vitor Jubini

Vitor Jubini

O professor José Geraldo Mill coordena a pesquisa

Pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) vão percorrer bairros de Vitória e da Serra para dar início, na próxima semana, a uma pesquisa inédita no país. Trata-se de um estudo preliminar à Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), feita pelo Ministério da Saúde sobre doenças como hipertensão, diabetes, obesidade e doença renal.

Nesta etapa, 360 moradores de Vitória, com idades entre 18 e 69 anos, serão selecionados para fazer exames de sangue, urina, pressão arterial, eletrocardiograma e bioimpedância (que identifica a quantidade de gordura presente no corpo). Os dados vão ajudar a elaborar as ferramentas necessárias para analisar as informações que serão coletadas pela PNS em 500 municípios do país, a partir de julho.
A escolha dos participantes será por sorteio, feito a partir de uma amostra domiciliar, explica o coordenador da PNS no Estado, o professor José Geraldo Mill. “Nossas equipes vão à casa das pessoas para convidá-las. Os voluntários podem contribuir para a melhoria das ações em saúde no país , além de saber como está a sua própria saúde”, diz.

Escolha

Mill explica que a equipe da Ufes foi escolhida para elaborar a primeira etapa da pesquisa devido à experiência desenvolvida em outro estudo: “O projeto Monica, realizado em 2000 com a Organização Mundial da Saúde (OMS), tinha uma metodologia semelhante. Mas é a primeira vez que esse estudo será feito em âmbito nacional.”

Diferentemente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), as informações sobre obesidade e hipertensão serão fornecidas por exames e não por declaração dos entrevistados, frisa Mill.
A expectativa é de que a coleta dos dados seja concluída em agosto e que os resultados sejam divulgados no final do ano. A partir de julho, a PNS será feita com 25 mil adultos em 500 municípios do país, incluindo outras cidades do Estado.

Entenda

Voluntários

360 moradores de Vitória, com idades entre 18 e 69 anos, serão selecionados para o estudo preliminar da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do Ministério da Saúde. Deverão passar por exames de sangue, urina, pressão arterial, eletrocardiograma e bioimpedância (para medir a gordura corporal), além de responder a um questionário. Os custos são pagos pela pesquisa

Bairros

Os primeiros bairros a receberem os pesquisadores serão Maria Ortiz, Jardim Camburi e Jardim da Penha, na Capital, e Bairro de Fátima, na Serra. Os dados serão coletados até agosto, e cada participante receberá os resultados de seus exames. Os pesquisadores estarão identificados com uniforme da pesquisa, crachá e bolsa

Amostra

A coleta de dados será feita em 25 mil adultos do país. Futuramente, outros municípios do Estado também serão incluídos

Fonte: A Gazeta

Fnte:

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Dois casos de bactéria NDM são registrados em Porto Alegre, diz SES

 

05/05/2013 21h43 - Atualizado em 07/05/2013 10h54

 

Casos foram registrados no mês de março no Hospital Conceição. Microrganismo é resistente a ação dos antibióticos mais poderosos.

Do G1 RS

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) do Rio Grande do Sul confirmou dois casos da superbactéria NDM (New Delhi Metallobetalactamase) no Hospital Conceição, em Porto Alegre. É a primeira vez que a infecção por este microrganismo considerado altamente resistente ao tratamento por antibióticos é registrada no Brasil, diz a SES.

Na sexta-feira (3), o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CESV), em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde, emitiu uma nota técnica notificando o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e todos os hospitais do estado sobre os casos.

saiba mais

Os dois casos foram detectados no mês de março, em pacientes que passaram pela emergência do hospital em determinado intervalo de tempo. Um caso foi de infecção e outro de colonização, explica a nota. As razões ainda não são totalmente esclarecidas.

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) informou que a direção da instituição não vai se manifestar sobre os casos, seguindo orientação que foi repassada pelas próprias autoridades de saúde.

Descrita pela primeira vez na literatura médica em 2009 em um paciente sueco que esteve hospitalizado na Índia, a bactéria NDM é resistente aos antibióticos carbapenêmicos, usados para combater infecções graves. Em 2012, foram notificados casos no Uruguai, Colômbia e Paraguai. 

Segundo o presidente da Associação dos Servidores do Grupo Hospitalar Conceição (ASERGH), Arlindo Nelson Ritter, a bactéria teria chegado ao hospital por um paciente vindo do Uruguai. Ele diz que ambos os pacientes permanecem internados no hospital, em isolamento.

O presidente da ASERGH diz ainda que o Conceição vive uma epidemia de contaminações por superbactérias, cuja causa seria a terceirização dos serviços de limpeza e supostos problemas na gestão do hospital.

“O que mais nos preocupa não são esses casos de NDM, mas os de KPC”, disse Arlindo aoG1, citando outra bactéria resistente. “Em 2011, tivemos 17 casos no hospital. Em 2012, esse número saltou para 177. Esse ano temos uma média de 25 casos por mês”, acrescentou.   

Na última quinta-feira (2), Arlindo ocupou a Tribuna Popular da Assembleia Legislativa para pedir providências das autoridades sobre a situação no hospital. Segundo ele, uma audiência será marcada na Comissão de Saúde da Assembleia para discutir o caso.

Conforme a nota emitida pela SES, a contaminação pela NDM é de alta gravidade. “As opções terapêuticas tornam-se limitadas gerando não só impacto clínico, mas também epidemiológico, uma vez que a transmissibilidade do gene de resistência ocorre por elementos genéticos móveis”, diz trecho do texto.

O documento também contém recomendações, como a coleta de material para análise em pacientes vindos de outros serviços de saúde do estado, do país ou do Exterior. Os pacientes nos quais for constada a presença de bactérias resistentes devem ser mantidos em isolamento.

As autoridades de saúde também recomendam reforço nas medidas de controle de infecção, como higienização de mãos dos profissionais e do ambiente hospitalar, considerados fundamentais para evitar a disseminação de microrganismos multirresistentes.

Fonte:

Batons e brilhos labiais têm níveis elevados de metais pesados

 

04/05/2013

 

Redação do Diário da Saúde

Uma nova análise do conteúdo de batons e brilhos labiais (gloss) revelou níveis alarmantes de metais pesados e elementos cancerígenos.

Pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Berkeley (EUA) analisaram 32 batons e brilhos labiais comumente encontrados em farmácias e lojas de departamentos.

Eles detectaram chumbo, cádmio, cromo, alumínio e outros cinco metais, alguns dos quais em níveis preocupantes.

Quantidade é o que importa

Estudos anteriores já haviam relatado a presença de metais pesados em produtos cosméticos, mas os pesquisadores agora estimaram o risco de contaminação analisando a concentração dos metais detectados e a eventual ingestão diária desses elementos pelos consumidores, e compararam estes dados com a ingestão máxima recomendada.

"Apenas encontrar esses metais não é a questão, é o nível que importa," disse Katharine Hammond, principal autora do estudo. "Alguns dos metais tóxicos estão presentes em níveis que podem ter um efeito a longo prazo."

Batons e brilhos labiais estão entre os cosméticos com maior nível de preocupação porque, quando não estão deixando marcas nas roupas ou sendo repassados como marcas de beijo, eles são ingeridos ou absorvidos lentamente pela pessoa que os utiliza, afirmam os autores do estudo.

Metais pesados nos cosméticos

A utilização média desses cosméticos foi definida como a ingestão diária de 24 miligramas de maquiagem labial por dia.

Mas mulheres que passam muito produto, reaplicando-o várias vezes por dia, podem cair na categoria de alto uso, com até 87 miligramas ingeridos por dia.

Mesmo usando doses diárias aceitáveis, o uso médio de alguns batons e brilhos labiais resulta em exposição excessiva ao cromo, uma substância cancerígena, relacionada sobretudo a tumores de estômago.

O uso elevado pode resultar em exposição excessiva ao alumínio, cádmio e manganês - a exposição a concentrações elevadas de manganês tem sido associada com toxicidade no sistema nervoso.

O chumbo foi detectado em 24 produtos, mas em uma concentração geralmente menor do que o nível de ingestão diária aceitável para um adulto. No entanto, os níveis de chumbo levantam preocupações em relação às crianças, que muitas vezes brincam com maquiagem - para crianças, nenhum nível de exposição ao chumbo é considerado seguro.

Os autores do estudo afirmam que, para a maioria das pessoas adultas, não há razão para jogar batons e brilhos labiais no lixo, mas a quantidade de metais encontrada sinaliza a necessidade de mais fiscalização pelos órgãos reguladores de saúde.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=batons-brilhos-labiais-metais-pesados&id=8801&nl=nlds

ANS edita regras para Padrão de Comunicação e Segurança do TISS

 

Data de publicação: Terça-feira, 11/11/2008

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou a Nota de Esclarecimento nº002/2008, referente ao Padrão de Comunicação e Segurança para a Troca de Informação em Saúde Suplementar (TISS). A NE nº002 define critérios para recusa de arquivos ou transações eletrônicas inconsistentes enviadas por prestadores a operadoras. A NE nº002 define ainda regras e prazo para a justificativa de recusa por parte da operadora.

Consulte a Nota de Esclarecimento nº002/2008

Fonte: http://www.ans.gov.br/a-ans/sala-de-noticias-ans/a-ans/888-ans-edita-regras-para-padrao-de-comunicacao-e-seguranca-do-tiss

Sobe para 175 o número de casos de dengue em Porto Alegre

 

07/05/2013 | 15h43

 

Entre o total de pacientes com a doença contraída na Capital, 57 residem no bairro Partenon

Um levantamento divulgado nesta terça-feira pela Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde (CGVS), da Secretaria Municipal de Saúde, confirmou que Porto Alegre já registra 175 casos de dengue, dos quais 117 são autóctones (doença contraída na cidade) e 58 são de pessoas que adquiriram a doença em viagem a outros estados.

Entre os pacientes com a doença contraída na Capital, 57 residem no bairro Partenon, 10 no Santo Antônio, nove no Santana, nove no Bom Jesus, oito no São José, cinco no Jardim Botânico, quatro no Navegantes, dois no Santa Maria Goretti, dois no Chácara das Pedras, dois no Cristal, dois no Humaitá, dois no Petrópolis, um no Coronel Aparício Borges, um no Santa Cecília, um no Cidade Baixa, um no Vila Jardim e um no Ipanema.

Um total de 1.082 casos suspeitos de dengue em Porto Alegre foram investigados até a oitava Semana Epidemiológica, que se encerrou em 4 de maio. Dos residentes na Capital, 656 casos foram descartados, 175 confirmados e 122 ainda aguardam o resultado do exame, feito pelo Laboratório Central do Estado (Lacen).

Desde a primeira semana de fevereiro, quando houve a primeira confirmação de dengue na Capital, a CGVS emitiu alerta epidemiológico e está recomendando aos profissionais de saúde o máximo de atenção a pacientes que apresentarem febre com duração de até sete dias acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares e nas articulações, e manchas na pele.

Todo o caso suspeito deve ser informado pelos serviços de saúde. Ao receber a notificação, a CGVS executa imediatamente medidas de controle da transmissão de dengue. Os pacientes com suspeita da doença atendidos na rede de saúde recebem um cartão de acompanhamento.

ZERO HORA

Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2013/05/sobe-para-175-o-numero-de-casos-de-dengue-em-porto-alegre-4129902.html

Número de casos de dengue cai em todo o Brasil

 

 

Apesar da redução, Ministério da Saúde alerta que o combate ao mosquito deve continuar

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da redação do Jornal da Saúde

Com o fim do verão, o número de casos de dengue diminuiu no mês de abril em todo país. Mesmo assim, o Ministério da Saúde alerta que as ações de prevenção à doença devem continuar durante todo o ano.

A redução foi constatada nas três primeiras semanas do mês de abril, em comparação ao mesmo período do mês de março. Os dados constam no boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, atualizado até o dia 20 do último mês.

De acordo com o boletim epidemiológico, neste ano, o  pico da transmissão da dengue ocorreu na primeira semana de março, quando foram registrados 84.122 casos da doença. A partir deste período, houve uma redução progressiva da doença, com o registro de 35.351 casos na segunda semana de abril, o que representa uma redução de 58%. Essa tendência é observada em todas as regiões que tiveram transmissão intensa da dengue durante o ano. No Centro-Oeste, que tem a sazonalidade antecipada, o pico da transmissão ocorreu antes, na última semana de  janeiro.

Segundo o Secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, é importante que a população continue verificando o adequado armazenamento de água, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso que possam acumular água e virar criadouros do mosquito. "É essencial cobrar o mesmo cuidado do gestor local com os ambientes públicos, como o recolhimento regular de lixo nas vias, a limpeza de terrenos baldios, praças, cemitérios e borracharias. Não podemos relaxar no combate ao mosquito. A prevenção precisa ser mantida durante todo o ano”, recomendou.

Os sintomas mais comuns da dengue são febre, dor de cabeça - algumas vezes mais localizada no fundo dos olhos - e dores nas articulações. Se a pessoa com a doença apresentar dores abdominais e vômitos persistentes, deve buscar imediatamente um serviço de saúde porque estes são sinais de agravamento.

O paciente com suspeita de dengue não deve tomar remédios que tenham em sua composição o ácido acetilsalicílico, como a Aspirina. A recomendação é que a pessoa se hidrate com água, sucos e água de coco.

A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.

* O Jornal da Saúde é um telejornal ao vivo. Exibido todo dia, às 13h. Reprise às 16h30 e às 18h30. Veja vídeos de nossas edições anteriores.
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Fonte: http://www.canal.fiocruz.br/destaque/index.php?id=1275

Novo remédio contra infertilidade promete minimizar erros de dosagem, mas pode custar quase R$ 3.000

 

6/5/2013 às 11h53 (Atualizado em 6/5/2013 às 11h55)

Medicamento que estimula a produção de óvulos substitui sete injeções diárias por dose única

Fabiana Grillo, do R7

Novo remédio que estimula produção de óvulos substitui sete injeções diárias por dose única de longa duração Getty Images

As mulheres que não conseguem engravidar e se submetem a um tratamento para infertilidade ganham uma nova opção terapêutica. O remédio, cujo princípio-ativo é a corifolitropina alfa, chega ao Brasil com a promessa de minimizar os erros de dosagens e o estresse associado ao processo de fertilização in vitro.

O novo medicamento, assim como os outros que já existem no mercado brasileiro, são usados para estimular a produção de óvulos, conforme explica o ginecologista Fernando Prado Ferreira, especialista em reprodução assistida, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

— No ciclo natural a mulher produz um óvulo por mês, enquanto que com o uso da medicação esperamos ter cerca de dez óvulos para facilitar e aumentar as chances de gravidez.

Fila para tratar infertilidade chega a cinco anos

Para isso, o médico avisa, é necessário que a paciente administre múltiplas injeções de hormônios durante dez a 15 dias consecutivos. No entanto, com a nova medicação, as sete primeiras injeções da terapia padrão são substituídas por uma dose única, porém a partir do oitavo dia, "a mulher volta a usar as injeções diárias até completar o ciclo do tratamento".

— A grande vantagem é a diminuição das picadas, o que causaria mais conforto para a paciente. Por outro lado, não é possível ajustar a dose da medicação na primeira semana de tratamento, o que poderia desencadear um quadro chamado Síndrome de Hiperestimulação Ovariana, processo pelo qual há um aumento exagerado dos hormônios produzidos no organismo.

Acupuntura dobra taxas de fertilização em mulheres

Segundo Ferreira, os estudos apontam um risco de 5% para o desenvolvimento dessa síndrome com a nova medicação, contra 2% com os concorrentes. O laboratório MSD, que produz a droga, informou que a dosagem é prescrita de acordo com o peso da paciente, ou seja, 100 mcg para mulheres com até 60 Kg ou 150 mcg para as que estão acima dos 60 Kg.

—Como a dosagem é fixa, o médico deve fazer uma avaliação bem detalhada, pois a hiperestimulação dos ovários pode trazer prejuízos à saúde e, inclusive, causar a morte.

Atualmente, as dosagens são prescritas conforme a idade, o peso e a capacidade do ovário da mulher. O ginecologista também lembra que os efeitos colaterais de todas as medicações são semelhantes ao de uma TPM (tensão pré-menstrual) mais intensa, como retenção de líquidos, mamas doloridas, irritabilidade e dor de cabeça.

Sobre o preço, a nova medicação comercializada com o nome de Elonva varia entre R$ 1.850 e R$ 2.800.

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/novo-remedio-contra-infertilidade-promete-minimizar-erros-de-dosagem-mas-pode-custar-quase-r-3000-06052013

Cientista alerta para novo tipo de gonorreia que "pode matar em questão de dias"

 

7/5/2013 às 13h37 (Atualizado em 7/5/2013 às 13h42)

Especialista diz que bactéria é "devastadora" e efeitos se comparam ao HIV

Do R7

Doença sexualmente transmissível, o novo tipo de gonorreia encontrada, o HO41, poderá matar uma pessoa em diasGetty Images

O cientista norte americano, Alan Christianson, fundador do centro de pesquisa Integrative Health Care, alertou os especialistas da área médica para a existência de um novo tipo de gonorreia (doença sexualmente transmissível). Em entrevista ao site CNBS, ele afirmou que a espécie HO41 é devastadora e tem os mesmos efeitos da Aids.

— A pessoa que tiver esta gonorreia poderá entrar em choque e morrer em questão de dias. Isso é muito perigoso.

Apesar de quase 30 milhões de pessoas já terem morrido de causas relacionadas ao HIV em todo o mundo, Christianson ainda disse que que o efeito desta bactéria "é mais direto" que a Aids.

— Esta bactéria é mais agressiva e pode afetar as pessoas mais rapidamente.

Segundo o diretor executivo da Coalizão Nacional de Administração de DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis),  William Smith, "conforme o tempo passa, a bactéria fica cada vez mais perigosa". Esta espécie gonorreia foi descoberta no Japão há dois anos em uma mulher de 31 anos de idade.

Leia mais notícias de Saúde

Fique longe das principais DSTs

Superbactéria

Os cientistas dão status de superbactéria a espécie que resistir ao tratamento antibiótico. Geralmente, estes tipos matam cerca de metade das pessoas que atacam.

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/cientista-alerta-para-novo-tipo-de-gonorreia-que-pode-matar-em-questao-de-dias-07052013

Britânica relata luta contra vício em tomar veneno

 

 

Atualizado em  7 de maio, 2013 - 09:13 (Brasília) 12:13 GMT

Amy Ratnett

Para Amy Ratnett, é bom saber que é possível contar com ajuda externa para superar o problema

A britânica Amy Ratnett tinha 21 anos quando tomou veneno pela primeira vez, numa tentativa de suicídio. Por sorte ficou apenas na tentativa, mas seis anos depois ela tenta se recuperar do que se tornou um vício - o autoenvenenamento.

"A primeira vez foi uma tentativa de suicídio. Eu realmente queria morrer, mas depois disso comecei a tomar overdoses como forma de autoagressão", conta Ratnett à BBC.

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"Eu chegava em casa do trabalho no fim do dia na sexta-feira, tomava uma overdose, chamava a ambulância, passava o fim de semana no hospital e voltava ao trabalho na segunda-feira como se nada tivesse acontecido", relata.

Segundo ela, o tratamento médico para desintoxicação do veneno a deixava em agonia, o que por sua vez a levava a repetir suas ações.

Dados do sistema de saúde público britânico indicam que o número de internações no país pelo consumo deliberado de veneno aumentaram 50% na última década.

Durante o ano de 2011, houve mais de 114 mil casos na Inglaterra, no País de Gales e na Irlanda do Norte.

Segundo o Royal College of Psychiatrists, o consumo intencional de veneno é a forma mais comum de autoagressão atendido em hospitais.

Especialistas advertem que o consumo de veneno pode levar à falência de órgãos e em alguns casos pode ser fatal.

Ajuda

O problema levou a Cruz Vermelha Britânica a lançar uma campanha para orientar jovens a ajudar amigos nessa situação, com dicas de primeiros socorros.

Segundo Paul Donnelly, diretor de campanhas da organização, uma das questões importantes ao encontrar alguém que possa ter consumido substâncias nocivas é "descobrir o que eles tomaram, quando tomaram e quanto tomaram" e chamar imediatamente os serviços de emergência.

"Se a pessoa não consegue dizer o que tomou, é possível verificar se há algum frasco ou embalagem vazia próxima. Essa informação pode realmente ajudar a salvar a vida de alguém", afirma.

Para Amy Ratnett, é importante saber que existe ajuda ao alcance para superar o problema.

"Não quero nunca mais passar por aquela dor, ou submeter minha família a isso novamente", diz.

"É bom saber que você não está sozinha, que existe apoio do outro lado. Você não precisa enfrentar tudo isso sozinha", observa.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/05/130507_viciada_veneno_depoimento_rw.shtml

ES: cresce número de focos da dengue nas residências de Vila Velha

 

 

Segundo a Coordenadoria da Vigilância Ambiental, o número de focos triplicou

Flávia Bernardes

07/05/2013 16:25 - Atualizado em 08/05/2013 10:21

De acordo com o segundo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), o número de focos do mosquito que causa a dengue triplicou no município de Vila Velha. Dos imóveis visitados, 3,5% apresentam casos de infestação pelo mosquito. Entre os três bairros com maior número de focos estão Barra do Jucu e Normília.

De acordo com o LIRAa, a Barra do Jucu lidera o índice de focos em residências com 17%  e Normília segue em segundo lugar, com 14,70% dos focos. 

No Centro de Vila Velha estão 9,42% dos focos encontrados em residências, alertou a prefeitura do município. 

De acordo com o Ministério da Saúde, essa é uma situação de alerta. E é preciso que a população se conscientize disso. 

A prefeitura de Vila Velha também chama a atenção da sociedade para que cuidem de seus quintais e ressalta os tratamentos utilizados pela administração para combater a dengue: aplicação de larvicida nos depósitos onde são encontradas larvas do mosquito; aplicação de uma camada de inseticida de ação residual nas paredes externas dos depósitos situados em pontos estratégicos, por meio de aspersor manual e o uso do termonebulizador, específico para matar o culex (pernilongo), que é criado em fossas e valas.

De outro lado, a população também se queixa do poder público. Cobram a visita periódica dos agentes da dengue nas residências. Ressaltam que enquanto uns cuidam do seu quintal, outros precisam da conscientização por parte do poder público, o que não vem sendo feito com freqüência. 

Entre as principais reclamações estão à ausência dos agentes nos bairros, e quando o contrário, a incompatibilidade dos horários utilizados pelos agentes para visitar a população com o horário de trabalho dos moradores. 

Outra cobrança da população é pela limpeza de terrenos baldios, ou pela prefeitura ou pelos proprietários a partir de uma determinação da administração, sem isso, alegam eles, estas áreas continuarão sendo áreas propícias para a formação do foco da dengue. 

LIRAa

O LIRAa é uma metodologia utilizada pelo Ministério da Saúde para determinar o índice de infestação do mosquito da dengue. Para realizar esse trabalho, os bairros são divididos em 19 estratos (grupos de bairros). Então é feito um sorteio por um programa de computador indicando quais imóveis receberão novamente a visita dos agentes de combate a dengue, que verificam se existem ou não focos de mosquito nessas residências. A visita é feita em 20% dos imóveis localizados em cada estrato.

Fonte: http://www.seculodiario.com.br/exibir.php?id=6320&secao=15

terça-feira, 7 de maio de 2013

SAÚDE E SAÚDE ANIMAL: garoto autista fica mais falante e feliz após adotar cachorra resgatada

 

 

Do UOL, em São Paulo

04/05/201307h00

  • Reprodução/Daily Mail

  • Antes de encontrar a cachorra Xena, Jonny passava horas jogando bolinhas de gude sozinho

     

     

     

    Antes de encontrar a cachorra Xena, Jonny passava horas jogando bolinhas de gude sozinho

    Um garoto de oito anos que sofre de autismo se transformou de um garoto "dolorosamente estranho e isolado" em um menino tagarela graças à sua amada cachorra resgatada. Em apenas dois meses, a cachorra mix Staffordshire terrier fez de Jonny Hickey "a criança mais feliz desde que eu o conheço", disse sua mãe, Linda, ao Daily Mail.

    Jonny, que vive na Geórgia, nos Estados Unidos, mal falava antes de encontrar Xena. Ele passava horas jogando bolinhas de gude sozinho e morria de medo de novas experiências. Os dois desenvolveram uma relação especial desde que se encontraram, dois meses atrás, quando a família adotou a cachorrinha. Desde então, Jonny se transformou em um menino carinhoso e feliz, que considera Xena sua melhor amiga.

    Um vídeo com os dois mostra Jonny cantando You've got a friend in me (música de Randy Newman e tema de 'Toy Story") com Xena em seu colo.  Em outro, o menino diz que ele e Xena formam um time mais que perfeito e beija a cabeça da cachorrinha.

    Mãe de dois filhos, Linda Hickey, de 44 anos, disse em uma entrevista ao Today.com: "Estes dois estavam destinados a ficar juntos, a salvar um ao outro em um nível que os humanos simplesmente não conseguem entender".

    "Desde o primeiro dia, a cachorra sentou-se no colo dele no banco do carro, e tem lhe dado todos esses beijos. E é ali que ela tem ficado desde então", disse Linda.

    A professora disse que seu filho agora não para de conversar, falando a ela sobre como foi seu dia na escola.

    Xena foi levada para um abrigo de animais na Georgia no fim de 2012, depois de ter desmaiado no quintal de uma pessoa. A cachorra de quatro meses estava esquelética e com cicatrizes, após ter sido jogada numa gaiola.

    Ampliar

    Cães mutilados recebem próteses e ajudam crianças de hospital a se recuperar
    Crianças do hospital infantil Colorado Brownie, nos Estados Unidos, ganharam uma grande ajuda durante o processo de recuperação. Cães mutilados, que receberam próteses, agora fazem parte da terapia Rick Wilking/Reuters

    A equipe do abrigo DEKalb County Animal Services, na Geórgia, disse que Xena chegou pesando por volta de 1,8 kg e num estado muito próximo da morte, de acordo com o Today.com.

    Chrissy kaczynski, do abrigo, disse que em 12 anos de trabalho com cachorros resgatados, Xena é um dos piores casos que já presenciou. A filhote rapidamente se recuperou e ganhou o apelido de Xena, a guerreira.

    A mãe de Jonny achou a cachorra numa página do Facebook e foi pegá-la em um evento para angariar fundos para o abrigo, em novembro último. Ela diz que a conexão entre seu filho e Xena foi instantânea.

    "Estávamos lá literalmente havia apenas quatro minutos quando Xena correu rapidamente na direção de Jonny e do meu marido. Eu já amei aquela cachorra na hora e, depois de conhecê-la, eu realmente confirmei este amor".

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    Crianças brincam com cães para tentar esquecer massacre em escola dos EUA18 fotos
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    Crianças da cidade de Newtown (EUA) brincam com cães da raça golden retriever na igreja luterana da cidade. Os cães, do projeto da Igreja Luterana de Illinois "Comfort Dogs" (cães que consolam, em tradução livre do inglês) viajaram de Chicago até Newtown, em Connecticut, com o objetivo de alegrar as crianças após o ataque a tiros que matou 26 pessoas nesta sexta-feira (14), na escola primária de Sandy Hook K-9 Parish Comfort Dogs/Divulgação

    Pesquisas sobre os efeitos de crianças com autismo e a companhia de animais têm mostrado que eles são mais propensos a rir e a falar na presença de animais que na de brinquedos.

    Cães do Serviço de Autismo da América que possuem treinamento especial proporcionam um efeito calmante nas crianças. A mãe de Jonny posta regularmente fotos no Facebook de Xena e fez uma série de vídeos de apoio para entidades de prevenção de autismo e crueldade contra animais.

    "Meu nome é Jonny e esta é minha cachorrinha, Xena", ele fala no vídeo, com a cachorra descansando perto dele com a pata em seu colo.
    "Bom, minha Xena foi muito machucada por pessoas não muito legais. E eu tenho austismo. Então, eu acho que nós formamos um time mais que perfeito para espalhar  que se deve ser bom com os animais e legal com crianças como eu", disse Jonny.

    Xena foi encontrada quase morta, desmaiada em um quintal, porém, respondeu bem ao tratamento e teve a sorte de encontrar Jonny e mudar o destino de ambos

    Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/05/04/garoto-autista-fica-mais-falente-e-feliz-apos-adotar-cachorra-resgatada.htm

    SAÚDE E SAÚDE ANIMAL: falta de inspeção adequada pode contribuir para causar doenças à população, adverte veterinário

     

     

    Alana Gandra - Agência Brasil07.05.2013 - 06h22 | Atualizado em 07.05.2013 - 07h49

    Até que a carne seja consumida pela população, existe uma cadeia que se denomina internacionalmente “do pasto ao prato". (Foto: Oxiq/Creative Commons)

    Rio de Janeiro - A falta de higiene em um abatedouro ou frigorífico pode trazer grandes riscos à saúde humana. “Na falta de inspeção adequada, micro-organismos e bactérias podem causar doenças aos humanos, assim como há produtos químicos [que podem ter sido usados na] criação dos animais e [podem afetar a saúde humana] quando não há a fiscalização devida”, advertiu o o presidente da Academia Brasileira de Medicina Veterinária (Abramvet), Milton Thiago de Mello. Ele lembrou que isso se chama segurança alimentar.

    Nessa área, Mello destacou o papel dos veterinários, mas criticou o fato de a maioria das agências que cuidam da fiscalização não contratar esses profissionais. Existe, apontou, uma insuficiência quantitativa de veterinários. “E é por isso que a academia está empenhada em formar esses profissionais”. A entidade firmou convênio com a Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) para a atualização de fiscais estaduais e municipais e a capacitação de responsáveis técnicos para atuar em abatedouros, entrepostos, frigoríficos e varejistas.

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    Até que a carne seja consumida pela população, existe uma cadeia que se denomina internacionalmente “do pasto ao prato” e que faz parte da segurança alimentar, explicou Mello, destacando que em cada etapa dessa cadeia, o veterinário tem que estar presente. Segundo ele, o consumidor deve estar atento e verificar se na carne que pretende comprar há o carimbo do Serviço de Inspeção Federal (S.I.F.) do Ministério da Agricultura, que atesta a qualidade sanitária do produto.

    “As carnes que têm esse carimbo S.I.F. são consideradas seguras. E é essa carne que exportamos e que dá uma porcentagem grande do Produto Interno Bruto (PIB - a soma de bens e serviços produzidos no país) brasileiro”. Mello lembrou que se a carne produzida no país é boa para os chineses, russos e árabes que compram do Brasil, “tem que ser [boa] também para a população brasileira”.

    O presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados de Santa Catarina, Clever Pirola Avila, aconselhou os consumidores a dar preferência a produtos que tenham a certificação do governo federal. “Fazendo essa triagem, [o consumidor já resolve 95% das preocupações com os] produtos disponíveis no mercado" Outra recomendação é comprar marcas conhecidas. Santa Catarina é um dos maiores produtores de carne do país.

    Sobre a crueldade praticada no abate dos animais em muitos matadouros e frigoríficos, o presidente da Abramvet reconheceu que o Brasil, apesar do desenvolvimento registrado nos últimos anos, ainda não está à altura das exigências internacionais do bem-estar animal. Para ele, isso constitui um dos obstáculos à exportação de produtos brasileiros de origem animal.

    “É a chamada barreira do bem-estar animal”. Para ele, as formas de abate praticadas no Brasil não condizem com o avanço tecnológico atual, o que obriga o país a adotar a pesquisa para desenvolver métodos mais modernos e que causem menos sofrimento aos animais.

    Para o presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Antonio Alvarenga, ao mesmo tempo em que há uma campanha para melhorar a qualidade da carne produzida no país, há o combate a matadouros municipais e estaduais, sejam clandestinos ou regularizados, que, aparentemente, não estão cumprindo as normas de sanidade federal. Ele acredita que a saída não é fechar o abatedouro ou o pequeno frigorífico. “A saída é dar condições para que eles possam atender às exigências de sanidade e qualidade da carne”, apontou.

    Segundo Alvrenga, a fiscalização é exercida em níveis federal, estadual e municipal e muitas vezes é deficiente. Daí a proposta de treinar os fiscais estaduais e municipais. Outra preocupação é que todo abatedouro e frigorifico tenha um responsável técnico habilitado para fiscalizar e organizar a produção de carne.

    “Muitas vezes, esses funcionários cumprem papel meramente burocrático. O objetivo é aumentar o número de responsáveis técnicos capacitados para prestar atendimento a esses órgãos que abatem animais, armazenam e vendem a carne aos consumidores. Dessa forma, a gente tenta dar condições para que esses matadouros municipais e estaduais sobrevivam”, argumentou.

    Caso contrário, disse, o que pode acontecer é uma concentração do setor nas mãos dos grandes frigoríficos. O presidente da SNA considerou que isso daria aos frigoríficos um poder econômico muito forte que “não seria bom" para o produtor rural, para o pecuarista. “Queremos que esses matadouros municipais e estaduais [disponham da] mesma condição de produzir uma carne de qualidade, com a sanidade desejada para o mercado consumidor. A nossa intenção é essa”.

    O presidente da Abramvet, Milton Thiago de Mello, também defendeu que o assunto possa ser equacionado sem a necessidade de se fazer uma campanha de “caça às bruxas” ao governo, aos abatedouros ou aos veterinários. “Tem que ser um mutirão de interesses elevados para que a carne e os outros produtos de origem animal sejam realmente de boa qualidade para a população brasileira”.

    Edição: Tereza Barbosa

    • Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0

    Fonte: http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2013/05/falta-de-inspecao-adequada-pode-contribuir-para-causar-doencas-a-populacao

    Silicone aumenta chance de morte por câncer de mama

     

     

    Estudo aponta que próteses dificultam diagnóstico da doença em estágios iniciais

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    da redação do Jornal da Saúde

    Uma pesquisa realizada pela Universidade de Quebec, no Canadá, revelou que mulheres que têm implantes de silicone nos seios e que desenvolvem câncer de mama têm mais chances de morrer pela doença.

    O motivo é que as próteses dificultam o diagnóstico do câncer em estágios iniciais. De acordo com o estudo, mulheres com silicone têm 26% mais chances de serem diagnosticadas com câncer nos estágios avançados da doença.

    Dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica apontam que, só em 2011, foram realizadas quase 149 mil cirurgias de aumento dos seios no Brasil. O país só fica atrás dos Estados Unidos no ranking de cirurgias para a colocação de próteses de silicone nos seios.

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    Fonte: http://www.canal.fiocruz.br/destaque/index.php?id=1273

    Aparelho extrai DNA humano com dados genéticos completos em minutos

     

    publicado em 07/05/2013 às 07h15:00

    Dispositivo fornece maneira mais fácil de separar o DNA de amostras de fluidos humanos e pode acelerar diagnóstico de doenças

    Foto: UW/NanoFacture/KNR

    Dispositivo elaborado para a extração de DNA.

    Dispositivo elaborado para a extração de DNA.

    Equipe de dores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, criou um dispositivo que pode extrair o DNA humano a partir de amostras de fluidos de uma forma mais simples, mais eficiente e ambientalmente amigável do que os métodos convencionais.</LINK=251>

    O dispositivo vai fornecer a hospitais e laboratórios deuma maneira muito mais fácil de separar o DNA de amostras de fluidos humanos, o que vai ajudar com o sequenciamento do genoma e o diagnóstico de doenças.</LINK=251>

    O novo aparelho é capaz de extrair o DNA humano com todos os dados genéticos completos em minutos.

    Esta tecnologia tem como objetivo limpar os obstáculos. O pequeno kit, em forma de caixa, está pronto para produção e eventual distribuição a hospitais e clínicas.

    Separar DNA a partir de fluidos corporais é um processo complicado que se tornou um gargalo conforme os cientistas fazem avanços no sequenciamento do genoma, principalmente para a prevenção e tratamento de doenças.

    Os processos convencionais usam uma centrífuga para girar e separar moléculas de DNA a partir de uma amostra de fluido com um microfiltro, mas esses processos levam de 20 a 30 minutos para serem completados e podem exigir produtos químicos tóxicos excessivos.

    Os engenheiros projetaram uma sonda microscópica que mergulha em uma amostra de fluido - saliva, muco ou sangue - e aplica um campo elétrico dentro do líquido. Isto atrai as partículas que se concentram em torno da superfície da sonda. As partículas maiores atingem a ponta e desviam para longe, mas as moléculas do tamanho do DNA furam a sonda e ficam presas à superfície. São necessários dois ou três minutos para separar e purificar o DNA usando esta tecnologia.

    "Este simples processo remove todos os passos dos métodos convencionais", afirma o dor Jae-Hyun Chung.</LINK=251>

    O dispositivo de mão pode limpar quatro amostras separadas de fluidos humanos de uma só vez, mas a tecnologia pode ser escalada para preparar 96 amostras de cada vez, que é o padrão para o tratamento em larga escala.

    A equipe criou um dispositivo do tamanho de um lápis usando a mesma tecnologia de sonda que pode ser enviado para casa com os pacientes ou distribuído para aqueles que servem nas forças armadas no exterior. Pacientes poderiam recolher amostra de saliva da bochecha, então processar o seu DNA no local para enviar de volta para hospitais e laboratórios para análise.

     

    Fonte: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/34782/ciencia-e-tecnologia/aparelho-extrai-dna-humano-com-dados-geneticos-completos-em-minutos

    Músculo cardíaco humano 3D criado em laboratório funciona como tecido natural

     

    publicado em 07/05/2013 às 06h50:00

     

    Avanço pode auxiliar tratamento de pacientes de ataque cardíaco ou servir como plataforma para testar novos medicamentos

    Engenheiros biomédicos da Duke University, nos EUA, desenvolveram um músculo cardíaco humano tridimensional capaz de agir como o tecido natural.

    Este avanço pode ser importante no tratamento de pacientes de ataque cardíaco ou servir como uma plataforma para testar novos medicamentos para doenças do coração.

    O "remendo do coração" cultivado em laboratório a partir de células humanas supera dois grandes obstáculos que enfrentam as terapias à base de células, o remendo conduz eletricidade na mesma velocidade que as células cardíacas naturais e se ' comprime' de forma adequada.

    Tentativas anteriores de criar coração funcional em laboratório têm sido amplamente incapazes de superar esses obstáculos.

    As células de origem utilizadas pelos pesquisadores da Duke eram células-tronco embrionárias humanas. Estas células são pluripotentes, o que significa que, quando recebem os sinais químicos e físicos certos, elas podem ser induzidas a se tornarem qualquer tipo de célula, neste caso, as células do músculo cardíaco, conhecidas como cardiomiócitos.

    "As propriedades estruturais e funcionais desses retalhos de tecidos em 3D superam todos os relatórios anteriores de músculos cardíacos artificiais. Esta é a melhor aproximação feita pelo homem de tecido nativo coração humano até à data", afirma o pesquisador Nenad Bursac.

    Os resultados foram publicados na revista Biomateriais.

    De acordo com Bursac, essa abordagem não envolve a manipulação genética de células. "Em estudos anteriores, os cardiomiócitos de células-tronco derivadas de humanos não foram capazes de conduzir atividade elétrica ou se contrair fortemente, bem como cardiomiócitos normais. Através da otimização de um ambiente tridimensional para o crescimento celular, fomos capazes de "empurrar" cardiomiócitos a alcançar níveis sem precedentes de maturação elétrica e mecânica", explica Bursac.

    "Atualmente, nos levaria cerca de cinco a seis semanas a partir de células-tronco pluripotentes para crescer um remendo cardíaco altamente funcional. Quando alguém tem um ataque cardíaco, uma parte do músculo cardíaco morre. Nosso objetivo seria implantar um ' remendo' novo e funcional do tecido cardíaco no local da lesão o mais rápido possível após um ataque cardíaco. Usando as próprias células de um paciente para gerar células estaminais pluripotentes acrescentaria outra vantagem evitando qualquer reação do sistema imune", afirma Bursac.

    Em adição a uma terapia possível para pacientes com doença cardíaca, Bursac disse que os tecidos artificiais do coração podem também ser utilizados para pesquisar eficazmente novas drogas ou terapias.

    A equipe agora planeja estudos com animais de grande porte para aprender se o ' remendo' seria funcionalmente integrado ao hospedeiro e como ele estabelece conexões com o sistema circulatório.

    Fonte: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/34780/ciencia-e-tecnologia/musculo-cardiaco-humano-3d-criado-em-laboratorio-funciona-como-tecido-natural

    Conselho de Medicina discute atestar morte cerebral sem neurologista

     

     

    Mudança de protocolo. Proposta que pretende acelerar transplantes de órgãos dispensa exigência de que um dos médicos seja especialista em Neurologia e reduz o intervalo mínimo entre os exames de seis horas para uma hora no caso de pacientes adultos

    07 de maio de 2013 | 2h 02

    Lígia Formenti / Brasília, Adriana Ferraz / São Paulo - O Estado de S.Paulo

    O Conselho Federal de Medicina (CFM) tem pronta uma proposta para mudar os critérios que definem a morte encefálica. O projeto mantém a necessidade de o laudo ser assinado por dois médicos, mas dispensa a exigência de que um deles seja neurologista. Se aprovado, bastará que dois profissionais, de qualquer especialidade, sejam reconhecidamente capazes de fazer a declaração - e em um período menor de tempo. A medida ainda reduz o intervalo entre os testes de seis para uma hora.

    A proposta, já apresentada à Casa Civil, pretende dar mais agilidade ao processo e, consequentemente, beneficiar o sistema de captação de órgãos para transplante. "Em grandes centros, a oferta é maior. Mas em cidades menores raros são os hospitais que têm neurologistas de plantão", afirma o diretor do Hospital do Rim e Hipertensão, José Osmar Medina.

    A identificação da morte cerebral é o primeiro passo para que o paciente possa tornar-se doador de órgãos. Quando há concordância da família - após a confirmação da morte cerebral -, é iniciado todo o processo, com a notificação da central de captação. Sem o neurologista para atestá-la, mesmo que a família concorde, o processo não vai para frente.

    A redução do tempo de espera entre a realização dos dois exames clínicos é igualmente importante para resguardar órgãos com potencial para transplante. Se os testes forem feitos mais rapidamente, a chance de o paciente sofrer uma parada cardíaca diminui. Mas a mudança no tempo só é indicada pelo CFM a pacientes adultos, que estejam em tratamento por pelo menos seis horas.

    "O Brasil é exageradamente cauteloso para identificar a morte cerebral. A ideia é adotar um padrão igualmente seguro, mais moderno e mais ágil", afirma a médica intensivista Rosana Reis Nothen, integrante da equipe de especialistas convocada pelo CFM para fazer a revisão do protocolo.

    Rosana avalia que as exigências atuais provocam uma lentidão desnecessária ao processo. "O paciente com morte cerebral não tem recuperação. Não há por que mantê-lo ocupando um leito de UTI, demandando tratamento de profissionais altamente especializados se nada vai fazer com que ele recupere a atividade cerebral", avalia.

    Para a médica intensivista, essa demora acaba provocando problemas que transcendem a lista de espera de transplantes no Brasil. "Vagas em UTIs são reduzidas, mesmo no sistema privado de saúde. Não faz sentido manter ali um paciente que já está morto", afirma Rosana.

    Apoio. A proposta tem o apoio de neurologistas ouvidos pela reportagem. Representantes da classe, porém, ressaltam a necessidade de se oferecer capacitação aos médicos que dividirão a função após a reforma na legislação. "O exame que é feito para detectar a morte também deve ser bastante estruturado. Quem estiver treinado deve seguir todos os passos, mas poderá fazê-lo sem problemas", afirma Gisele Sampaio Silva, neurologista do Hospital Albert Einstein. Segundo Gisele, o médico terá a segurança ainda do exame complementar, que continuará obrigatório após os laudos clínicos. "No Brasil, não temos notícia de discordância entre os testes", diz.

    Testes. A CFM ainda quer incorporar mais testes para comprovar a inatividade do cérebro. Além do eletroencefalograma, poderiam ser usadas tecnologias como arteriografias e Doppler transcraniano. Para Rosana, o protocolo brasileiro está pelo menos 15 anos atrasado. O CFM, em nota, informou que as regras ainda deverão ser debatidas no plenário do colegiado. Isso, no entanto, somente será feito depois que a regulamentação da lei de transplantes for alterada. "Sem uma mudança na norma, o médico poderia ser questionado na Justiça."

    Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,conselho-de-medicina-discute-atestar-morte-cerebral-sem-neurologista-,1029147,0.htm

    segunda-feira, 6 de maio de 2013

    Saiba quais são as diferenças dos sintomas de resfriado, gripe e dengue

     

    05/05/2013 07h00 - Atualizado em 05/05/2013 12h27

     

    Médicos listam sinais para identificar doenças que podem ser parecidas. Em geral, resfriado, gripe e dengue se manifestam nessa ordem de gravidade.

    Luna D'Alama Do G1, em São Paulo

    saiba mais

    Com a chegada do outono e a proximidade do inverno, é comum surgirem sintomas como febre, dor de cabeça, dor muscular e cansaço. Esses sinais são ainda mais frequentes entre pessoas que passam muito tempo em ambientes fechados, como escritórios e o transporte público. Aí vem a dúvida: "Será que o que eu tenho é resfriado, gripe ou dengue?"

    Para diferenciar os principais sinais de cada uma dessas doenças, que muitas vezes podem se confundir, o G1 ouviu médicos especialistas no assunto.

    Segundo o clínico geral e infectologista Paulo Olzon, da Escola Paulista de Medicina/Unifesp, o resfriado atinge principalmente as vias aéreas superiores (nariz, faringe e laringe) e raramente dá febre – quando há, é baixa. Já a gripe pode acometer as vias aéreas inferiores (traqueia e pulmões, onde ficam os brônquios, bronquíolos e alvéolos). A dengue, por sua vez, manifesta sintomas pelo corpo todo, mas não há comprometimento respiratório, como tosse, dor de garganta, coriza e catarro.

    Outros sintomas dessas três doenças podem ser mais ou menos severos, dependendo da imunidade da pessoa, da idade e da exposição prévia ao vírus – no caso da dengue, se o paciente já teve contato com o tipo 1, pode apresentar sintomas mais fortes ao pegar algum dos outros três. Durante os meses mais frios, porém, o número de vítimas da dengue costuma diminuir, pois o mosquito transmissor Aedes aegypti precisa de calor e umidade para se proliferar.

    Já o resfriado é causado pelos rinovírus e outros cinco grupos principais, enquanto a gripe é transmitida pelos vírus influenza A, B ou C. A cada vez que um indivíduo é exposto a um tipo de vírus, fica imunizado, mas o problema é que esses micro-organismos sofrem mutações muito rapidamente, o que pode fazer com que uma pessoa tenha gripe ou resfriado centenas de vezes ao longo da vida.

    De forma geral, os sintomas comuns ao resfriado, à gripe e à dengue aparecem de forma menos intensa no primeiro, moderada no segundo e severa no terceiro, de acordo com o infectologista Caio Rosenthal, do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo e do Instituto de Infectologia Emílio Ribas.

    Além disso, segundo o médico, é difícil diferenciar os sintomas da gripe comum e da suína, a A (H1N1). Rosenthal destaca que elas são provocadas por diferentes subtipos de influenza, mas os sinais são muito parecidos e se confundem. Atualmente, a melhor forma de se prevenir contra a gripe é tomar a vacina anual, que protege contra os três tipos de influenza que mais circularam no ano anterior: desta vez, são o A (H1N1), o A (H3N2) e o B.

    Veja abaixo a tabela com os sintomas de cada doença:

    Características

    1) Resfriado
    2) Gripe (comum e H1N1)
    3) Dengue

    Febre (Foto: Arte/G1)

    Não chega a 38º C
    Costuma ser alta, acima de 38º C
    Alta, de início súbito

    Dor de cabeça (Foto: Arte/G1)

    Fraca
    Intensidade média
    Forte

    Dor muscular (Foto: Arte/G1)

    Fraca
    Intensidade média
    Forte. Também causa dor nos ossos e nas articulações, razão pela qual também é conhecida como "doença quebra-ossos"

    Dor de garganta (Foto: Arte/G1)

    Pode haver
    Pode haver
    Não

    Tosse (Foto: Arte/G1)

    Fraca
    Geralmente forte
    Não

    Espirros (Foto: Arte/G1)

    Sim
    Sim
    Não

    Mal-estar (Foto: Arte/G1)

    Sim
    Sim
    Sim, com tontura e moleza

    Cansaço (Foto: Arte/G1)

    Fraco
    Médio
    Intenso

    Secreção nasal (Foto: Arte/G1)

    Intensa
    Intensa
    Não

    Muco (catarro) (Foto: Arte/G1)

    Intenso
    Intenso
    Não

    Diarreia (Foto: Arte/G1)

    Não
    Pode haver
    Pode haver

    Dor nos olhos (Foto: Arte/G1)

    Apenas quando há conjuntivite associada
    Apenas quando há conjuntivite associada
    Sim, e piora com o movimento dos olhos

    Manchas vermelhas (Foto: Arte/G1)

    Não
    Não
    Sim, principalmente no tórax e nos braços. É mais comnum na dengue hemorrágica ou na fase final do tipo clássico

    Calafrios (Foto: Arte/G1)

    Não
    Sim, associados à febre
    Sim, associados à febre

    Perda de apetite (Foto: Arte/G1)

    Comum e associado à perda do paladar e do olfato
    Comum e associado à perda do paladar e do olfato
    Comum e associado à perda do paladar

    Complicações (Foto: Arte/G1)

    Geralmente não há, mas pode evoluir para uma sinusite
    Pneumonia, broncopneumonia, otite, bronquite, sinusite e insuficiência respiratória
    Ocorrem nos casos mais graves, como o tipo hemorrágico. Pode haver sangramento, insuficiência circulatória e choque, entre outros problemas, sendo capaz de levar à morte

    Duração (Foto: Arte/G1)

    De dois a quatro dias. Em fumantes, pode chegar a uma semana
    Uma semana
    De 10 a 12 dias

    Fontes: Infectologista Caio Rosenthal, do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo e do Instituto de Infectologia Emílio Ribas; clínico geral e infectologista Paulo Olzon, da Escola Paulista de Medicina/Unifesp, e Ministério da Saúde

    Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/05/saiba-quais-sao-diferencas-dos-sintomas-de-gripe-resfriado-e-dengue.html

    Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos alerta para perigo da automedicação

     

    publicado em 05/05/2013 às 09h59:00 

     

    Segundo pesquisa da Fiocruz, dos 108 mil casos de intoxicação registrados no país, 30% ocorreram pelo uso de medicamentos

    Imagem: Divulgação/Ministério da Saúde

    Capa do guia Seis Coisas para Você Saber Antes de se Medicar

    Capa do guia Seis Coisas para Você Saber Antes de se Medicar

    Entre as causas de intoxicação registradas em todo o Brasil, os medicamentos ocupam o primeiro lugar, à frente dos produtos de limpeza, dos agrotóxicos e dos alimentos estragados.

    A informação tem como base pesquisa do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), ligado à Fundação Oswaldo Cruz. O levantamento mostrou que dos quase 108 mil casos registrados de intoxicação humana, os medicamentos lideraram a lista de principais agentes tóxicos com 30,5% das ocorrências.

    Em decorrência deste cenário. o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, celebrado neste domingo (5), tem como objetivo alertar sobre o uso indiscriminado de medicamentos e a automedicação, principais responsáveis pelos altos índices de intoxicação por remédios.

    O uso irracional além de gerar custos ao paciente, que pode não estar sendo tratado da maneira mais adequada e assim levará mais tempo para a cura, também onera o Sistema de Saúde. De acordo com a farmacêutica e consultora técnica do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos do Minitério da Saúde (MS), Geisa Maria Grijó, os exemplos de automedicação são muitos. " Conheço o caso de uma pessoa que ficou tomando chá durante um bom tempo para curar gripe. Além de não curar, ela acabou tendo um quadro de pneumonia severa e ficou internada durante um mês. Um prejuízo para o organismo dela e um gasto para a saúde. Às vezes, ao invés de se ajudar, a pessoa está se prejudicando por querer se curar sem saber exatamente o que tem. Ela poderia ter evitado isso indo ao médico e tomando os remédios certos" .

    " Têm pessoas que tomam dois comprimidos de remédio para dor de cabeça porque acham que um só não vai fazer efeito. As pessoas têm que entender que o medicamento também é uma droga. É um principio ativo de uma droga. Em excesso ou com mau uso pode trazer malefícios. O médico que prescreve também precisa estar atualizado com informações isentas de interesses da indústria farmacêutica. A prescrição deve sempre vir acompanhada de uma orientação adequada, pois de nada adianta um paciente tomar determinado medicamento para pressão alta ou diabetes, por exemplo, e não seguir outras orientações de cuidados com a saúde," completa Geisa.

    Uso racional

    Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o uso racional acontece quando pacientes recebem medicamentos apropriados para suas condições clínicas, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade. O uso racional também implica na oferta de tratamentos, insumos e tecnologias com base nas melhores práticas terapêuticas e assistenciais, amparadas em evidências científicas seguras, estudos clínicos com resultados confiáveis, e que, principalmente, tenham sido avaliados pelas instâncias regulatórias e de fiscalização no País, no caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

    Para incentivar o Uso Racional de Medicamentos, o Ministério da Saúde mantém uma l além de coordenar o Comitê Nacional para Uso Racional de Medicamentos, incentivar o ensino deste conteúdo nos cursos de graduação e pós-graduação.</LINK=3722>

    Conheça os seis passos que você deve seguir antes de se automedicar

    Fonte:

    Imagens ao vivo da vascularização do cérebro têm potencial para melhorar o diagnóstico e o tratamento de doenças neurológicas

     

    publicado em 05/05/2013 às 10h00:00

    Tecnologia permite visualizar vasos sanguíneos do cérebro em 3D

    Foto: McGill University

    Aparelho pode transmitir ao vivo imagens 3D da vascularização do cérebro

    Aparelho pode transmitir ao vivo imagens 3D da vascularização do cérebro

    Um novo aparelho de tecnologia de ponta que permite aos médicos navegar entre os vasos sanguíneos do cérebro, vai melhorar o diagnóstico e tratamento de doenças neurológicas potencialmente fatais, como aneurismas e derrames.

    A nova angiografia oferece vantagens significativas para os pacientes e médicos, incluindo o mais importante, melhorando a segurança e os resultados.

    O aparelho cria um "mapa" 3D da vascularização do cérebro com maior precisão e rapidez. Como um sistema de rastreamento GPS, o roteiro oferece imagens em 3D de minúsculos vasos do cérebro em tempo real. O roteiro garante intervenções mais seguras e ajuda a tomada de decisões em tempo real.

    O sistema cria imagens de alta qualidade, aumenta a precisão e garante visualização precisa das artérias, devido ao um novo e sofisticado software de imagem. Isso ajuda no diagnóstico mais preciso e em procedimentos intervencionistas.

    Segundo os pesquisadores, ele reduz o tempo de exame de angiografia e de tratamento, o que é especialmente crítico em casos tais como acidente vascular cerebral e ruptura do aneurisma cerebral.

    Ele reduz ainda a exposição à radiação dos pacientes e dos radiologistas em cerca de 45% comparado com a tecnologia anterior. De fato, a dose de radiação pode ser adaptada às necessidades de cada caso.

    A equipe ressalta que ele apresenta uma concepção flexível que permite que o sistema se mova em torno do paciente, em vez de ter que se deslocar o paciente, o que é especialmente importante quando um indivíduo tem uma hemorragia ou está entubado sob anestesia geral.

    De acordo com os pesquisadores, o aparelho ainda pode ser usado como ferramenta de ensino e treinamento para a próxima geração de prestadores de cuidados de saúde.

    "A nova angiografia oferece vantagens distintas como uma visualização mais precisa da vascularização do cérebro. Isto é altamente vantajoso e nos permite proporcionar tratamentos que requerem precisão, tais como a inserção de cateteres, stents e bobinas nas artérias frágeis do cérebro, reduzindo assim a exposição do paciente à radiação. Em geral, a combinação do aumento da velocidade, precisão, design sofisticado e radiação reduzida significa melhores resultados para os nossos pacientes", afirma a pesquisadora Donatella Tampieri, da McGill University.

    Fonte: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/34743/ciencia-e-tecnologia/tecnologia-permite-visualizar-vasos-sanguineos-do-cerebro-em-3d

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