segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Movimento Pó Preto completa um ano de cobranças ao Iema

 

Fonte: SÉCULO DIÁRIO em

Denúncias sobre emissões fugitivas de empresas acumulam-se no órgão, sem punição

Kauê Scarim

03/02/2013 19:36 - Atualizado em 03/02/2013 18:40

O Movimento Pó Preto, que costuma registrar, em fotos e vídeos, as emissões das empresas atuantes na Ponta de Tubarão - ArcelorMittal e Vale -, completa um ano de atuação neste fevereiro que se inicia, com uma pilha de denúncias acumuladas no Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), sem respostas.

Além de fotos e vídeos, o movimento também já fez várias solicitações ao Iema, como de dados da medição de Poeira Sedimentável (OS), acompanhadas das imagens-denúncias de emissões de poluentes, que em geral são respondidas pelo órgão com um texto padrão de “estímulo às empresas para que tomem providências de forma a evitar novos eventos”.

Neste ano, só as denúncias protocoladas no Iema sem resposta somam mais de 15. Além do Iema, o movimento também já encaminhou denúncias ao Ministério Público do Estado (MPES), às comissões de meio ambiente da Assembleia Legislativa (Ales) e à Câmara Municipal de Vitória (CMV) e a outros setores.

A poluição, o principal problema ambiental da Grande Vitória, encontra muita resistência para continuar a destruir a qualidade de vida e a saúde dos moradores da região. O Movimento Pó Preto trava, por exemplo, grande luta contra a liberação da Licença de Operação (LO) da 8ª Usina da Vale, pelo menos até que um padrão para o pó preto seja adotado no Estado. 

A entidade cobra uma resposta do Ministério Público do Estado (MPES) a um documento protocolado no órgão em julho do ano passado, que pede, dentre outras coisas, a não liberação da licença e uma série de estudos e justificativas técnicas das últimas ações de controle ambiental feitas sobre as empresas atuantes na Ponta de Tubarão.

O movimento mantém um abaixo-assinado aberto na internet - que já bate a marca de 470 assinaturas - pela divulgação dos números de medição de poeira pelo Iema, devendo estes apresentarem resultados compatíveis e que garantam um padrão de qualidade de vida satisfatória aos moradores da Grande Vitória.

Veja fotos registradas pelo movimento:

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