11/4/2013 às 17h10 (Atualizado em 11/4/2013 às 17h56)
Alexandre Padilha anunciou pacotes de novas medidas nesta quinta-feira (1)
Getty Images
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta quinta-feira (11) que produzir medicamentos no Brasil significa economia para o governo federal e redução dos preços para o consumidor. Ele anunciou nesta quinta-feira, em São Paulo, um pacote de iniciativas que visam a impulsionar a indústria brasileira do setor de saúde.
Por meio de PDP (Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo) entre laboratórios públicos e privados, o Ministério da Saúde quer garantir o acesso a tratamento de alto custo e ampliar o atendimento aos pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde). Com os novos acordos, estarão em vigor um total de 63 parcerias entre 15 laboratórios públicos e 35 privados para a produção nacional de 61 medicamentos e seis equipamentos.
— Com 63 PDPs, passamos a fortalecer o parque industrial nacional do setor.
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Uma parceria fimada pelo governo com o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) vai dar prioridade à análise de patentes de produtos estratégicos do SUS. O governo afirmou que tem um conjunto de novas medidas para acelerar o registro de patentes. A expectativa é que o tempo de análise de patentes seja reduzido de nove anos para nove meses.
Inovação
O Ministério anunciou que serão firmadas oito parcerias entre laboratórios públicos e privados para a produção nacional de medicamentos. Além disso, o governo disponibilizará R$ 7 bilhões para construção de prédios a empresas com projetos considerados inovadores no campo da saúde e R$ 1,3 bilhão irá para infraestrutura de laboratórios públicos.
A reunião do GECIS contou ainda com a presença dos ministros do MDIC (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Fernando Pimentel, e de Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp, além do presidente do BNDS (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho.
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