quarta-feira, 20 de março de 2013

Seminário busca aperfeiçoar o diagnóstico e o tratamento da Coqueluche, Influenza e Meningite

 

Fonte: http://www.saude.go.gov.br/index.php?idMateria=158334

20/03/2013

A gerência de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) pretende promover o aperfeiçoamento do diagnóstico e tratamento da Coqueluche, Influenza e Meningite em Goiás. O assunto será abordado no I Seminário Estadual de Atualização no Manejo Clínico da Coqueluche, Influenza e Meningite, que será realizado nesta quinta-feira (21), das 8 às 16 horas, no Augustus Hotel (Avenida Araguaia, 702, Centro).

O evento tem por objetivo promover o aperfeiçoamento do diagnóstico e tratamento da Coqueluche, Influenza e Meningite no estado de Goiás. O seminário abordará os seguintes temas: Cenário Epidemiológico e Diagnóstico Laboratorial da Coqueluche, Influenza e Meningite; Aspectos Clínicos e Tratamento da Meningite, da Influenza e da Coqueluche. O evento é destinado a médicos das unidades de saúde públicas e privadas de Goiás.

Saiba mais sobre as doenças.

Influenza
Conhecida também como gripe, trata-se de infecção aguda do sistema respiratório, de elevada transmissibilidade e distribuição global. O indivíduo pode contraí-la várias vezes ao longo da vida e, em geral, esta doença tem evolução autolimitada. Contudo, de acordo com a diversidade antigênica do seu agente etiológico, a influenza pode provocar manifestações graves que levam ao óbito.

Estudos referentes aos casos graves de influenza apontam que o tempo decorrido entre o início dos sintomas e o começo do tratamento é crucial para a determinação da evolução dos casos, de forma que o início precoce do tratamento contribui com um prognóstico melhor da doença. Por isso é importante que os profissionais de saúde mantenham-se atualizados quanto aos critérios para o tratamento do paciente com síndrome gripal.
O seminário, que antecederá o período de aumento sazonal dos casos de influenza durante o ano, representa uma estratégia para a discussão de novos aspectos relacionados ao tratamento da influenza, visando atualizar e preparar os profissionais à adequada assistência aos pacientes com síndrome gripal e, consequentemente, reduzir a letalidade da doença.

Coqueluche
Doença infecciosa aguda, imunoprevenível e de transmissão respiratória, é de distribuição universal e de notificação compulsória. Compromete, especificamente, o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e caracteriza-se por paroxismos de tosse seca.

O grupo etário mais atingido são os menores de seis (06) meses, tendo em vista que estes ainda não receberam o esquema básico completo de vacinação.

Recentemente, o cenário epidemiológico da coqueluche no Brasil tem mudado. Em meados de 2011, observou-se um aumento súbito do número de casos (comparado com o período de 2006 a 2010). Durante todo o ano de 2012, o número de casos por semana epidemiológica manteve-se acima do esperado.

Meningite
Processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal. Pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, vírus e fungos, dentre outros, e por agentes não infecciosos.

A transmissão é interpessoal, por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e garganta.

As meningites de origem infecciosa, principalmente as causadas por bactérias e vírus, são as mais importantes do ponto de vista da saúde pública, pela magnitude de ocorrências e pelo potencial de produzir surtos.

Destacamos as meningites virais, representadas principalmente pelos enterovírus, e as meningites bacterianas (Neisseria meningitidis, que causa a Doença Meningocócica – DM, o Streptococcus pneumoniae e o Haemophilus influenza,) que juntos são responsáveis por mais de 55% dos casos no Brasil.

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