quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Fumo passivo é a 3ª maior causa de morte no mundo

Ar poluído contém cerca de três vezes mais nicotina do que a fumaça que o fumante recebe pelo filtro do cigarro


Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), a 3ª maior causa de morte no mundo é o tabagismo passivo. O ar poluído contém cerca de três vezes mais nicotina e até cinquenta vezes mais substâncias que causam câncer do que a fumaça que o fumante recebe pelo filtro do cigarro.
É comum crianças que convivem com fumantes terem problemas respiratórios, de ouvido e também resfriados. Entre os menores de 2 anos, há 5 vezes mais chances de ocorrerem mortes súbitas (Síndrome da Morte Súbita Infantil), quando os pais são fumantes. Entre adultos que são fumantes passivos há o aumento de 30% do risco de câncer de pulmão e 24% de infarto.
Amanda Brito, 23 anos, nunca fumou, no entanto, ela convive diariamente com fumantes. Ela se incomoda com hábito dos colegas. “Às vezes meu nariz coça só de eu estar próxima à fumaça. Peço aos amigos que não fumem na minha presença”, conta. A estudante é asmática e já passou mal em uma boate devido ao número de fumantes no ambiente. “Havia várias pessoas fumando a minha volta, fiquei sem ar, tive que ser retirada do local pelo segurança”, conta.
Segundo o pneumologista Ricardo Meirelles, aqueles que convivem em ambientes fechados com fumantes têm mais chances de contrair doenças causadas pelo uso do tabaco.  Além de doenças a longo prazo, fumantes passivos também podem ter tosse, dores de cabeça, problemas alérgicos e irritação nos olhos. “Estudos mostram que garçons não-fumantes que trabalham em locais onde é permitido fumar tem duas vezes mais riscos de adquirirem doenças do pulmão. O risco é muito grande”, comenta.
Fonte: Kathlen Amado/Blog da Saúde

segunda-feira, 22 de julho de 2013

HPV está ligado a um terço dos casos de câncer de garganta

Um terço das pessoas diagnosticadas com câncer na garganta foi infectado com uma forma do vírus HPV, sugere um estudo.

Vacina contra o HPV poderá ajudar na prevenção de câncer de garganta

O HPV (papilomavírus humano) é a principal causa de câncer cervical, e o vírus é conhecido por se espalhar através do contato genital ou oral.
Especialistas dizem que um estudo no periódicoJournal of Clinical Oncology, que quantifica a ligação entre o vírus e a doença , mostrou "resultados impressionantes".
Existem mais de 100 tipos de HPV. A maioria das pessoas serão infectadas pelo HPV em algum momento, mas na maior parte o sistema imunológico oferecerá proteção.
Existem duas estirpes de HPV que são mais susceptíveis de causar câncer - HPV-16 e HPV-18.
HPV-16 é supostamente responsável por cerca de 60% dos casos de câncer do colo do útero, 80% dos casos de câncer no ânus e 60% dos cânceres orais.
Cerca de 1.500 pessoas são diagnosticadas com câncer de garganta a cada ano no Reino Unido, com cerca de 470 mortes em decorrência da doença.

Benefício da sobrevivência

Este estudo analisou a ligação do HPV com câncer do fundo da garganta - câncer de orofaringe.
Foram observados os resultados dos testes de sangue coletados de pessoas que participaram de um grande estudo prospectivo em estilo de vida e câncer, que eram todos saudáveis no início.
Todos cederam uma amostra de sangue, quando participam do estudo, e, neste caso, os pesquisadores foram capazes de verificar a presença de anticorpos contra uma das principais proteínas do HPV - o E6.
O E6 derruba parte do sistema de proteção das células que deveria prevenir o desenvolvimento de câncer.
Ter os anticorpos significa que o HPV já superou este sistema de defesa e provocou alterações - que podem ser cancerígenas - nas células.
Os pesquisadores compararam os resultados dos testes de sangue - alguns realizados há mais de 10 anos - de 135 pessoas que desenvolveram câncer de garganta com o de 1.599 pessoas sem câncer.
A equipe da Universidade de Oxford constatou que 35% das pessoas com câncer na garganta tinham os anticorpos, em comparação com menos de 1% das pessoas que estavam livres do câncer.
No entanto, esses pacientes eram mais propensos a sobreviver ao câncer de garganta do que as pessoas cuja doença tinha outras causas, como uso de álcool ou tabaco.
O estudo constatou que 84% das pessoas com os anticorpos ainda estavam vivas cinco anos após o diagnóstico, em comparação com 58% daqueles sem os anticorpos.


Efeito mais amplo?

A doutora Ruth Travis, cientista do Cancer Research UK, em Oxford, que trabalhou no estudo, disse: "Esses resultados surpreendentes fornecem alguma evidência de que a infecção por HPV-16 pode ser uma importante causa de câncer de orofaringe".
Sara Hiom, diretora de informação de saúde do Cancer Research UK, disse: "O HPV é um vírus extremamente comum. Praticar sexo seguro pode reduzir o risco de contrair ou transmitir o HPV, mas preservativos não conter as infecções por completo."
Ela acrescentou: "Se a vacina contra HPV também pode proteger contra infecções de HPV oral e câncer, então ele poderia ter um potencial efeito protetor mais amplo, mas não temos pesquisa suficiente ainda para nos dizer."

Fonte: BBC Brasil

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Portador de doença reumática terá acesso a remédio pela tabela do SUS

O Ministério da Saúde incluiu medicamento para tratamento de doenças reumáticas na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com portaria publicada na edição desta segunda-feira (08) do Diário Oficial da União, passa a integrar a lista o naproxeno 250 miligramas e 500 miligramas, por comprimido. O remédio é um anti-inflamatório com ação analgésica e antitérmica.
As doenças reumáticas, ao contrário do senso comum, não apresentam como sintomas apenas dores ósseas ou nas articulações, mas, também, em outros órgãos, como rins, olhos, pulmões e pele. A estimativa é que 30 milhões de brasileiros sofram de doenças reumáticas, dos quais 10% deles de artrite reumatoide.

























A relação com os todos os procedimentos contemplados no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, estratégia do Ministério da Saúde que prevê acesso a medicamentos no âmbito do SUS, é definida pela Portaria GM/MS Nº2981. A lista é elaborada a partir da assessoria da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), órgão colegiado de caráter permanente, integrante da estrutura regimental do Ministério da Saúde, responsável pelo processo administrativo para incorporação, exclusão e alteração de tecnologias em saúde pelo SUS.

Fonte: A Gazeta

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Vacina contra HPV é uma das principais armas de combate ao vírus

O Ministério da Saúde divulgou dia 01 de julho que a vacina contra o HPV será distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas de 10 e 11 anos a partir do ano de 2014. De acordo com o órgão, a vacina estará disponível em cerca de 5 mil postos de maneira permanente. A vacina, que será produzida pelo Instituto Butantã e pela Merck, será administrada em três doses, e protegerá contra quatro subtipos de HPV: 6, 11, 16 e 18 - os dois últimos são os que causam o maior risco de câncer. A vacinação será feita em intervalos de dois e seis meses entre a segunda e a terceira doses, respectivamente. 

HPV - vírus do papiloma humano, do inglês -, traz dados alarmantes: segundo o Ministério da Saúde, 137 mil novos casos são registrados por ano no Brasil. Esse vírus é tido como o responsável por 90% dos casos de câncer de colo do útero, além de atuar como protagonista em casos de câncer de pênis. Ele é o principal responsável por inúmeras doenças da região genital - que compreende colo, vagina, vulva e anus nas mulheres e, nos homens, pênis e anus. Assim como as verrugas na região genital e da boca, os cânceres causados pelo vírus do papiloma humano são recorrentes: no colo do útero, vulva, pênis e pele. Segundo o ginecologista Claudio Emilio Bonduki, da Unifesp, o HPV ainda pode levar ao câncer de vulva e de pele e provocar lesões na região oral, língua, faringe e anus, devido ao contato em sexo oral ou anal. 

A vacina contra HPV já existia para o público feminino. Mas os homens também têm importante papel como vetores do HPV, ou seja, eles o carregam assim como as mulheres, como explica a ginecologista Maricy Tacla, do Hospital das Clínicas. "Enquanto eles não forem vacinados, assim como toda a população, pessoas continuarão a ser infectadas", alerta. Por isso, desde o final de maio de 2011, eles também podem ser imunizados contra o HPV. Saiba mais sobre essa vacina: 


Tipos de vacina 

Há dois tipos de vacina contra HPV no Brasil: a bivalente e a quadrivalente. Ambas protegem contra, no máximo, quatro tipos do vírus, entre os mais de 100 existentes. Isso significa que, mesmo com a aplicação da vacina, a proteção não é 100% garantida. 

A bivalente protege apenas contra os tipos 16 e 18, responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero, vagina, vulva, anus e pênis. Já a quadrivalente, que foi recentemente liberada para o público masculino, protege contra esses antígenos e também contra os tipos 6 e 11, os principais agentes de verrugas genitais e condilomas, que são as verrugas genitais produzidas pelo vírus. 



Hoje, o foco principal da vacina está em mulheres dos 9 aos 26 anos, no caso da quadrivalente, e dos 10 aos 25, na bivalente - em especial para aquelas que ainda não iniciaram sua vida sexual. Segundo Maricy Tacla, isso acontece porque, teoricamente, a mulher ainda não teve contato com o vírus, o que aumenta a eficácia da aplicação. Para os homens, vale a mesma faixa etária, lembrando que eles podem tomar apenas a quadrivalente. 

Contraindicações e efeitos colaterais 

Fora a restrição de idade - que acontece porque a Anvisa permite apenas a aplicação da vacina em públicos onde estudos clínicos comprovaram sua eficácia - e as pessoas que são alérgicas a algum componente da medicação, ainda não há outras contraindicações. Até mesmo portadores do vírus HIV ou pessoas que já tiveram ou têm HPV e outras DSTs, lembra Bonduki, podem tirar proveito da imunização, já que existem vários tipos de vírus HPV, não apenas aquele que afetou o portador. Existem, ainda, os casos chamados "off label": pessoas fora dos grupos especificados pela Anvisa, mas que podem tomar a vacina por solicitação médica. 

Além disso, não há evidências de efeitos colaterais, apenas possíveis desconfortos locais, como edemas e dor onde a injeção foi aplicada. Estudos também indicam não haver risco na aplicação dessa vacina em conjunto com a da Hepatite B. 


Como funciona 
A aplicação é feita em três etapas. Com a bivalente, a segunda dose é aplicada depois de um mês da primeira e, a terceira, após cinco meses da segunda. Já na quadrivalente, a segunda fase acontece apenas dois meses após a primeira e, a terceira, também seis meses depois da inicial.

A vacina apresenta substâncias obtidas do vírus do HPV, modificado em laboratório. Ao serem aplicadas no nosso organismo, essas substâncias estimulam o sistema imunológico a combatê-las, o que desencadeia a produção de anticorpos neutralizantes. Até agora, os cientistas conseguiram confirmar que esses anticorpos duram dez anos.

Para aqueles que não se incluem no grupo de risco a ser vacinado pelo SUS, mas está interessado em tomar a vacina, é necessário procurar um ginecologista ou um urologista, que fará a recomendação da vacina. O clínico geral também pode ser procurado e, para as crianças, o ideal é consultar um pediatra. 
Entenda os riscos do HPV 

O vírus HPV é um grande vilão da saúde, em especial feminina. Além de câncer e doenças na região genital das mulheres e no pênis e ânus dos homens, o vírus HPV é relacionado a lesões e neoplasias na região da orofaringe - que compreende a cavidade bucal, da raiz da língua até a epiglote, uma espécie de lâmina que fecha a ligação da faringe com a glote -, como carcinomas (tumores malignos) e uma doença chamada papilomatose laríngea recorrente, que leva a lesões na laringe e que, segundo Maricy, tem difícil tratamento e pode levar a danos importantes nos órgãos dessa área do corpo.

Por ser uma DST - doença sexualmente transmissível -, a principal via de proteção é acamisinha. Entretanto, nem o seu uso livra da contaminação. O ginecologista Bonduki lembra que o contato da região de vulva, onde a camisinha não protege, pode permitir a transmissão.
Fonte: Minha Vida - Por Ana Paula Araújo

Brasil precisa incentivar o desenvolvimento de sistemas de inovação em saúde

A afirmação é resultado de seis estudos que acompanharam a trajetória de pesquisas como o desenvolvimento de vacinas no Butantan
























Discutir a relação entre saúde e desenvolvimento por meio da análise de experiências de inovação tecnológica no Estado de São Paulo é o objetivo do livro Saúde, desenvolvimento, ciência, tecnologia e inovação, que será lançado em setembro pela Hucitec Editora.
Organizada por Ana Luiza d'Ávila Viana (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), Nelson Ibañez (Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo) e Aylene Bousquat (Universidade Católica de Santos), a obra apresenta os resultados de uma pesquisa apoiada pela FAPESP por meio do Programa de Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em saúde (PPSUS).
" O setor de saúde tem sido apontado como um dos vetores do desenvolvimento em todo o mundo por envolver um grande complexo industrial. Mobiliza muitos recursos, emprega muitas pessoas e abrange indústrias potentes, como a farmacêutica. Por isso, seu impacto no crescimento econômico é grande" , afirmou Viana.
Segundo a pesquisadora, o sistema de inovação em saúde no Brasil ainda é incipiente, mas tem se desenvolvido com maior velocidade nos últimos anos. " No entanto, ainda existe pouca avaliação sobre como esse processo está ocorrendo na prática" , disse.
Os pesquisadores fizeram seis estudos de caso de políticas voltadas a incentivar a inovação tecnológica no Estado de São Paulo. Entre eles destaca-se o levantamento da trajetória histórica do Instituto Butantan e algumas de suas experiências inovadoras, como o desenvolvimento de uma vacina recombinante contra hepatite B e o processo de transferência tecnológica da vacina de Influenza, realizado no âmbito de um acordo com o Laboratório Sanofi Pasteur.
" O Butantan é um grande produtor de vacinas e soros, reúne um número expressivo de pesquisadores, transfere tecnologia para todo o país e entre seus diferentes laboratórios. Por isso, consideramos um caso emblemático para fazer um balanço do processo de desenvolvimento em saúde" , explicou Viana.
Ao lado da Fiocruz, afirma Viana em um dos capítulos, o Butantan é peça fundamental para a autossuficiência de imunobiológicos do Brasil. " Sem esses dois institutos não seríamos autossuficientes na produção de soros e vacinas nem capazes de exportar" , disse.
Também foram objeto de análise a Fundação para o Remédio Popular (Furp) e as políticas de implantação dos Parques Tecnológicos de São Paulo. Já o processo de decisões relativas à incorporação de novos equipamentos médicos no sistema de saúde é ilustrado com o estudo de caso do aparelho de tomografia computadorizada multislice, no qual se observa o jogo entre os conglomerados empresariais transnacionais, os médicos, os provedores de serviços, as operadoras de planos de saúde, as agências reguladoras e o Ministério da Saúde.
As análises dos casos foram complementadas com entrevistas e artigos de especialistas, entre eles Peter Evans, professor da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e grande conhecedor da relação entre Estado e empresas no Brasil.
" Evans sugere que as políticas sociais têm papel muito importante no desenvolvimento neste século, ao contrário do que ocorreu no século 20, quando toda a política de desenvolvimento era voltada para a indústria" , contou Viana.
Um panorama atual das políticas nacionais de ciência, tecnologia e inovação e suas interfaces com a saúde é apresentado por Fabíola Lanna Iozzi, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Já o texto de Mariana Vercesi de Albuquerque, da USP, analisa os impactos da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde na diminuição das desigualdades regionais. Os pontos problemáticos dessa política são levantados na entrevista feita com Moisés Goldbaum, também da USP.
" Todos os capítulos apontam para a necessidade de o Estado regular melhor o processos de inovação em saúde. As políticas são todas fragmentadas, não há um espaço de coordenação" , contou Viana.
Atualmente, complementou a pesquisadora, a regulação ocorre somente no momento de introduzir uma nova tecnologia no mercado, quando é avaliada sua segurança e a disponibilidade orçamentária para custeá-la. " Mas nós defendemos que o Estado precisa regular esse processo desde o início. Precisa pautar a pesquisa, de forma a influenciar o desenvolvimento de tecnologias mais custo-efetivas, de acordo com o perfil epidemiológico e as necessidades do país, para que todos possam ter acesso" , defendeu Viana.
Fonte: FAPESP

sábado, 29 de junho de 2013

Luz branca emitida por aparelhos eletrônicos prejudicam a qualidade do sono

São diversos os motivos pelos quais podemos ter insônia durante a noite. Atividades físicas tarde da noite, alimentação inadequada e local pouco aconchegante estão entre as causas das noites mal dormidas.

Na última descoberta, publicada na revista Nature, o neurologista Charles Czeisler, chefe da Divisão de Medicina do Sono da Universidade de Harvard, constatou que smartphones, laptops e tablets também podem causar problemas no sono. O motivo não está apenas nas horas gastas madrugada adentro que esses aparelhos eletrônicos nos fazem perder, mas principalmente na luz branca que eles emitem.






































A exposição constante a luzes artificiais prejudicam o ciclo diário do corpo, que acaba ficando desregulado. Segundo ele o corpo humano não está acostumado com a luzartificial, e a influência dela se prolonga ao anoitecer. “A luz artificial que atinge a retina entre o anoitecer e o amanhecer exerce efeitos fisiológicos por meio da visão. Inibe substâncias necessárias para promover o sono, ativa neurônios e cria uma excitação que suprime o lançamento noturno da melatonina, hormônio responsável por produzir o sono”, explica.

A Gerência de produtos da Colchões Ortobom, empresa especialista na área, reforça a importância do estudo. “Às vezes a pessoa tem problemas para dormir e nem mesmo o colchão correto pode ajudá-la. É importante que o sono seja visto como uma rotina que precisa de seus rituais, e como qualquer outra atividade, possui fatores que o estimulam ou desestimulam”.



E você? Costuma perder o sono ao ficar muito tempo exposto a luzes de aparelhos eletrônicos?

Fonte:  Assessoria de comunicação digital da Ortobom


quarta-feira, 26 de junho de 2013

Dispara número de acidentes com pessoas que andam falando ao celular

Mais de 1.500 pedestres foram atendidos em prontos-socorros em 2010 por lesões relacionadas ao uso de um telefone celular durante a caminhada.
O número dessas lesões mais do que duplicou desde 2005, ainda que o número total de lesões de quedas por pedestres tenha caído durante esse período.

Todos os dados referem-se apenas aos EUA - ainda não existem pesquisas em larga escala sobre o assunto.
E os pesquisadores acreditam que o número real de pedestres feridos ao cair por distração ao falar ao celular na verdade é muito maior do que estes resultados sugerem - principalmente ferimentos leves, que não os levam ao hospital.
"Se as tendências atuais continuarem, eu não ficaria surpreso se o número de lesões de pedestres causadas por telefones celulares dobrasse de novo entre 2010 e 2015,", disse Jack Nasar, coautor do estudo e professor da Universidade Estadual de Ohio.
Perigo de andar falando ao celular
"O papel dos celulares em lesões e mortes de motoristas tem recebido muita atenção, e com razão, mas é preciso considerar que o uso do telefone celular representa perigo também para os pedestres," completou.
Os jovens com idades entre 16 e 25 anos são os mais propensos a sofrer lesões como pedestres distraídos, e a maioria deles foi ferida enquanto falava ao celular, e não quando enviava mensagens de texto.
Os tipos de lesões causadas pela distração ao falar ao celular são os mais variados.
Um garoto de 14 anos, por exemplo, andando por uma estrada enquanto falava em um telefone celular, caiu de uma ponte de 2,5 metros em uma vala cheia de pedras, sofrendo lesões no ombro e no peito.
Um homem de 23 anos foi atropelado por um carro enquanto andava na linha que divide as pistas de uma estrada, falando ao celular, o que resultou em lesões no quadril.
Entre todos os acidentes, falar ao celular esteve envolvido em 69% dos acidentes com lesões, em comparação com enviar mensagens de texto, que representaram apenas 9%.
Os pesquisadores acreditam que a taxa de acidentes envolvendo enviar mensagens de texto é menor não porque enviar mensagens de texto seja necessariamente mais seguro do que falar e andar. Em vez disso, provavelmente é porque poucas pessoas realmente enviam mensagens de texto enquanto andam a pé.
Fonte: Diário da Saúde

terça-feira, 25 de junho de 2013

Uso de antidepressivos na gravidez 'pode trazer riscos para fetos'

Grávidas com depressão leve ou moderada deveriam evitar tomar antidepressivos. Essa é a nova orientação que será adotada pelo órgão que dá diretrizes aos médicos britânicos, que antes alertava para o risco de um só tipo desse medicamento.




















A mudança foi tomada após evidências mostrarem que Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina (SSRIs, na sigla em inglês) podem dobrar os riscos de que bebês nasçam com malformações no coração, de acordo com Stephen Pilling, do National Insittute for Health and Care Escellence (Nice).
Até o momento, a orientação oferecida pelo Nice advertia médicos contra o uso de apenas um tipo de SSRI no início da gravidez - a droga paroxetina.
Pilling disse que a orientação em relação a esse grupo de medicamentos vai ser alterada.
"As evidências disponíveis sugerem que existe um risco associado às SSRIs. Nos esforçamos bastante para dissuadir mulheres de fumar ou beber, mesmo pequenas quantidades de álcool, durante a gravidez, mas não estamos dizendo o mesmo em relação à medicação antidepressiva, que implica riscos similares - senão maiores".
Uma entre seis mulheres em idade reprodutiva usa esse tipo de medicamento na Grã-Bretanha.

Ansiedade

Oito mulheres entrevistadas pela BBC que tomaram SSRIs durante a gravidez tiveram bebês com malformações cardíacas sérias.
Entre elas está Anna Wilson, do condado de Ayrshire, na Escócia. Quando ela fez um ultrasom na vigésima semana de gravidez, os médicos descobriram que seu bebê tinha um problema sério no coração e precisaria de uma cirurgia imediatamente após o parto.
Durante as cinco primeiras semanas de vida, David, hoje com oito meses, precisou ficar no hospital auxiliado por máquinas. Antes de começar a ir à escola, terá de passar por outra operação e, segundo os médicos, é possível que ele não viva além dos 40 anos.















"Existe muito sofrimento no caminho dele", disse sua mãe. "E essa é uma certeza terrível."
Quatro anos antes de ficar grávida, Anna estava sofrendo de ansiedade. O clínico geral receitou-lhe a droga Citalopram. Quando ela decidiu tentar engravidar, o médico disse que ela poderia continuar usando o medicamento.
Mas após o nascimento de David, Anna quis saber o que poderia ter causado o problema no coração do bebê.
"Consultamos um cardiologista quando fizemos um dos exames de ultrasom e ele explicou que, pelo que sabia, não havia fatores ambientais e (o problema no coração do bebê) não era consequência de nada que tínhamos feito. Ele disse que essas coisas eram assim mesmo, não havia como prever", disse a mãe.

Riscos dobrados

Segundo Pilling, o risco de que qualquer bebê nasça com uma anomalia no coração é dois em cada cem. Mas de acordo com as evidências - ele disse -, se a mãe toma SSRIs no início da gravidez, esse risco aumenta para quatro em cada cem.
Para o especialista, mulheres que não estão sofrendo de depressão séria e que estão tomando a droga no momento em que engravidam estão correndo riscos desnecessários.
"O risco é duas vezes maior. E para mulheres com depressão leve ou moderada, não acho que valha a pena correr esse risco."
Pilling disse também que a orientação não é válida apenas para mulheres que já estão grávidas:
"Acho que isso precisa ser considerado no caso de uma mulher que poderia engravidar - ou seja, a maioria das mulheres com idades entre 15 e 45 anos."
Anna nunca saberá com certeza o que provocou a malformação no coração do seu filho, mas disse que teria parado de tomar o remédio se soubesse que havia riscos, ainda que mínimos.
"Se o problema de David poderia ter sido evitado e não foi, isso é terrível."

Defesa

Um fabricante contactado pela BBC negou qualquer vínculo entre os medicamentos e malformações no feto.
O laboratório Lundbeck, fabricante do medicamento Citalopram, disse que uma análise recente da literatura científica concluiu que "a droga não parece estar associada a um aumento nos riscos de malformações fetais".
"A decisão de não receitar antidepressivos para uma mulher que está deprimida (...) pode gerar mais riscos para a mulher e o feto do que os riscos da exposição ao medicamento", disse o fabricante.
Fonte: BBC Brasil

sábado, 22 de junho de 2013

Violência contra mulheres causa epidemia global de saúde, diz OMS

Mais de 1/3 das mulheres do mundo é vítima de violência física ou sexual.




































Mais de um terço de todas as mulheres do mundo é vítima de violência física ou sexual, o que representa um problema de saúde global com proporções epidêmicas, aponta um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado nesta quinta-feira (20).

A grande maioria das mulheres sofre agressões e abusos de seus maridos ou namorados, além de ter problemas de saúde comuns que incluem ossos quebrados, contusões, complicações na gravidez, depressão e outras doenças mentais, diz o relatório.

O relatório, uma coautoria de Charlotte Watts e Claudia Garcia-Moreno, da OMS, concluiu que quase dois quintos (38%) de todas as mulheres vítimas de homicídio foram assassinadas por seus parceiros, e 42% das mulheres que foram vítimas de violência física ou sexual por parte de um parceiro sofreram lesões como consequência.

O relatório constatou que a violência contra as mulheres é uma das causas para uma variedade de problemas de saúde agudos e crônicos, que vão desde lesões imediatas, infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, à depressão e transtornos de saúde mental.

As mulheres que sofrem violência de seus parceiros são mais propensas a ter sífilis, clamídia ou gonorréia. E mulheres de algumas regiões, incluindo a África sub-saariana, têm quase duas vezes mais probabilidade de serem infectadas com o vírus da Aids, diz o relatório.


Fonte: Canal FIOCRUZ

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Médicos britânicos desenvolvem animações gigantes para aulas

Dois médicos britânicos criaram um sistema que usa uma animação em 3D gigante para ajudar estudantes de medicina a compreender melhor o assunto das aulas.




















Os dois mostraram um gráfico 3D de um rim com quatro metros para demonstrar a função renal durante uma aula na semana passada.
Estas animações foram desenvolvidas por Kapil Sugand, que trabalha no St. George's Hospital e no Imperial College, ambos em Londres, e pelo médico Pedro Campos, do St. George's Hospital.
Eles dizem que a técnica não pode ser chamada de holograma, pois é baseada em um tipo de ilusionismo que combina placas de vidro com métodos especiais de iluminação para fazer com que as imagens apareçam flutuando no ar.
As imagens são animadas e podem ser controladas pelo palestrante.
Para criar as animações, são usados três projetores que geram imagens coloridas no palco e foram projetadas para serem usadas em um grande auditório.
Os médicos afirmam que queriam facilitar a absorção de uma grande quantidade de detalhes e informações, necessários para que os estudantes de medicina passem em provas importantes. Os estudantes podem participar de até nove horas de aulas e palestras por dia e normalmente estudam seis anos para conseguir a qualificação necessária para exercer a profissão.
"A pesquisa em ciências educacionais mostrou que a capacidade de prestar atenção de um estudante médio dura entre 20 e 30 minutos, mas as aulas padrão duram pelo menos uma hora", disse Sugand à BBC.
"O corpo humano é uma máquina muito complexa. É muito difícil compreender como um rim ou fígado funcionam com slides de Powerpoint, por exemplo."
Um "corpo humano holográfico" já foi testado em uma aula de anatomia no Imperial College, mas o projeto não visava uma grande audiência, segundo Sugand.
"Isto (o projeto) pode ser uma forma de ensinar procedimentos cirúrgicos para um grande grupo de alunos", afirmou o médico.













Resposta positiva e custos
A resposta dos alunos do primeiro ano de medicina no St. George's Hospital, da Universidade de Londres, que participaram da aula com a nova animação 3D foi positiva.
"Passamos muito tempo olhando manuais e ouvindo aulas para tentar entender os assuntos e acho que isto (a animação) tornaria várias áreas médicas mais fáceis de entender", disse Hannah Barham.
"Como conceito é fantástico, mas não acho que vai substituir a aula tradicional no momento, pois não é possível personalizar (as animações para cada aula)", afirmou outro aluno, Andrew Salmon.
Sugand admite que as animações visam ser uma ferramenta a mais e não se transformariam em substitutas para o uso de corpos em aulas de anatomia.















"Nada pode substituir a dissecação de um corpo, é a melhor e mais tradicional forma de aprender anatomia. (O uso de ferramentas) Multimídia se transformou em uma forma de complementar e não de substituir aquele processo", disse.
Sugand e Campos gastaram 10 mil libras (cerca de R$ 33,9 mil) para elaborar um pequeno acervo de imagens em 3D, incluindo uma sequência que destaca os efeitos da malária em várias partes do corpo. O dinheiro veio das universidades onde os dois trabalham e também dos pais de Pedro Campos.
Apesar da demonstração bem-sucedida da animação durante uma palestra, a universidade que sediou o evento já informou que o projeto ainda não deverá ser aplicado.
"O custo seria muito alto. Neste estágio é mais uma prova do conceito", disse um porta-voz do hospital St. George's Hospital e da Universidade de Londres.
Fonte: BBC Brasil

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