terça-feira, 26 de março de 2013

Vigilância Ambiental faz ação de combate à dengue na zona norte do Rio

 

Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/03/26/vigilancia-ambiental-faz-acao-de-combate-a-dengue-na-zona-norte-do-rio.htm

Da Agência Brasil, no Rio de Janeiro

26/03/201313h13

  • Genilton Vieira/IOC

    A ação teve o objetivo de eliminar os focos do mosquito "Aedes aegypti", transmissor da doença

    A ação teve o objetivo de eliminar os focos do mosquito "Aedes aegypti", transmissor da doença

Agentes da Vigilância Ambiental fizeram hoje (26) uma ação de combate à dengue no Méier, na zona norte da cidade, devido ao alto número de casos na região. A ação teve o objetivo de eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. A atividade, coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde, contou com o apoio da Guarda Municipal.

De acordo com o boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde na semana passada, o Rio de Janeiro está em estado de alerta devido aos casos de dengue. As áreas mais atingidas são Copacabana e Rocinha, na zona sul; Irajá, na zona norte; Jacarepaguá, Realengo e Bangu, na zona oeste. A secretaria de Saúde informou que os dados devem ser atualizados ainda nesta terça-feira.

Para entrar em imóvel no Méier, os agentes se valeram do Decreto Municipal 34.377, de 2011, que autoriza o ingresso em locais fechados. Desde 2011, a secretaria já fez 255 entradas compulsórias em toda a cidade. Segundo o coordenador de Vigilância Ambiental em Saúde, Marcos Vinícius Ferreira, a entrada compulsória em imóveis particulares e públicos é deita depois de três tentativas frustradas de ingresso.

"A grande finalidade não é entrar na casa compulsoriamente, e sim notificar as pessoas. Quase duas mil pessoas, [ao saber da publicação no Diário Oficial da data e hora da entrada no imóvel] apareceram no local para permitir a entrada dos agentes. Não precisando de um chaveiro para fazer isso, o que mostra o apoio da população do Rio [às ações de] combate à doença".

O coordenador também explicou que, algumas vezes, as autoridades pedem apoio à Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) para combater os focos da doença. "Primeiro adentramos o local e, caso haja a necessidade, ela [a Comlurb] é chamada para fazer a limpeza no espaço. Por exemplo, caso o imóvel tenha um terreno com muito lixo ou precisando ser capinado, a Comlurb é chamada para fazer essa limpeza".

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