Fonte: SIMES em http://www.simes.org.br/noticia.php?id=d709f38ef758b5066ef31b18039b8ce5
22/02/2013
Gazetaonline
O presidente do Sindicato dos Médicos do Espírito Santo, Dr. Otto Baptista, diz que a pesquisa divulgada nesta semana intitulada Pesquisa Demografia Médica no Brasil 2 não mostra a realidade do Espírito Santo.
“A proporção aqui pode ser das maiores no país, mas isso não significa que o número seja suficiente. Vitória foi a capital com maior índice, porque o levantamento do Conselho Federal de Medicina considera o município de residência desses médicos. Se considerarmos vínculos de emprego em outras cidades, a conta não fecha”, diz Baptista.
O sindicato reconhece que a população enfrenta dificuldades, pois muitos profissionais deixam de atender por falta de condições de trabalho, insegurança e trabalho. E o problema atinge os consultórios de especialistas, pois os “valores pagos pelos planos de saúde são baixos”.
“O serviço público não tem atraído o médico, o que gera escassez de profissionais para o atendimento à população. Além disso dos médicos que atuam no Espírito Santo, apenas 55% têm vínculo com o SUS. Isso é menos de um médico mil habitantes. Há municípios em que se o médico receber o piso determinado pela Fenam, vai ganhar mais que o prefeito. A situação é muito difícil”, disse Dr. Otto.
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