quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Cresce o número de pessoas com coqueluche no ES. Conheça sintomas e como agir

 

Fonte: ES HOJE em http://eshoje.jor.br/cresce-o-numero-de-pessoas-com-coqueluche-no-es-conheca-os-sintomas-e-como-agir.html

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Com 950 casos confirmados em 2012, a maioria no final do ano, e outros 32 em janeiro – sem contar aqueles em investigação – a coqueluche tem preocupado a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) a ponto de ser classificada como epidemia. Comum em crianças, quando se manifesta de modo mais grave, a doença é negligenciada por adultos, dificultando o seu controle. Por isso é preciso ficar atento aos sintomas.

Crianças, jovens, adultos ou idosos que apresentarem tosse seca persistente, surtos de tosse, vômitos pós-tosse e febre baixa devem procurar imediatamente atendimento médico para quebrar a cadeia de transmissão. A doença é perigosa e causou dez mortes no ano passado e uma até o momento.

A coqueluche é prevenida por meio de vacinação ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Após cinco doses recebidas até os seis anos de idade a criança terá uma imunidade parcial por volta de 80% que dura de cinco a dez anos.

Portanto, mesmo aqueles que passaram pela vacinação completa podem adquirir a doença. Nesse caso, ela pode se manifestar de modo mais ameno. Aqui no Estado, muitos acometidos pela doença são pacientes que não ‘tomaram’ todas as doses ou não estavam em idade indicada para recebê-la.

Nos adultos geralmente a evolução da doença é benigna. Entretanto, eles podem transmiti-la para os bebês e crianças, ainda não completamente vacinados, sem saber.

Orientações

A coqueluche é causada por uma bactéria altamente contagiosa. A transmissão se dá por meio de contato direto, tosse, espirro, eliminação de secreção ao falar ou ao tocar objetos. Os pais são os principais transmissores da doença para as crianças. A recomendação é que pessoas com tosse persistente procurem o serviço de saúde.

Além disso, deve-se ficar atento à higienização das mãos e evitar ficar perto de pessoas com suspeita da doença. Os cuidados incluem ainda a limpeza de objetos contaminados com secreção nasal e cobrir o rosto ao tossir. O período de contágio se estende de cinco dias após o contato com o doente até três semanas depois do início dos acessos de tosse.

Sintomas

Os sinais e sintomas da coqueluche são as tosses persistentes, que podem durar várias semanas. Entre uma inspiração e outra as pessoas podem ter vários acessos de tosse a ponto de deixar a pele, especialmente a boca, com coloração arroxeada (cianose) devido à falta de oxigênio. É muito comum também vômito após a tosse. Pode haver ainda presença de febre leve, coriza, mal estar geral.

A coqueluche apresenta um sintoma peculiar, que é uma tosse que ocorre de maneira súbita e incontrolável, que gera um barulho característico chamado de guincho inspiratório.

Quem apresentar esses sintomas deve procurar atendimento médico nas unidades de saúde municipais. O tratamento é rápido e simples, feito com o uso de antibiótico por até 14 dias. O diagnóstico é clínico, mas em alguns casos pode ser feito laboratorialmente.

Medidas

Desde que observou aumento nas notificações da doença, a Secretaria de Estado da Saúde iniciou uma série de ações de alerta e capacitação. Foi oferecido treinamento aos municípios na realização do exame laboratorial (coleta de swab).

Além disso, a Sesa entrou em contato com as vigilâncias epidemiológicas dos 78 municípios capixabas para esclarecer sobre a coqueluche, encaminhando notas técnicas também para o Conselho Regional de Medicina (CRM) e Conselho Regional de Enfermagem (Coren), bem como para diversas sociedades médicas.

(Comunicação da Sesa)

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