publicado em 28/03/2013 às 14h30:00
Perfil genético de alto risco prevê adolescentes fumantes em maior risco de se tornarem viciados em cigarros
Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Pesquisa identificou fatores genéticos que podem acelerar a progressão de um adolescente para se tornar um fumante ao longo da vida
Pesquisadores internacionais identificaram fatores de risco genéticos que podem determinar adolescentes em maior risco de se tornarem viciados em cigarros.
O perfil genético de risco de uma pessoa não prevê se ele ou ela irá experimentar cigarros, mas sim se, após começarem a fumar, eles têm maior probabilidade de dependência de nicotina.
A equipe examinou estudos anteriores para desenvolver um perfil genético de risco para o tabagismo pesado. Em seguida, eles estudaram 1 mil neozelandeses desde o nascimento até os 38 anos para identificar se os indivíduos em alto risco genético ficaram viciados em cigarros mais rapidamente, na adolescência e se, na vida adulta, eles tiveram mais dificuldade me parara de fumar.
Os participantes do estudo que tiveram o perfil de alto risco genético foram mais propensos a se converter ao fumo diário na adolescência e depois progredir mais rapidamente ao tabagismo pesado (um maço por dia ou mais).
Quando avaliados na idade de 38 anos, os indivíduos de maior risco para o fumo tinham desenvolvido dependência de nicotina e eram mais propensos a ter falhado na tentativa de parar de fumar.
"O risco genético acelerou o desenvolvimento do comportamento de fumar. Os adolescentes com alto risco genético começaram a fumar cigarros e rapidamente se tornaram fumantes regulares e fumantes pesados", afirma o pesquisador Daniel Belsky, da Duke University.
O perfil de risco genético de uma pessoa não prevê se ele ou ela irá experimentar cigarros. Mas para aqueles que experimentam cigarros, ter um perfil genético de alto risco previu o aumento da probabilidade de dependência de nicotina.
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