quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Aprenda a evitar intoxicação alimentar no verão

 

Fonte: PORTAL DO GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO em http://www.es.gov.br/Noticias/156496/aprenda-a-evitar-intoxicacao-alimentar-no-verao.htm

terça-feira, 18 de dezembro de 2012 | 11h00

O verão, para muitos, é época de praia, diversão e de sair um pouco da dieta. Quem não aproveita o período de festas e as férias para comer guloseimas? Entretanto, é preciso ficar atento. Segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), janeiro é um dos meses em que há mais notificações de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs).

Popularmente conhecidas como intoxicação alimentar, as DTAs são mais comuns durante as férias, sobretudo no verão. “Essa ocorrência está ligada à temperatura, mais alta nesse período, favorecendo a proliferação de microorganismos nocivos à saúde. Nessa época, temos que ter mais cuidado com o que comemos e onde comemos”, alerta o coordenador do Centro de Emergências em Saúde Pública da Sesa, Gilton Almada.

De acordo com ele, de 2007 a 2011, foram registrados 145 surtos de intoxicação alimentar no Estado, acometendo 5.053 capixabas. A gravidade é pequena, mas um descuido pode estragar o momento de lazer. “Esses casos geralmente não são graves, menos de 5% precisa de internação hospitalar. O tratamento é ambulatorial, mas gera um incômodo para o paciente”, revela Gilton.

Vilões

Os maiores vilões são a água, a maionese, o frango, carne de boi, bolo, os ovos e, principalmente a ostra. Se forem mal preparados ou indevidamente manuseados, esses produtos ficam suscetíveis a contaminações. Os principais microorganismos nocivos encontrados nesses produtos sãos as bactérias (E. coli, Salmonella, Staphylococus aureus) e vírus (rotavírus).

Quando ingeridos, esses agentes podem causar diversos problemas. De modo geral, os sintomas mais comuns são gastroenterite (vômito e diarreia), mal-estar, às vezes com presença de febre, ou até mesmo paralisia, se for caso de botulismo. A manifestação dos sintomas, após a ingestão, pode variar de horas (no caso da samonela) até semanas (hepatite A).

Orientações e cuidados

A orientação é que aos primeiros sintomas o paciente já comece a se hidratar e busque o serviço médico mais próximo. “Se alguém se sentir mal, pode tomar bastante líquido, soro caseiro (uma colherinha de café de sal e uma colher de sopa para cada copo americano de água)”, explica o coordenador.

Embora existam pessoas menos suscetíveis às intoxicações – devido à resistência natural do organismo e à quantidade de alimento ingerido – alguns cuidados precisam ser adotados. Um dos principais é se conhecer a procedência do produto consumido e o estabelecimento frequentado, uma vez que a maioria das ocorrências é registrada fora de casa. Confira outras dicas:

- Lave as mãos regularmente.
- Alimentos crus (frutas, legumes e verduras) devem ser
mergulhados durante 30 minutos em uma solução preparada com uma colher de sopa de hipoclorito de sódio a 2,5% para cada litro de água tratada.
- A água também pode ser tratada com hipoclorito de sódio a 2,5%. Coloque duas gotas em um litro e aguarde por 30 minutos antes de consumir. Alternativamente, a água também pode ser fervida.
- Assegure-se de que o alimento servido esteja bem cozido e quente (aproximadamente 60ºC).
- Selecione alimentos frescos com boa aparência; antes do consumo os mesmos devem ser lavados e desinfetados.
- Não coma alimentos crus, com exceção das frutas e verduras que podem ser descascadas, cujas cascas estejam íntegras.
- Alimentos prontos que serão consumidos posteriormente devem ser armazenados sob refrigeração (abaixo de 5°C) e aquecidos no momento do consumo (centro do produto 72°C).
- Não coma alimentos que tenham estado em temperatura ambiente por mais de quatro horas; isso representa um dos maiores riscos.
- Compre alimentos seguros, verificando prazo de validade, acondicionamento e suas condições físicas (aparência, consistência, odor). Não compre alimentos sem etiqueta de identificação do produtor.
- Consuma leite pasteurizado, esterilizado (UHT) ou fervido. Não beba leite nem seus derivados crus.
- Sorvetes de procedência duvidosa são de risco. Evite-os.
- Evite preparações culinárias que contenham ovos crus (gemada, ovo frito mole, maionese caseira).
- Beba água e/ou gelo apenas de procedência conhecida.


Informações à Imprensa: Assessoria de Comunicação da Sesa Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn Texto: Marcos Bonn marcosbonn@saude.es.gov.br Tels.: 3137-2378 / 3137-2307/ 9983-3246/9969-8271/ 9943-2776 asscom@saude.es.gov.br

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